One-Shot - Semana de Natal

- Encontro Marcado -

By Nilcia Silva

Notas da Historia:

Obs. 100% Beward

Obs. Pov. Bella

Obs. Historia para maiores de 18 anos


Sinopse: Edward foi obrigado a deixar sua esposa em pleno Natal, mas ele lhe fez uma promessa e faria de tudo para cumpri-la. Não se pode quebrar uma promessa de Natal, ainda mais se essa promessa for feita com amor e ele amava sua Bella mais que tudo na vida.


Capítulo único

Bella

O grande dia havia chegado e eu finalmente estava me casando com o amor da minha vida, o homem que sempre esteve ao meu lado e que era minha razão de viver.

─ Eu, Isabella Swan recebo a ti, Edward Cullen, como meu esposo e prometo amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza por todos os dias da minha vida até que a morte nos separe. ─ Professei meus votos com meu coração aos saltos, enquanto mantínhamos nossas mãos unidas sem nunca desviar o olhar um do outro mesmo com as lágrimas a rolar por nossos rostos sem nos importamos com as dezenas de pessoas a nos observar.

─ Eu, Edward Cullen recebo a ti, Isabella Swan, como minha esposa e prometo amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza por todos os dias da minha vida até que a morte nos separe. ─ Meu amado disse os mesmo votos simples que eu, mas o importante é que foram feitos de coração.

─ Eu vos declaro marido e mulher e o que Deus uniu o homem não separe. ─ O sacerdote disse e nós sorrimos um para o outro.

─ O noivo já pode beijar a noiva. ─ Ele falou por fim e meu marido me tomou em seus braços, enquanto eu joguei os meus em volta de seu pescoço e nossos lábios esmagaram-se um no outro em um beijo cheio de amor, enquanto os convidados nos aplaudiam de forma entusiasmada.

─ Eu amo você! ─ Eu disse a ele ao fim de nosso beijo.

─ Você é a razão de meu existir! ─ Meu marido respondeu e eu não pude evitar sorrir para ele antes de ser pega em seus braços e levada para fora da igreja.

Já na porta, fomos atingidos por uma chuva de arroz e pétalas de rosas, enquanto mais uma vez nos beijávamos, mas desta vez de forma mais apaixonada.

─ Eu vou jogar o buquê. ─ Anunciei quando Edward me colocou no chão e imediatamente as solteiras se posicionaram atrás de mim na esperança de pegá-lo. ─ E é um, é dois e é três. ─ Fiz a contagem regressiva o atirando para elas sem olhar para trás, mas na esperança de que fosse minha cunhada a pegá-lo e fiquei muito feliz quando ouvi seu grito de vitória.

─ Agora você não tem escapatória, camarada. Será o próximo da fila. ─ Meu marido brincou com Jasper, seu cunhado.

─ Com todo prazer. ─ Jasper disse e abraçou minha cunhada Alice que estava sorrindo feito boba. Após isso todos fomos para a festa que seria realizada em um salão que ficava bem próximo a igreja e que era grande e belo o suficiente para receber nossos convidados e tornar aquele dia ainda mais especial.

Ali nós recebemos os cumprimentos dos convidados e bailamos a valsa tão esperada por todos e que nos fez ter a sensação de estar flutuando, enquanto estávamos nos braços um do outro.

─ Senhora Cullen, eu já lhe disse que a senhora está simplesmente deslumbrante esta noite? ─ Meu marido perguntou e ao ouvir meu novo sobrenome senti como se houvesse borboletas em meu estômago.

─ Não, mas me encanta sabê-lo e o senhor está muito charmoso vestido de noivo. ─ Eu lhe devolvi o elogio e ele abriu o mais belo dos sorrisos.

─ Eu te amo. ─ Edward declarou e antes que eu pudesse responder ele me beijou e me deixou completamente sem fôlego, enquanto girávamos pelo salão.

Mais tarde foi a vez de cortamos o bolo e alegremente dividimos nosso pedaço um com o outro antes de Edward se abaixar e com os dentes retirar minha cinta-liga deixando-me mais vermelha que um pimentão e de jogá-la na cara de Jacob Black, o homem que um dia sonhou em estar no lugar de meu marido, mas que nunca teve chance e era sócio de meu pai na construtora e que só por isso foi convidado para o nosso casamento.

Outro momento marcante daquela noite foi o brinde erguido por meu irmão e padrinho de casamento, Emmett, ele fez o mais belo dos discursos e emocionou a todos nós antes de finalizá-lo com o brinde e tudo estava simplesmente perfeito até que Alice se aproximou de nós trazendo em seu rosto uma expressão preocupada que nos deixou em alerta.

─ O que foi Alice? ─ Edward perguntou a ela ao vê-la naquele estado.

─ Há um homem ai que está sua procura e diz que o assunto é urgente. ─ Minha cunhada respondeu.

─ E onde ele está? Por que você parece tão preocupada? ─ Indaguei.

─ Ele está fardado com a roupa do exército e temo que esteja aqui em caráter oficial para convocar Edward para a guerra. ─ Falou e senti que meu coração ia sair pela boca.

─ Edward... ─ Comecei nervosa abraçando ao meu marido.

─ Calma meu amor, pode não ser isso. ─ Edward tentou me tranquilizar, porém eu vi que nem Ele acreditava nisso. ─ Eu vou ver o que ele quer. ─ Falou.

─ Eu vou com você. ─ Murmurei e de mãos dadas fomos até onde o homem estava à espera de Edward.

─ Major Cullen, eu sou o coronel Mitchell e peço perdão pelo momento inapropriado, mas estou aqui para avisá-lo de que o senhor foi convocado para a guerra da Síria e amanhã de manhã deve se apresentar no quartel. ─ O homem disse e naquele instante senti que meu mundo desabaria, aquilo não podia ser verdade, tinha de ser um pesadelo do qual eu desejava desesperadamente acordar, mas não estava conseguindo.

─ Mas senhor, eu acabo de me casar. ─ Edward protestou.

─ Eu sei major e desejo a você e sua esposa meus mais sinceros votos de felicidade, mas o dever lhe chama e deve atender ao seu chamado goste o senhor disso ou não. ─ O coronel disse e tanto eu como Edward engolimos em seco.

─ Sim senhor, amanhã cedo eu estarei no quartel. ─ Meu marido respondeu e eu o abracei apertado sabendo que a partir de agora só nos restaria algumas horas juntos.

─ Muito bem major e senhora Cullen, desculpem-me por estragar seu grande dia. ─ O coronel disse e eu mal consegui assentir tamanha era minha dor e pânico em saber que logo meu marido iria para longe de mim e eu não tinha como saber se algum dia ele voltaria para os meus braços sã e salvo.

─ Eu não quero que você vá. ─ Solucei assim que ficamos a sós.

─ Eu sei querida e nem eu quero ir, no entanto não posso ignorar o fato de que fui convocado, mas eu prometo a você de que voltarei para você não importa o que aconteça e enquanto esse momento não chegar eu farei de tudo para lhe mandar noticias minhas. ─ Meu marido disse e eu me agarrei a ele chorando sem parar. ─ Por favor, meu amor não chore. ─ Pediu. ─ Parte meu coração vê-la assim. ─ Sussurrou e então beijou o topo de minha cabeça.

Aos poucos eu fui me acalmando e sem clima para seguimos em nossa festa de casamento decidimos que era hora de nos retiramos e ficamos a sós enquanto nos amávamos com a promessa de que aquela noite não seria um adeus, mas apenas um até logo.

─ Feliz Natal! ─ Edward disse quando após nos amarmos com loucura o relógio marcou meia noite.

─ Feliz Natal! ─ Respondi desejando que aquele não fosse o nosso último Natal juntos.

─ Não pense nisso. Esse não será o nosso último Natal juntos. ─ Meu marido falou como se pudesse ler meus pensamentos. ─ Eu prometo a você que nesta mesma data estarei de volta aos seus braços. ─ Prometeu.

─ Não prometa o que não pode cumprir. ─ Pedi.

─ Eu vou cumprir, portanto encare isso como um encontro marcado. ─ Declarou e então me beijou antes de dormimos agarradinhos um ao outro.

Às cinco da manhã o despertador tocou e vinte minutos depois Edward e eu nos despedimos com beijo cheio de amor, promessas e saudades.

─ Não se esqueça, eu estarei de volta no Natal. ─ Ele disse, enquanto caminhava para o carro sem nunca tirar os olhos de mim.

─ Encontro marcado. ─ Falei e lhe soprei um beijo antes dele entrar no carro e partir deixando-me sozinha naquela casa vazia.

Os primeiros dias para mim foram os piores, eu fiquei tão mal que não tinha forças nem para me alimentar e me recusava a ir trabalhar, porém a medida que as semanas foram passando eu me obriguei a reagir, pois sabia que Edward não iria gostar de me ver assim. Mas isso não queria dizer que eu não estivesse triste por estar longe dele, afinal a vida toda estivemos ao lado do outro sem nunca nos separamos e eu já estava ficando preocupada sem notícias suas quando um mês e meio após sua partida, sua primeira carta chegou e nela Edward expressava toda a saudade que sentia de mim, de nossos momentos juntos e de nossos beijos assim como eu sentia e muito.

Quinze dias depois comecei a me sentir extremamente mal e decidir ir ao médico para saber o que havia de errado comigo, já que sempre tive uma saúde de ferro e após realizar alguns exames recebi a melhor notícia da minha vida.

─ Parabéns senhora Cullen, a senhora está grávida de oito semanas. ─ O médico disse e eu mal pude acreditar em suas palavras, tamanha era a minha felicidade em saber que dentro de mim crescia uma criaturinha que era metade eu, metade Edward e com certeza seria a criança mais amada do mundo, pois meu marido e eu sempre sonhamos em ser pais.

Pensar nisso me deixou um pouco triste, porque quando o nosso bebê nascesse meu marido não estaria presente para dividimos esse momento tão lindo e abençoado.

─ Muito obrigada, doutor Parker, o senhor acaba de me dar a melhor noticia do mundo. ─ Eu disse a ele e após receber algumas orientações sobre como eu deveria proceder dali para frente sair do consultório e a primeira coisa que fiz foi escrever para Edward lhe contando a novidade, pois mesmo estando longe ele deveria ser o primeiro a saber e foi só duas semanas depois quando recebi sua resposta exultante que me atrevi a contar a novidade para nossos familiares e Deus como eles comemoraram a notícia.

No quinto mês de gestação, eis que descobri o sexo do bebê e mais uma vez Edward foi o primeiro a saber que teríamos um menino que, com certeza , assim como ele se chamaria Anthony e disso eu não abria mão.

Meu marido ficou tão feliz com a notícia que mal teve palavras para expressar sua alegria e eu fiquei feliz por lhe levar um pouco de luz em meio a tanta treva que havia naquela guerra maldita.

Em meu sétimo mês de gestação, Edward sugeriu em uma de suas cartas que convidássemos meu irmão Emmett e minha cunhada Rosalie para serem os padrinhos de Antony. Eu gostei da ideia e lhe respondi que com certeza eles ficariam contentes com esse convite, mas que só lhes contaríamos essa novidade quando ele estivesse de voltar aos meus braços.

No oitavo mês, o enxoval e o quarto de Anthony ficaram prontos graças à ajuda de nossos amigos e parentes e eu fiz questão de mandar fotos para Edward para que ele soubesse como tudo ficou lindo, assim como lhe mandei fotos de minha gestação para que ele pudesse acompanhar a evolução de nosso bebê ainda que de longe e quando finalmente completei nove meses Alice e Rosalie passaram a me acompanhar 24 horas por dia a fim de não deixarem que nada de mal me acontecesse.

Quando eu protestei a respeito disso, elas me deixaram sem argumento quando revelaram que aquele havia sido um pedido de Edward em uma das cartas dele para elas e eu fiquei tocada com o cuidado e carinho de meu amado marido que mesmo longe se preocupava comigo e nosso filho.

Poucos dias depois Anthony, veio ao mundo pesando três quilos e oitocentas gramas e medindo cinquenta e dois centímetros, além de ser extremamente parecido com o pai, tendo seus olhinhos verdes e rebeldes cabelos ruivos.

─ Bebê lindo da mamãe, eu amo você! E seu pai será o homem mais feliz desse mundo por te ter como filho. ─ Arulhei para Anthony enquanto o amamentava pela primeira vez.

Dois dias depois, quando sairmos do hospital, fomos recepcionados por uma festa surpresa de boas vindas que foi maravilhosa e me distraiu um pouco para não pensar na falta que Edward estava nos fazendo.

Confesso que as primeiras semanas em casa não foram fáceis, pois Anthony não me deixava dormir muito e por ser mãe de primeira viagem muitas coisas eu fazia por puro instinto e não porque soubesse como agir de verdade e aquilo me fazia temer cometer algum erro, mas aos poucos fui me adaptando melhor e aprendo mais o que era certo e errado.

Na primeira carta que escrevi para Edward após o nascimento de nosso filho, eu lhe mandei inúmeras fotos dele e também expressei todo o amor e a saudade que sentia dele, além de deixar claro que sempre contava coisas a seu respeito para Anthony para que assim ele o fosse conhecendo aos poucos e também lhe falei das primeiras descobertas de nosso filho antes de encerrar a carta com um "Volte logo, nós amamos você e sentimos sua falta."

O primeiro mês de Anthony foi simplesmente mágico e eu não queria que ele crescesse nunca, mas logo alcançou o segundo mês e foi nessa data que recebi uma visita inesperada.

─ Mike o que faz aqui? ─ Perguntei ao ver meu colega de trabalho na porta de minha casa.

─ Eu estava por aqui por perto e pensei em te fazer uma visita afinal nós somos amigos, não somos?

─ Claro. ─ Murmurei sem coragem de lhe dizer que eu não o considerava um amigo e o queria longe de mim.

─ Nesse caso será que eu posso entrar um pouco? ─ Perguntou e eu assentir, apesar de querer lhe dizer que não. ─ Bela casa! ─ Elogiou ao entrar.

─ Obrigada. Meu marido e eu escolhemos cada detalhe juntos. Bebe alguma coisa? ─ Indaguei por pura educação.

─ Uma água com gás, por favor. ─ Pediu.

─ Vou buscar. ─ Falei e fui para a cozinha sem perceber que fui seguida por ele. ─ Mike o que está fazendo aqui? ─ Perguntei quando fechei a porta da geladeira e ao me virar dei de cara com ele.

─ Não é óbvio? O que você acha de aproveitamos o fato de estamos sozinhos aqui e nos divertimos um pouco? ─ Propôs.

─ Caso você tenha se esquecido, eu sou uma mulher casada. ─ Grunhi.

─ Eu sei, mas o seu marido está fora há quase um ano e como qualquer outra mulher você tem suas necessidades. ─ Falou tentando soar sedutor.

─ Que não pretendo saciar com você, agora fora daqui! ─ Ordenei sentindo meu sangue ferver nas veias, tamanha era minha raiva por sua ousadia e falta de respeito.

─ Pense bem querida, eu posso ser um ótimo amante! ─ Ele disse tentando me persuadir e me encurralando contra a geladeira e seu corpo.

─ Eu disse fora daqui! ─ Sibilei após lhe dar uma joelhada em seus países baixos e me afastar dele. ─ Suma da minha casa e não se aproxime mais de mim ou eu chamarei a policia. ─ Lhe avisei e marchei para a sala onde escancarei a porta para que ele sumisse dali e assim o fez mesmo que ainda estivesse se encolhendo de dor graças ao golpe que lhe apliquei.

─ Vadia! ─ Mike me xingou e eu bati a porta atrás dele quando ele finalmente colocou as patas para fora da minha casa.

Eu queria poder dizer que sim, mas essa não foi a primeira proposta desse tipo que recebi, ainda em nos meus primeiros meses de gestação, Jacob Black, fez uma proposta similar, porém no caso dele as coisas foram bem piores, porque meu irmão o ouviu e em nome de meu marido lhe deu uma surra muito bem merecida, o que me deixou muito grata a ele.

Após o episódio com Mike Newton, os dias se passaram voando e as festas de fim de ano foram se aproximando e me deixando mais ansiosa por notícias de Edward, que há semanas não me mandava uma carta e isso me deixou preocupada e com medo de que algo grave tivesse lhe acontecido.

Por esta razão, minha cunhada Alice estava fazendo de tudo para me distrair, mas minha ansiedade e medo se tornaram maiores quando a véspera de Natal chegou marcando meu primeiro ano de casada e a minha esperança de tê-lo de volta no Natal foi minguando devido à falta de noticias dele.

─ Bella, o que acha de levamos Anthony para darmos um passeio no parque? ─ Alice me perguntou após terminar de enfeitar a árvore de Natal já que eu me recusei a fazê-lo por falta de animo para festejar qualquer coisa que fosse.

─ Não tenho ânimo para isso. ─ Fui honesta com ela.

─ Eu sei, mas você precisa se animar um pouco. Vamos, por favor! ─ Minha cunhada pediu com seu olhar de gatinho Shrek e eu não consegui dizer não ao seu pedido, por isso meia hora depois estávamos em dos parques mais movimentados de San Diego usando agasalhos quentinhos para suportar o frio daquela época do ano. ─ Está tudo tão lindo! Esse ano eles capricharam na decoração. ─ Alice comentou, enquanto observamos algumas pessoas patinarem no largo congelado.

─ Verdade. ─ Murmurei simplesmente para não deixá-la falando sozinha.

─ O que acha de tiramos algumas fotos de Anthony perto da árvore de Natal que montaram no centro do parque? ─ Sugeriu.

─ Boa ideia. Vamos lá! ─ Concordei e comecei a empurrar o carrinho de bebê onde Anthony brincava quietinho.

─ Isabella Cullen? ─ Um homem vestido de papai Noel me abordou no meio do caminho.

─ Sim. ─ Respondi e sorri para ele.

─ Isso é para você. ─ Ele disse e me entregou um cartão vermelho em formato de coração.

─ Obrigada. ─ Murmurei e abrir o cartão que dizia: "Assim como este coração de pertence a você o meu coração é seu então siga as setas nas árvores."

Eu fiquei curiosa ao ler aquilo e instintivamente olhei para as árvores em busca das setas e ao encontrá-las comecei a seguir o caminho até que um novo papai Noel se aproximou de mim e me entregou outro cartão que dizia: " Assim como as estrelas pertencem ao céu eu pertenço a você e assim e assim como a lua se apaixonou pelo sol eu me apaixonei por você. Continue seguindo as setas".

Logo um terceiro papai Noel veio até mim e mais um cartão me foi entregue e neste estava escrito: " Assim como Julieta não pôde viver sem Romeu, eu não posso viver sem você e assim como a Terra gira em torno do sol meu mundo gira em torno de você. Vá até o coreto."

E assim eu o fiz e lá encontrei a uma violinista que tocava a música Perfect de Ed Sheeran, um dos meus cantores favoritos, e não demorou para que um quarto papai Noel se aproximasse de mim com um último cartão que dizia: "Olhe para cima e saiba que assim como o céu é grande o meu amor por você é infinito e eu sempre cumprirei as promessas que fizer a você, não importa o quanto seja difícil ou me custe, pois eu amo você e este amor é mais forte que tudo".

Estava escrito nele e eu não pude evitar deixar que as lágrimas caíssem quando olhei para cima e vi um imenso balão vermelho descendo do céu e trazendo para mim aquele que sempre seria meu amigo e amante. Meu Edward, o grande amor da minha vida e pai de meu filho que só veio para reafirmar ainda mais o nosso amor que nasceu ainda na infância e perduraria por toda a eternidade.

─ Edward! ─ Gritei.

Quando o balão pousou e ele saiu de dentro, corri em sua direção e saltei em seu colo sendo pega imediatamente por ele.

─ Senti sua falta meu amor, minha Bella. ─ Ele disse e imediatamente as lágrimas começaram a rolar por nossas faces.

─ Eu te amo tanto, mas pensei que nunca mais nos veríamos. ─ Confessei e ele sorriu em meio às lágrimas.

─ Eu disse a você que tínhamos um encontro marcado e aqui estamos. ─ Meu marido disse e então beijou meus lábios me dando a certeza de que finalmente estávamos em casa, porque nosso lugar sempre foi e sempre será nos braços um do outro.

─ Me prometa que nunca mais vai me deixar. ─ Pedi quando nossos lábios se separaram.

─ Eu não vou a lugar algum, não sem você e nosso filho. ─ Prometeu e voltou a me beijar como se não houvesse amanhã e disso dependessem nossas vidas e de certa forma dependiam, pois morreríamos se ficássemos um segundo mais longe um do outro.

fim...