Ódio
Draco acordou de mal humor. De novo. Isso vinha se tornando cada vez mais comum desde o fim da guerra, há pouco mais de um mês. Desde então, a vida de Draco vinha sendo um inferno. Sua família teve os seus bens confiscados e seus pais haviam sido presos. Sua popularidade havia evaporado e ele se encontrava sozinho e mais pobre do que um Weasley.
E de quem era a culpa por tudo isso? Do Salvador do Mundo B ruxo, Menino-que-insiste-em-sobrviver, Harry Santo Potter.
Só a idéia deter que ver Potter e sua alegre trupe todo dia, debochando de sua miséria, o deixava espumando de raiva Epor esse motivo, Draco estava indo para o Salão Principal com cara de poucos amigos.
Ao chegar no Salão, Draco logo localizou Potter e os amigos na mesa da Grifinória. Como não localizá-lo, se o Testa –Rachada fazia a maior baderna na mesa? Dava vontade de xinga-lo, enfiar sua cabeça no prato de ovos mexidos, qualquer coisa que tirasse aquele sorriso besta do Garoto de Ouro.
- Draquinho, querido, eu não sei o que as torradas fizeram com você, mas pare de trucida-las, por favor. Está me assustando. – Disse Pansy delicadamente.
Draco olhou para o seu prato e viu o que um dia haviam sido inocentes torradas totalmente destroçadas e convertidas em migalhas. Quando olhou ao redor da mesa, já não havia mais nenhuma torrada. Agora nem mesmo o seu café ele poderia tomar direito. E quem era o culpado? Potter!!!
Draco estava com raiva. Raiva não, ele estava com ódio. Ódio da vida, do Potter, das escolhas erradas do seu pai. Ele sentia o ódio o corroendo por dentro e só conhecia uma forma de acabar com isso: arranjando briga, e de preferência com o Potter.
Draco varreu o salão com os olhos. O Trio Encantado já havia saído, então ele levantou, arrastando Pansy junto, e correu em direção as masmorras. Se tivesse sorte, as masmorras estariam vazias e ele conseguiria uma boa e relaxante briga antes da aula de poções.
-Draco, para onde você ta me levando?
- Pra onde você acha?
- OK, então, por quê?
- Eu quero brigar com o Potter.
Pansy bufou. Já era a terceira vez que era arrastada para ser testemunha de uma briga entre os dois, ou melhor dizendo, uma muleta para chegar até a enfermaria.
- Isso já está ficando repetitivo, não acha?
- Cala a boca e anda!
Potter estava encostado na porta da sala, ladeado pelos seus fieis escudeiros. E não havia nem sombra de professor. Tudo perfeito para uma briga.
- Olha só o que temos aqui: o Salvador do Mundo!
- O que é que você quer, Malfoy? Briga logo de manhã cedo?
- Não posso fazer nada se a sua cara ta pedindo pra ser rachada... ah, esqueci, ela já é rachada...
Nem conseguiu terminar de xinga-lo adequadamente. A próxima coisa que viu foi o punho de Potter vindo em sua direção. Caiu feito um saco de batatas no chão, mas sorriu quando ouviu uma voz familiar e o xingamento do outro.
- Senhor Potter, eu vi o senhor cocar o senhor Malfoy?
- Professor Snape, foi o Malfoy que começou!
- Eu não perguntei quem foi que começou, Sr. Weasley. Detenção para o Sr. Potter, hoje, as oito horas. E cinqüenta pontos a menos para a Grifinória.
-Mas professor...
- E detenção para o Sr. Malfoy também, andar por aí com a guarda baixa. Agora parem de bagunça na minha porta e entrem logo, ou vou começar a descontar pontos pelo atraso também.
Todos entraram, menos Draco, que ficou no chão, adicionando Snape na lista de coisas que ele odiava.
Ódio: O pecado de nutrir rancor por algo ou alguém.
***
bem, eu sei q tá meio sem sentido agora, mas juro q chega a algum lugar...
o proximo pecado é a inveja, deve sair semana q vem...
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