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pen name : Avada Kedrava Riddle contact : send message user id : 1107377 since : 08-04-06 homepage : homepage
Bem, como todo mundo avisa, farei o mesmo. Esta história é de autoria minha. Os personagens também são criação minha.
Peço desculpas pelo título não ser original, mas realmente é a história de uma assassina, o título não podia ser diferente. Desculpo-me também por qualquer tipo de erro e agradeceria se me avisassem onde ele se encontra.
É a primeira vez que posto, portanto ficaria muito feliz se comentassem positivamente o que postei. Dando conselhos de como o melhorar.
Aviso aos navegantes: Não é uma história para menores, então se não gostam de coisas picantes, melhor não continuar lendo.
Beijos sangrentos em cada pescoçinho.
Capítulo 1 – Tudo há seu tempo
Acordei novamente suada, a boca extremamente seca e meu coração batia tão forte em meu peito que chegava a doer. Esta sentada à cama com o olhar vidrado mirando a janela. Estava ainda escuro. O vento soprava fazendo com que as cortinas brancas com detalhes em renda dançassem de acordo com o vento.
Um perfume adocicado adentrava pela janela. Estava vestida com uma camisola negra de ceda, com decote em V, adorava camisolas leves e principalmente as de alcinha. Cobria-me com um fino lençol
Não era a primeira vez que tinha este sonho. Mas a cada ano, ele ficava cada vez mais real. Isso estava me deixando preocupada, mas era só um sonho. Nada mais que um sonho.
Voltei a me deitar, fiquei fitando o teto que ainda tinha a pintura de quando era pequena. As estrelas pintadas no teto. Sempre achei as constelações interessantes, por isso sempre pesquisei sobre elas. Por curiosidade, também comecei a ir com meu irmão mais velho para o exército. Comecei a ver seu treinamento e por causa disso comecei a ir também e ser treinada. Amanhã, me formaria no comando de elite de espionagem e dos detetives.
Comecei a recordar de quando era pequena. De quando comecei a ter esses sonhos. Do meu primeiro namorado. Das minhas explosões na escola. Essa parte eu bem que podia me esquecer. Sempre vigiava meus inimigos de colégio e sempre deixava uma pequena "lembrança" perto deles. – sorrisos - Nunca poderão dizer que era um anjinho quando era criança.
Meus tempos de faculdade estão sendo ótimos agora, mas...minha iniciação foi terrível. Tive que voltar para casa a pé por mais de oito mil milhas. É verdade que meus "presentinhos" foram bem apreciados pela turminha que me iniciou. – Mais risos.
É também verdade que fiz excelentes amigas e amigos. Sempre saímos juntos. Na verdade, hoje saímos e foi depois que voltei que sonhei novamente com o mesmo sonho. Não...me recuso a pensar nesse sonho. É apenas um sonho e nada mais.
Martha é minha melhor amiga e Alex o meu melhor amigo. Eles me aprontam, desde que nos conhecemos. Já tentarão me arranjar, desde emprego, até namorado.
Em algumas horas, eu realmente chego a odiá-los, mas em outras, eu não sei como me agüentam e não sei o que fiz para merece-los como amigos.
FLASH BEACK
Não posso dizer que meu treinamento tenha sido fácil. Meu superior não amoleceu por ser uma garota. Fui submetida às mesmas coisas que meu irmão e por isso, ele brigou com meu superior. Ele não achava aquilo certo. Mas, conversei com ambos, em um gabinete. Coloquei as cartas na mesa.
- Não quero que o comandante me trate diferente por ser mulher. O treinamento é esse, e passarei por ele. – Falei olhando a reação de meu irmão.
Ele não gostou, é claro. Mas não podia deixar que meu irmão, com seu protecionismo exacerbado colocasse meu treinamento em risco.
- Eu estou preocupado com você. A pior parte do treinamento está por vir. Comandante, fale sobre ele para ela, e veja se isso a demove da idéia de ir em frente.
- Bem, Charlot. Seu irmão está correto. Essa parte do treinamento a que ele se refere é muito violenta. O recruta será submetido a diversos tipos de torturas. Para homens essa parte é difícil. Mas...bem...para mulheres é muito pior. – Ele parou, parecendo ponderar. Mas não encontrando uma maneira delicada de falar, contou tudo nos mínimos detalhes. – Será torturada psicologicamente de início. Depois fisicamente, de todas as formas conhecidas. Será estuprada, receberá choques elétricos, terá o corpo exposto. Tudo o de mais humilhante que possa imaginar.
Meu irmão a essa altura estava de costas para nós, olhava a janela, com os braços cruzados as costas. Mas percebi que apertava com demasiada força o seu pulso.
- Isso não me assusta. Quero me formar e irei me formar. – Disse decidida.
O comandante Fábio olhou para Petter.
- Você viu que tentei. Mas sua irmã é igualzinha a você, Petter. Teimosa, persistente. – O comandante falou com um tom brincalhão.
- Obrigada por tentar Fábio. – Meu irmão falou como se desabafasse.
Fábio nos deixou a sós. E fiquei esperando que ele falasse alguma coisa. Mas por uns momentos ele nada disse. Ficou olhando a partida de Fábio pela janela. Depois ficou andando de um lado para outro, sem nada falar, e também sem me olhar. Ele olhava para o chão, como se pensasse cuidadosamente em cada palavra que iria proferir.
- Depois que terminar o treinamento, pensas em permanecer aqui? – Aquela pergunta me pegou de surpresa. Estava esperando quase tudo e aquela pergunta, não era o que esperava dele no momento.
- Não. Irei para os Estados Unidos.
Ele me olhou, como que me analisando.
- Estou indo para a África. Estamos tentando fazer com que eles se matem, para podermos conquistar a África inteira.
- Me mantenha informada. Qualquer coisa; terei como ajuda-lo.
- Não precisarei de sua ajuda, mas a manterei informada caso algo dê errado. – Ele disse e saiu também.
Sentei-me na poltrona, afundando nela. Tudo estava indo tão rápido. Só agora estava tomando real noção de onde me metera. Não queria ser estuprada por amigos, colegas e conhecidos. Mas seria submetida a eles. E não iria perder o que de mais valioso tinha em um treinamento. Então, naquela mesma noite convidei meu namorado para sair e me entreguei a ele. Depois dessa noite nos vimos mais umas quatro vezes, antes de acabar com ele.
Depois de dois dias que tinha acabado com meu namorado, foi o dia de minha provação. Passei oito dias nas mãos de meu comandante e dos recrutas. Ao termino, estava sem poder andar falar e quase não respirava. Eles me levaram para o hospital do quartel. Fui tratada e medicada e quando estava bem o suficiente, recebi a notícia de que tinha passado.
Passara pelas piores torturas que alguém possa imaginar nas mãos deles, para não revelar meu nome a eles. E eu não falei. Por isso terminara naquele estado.
Minha formatura foi majestosa. Meu irmão viera especialmente para a minha formatura e condecoração por ser a única mulher em muito tempo a se submeter a tal façanha e com louvor. Contudo, meu irmão não falou comigo. Assistiu a condecoração, a formatura e sumiu antes que conseguisse chegar a ele e o abraçar.
Nunca mais, meu irmão irá agir como antes comigo. Nunca mais me carregar em seu ombro, dizendo que é meu cavalinho. Nunca mais irá ser meu confidente. Nunca mais irá tentar me proteger de tudo e de todos. Ele apartir dali, iria se afastar de mim, cada vez mais.
FIM DO FLECH BEACK
Levantei-me da cama, fui até a janela, só então percebendo o quão frio estava. Meu coração acelerou e percebi que tinha um vulto perto da árvore que fica em frente a minha janela. Por um longo tempo fiquei sem me mover, perdida naquele ser. Não sabia quem era, mas meu coração o reconhecia.
Comecei a respirar ainda mais fundo, como se sentisse a aproximação dele. Contudo, nem eu nem ele nos movemos.
- Quem és? – Perguntei não muito alto. Mas ele não me respondeu. – Eu o conheço. Diga-me quem és! – Pedi e já ia descer até ele, quando ele falou.
- Me conheces a muito tempo. Mas...- Ele falou já saindo. – Tudo há seu tempo
Fiquei com a voz dele em minha cabeça por muito tempo depois que fechei a janela e voltei para a cama. Eu o conhecia, mas não sabia de onde. Não conhecia sua voz, mas eu sentia com cada célula de meu ser que o conhecia.
Estava deitada, ainda pensando no ser, quando o sonho que sempre tinha veio a minha mente tão claro como se estivesse novamente sonhando. Vi um homem moreno, em um estranho caixão de prata. O caixão não tinha abertura aparente. Mas eu sabia que ele estava dentro do caixão.
Fiz de tudo para abri-lo. Só depois de muito pensar, foi que girei o caixão em sentido horário e após me afastar, o caixão estralou e com um baque surdo ele se abriu, revelando um homem muito bonito de corpo. Moreno e musculoso. Seu semblante era de quem estava descasando.
Meu coração disparou. Minha respiração ficou incerta. Tive a certeza de que era ele que estava a pouco conversando comigo. Estava preocupada com ele. Olhei em seus pulsos, eles estavam cortados e seu sangue se esvaia rapidamente.
- ÓRION! – Gritei, me atirando em cima de seu corpo.
Meu coração doía a cada batida que ele dava. Senti que o perderia a qualquer momento. E isso não permitiria. De forma nenhuma. Ele era um ser perverso, escondia o que sentia por trás de uma mascara de frieza que só vi dissolver por uma única vez, no dia que o pegando de surpresa, o beijei e me entreguei a ele.
Uma única vez; a vi o vi sorrir. Uma única vez; o vi me olhar com ternura. Essa única vez.
Nota da autora:
Espero que tenham gostado do primeiro capítulo. É meu primeiro conto vamírico, por isso quero que me perdoem se algo lhes parecerem completamente fora da realidade a que estão acostumados.
Comentem, eu prometo que o morcego que encontraram perto de vocês quando adentrarem a grande sala negra, não os morderá.
Beijos sangrentos
