Aviso: Tentativa de Yaoi, ou seja, relacionamento entre homens ou até incesto. Se não curte, por favor, poupe-me de comentários maldosos e procure algo que lhe agrada. Além de ter paciência com a inexperiente nesse gênero.
Aviso dois: Personagens originais, por gentileza caso queira usá-los avise, poupariam muitos problemas.
Resumo: Irmãos, amantes e um passado que voltou à tona.
Beta: Sem beta.
Os gêmeos
A partir do momento que soube do ocorrido rumo para seu lar. Tinha ciência que a esposa mortal não agüentaria por muito tempo. Adentrou no recinto e o que viu... Não que fosse um mal pressagio, mas vê o Deus de Morte e Destino lado a lado era uma imagem aterrorizante.
- Ares! – A voz doce do Deus da Morte não era reconfortante.
- Morta... Ela não...
- Ainda não meu amigo. – A voz forte não deixava dúvidas era o Deus conhecedor dos caminhos dos seres.
- Ocorreu algo inesperado e você tem que toma uma decisão.
- O que Morte quer dizer é... – Destino tomou coragem e prosseguiu. – Não aconteceu o que era previsto e o Deus vai levá-la.
Ares não acreditava como o Deus supremo resolve fazer essa atrocidade consigo. Arranca da sua vida sua esposa e cria. A energia dele começou a oscila e o ódio tomava conta de seu coração. Só que uma mão o toca no ombro e ele a olha.
- Esperança?
- Estamos aqui para ajudá-los. – Só de ouvi-la ficou feliz. – Morte está impedindo o inevitável. E queremos salva-los.
- Salva-los?
- Sim. São gêmeos.
Senão ouvisse da boca da Deusa que dá esperança aos seres, não acreditaria. Que dizer que havia dois seres se formando e não um. Não sabia se chorava ou sorria. Foi tirado dos seus devaneios pelos amigos que o levou ao enorme quarto ornamentado por temas alegres.
Apesar de acha horrível a decoração, mas a esposa não merecia vive na escuridão que o assombrava. Mirou-a e não sabia se aguentaria voltar para as entranhas da terra. Ela sempre foi sua luz no meio do caos que vive. Aproximou-se do leito e beijou a testa dela.
- Amor?
- Perdão meu anjo... – Sentiria falta daquela voz meiga.
- Acho que não deveria me chama de anjo. Sou mais um demônio que um anjo após vive naquele inferno.
Ele sorriu e sua aparência de anjo há muito tempo foi deixada para trás. Agora era, mas um demônio do que um anjo. Entretanto sabia que sua cria ou crias agora teriam forma de demônios igual à mãe. Era até estranho dizer que ela é sua luz, se o manto negro da noite a envolvia dos pés a cabeça. A única luz que via era no coração bondoso e gentil que estava para perder.
- Tem certeza que não temos como prolonga. – Voltou-se aos amigos. – Antes tínhamos até o nascimento. Porque agora não...?
- São dois Ares. – Destino tentou explica. – Ela é normal não uma deusa. É muita energia para um ser só. Poderíamos tira um e deixa...
- Não! – Miraram a mãe. – Ou nos três morremos ou os dois sobrevivem. Não quero ir com a alma pesada pela morte de um das minhas crias.
- Ares?
- Ela está certa, Esperança. Não viveria o resto do meu ciclo pensando em mais uma morte. Já vão leva o meu tesouro e ainda mais dois seres inocentes...
Controlou as lágrimas que teimavam em vir. Se pudesse morreria no lugar da esposa, mas há diferença entre mortais e deuses. Mortais morrem e não voltam à vida. Já deuses têm ciclos divididos em dois. A morte e o renascimento quando são mortos e depois renasciam. Ou o fim do ciclo quando o corpo cansado virava pó e volta no mesmo corpo só que mais novo. De qualquer forma era um ciclo que tinha começo, meio e fim. Invejava os humanos, os deuses, por ter o descanso eterno já que eles nunca poderiam ter.
- E como será feito?
- Bem Destino encontrou duas fêmeas...
- Mas porque duas?
- É que... – Morte estava sem saída. – Não encontramos uma fêmea grávida de gêmeos...
- E vão separa as minhas crias?
- Calma...
- Calma nada Esperança. Eles querem dividi-los...
- Não vamos dividi-los. – Destino tomou a frente naquela conversa. – As duas fêmeas são irmãs e estamos no mesmo tempo de gestão.
- Tem certeza?
- Claro. Procurei em cada lugar desse mundo a não ser que você queira em outro.
Não ia agüenta ter que se descola entre os mundos para vê suas crias. O jeito era aceitar aquela situação e separá-los do ventre materno. Necessitavam de sua permissão e isso significava que sua esposa já havia tomando conhecimento da situação e decidido que rumo ia seguir aquela história.
- Tudo bem. – Murmurou. – Façam o que for possível.
- Meu anjo!
- Sim.
- Cuide deles. – Ares a observou. – Não deixe que nada e nem ninguém os machuque. Os ensine o caminho da luz, mesmo que seu lado obscuro o tente a querer o contrário.
- Eu...
- Não é um pedido é uma ordem. – Mesmo a beira da morte ela tinha garra e foi isso que o conquistou. – Eles têm que se criados como seres normais e vê os desafios da vida. Sabe que o mundo não é manipulado pelos Deuses.
- Amor...
- Você me entendeu?
- Claro.
- Eu te amo.
- Eu também te amo. E muito... Como queria que não...
- Quem sabe um dia nós veremos.
- Assim espero.
Beijou uma última vez aquela boca e sentiu uma lágrima desafia sua vontade. Como odiava a vida e a morte. Dois irmãos mesquinhos que se achavam dono da verdade dos seres. Um dava e o outro tirava. E para ironia do destino eram gêmeos. Viu a vida entra no seu lar e agora iria presencia a morte tira-la de si.
Como queria vê-los sofre e muito. Mas seria justo querer o mal a todos? Ele não escolheu ser o Deus da Destruição que traz a guerra e a morte. Mas pode escolhe um destino diferente para si, sem trevas para toda a eternidade. E não é que os Deuses estavam certos. Nenhum Deus vive no paraíso na terra, vivem o inferno e é o pior do que o lugarzinho aonde ia os normais.
Ainda teve tempo de conversa com sua amada e aprecia a beleza impar dela. Afastou-se e viu destino retira duas essências da esposa. Tão pequenas que com um sopro poderia aniquilar as suas crias. Mirou o corpo sem vida de sua luz e não suporto. Sentia-se fraco e a escuridão o engoliu, mas uma energia amiga o reconfortou.
Daquele momento em diante não viu o tempo passa, nem o enterro glamoroso da amante, nem o nascimento das crias. Não conseguia vive sua vida "normal". Pois no momento que a viu seguir pro outro mundo, seu mundo com cores se tornou tão negro ou até mais do que já era.
Continua...
