Título- Send me na Angel

Rate- M (por conter cenas fortes futuramente)

Casal- InoXGaa e NejiXHina. (insinuação de TemaXShika e SasuXSaku)

Summary- Ino tem um casamento arranjado e aceita até um certo ponto. E se seu marido começa a usá-la só como um objeto? E se ela voltar e receber um ultimato? E se um certo rapaz a conhecer no oásis?

Obs.- O título é referente a uma música do Scorpions que eu acho linda, tá? Significa "Envie-me um anjo".

Bom, esta é minha segunda fic... Embora eu ache que não deva ficar numerando minhas fics... u.u

É um InoXGaa, pois eu amo esse casal. Quem não gosta, não lê...

Bom, sem mais delongas, aqui está minha fic, que eu espero que fique ainda melhor que a anterior...

Os momentos mais longos...

... São os que você menos espera...

Os Yamanaka são uma família tradicional, trabalham com exportação e importação de plantas, de flores em especial. Moravam em Tókio e, lá possuíam a maior floricultura do Japão. Sua casa era localizada em um bairro afastado, possuía dois andares e sua área ocupava quase 200 alqueires, murada e com um sistema de segurança inviolável.

Mas o senhor Yamanaka só investia na floricultura como modo de gastar sua imensa fortuna, pois era um empresário e sua mulher era quem cuidava das flores.

XxXxX

O relógio marcava 10 da manhã em ponto. O cômodo espaçoso via-se completamente bagunçado. O lustroso piso de granito branco estava coberto por peças de roupas femininas: peças íntimas, saias, calças jeans, vestidos de festa, camisas sociais, mini-blusas e roupas de grife.

Haviam malas abertas e esquecidas em um canto do quarto, todas eram azul-bebê para combinar com as outras. A escrivaninha feita de madeira de cerejeira continha vários cadernos e papéis espalhados, o guarda-roupa com portas de vidro estava aberto, quase vazio, com cabides solitários no suporte. Na mesinha de cabeceira jazia um abajur inglês antigo e um porta-jóias aberto, com colares de pérolas, correntes de ouro, anéis talhados de pedras preciosas e brincos de brilhantes. Na cama de dossel, uma pessoa estava deitada atravessada, com o lençol caído no chão e a cabeça pendendo no travesseiro babado.

A cortina de seda deixava a janela à mostra, a mesma estava aberta e permitia a entrada dos raios de sol. A jovem adormecida gemeu, tentou mudar a posição e caiu da cama, acordando instantaneamente. Sonolenta e com um galo na cabeça, Ino pegou um relógio na mesa e olhou as horas.

-Já são dez da manhã...?- ela perguntou, exigindo que o relógio estivesse errado. Desistindo de convencer o objeto inanimado de que não podia ser tão tarde, a moça se levantou e fitou o ambiente a sua volta, soltando um murmúrio de desaprovação. Não havia conseguido arrumar as malas no dia anterior de tanta ansiedade. Hoje era seu aniversário e ela iria alcançar a maioridade. Nossa... Eu já vivi tanto assim? Dezoito anos passam tão rápido... Daqui a pouco eu terei rugas... Ela pensou, soltando um muxoxo. Sempre levava o assunto para a aparência, não importando com quem conversava. Então era uma narcisista nojenta no final das contas... O adjetivo que sempre repudiara agora lhe pertencia e, assim como a beleza lhe fora bem vinda, o narcisismo entrara em sua vida, esfaqueando-a pelas costas. Uma moça bonita tem todo o direito de ficar com um homem bonito... Se conformou, pegando uma roupa qualquer e indo para o banheiro.

Tirou o short de ursinho e a regata branca que estava vestindo, entrou no box e ligou o chuveiro.

A água quente escorria pelo seu corpo enquanto ela pensava de olhos fechados. Possuía olhos mais azuis que o céu acima das nuvens, a pele mais alva e macia que um pêssego jovem, os lábios rosados e cheios lembravam um coração desejável. Tinha um rosto de traços suaves e femininos, o corpo magro de mulher possuía seios grandes e firmes, coxas grossas e a cintura fina, com uma cascata de cabelos dourados como o mais fino ouro caindo sobre suas costas.

Ensaboou o corpo com uma esponja, enxaguou-se e se enrolou em uma toalha de linho branca. Vestiu-se rapidamente, colocando uma saia jeans, uma blusa azul-bebê frente-única, calçando uma plataforma e prendendo o cabelo em um rabo alto, saiu.

...

Para sua tristeza, a mesa do café já havia sido retirada e a funcionária com quem Ino falou havia recebido ordens diretas do senhor Yamanaka: se ela acordasse tarde, que esperasse o almoço. É incrível como o papai pensa em detalhes mínimos como esse... Ela bufou, irritada. Caminhou até a sala de visitas a passos duros e se surpreendeu com quem viu.

-Ino... Filha!- ela escutou seu nome ser chamado- Acordou, finalmente? Junte-se a nós...!

Ao lado de Inoichi Yamanaka, que se via sentado no sofá de veludo indiano, havia um rapaz. No sofá da frente, havia o líder da família Hyuuga, o senhor Hiashi, ao seu lado estava inata e, ao lado desta, estava um rapaz que a loira conhecia, mas não se lembrava do nome.

-Ah... Claro- ela sentou-se ao lado do pai, incomodada, encarando as próprias coxas. O silêncio constrangedor que havia se instalado permanecia como um convidado inconveniente e a moça sentia os olhos de todos sobre ela.

Lançou um olhar rápido para o rapaz que estava ao lado do seu pai e viu que ela também a olhava, obrigando-a a abaixar os olhos. Ele possuía cabelos negros, lisos e curtos, os orbes de ônix, músculos definidos e a pele pálida, quase como leite.

-Não irá cumprimentar seu noivo?- seu pai perguntou, enérgico. Parecia ser o único que não foi incomodado pelo silêncio. Ela sentiu calafrios e olhou para o moreno timidamente.

-Oi, Sai... –disse com pouca voz, então olhou para os outros- Olá, pessoal...

-Olá, Ino- o rapaz sorriu para ela. Um sorriso falso e inexpressivo que fez a moça sentir nojo.

-Oi, Ino-chan... –Hinata cumprimentou, corando. A jovem Hyuuga era pequena e escondia seu belo corpo atrás de roupas largas, com a pele clara e delicada, lábios finos, olhos que lembravam duas pérolas e longos cabelos lisos pareciam feitos de ébano.

-Hinata e Ino, por que não vão dar um passeio enquanto nós, homens, conversamos sobre negócios? –Inoichi sugeriu.

-Vamos, Hinata-chan?- a loira sorriu, levantando-se e puxando a menina pelo pulso- Volto para o almoço, pai... O senhor Hyuuga irá almoçar conosco, certo?

-Claro, senhorita Yamanaka- o homem que estava ao lado de Hinata falou- Vão logo e aproveitem o tempo...

-Obrigada, senhor Hyuuga- Ino sorriu, aliviada por sair da sala com a amiga em seu encalço.

-Então é hoje...? Não pensei que o dia do meu casamento chegaria tão rápido- o rapaz chamado Sai comentou- O senhor sabe que pretendo voltar para Londres amanhã, certo?

-Sei- disse o líder Yamanaka, conformado- Sinceramente não gosto da idéia, mas sei que não é bom para um homem abandonar seus negócios...

-Sai, tenho sérios assuntos a tratar com o senhor Yamanaka- Hiashi se pronunciou- Peço que abuse da paciência de Neji e goze de uma tarde junto a ele, com direito a uma despedida de solteiro formal...

-Obrigado, senhor Hyuuga... Tenho certeza de que Neji não irá se cansar da minha companhia. Irei chamar o Uzumaki, o Nara, o Akimichi... –Sai sorriu falsamente- Vamos, Neji?

O rapaz chamado Neji se levantou num suspiro. Era alto, a pele clara, os músculos definidos, os olhos tinham um estranho tom branco-perolado, típico da família Hyuuga. Mantinha a expressão séria e os cabelos castanho-escuros eram longos e lisos, presos na ponta. Ele acompanhou Sai até a porta e os dois saíram do cômodo com expressões opostas: o primeiro parecia impassível, mas rezava internamente para ter paciência; o segundo mantinha em um falso sorriso, intimamente estava se divertindo com o poder de irritar o rapaz ao seu lado.

XxXxX

As duas jovens caminhavam pelo shopping, olhando as vitrines das lojas e com um sorvete de casquinha na mão.

-Foi muito gentil da parte do seu pai dizer aquilo, Hinata-chan... –Ino comentou, animada. Entraram em uma loja feminina que possuía várias roupas de marcas caras. A morena acompanhou a amiga sem ter muita vontade de comprar.

-Ele só queria que saíssemos de lá –a menina comentou, dando uma vaga olhada para as roupas nos cabides que a loira lhe mostrava.

-Seja como for, pelo menos ele não nos enxotou como os homens feiosos e velhos que meu pai chama de amigos... –ela deu de ombros- Se pensarmos bem, seu pai é um partidão... Bem conservado... Está charmoso até hoje...!

-Ah... Eu agradeço em nome do meu pai... –a morena abaixou a cabeça, tímida. Ficou em silêncio, observando a amiga pegar um cabide e levá-lo até seu corpo.

-O que acha deste vestido, Hinata-chan...?-a loira perguntou, levando o vestido até o corpo da amiga. O vestido era lilás, ia até os joelhos e era rodado, feito de seda com bordados nas extremidade de renda renascença- Eu acho que combina com você...

-Eu não sei... Ele não é muito... Aberto...?-sugeriu, examinando a roupa.

-Que nada... Ele é lindo! E eu vou te ajudar a mudar seu guarda-roupa. Você tem que aprender a valorizar esse seu corpo maravilhoso...!- Ino segurou a mão da moça e fez ela dar um giro em torno de si mesma- Vai começar a usar roupas que realcem o que você tem...

-Não sei, Ino-chan... Papai pode achar que estou sendo vulgar... –a Hyuuga comentou com o rosto corado.

-Ele e aquele seu primo vão te achar linda, acredite... Começamos pelo seu cabelos- a loira segurou uma das longas madeixas negras da amiga- O que acha de cortar? O cabelo comprido até o quadril está fora de moda...

-Mas... Papai faz questão que eu tenha cabelo grande... Ele diz que realça a nossa beleza... –a menina ficou olhando o próprio dedo ficar enrolando uma mecha.

-Eu sei... Toda a sua família tem cabelos longos, inclusive os homens- a loira deu um leve suspiro- Mas eu falo cortar... Até aqui.

E indicou na cintura. A Hyuuga pensou um pouco e seguiu a amiga até o cabeleireiro. As duas sentaram-se lado a lado nas cadeiras em frente ao espelho e logo depois dois homens apareceram.

-Ino, querida...! O que a traz aqui?- o homem mais alto perguntou. Ele era magro, a pele pálida, o rosto apático, mas sorridente, e cabelos muito longos, pretos e lisos, presos num rabo de cavalo, enquanto seus olhos eram amarelos iguais aos de uma cobra.

-Eu e a minha amiga viemos cortar o cabelo... Já faz um bom tempo que eu não venho aqui, não é, Oro...? – ela sorriu.

-E o que vão fazer? Olha que lindos cabelos o dessa moça... Que tal um extreme makeover...? – Orochimaru sugeriu.

-Hoje não... Ela só vai cortar o cabelo até a cintura- Ino virou-se para Hinata- E o que acha de uma franja, Hinata-chan...?

-A morena fez um "sim" tímido com a cabeça e o outro homem se aproximou, mostrando um semblante calmo, exatamente o oposto do moreno. Os cabelos eram compridos, lisos e prateados, a pele clara e os olhos negros.

-O Kabuto querido cuidará dessa mocinha... Ele tem mãos mágicas, sabe?-o moreno sorriu, maroto, virando-se para Ino- E você, meu bem...?

-Vou cortar o cabelo na cintura também... E quero uma franjinha caindo no meu olho, bem assim, ó... –a loira pediu, sorrindo.

-Ótima escolha- ele sorriu antes de "mandar ver".

Hinata sentia-se estranha com aquilo tudo. Só ia ao cabeleireiro para fazer hidratação no cabelo e ver Ino com aquele sorriso de orelha-a-orelha só a incomodava ainda mais.

-Hinata-chan, você sabe que será a minha madrinha, não sabe...?-a loira puxou assunto, vendo o desconforto da amiga.

-Não deveria ser a Sakura-chan...?- a morena perguntou, sendo pega de surpresa.

-Normalmente, eu iria escolher a Testuda, porque somos amigas desde pequenas. Mas ela está viajando à trabalho nos Estados Unidos. E você é a minha melhor amiga: sempre me acompanha, me consola, me ouve sem fazer cara feia e ainda me dá conselhos... Eu não pensei em ninguém melhor para ser minha madrinha- Ino contou.

-Obrigada, Ino-chan... Será uma honra- a morena sorriu gentilmente e outra vez o silêncio se instalou. Hinata olhava para sua amiga sorrateiramente, procurando coragem para perguntar- Ino-chan, você quer casar...?

-Hm...?-a loira se virou para a amiga, olhou em seus olhos e suspirou- Eu mal conheço o meu noivo e me sinto incomodada perto dele... Mas se o meu pai quer que eu me case, terei de fazê-lo...

-Vai se casar, querida...?-Orochimaru perguntou.

-Vou... –ela sorriu fracamente- Eu gostaria que o senhor arrumasse meu cabelo hoje a tarde para a cerimônia...

-Farei, sim. Será a noiva mais linda do mundo- ele sorriu.

-Obrigada, Oro- ela agradeceu sem jeito.

-E o noivo, como é? É rico e belo, como você merece? –o moreno perguntou.

-Rico ele é, porque o papai vai me casar com ele para juntar as empresas- a moça deu de ombros- E ele é até bonitinho. Se não fosse tão branquelo, seria mais...

-Então é um casamento arranjado? Pobrezinha.. – o homem suspirou, triste, penteando os cabelos molhados da loira.

-E ele vai me levar para Londres amanhã... –ela contou, cabisbaixa.

-Uma lua-de-mel em Londres...? Que romântico...!- o cabeleireiro sorriu.

-Não... Eu quis dizer que ele vai me levar para morar lá com ele- a menina confessou, triste- E eu sou péssima em inglês...

-Sinto muito, querida... –ele falou em consolo. Eu também... Ino pensou, triste.

Elas se sentaram em um banco, descansando as pernas e colocando as sacolas no chão. Hinata sentia-se estranha com os cabelos curtos na cintura e ainda mais com a franja que agora lhe cobria a testa. Tudo se harmonizava com o seu rosto e corpo, o que era ainda mais estranho. Ino vez ou outra soprava a franza de seus olhos, divertindo-se. Sacudia os cabelos para lá e para cá, sentindo a cabeça mais leve.

-Hinata-chan, você vai usar que vestido para o casamento...?-a loira perguntou, cansada, espreguiçando-se no banco.

-Eu havia separado um, mas eu tenho que ver outro, agora que serei a sua madrinha... –sorriu timidamente.

-E o que acha de comprarmos um para você? Depois podemos voltar para casa, que já estou ficando com fome... – Ino sugeriu.

-Pode ser... –Hinata concordou- Mas quem será o padrinho, Ino-chan...? Era o Sasuke, mas ele viajou com a Sakura-chan...

-Acho que pode ser o seu priminho... –Ino sugeriu.

-O Neji-nii-san...?- ela corou. Então o nome dele é Neji... Eu sabia que era algo assim... A loira pensou, levantando-se.

-Então? Vamos comprar o seu vestido?- sorriu.

XxXxX

Inoichi e Hiashi dirigiam-se à sala de jantar. A mesa de mogno estava farta de comidas saborosas e os homens sentaram-se sem cerimônia.

-Espero que Ino e Hinata não se demorem... Estou faminto- o senhor Yamanaka suspirou.

-Olá, senhores... –Sai entrou na sala junto a Neji.

-Sai...! Neji...! Chegaram em boa hora- o senhor Hyuuga sorriu-Prepararam a despedida de solteiro?

-Claro... –o noivo falou com seu sorrisinho- E a senhorita Hyuuga ligou para Neji, informando que ele, junto a ela, será padrinho de casamento de Ino...

-Neji e Hinata, hã...? Tem alguém em mente para serem seus padrinhos, Sai? –o senhor Hyuuga indagou.

-Talvez o Uzumaki...Mas não faço idéia quanto a uma madrinha... –ele comentou, indiferente- Os senhores tem alguém em mente...?

-Chame a senhorita Sabaku- o Yamanaka riu.

-Claro. Então creio que o padrinho terá de ser o Nara... –Sai levou a mão aos bolsos. Ele e Neji sentaram-se assim que o senhor Yamanaka fez sinal.

-Cheguei!- Ino entrou no cômodo, segurando uma Hinata muito tímida pelo pulso. Todos olharam para as duas e arregalaram seus olhos, embora sai tenha apenas franzido o cenho como sinal de desaprovação. Era disso que a loira gostava: a surpresa, seguida de palavras balbuciadas e uma troca de olhares rápida dos homens.

-Ma-mas...! Hinata, o que...?- o senhor Hyuuga balbuciou, confuso.

-E aí? O senhor gostou? –a Yamanaka sorriu, divertida- Como a Hinata-chan é a minha madrinha de casamento, achei que seria bom ela mudar um pouco...

-Porque cortaram o cabelo...? A pessoas ficam muito mais bonitas de cabelos longos...!-Hiashi argumentou, ainda incapaz por causa da surpresa.

-Mas está longo.- Ino suspirou- Ela não ficou linda? Foi só reparar as pontas e nada mais...

-Eu achei a Hinata-sama bonita desse jeito... –todos olharam para Neji, que permanecia sério e impassível- Minha prima parece mais jovem... Sem contar que a franja combinou com seu rosto...

-Você também ficou linda, Ino... –Sai sorriu forçosamente, afinando os olhos- Cortou o cabelo e também fez uma franja...

-Obrigada- ela falou formalmente. Pelo menos ele notou... Pensou, sentando-se ao lado de Hinata, que se sentou a uma cadeira de distância do primo.

-Bem... Encerrando esse assunto sobre cabelos... sirvam-se. Terão uma longa tarde antes da cerimônia- o senhor Yamanaka falou cordialmente.

Longa... Provavelmente. Ino pensou, servindo-se. Tenho que arrumar minha mala de roupas para a mudança... Os objetos que eu uso o papai pode mandar depois... Tenho que fazer a maquiagem, arrumar um penteado e vestir aquele vestido branco... Fora o mais difícil, que é entrar na igreja e dizer que aceito me casar... Ela suspirou. Tudo bem... Eu consigo.

XxXxX

Ino suspirou. Duvidou que pudesse suportar mais tempo aquela sandice; arrumou e colocou todas as suas roupas nas malas, foi na esteticista fazer um banho-de-lua seguida de uma massagem relaxante para acalmar os nervos. Depois foi ao cabeleireiro fazer a maquiagem e arrumar o penteado. Agora estava terminando de vestir seu vestido para entrar na igreja, só que suas forças pareciam estar se esvaindo.

E se eu desmaiar no altar da igreja...? A loira cogitou. Não, isso não é uma opção... Papai iria ficar zangado e Sai poderia achar que eu não quero me casar com ele, embora seja verdade... Pensou tristemente em busca de uma solução.

-Não se preocupe, Ino-chan... Vai dar tudo certo- Hinata sorriu docemente. Ela já estava arrumada e, na opinião de Ino, estava linda.

-Não estou preocupada, Hinata-chan... –ela tentou sorri- Só estou cansada...

-Você está bem...? –a morena perguntou, preocupada.

-Estou... Pode ir para a igreja que eu não demoro... –Ino falou, fitando o próprio reflexo no espelho da penteadeira. A amiga olhou-a preocupadamente e saiu.

Perdida em pensamentos, Ino sentou-se no sofá cuidadosamente para não amassar o vestido e suspirou. Eu me guardei todos esses anos para um noivo que me amasse e agora vou me casar com um homem que mau conheço... Pensou, segurando as lágrimas. Por que era algo tão sôfrego? Várias pessoas se casavam com quem não amavam no mundo, então porque só agora lhe veio aquela dor? Só minutos antes de subir no altar? Mas eu não vou chorar... Não darei o gostinho do meu sofrimento a ninguém... E se levantou, decidida.

Caminhou para fora do salão e olhou para o carro preto que a esperava. Uma limusine comprida estava parada e havia um motorista vestido de um paletó tweed preto recostado na porta do mesmo. Ele abriu a porta para que ela entrasse e fechou assim que Ino sentou-se no banco de trás, segurando o vestido.

A ida até a igreja durara apenas 12 minutos, mas pareceram durar horas para a jovem. São os 12 minutos mais longos da minha vida... Ela pensou, mordendo o lábio inferior, mas parou antes que borrasse o batom.

Quando o carro parou, o motorista abriu a porta do carro para ela e a mesma segurou a saia ao sair, sendo atingida por uma luz intensa.

Yo, minna...

Bom, este é o fim do capítulo. Esta é a minha segunda fic... A primeira foi "As Pimentas de Konoha School". Totalmente diferente da minha outra fic, esta não terá enrolação, pois não raras as vezes os capítulos terminarão em drama...

E a única coisa que eu não quero é quebrar o clima...

Desculpem pelo capítulo minúsculo... Prometo que os outros serão maiores...

Bom, cliquem GO e me façam feliz! (eu respondo todas as reviews na fic mesmo, eu não tenho o costume de mandar respostas pela g-mail, viu?)

Espero que tenham gostado do primeiro capítulo!