Olá...eu sou Yumi Sawamura! Tudo bem?

Esta é minha primeira fic de Sakura Card Captors (mas ainda sou novata no site!)

Espero que gostem...já sou fanficólatra(?)há uns 3 anos, mas agora resolvi escrever uma fic(hauhaha, tentar colocar os meus ..hãm..."dotes literários" para fora, rs). Não sei se a idéia é original ou se alguém já escreveu uma fic sobre isso...caso alguém tenha escrito, por favor me avise, ok? E por favor, não atirem pedras, pedaços de madeira e etc caso vejam coisas absurdas...tá? (Yuri escondida atrás da mesa da cozinha, começando a rezar...)

Agora chega de falar e vamos à história!

Ps1:Não sou boa de sonoplastia, ok? Então, paciência...rs

Ps2: Por favor...me mandem reviews! Quero muito saber se ainda há esperança de eu um dia escrever uma história decente ou se abandono esta vontade de vez! Não vou ficar resumindo a história(sou péeessima nisso!), vou tentar explicar as situações ao longo da história...se ficar confuso, por favor, me digam, ok? Para que eu possa mudar a maneira de escrever...

Ah! Ia me esquecendo...

Legendas

-- Fala das personagens

" " pensamento dos personagens

( ) intromissão do narrador(eu!),meus comentários(poucos, eu juro!)ao longo do texto

Prólogo:

Anos se passam...a vida vai e vem, as coisas mudam...e assim também mudam as pessoas; crescem, amadurecem...e isso também aconteceu com os nossos heróis. Se bem que...no fundo, certas coisas nunca mudam:

BIPBIPBIPBIPBIPBIPBIPBIPBIPBIP! (Eu avisei!)

--AHHHHH! Tô atrasada! - grita uma assustada Sakura, dando quase um soco no despertador enquanto tentava, toda desengonçada, levantar da cama

POFT!

-- Hãn..ai...que isso...— alguem resmunga sonolento, enquanto tenta levantar do chão ao qual acabara de ser jogado.

-- Ai...desculpa Syaoran! -- responde Sakura enquanto corria de um lado para o outro do quarto, separando a roupa do trabalho. Depois, saiu correndo para o banheiro, quase tropeçou no tapete enquanto entrava embaixo do chuveiro feito um furacão.

--Você não muda nunca, né?-- Respondeu Syaoran ainda num resmungo por ser ter sido acordado,mas ao mesmo tempo rindo do jeito desajeitado da mulher, que acelerava o ritmo na tentativa de não se atrasar como sempre --- Por que não acreditei no Toya quando ele vivia falando que você era uma monstrenga...

--Mal acordou e já está engraçadinho? -- responde ela, debaixo do chuveiro, com uma voz levemente brava.

--- Eu? Engraçadinho? – responde ele, com cinismo -- Que isso...até que você é uma monstrenga bonitinha...meio distraída mas...—Lá vinha ele implicando com ela, de novo...

-- Ah, mas já de manhã cedo? Assim não dá, me livro de um Toya e ganho outro! -- dizia Sakura , fingindo uma voz zangada, saindo do chuveiro enrolando-se numa toalha. Começou a pentear os cabelos, que se estendiam até a altura do busto. Distraída, não percebeu que Syaoran entrava no banheiro...

-- Ai Syaoran, que susto! --- falou ela, derrubando a escova enquanto sentiu ser abraçada pelo marido.

-- Sou tão feio assim de manhã? --- disse ele, em tom de brincadeira, enquanto virava a amada de modo que ficassem frente a frente, e em seguida beijando-lhe os lábios.

-- Só um pouquinho! --- brincou ela entre um beijo e outro. Sakura perdia a cabeça com o simples roçar dos lábios dele nos dela...parecia que andava descalça sobre as nuvens... De repente, acordou do sonho --- Aiaiai, assim vou me atrasar mais...

-- Convenhamos que você teria um ótimo motivo para se atrasar... -- falou Syaoran, puxando Sakura de novo para perto de si e agora prendendo -a facilmente entre si e a parede, com olhar e voz marotos. Sakura percebeu as "terceiras" intenções do outro e no fundo estava louca para ceder ao jogo dele, mas...

-- Convencido!-- disse ela sorrindo -- Sabe que não posso... --- respondeu manhosa e decepcionada, dando um beijo carinhoso no rosto do amado e se desvencilhando dos seus braços, voltando ao quarto para se arrumar...

-- Vou deixar essa passar... Mas da próxima você não escapa! –- falou ele, divertido e determinado, ao mesmo tempo em que lavava o rosto.

-- Só tá fazendo esse charme todo porque não é você que vai sair primeiro... —disse ela enquanto vestia uma calça jeans.

-- Não tenho culpa se a reunião com o grupo estrangeiro foi marcada para às 9:00. E já que "eu não saio para trabalhar primeiro" HOJE (frisando a última palavra) eu preparo o café da manhã, ou é capaz de você não chegar no colégio a tempo --- falava o rapaz, ainda alfinetando Sakura, que vestia uma camiseta branca e dava uma última olhada no espelho.

-- Ah você é um amor! É por isso que eu te amo...--respondeu ela sarcasticamente, enquanto dava um sorriso divertido.

-- Hum...Interesseira!--- Rebateu ele já descendo as escadas p/ o primeiro andar, indo em direção à cozinha...

-- Há...Por que você acha que casei com você? Quando trocamos alianças você já sabia desse meu lado mercenária. --- gritou ela, entre risos

Sakura e Syaoran estavam casados há 7 anos. Depois de namorarem por alguns tempo, decidiram que era hora de partilharem uma vida juntos. Casaram-se aos 19 enquanto ainda cursavam a faculdade, e à pedido de Sakura , numa cerimônia simples, mas muito bonita. Moraram por um tempo ainda em Tomoeda, a cidade onde o sonho se iniciou. Há pouco mais de 2 anos mudaram-se para uma casa de dois andares, não muito exagerada mas aconchegante, próximo ao centro da cidade de Yokohama. Sakura trabalhava como professora de educação física numa escola próxima à sua casa e Syaoran havia se tornado um talentoso economista, trabalhando numa empresa no centro da cidade. A empresa era inicialmente pequena, mas agora se encontrava em potencial ascensão.

Um pequeno rangido soou enquanto ela abriu a porta devagar, tentando fazer o menor barulho possível. Sakura adentrou silenciosa no quarto e foi chegando perto de um pequeno berço...

-- Olá, meu amor--disse Sakura sussurrando, dando um beijo na testa do pequeno ser, que ali dormia –como passou a noite? – com o beijo, ela acabara despertando o pequeno, que começara a chorar. Ela então pegou-o no colo, tentando niná-lo.

Syaoran subira as escadas e já ia chamar Sakura, se não tivesse percebido a porta entreaberta de um dos quartos. Entrou a passos silenciosos no cômodo, e ao ver a cena no quarto, parou. Encostou-se na quina da porta a ficou a observar Sakura, que estava sentada numa poltrona acolchoada, enquanto amamentava o filho. Syaoran não sabia definir o que sentia quando via os dois juntos, naquele ato tão singelo e tão...Perfeito. Era essa a palavra...Sentia a felicidade quase explodindo no peito, um arrepio gostoso percorrendo todo o corpo. Ali estavam as razões da sua vida. As palavras faltavam-lhe à boca, e na verdade nem desejava tê-las, queria apenas ficar ali, naquele canto, quietinho, apenas a contemplar a cena maravilhosa que acontecia à sua frente. Não sabia como, mas sua esposa conseguia ficar ainda mais linda do que já era; naquele instante de carinho, ela parecia...

-- Um anjo. – o pensamento fugira pela boca de repente, como num sussurro, tirando Sakura de sua concentração mantida até poucos instantes.

-- Ah, Syaoran...Eu já ia descer, é que entrei para ver como Syaolin estava e... Ele acabou acordando e... -- o filho se remexeu em seu colo, se ajeitando para continuar mamando. Sakura olhou para o pequeno e sorriu, voltou-se para o marido e o encontrou como que hipnotizado, e com os olhos marejados. Sakura surpreendeu-se, e ficou um tanto ruborizada, devido ao olhar tão carinhoso que recebia de seu marido. Sentiu-se a mulher mais amada do mundo naquele instante.

Teriam ficado naquele transe, se não fosse a campainha tocando...

TRIIIIINNNNNNN

-- Deixe que eu vou, deve ser a Sra. Tatsushiro... -- (da onde eu tirei isso!Você não sabe?Nem eu..rs) disse ele, ainda com um pouco de doçura na voz dos minutos anteriores.Ao sair do quarto, uma lágrima que estivera presa à pálpebra deslizara sobre o rosto do jovem. Este, ao percebê-la, limpou-a com carinho.

Li desceu as escadas, e logo chegou à porta da frente. Abriu-a e deparou-se com uma sorridente senhora, que aparentava seus 51 anos(!)e que aguardava ser recepcionada.

-- Bom dia, Sr. Li -- respondeu a senhora, e, percebendo algo diferente no jovem, indagou -- Sr. Li, o senhor está bem? É que os seus olhos... -- não terminou a frase.

--- Bom dia, Sra. Tatsushiro. Estou bem, obrigado, foi apenas um cisco que caiu no meu olho... –(desculpa, gente...Era a desculpa típica que eu imaginei Syaoran dando) respondeu Li, desviando do assunto, afinal, não queria demonstrar suas emoções. Algumas coisas nunca mudam, e o orgulho de Syaoran e uma delas.

-- Bom, entre Sra. Tatsushiro...Acabei de preparar o café, venha, sente-se conosco -- convidou-a cordialmente, ambos dirigindo-se para a cozinha -- Aproveite que hoje não foi a Sakura quem cozinhou -- disse ele com uma voz extrovertida, arrancando risadas da velha senhora. Porém, não percebeu que mais alguém escutou.

De repente, uma almofada atravessou a sala e por pouco não acertou a cabeça de Syaoran

--- EU OUVI ISSO! --- gritou uma Sakura raivosa, com uma veia saltando em sua testa. Tinha acabado de amamentar o filho, que acabou dormindo em seu colo. Tinha descido a escada, e acabara ouvindo toda a conversa ao entrar na sala.

Syaoran apenas virou para ver a feição da mulher enfurecida e deu um sorriso amarelo. Pensava no quanto ela ficava linda com raiva, e por isso a provocava...

-- Depois reclama que a casa fica bagunçada! --gritou o rapaz da cozinha, ao mesmo tempo em que ria

-- Nhunf! -- resmungou a jovem

A senhora Tatsushiro ria da cena, já acostumada a ver a "briga" entre o casal e se divertia com os dois. Sumire já estava trabalhando ali há um ano e meio, desde que o pequeno Syaolin faziam 6 meses. Logo quando conheceu o jovem casal Li, sentiu grande afeição pelo mesmo. Tinha se apegado à eles, principalmente à Sakura, a quem via como uma filha.

-- Bom dia Sra. Sumire!-- respondeu uma Sakura alegre enquanto caminhava em direção à senhora, mas ainda com um resquício da veia que saltara da testa à pouco -- Tá vendo o que eu tenho que agüentar? -- disse enquanto dava um beijo no rosto da senhora.

-- Bom dia, Sra. Li -- respondeu a Sra. Sumire -- Vamos, eu ajudo a servir a mesa...

-- Ah...não me chama de senhora... Já trabalha conosco há quase 2 anos, me chame apenas por Sakura! — disse a jovem, fingindo uma voz brava -- E o Syaoran também! -- finalizou

-- Só se os senhores me chamarem apenas de Sumire --- disse a senhora, sorrindo.

E assim a senhora Sumire sentou-se à mesa com o casal Li. Sakura comeu rapidamente, e logo saiu da mesa, subindo em disparada as escadas. Passou pelo quarto, pegou a bolsa e as pastas e, antes de descer, voltou ao quarto do filho, para despedir-se.

-- Já vou, meu anjo... — disse baixinho, dando-lhe um beijo na testa -- Comporte-se! -- e saiu do quarto sorrindo.

Sakura descera as escadas quase voando, e entrou na cozinha como um raio.

-- Já vou, Sumire...Tenha um bom dia! E por favor, cuide bem do meu anjinho --- disse Sakura à senhora rindo, fazendo uma vozinha melosa ao dizer "anjinho".

-- Com certeza, Sakura. Um bom dia para você também querida, boa sorte com os seus outros "anjinhos" -- falou Sumire, sempre risonha.

Passou por Syaoran e lhe um beijo rápido, sussurrando no seu ouvido –- Eu te amo!

-- Eu também -- falou ele, em resposta, arrepiado pela doce voz da amada ao pé do ouvido. -- Tenha um bom dia!

-- Você também! -- gritou ela, agora saindo da casa, correndo enquanto acenava.

Syaoran ficou olhando a porta da cozinha, por onde Sakura saíra há poucos instantes. Tinha o olhar distante, pensativo...O dia ficava menos colorido sem Sakura ao seu lado.

-- O dia fica menos alegre quando ela não esta, não é? -- comentou Sumire, percebendo a mudança no olhar de Li.

-- Ahhh...É, é verdade -- disse Syoran, pego de surpresa por Sumire ter adivinhado seu pensamento. Pensava em como às vezes a Sra. Tatsushiro era observadora... Ou seria ele tão transparente quanto as suas emoções?

-- Bom, agora preciso me arrumar, pois daqui a pouco é a minha vez de encarar o trabalho. --- falou o rapaz, em meio sorriso, subindo à escada em direção ao segundo andar.

-- Pode deixar que eu me encarrego da louça. -- falou Sumire, enquanto começava a retirar a louça do café e pondo-a na pia.

-- Obrigado! --- gritou ele, já entrando no quarto.

Após tomar um banho, o jovem guerreiro pôs a se arrumar, se enfiou no terno( realizem, meninas!) preto e pôs uma gravata verde, a da sorte, afinal hoje teria uma reunião importante com um grupo de empresários estrangeiros.

Antes de sair, também passara no quarto do filho, para dar uma última olhada no menino.

-- Esse é o meu garoto... -- dizia baixinho o rapaz, típico "pai coruja" -- Dorme tanto quanto a mãe. – sorriu com este ultimo comentário -- Você tem que crescer logo... --- e começou a diminuir ainda mais o tom da voz --- para eu poder te ensinar artes marciais e, quem sabe, até...Magia? --- falou a última palavra num tom quase inaudível. Syaoran sabia que o menino tinha uma aura mágica...Mas muito fraca, já que era apenas um bebe. Ainda não sabia qual o nível de magia que o filho teria. Olhou para o relógio, e constatou que já era hora de ir.

--- Se cuida, meu pequeno guerreiro! --- falou, enquanto passou a mão levemente sobre a cabeça do filho.

Fechou a porta atrás de si, desceu as escadas e despediu-se de Sumire

--- Estou de saída, Sumire.

--- Tenha um bom dia Sr. Syaoran!

--- Você tambm, Sumire. Obrigado. --- gritou ele da porta da frente da casa à senhora, que se encontrava na cozinha.

Entrou no carro, ligou o rádio, e assim saiu em direção ao centro de Yokohama, mais precisamente, ao prédio da Maitoshi Corporation (?Da onde senhor, da onde tiro esses nomes?rs), onde trabalha.

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O dia corria tranqüilamente. Sakura estava agora no final de sua 3ª aula, ensinando as regras do basquete para a turma da 6ª Série –B. A jovem professora observava atentamente os alunos, feliz ao ver aquelas crianças se divertindo com o jogo.

Faltavam poucos minutos para o término das aulas, e conseqüente intervalo, quando Sakura começou a se sentir estranha. De repente, tudo parecia distante, e em sua mente, imagens começaram a passar em alta velocidade, como flashes. Explosão, grito, neblina, sangue. A cabeça parecia que ia explodir com a quantidade de cenas que cruzavam sua mente, e de repente Sakura não viu mais nada. Sentiu o corpo leve, as pernas fracas e os olhos pesados, começando a fechar. A última coisa que ouviu foi o grito de uma aluna

--- PROFESSORA SAKURA! --- gritou Reika, ao ver a professora desfalecer.

CONTINUA...

Sumire significa violeta em japonês.

E então, gostaram ?Diz que sim?Vai?rs...Espero que sim.. Odiaram? Dá pro gasto? Dá pra lata de lixo? Me deixem reviews, please! Pode ser no site, ou então, me mande um e-mail: não tenho quem agradecer, pois ainda sou novata e nao conheço ninguém no site, acho que só a mim mesma por ter tomado coragem de escrever e à minha mãe , que sempre me via ler as histórias e um dia disse: "Poxa, você sempre lê essas histórias...porque não escreve uma também?". Brigada mãe, a gente cai na porrada, mas se ama!risos...porém, quero agradecer a todos os que tiveram paciência de ler minha fic! Hehehe...brigadinha!

Espero do fundinho do meu vermelhinho coração que vocês tenham gostado da minha fic. Um beijo grande e até o próximo capitulo! )))

Yuri Sawamura.