Depois de um conturbado ano, com o recomeço de uma guerra cada vez mais perigosa, Gina não conseguia dormir devido a grande quantidade de pesadelos que começaram desde o dia em que teve que se separar de harry. Gina estava morando na sede da Ordem, onde sempre ficava alerta a qualquer tipo de som que poderia ser da volta de seu amado. Porém, já havia passado três semanas e não havia uma alma caridosa disposta a lhe dizer o que harry estava fazendo. Ela sabia que devia estar procurando algo relacionado a Voldemort, pois ele estava na companhia de seu irmão, Rony e de Hermione. Mas, enquanto ela ficava sozinha sem ninguém com quem conversar, escrevia em seu diário, andava pela casa(que era muito grande e misteriosa. Quando chegou na Sede da Ordem, depois de mais uma ano letivo conturbado, Gina logo descobriu um quarto para ela e passava horas a arrumá-lo. Ela pensava em como seria sua vida a partir da morte de Dumbledore. Já fora informada que a escola estava, por enquanto fechada e ela estava apreensiva com tudo, estava triste, pois ninguém lhe dava atenção. Eram quase dez horas, quando uma coruja apareceu em sua janela e, ávida por algum contato, ela abriu a janela para deixar o pássaro entrar mas este simplesmente esticou a pata, lhe entregou o bilhete e saiu voando. Gina, achando tudo muito estranho desceu para mostrar para alguém a carta com medo de ser alguma coisa ruim.
Ao chegar no térreo encontrou todos tristes e perguntou-lhes:
-O que aconteceu?-mas uma Tonks, muito chorosa lhe informou que houvera uma batalha entre um pequeno grupo de comensais e da Ordem, onde dois comensais haviam sido feridos e outro havia morrido, porém isso custou a vida de um dos membros da ordem que ela não conhecia(ela não conhecia quase ninguém mesmo...), porém todos pareciam gostar muito daquela pessoa.
Gina estava apreensiva, pois não sabia realmente se era perigoso abrir a carta, mas havia tanto tempo que ansiava por contato humano(de sua idade, claro).A ruiva então mostrou a carta para a mãe, quando esta se dirigiu à cozinha. Muito apreensiva, gina viu sua mãe fitar a carta por um momento, lançou um olhar divertido, apesar da mágoa pelo seu colega da Ordem e lhe disse: -Não se preocupe, parece que é do Hospital St. Mungus, seu pai e eu sabíamos que eles estavam recrutando bons alunos de Hogwarts para ajudar. Merlin sabe como precisamos de ajuda! Vamos, leia, sei que irá se alegrar.
Gina ao ler a carta se sentiu realmente bastante feliz, leu-a várias vezes:
"Cara aluna Virgínia Weasley,
Viemos através desta lhe informar que seu nome foi nos enviado de Hogwarts e após uma avaliação de suas notas descobrimos que necessitamos de você no hospital devido a grande procura por nossos serviços nesses tempos de guerra. Pedimos que você compareça amanhã às 10hrs da manhã para fazermos um rápida reunião e se for de seu interesse, começará a trabalhar dentro de uma hora a partir do término dessa reunião. É importante destacar que esse trabalho não será remunerado por enquanto. Detalhes serão ditos no dia marcado .
Atenciosamente,
Lunny Growless.Diretora-chefe."
Enfim, ela finalmente seria útil! E poderia ajudar os feridos da guerra. Olhou para a mãe que lhe balançou positivamente a cabeça. Com isso, Gina beijou os pais e correu para o quarto mal podendo se conter de felicidade. Tentou dormir, mas a expectativa não estava deixando, porém depois de alguns longos minutos, gina adormeceu em um sono sem sonhos.
Ao acordar a ruiva se espreguiçou, como se nada tivesse acontecido e quando se lembrou, correu para o banheiro para tomar banho. Saindo, penteou os cabelos, jogou um pó no cabelo que o fez secar instantaneamente(odiava seus cabelos molhados), colocou uma calça jeans um tanto surrada, uma blusa de botão azul claro com pequenas flores desenhadas, e desceu para tomar seu café da manhã, quando notou que já passava de nove horas e então resolveu que iria comer por lá mesmo. Quando chegou à sala estavam todos reunidos, e ela chamou sua mãe que lhe informou que seu pai a levaria nesse primeiro dia no hospital, mas que das próximas vezes ela teria que ir via-flú.
Chegando lá, seu pai lhe deu as últimas instruções para que sua filha não se perdesse. Instruiu-a para ir diretamente para casa via-flú. Com isso, lhe deu um beijo na bochecha e se afastou, com um sorriso que há muito tempo não via estampado no rosto de seu pai.
Ela se adiantou para a direção de uma fila que presumiu serem outros chamados para ajudar o hospital, quando encontrou um grupo de três pessoas familiares.
Quando chegou mais perto percebeu que era Luna, Neville e Colin. Quando ela foi vista por Colin foi agarrada pelos amigos.
-Gina! Como você está?-Luna foi a primeira a falar.-Não a via há tempos...
-Estou bem... sem nenhuma informação sobre nada... mas bem.
-Bem, eu sei de algumas coisas, pois minha avó se comunica freqüentemente com alguns membros da Ordem -disse Neville, que continuava com as habituais formas arredondadas, porém havia ganho alguns centímetros verticalmente.
-Olá Gina, como está?- perguntou Colin, que havia crescido também, porém, deferentemente do amigo neville, colin estava muito bonito. Seu cabelo estava um pouco mais escuro, seu rosto, que antes era indiscutivelmente de uma criança, agora possuía formas bastante amadurecidas de um belo rapaz em seus dezesseis anos de idade. Seus olhos estavam lhe fitando, talvez com o mesmo interesse e quando ela percebeu que estava começando a corar, abaixou o rosto, mas não sem antes receber um amigável, infelizmente (?), beijo salpicado na bochecha. Passados alguns minutos, os quatro estavam numa animada, porém discreta, conversa sobre as várias vitórias conseguidas pela Ordem até então, quando Luna perguntou sobre seu irmão. Foi quando Gina sentiu uma pontada de tristeza percorrer seu estômago, indo até a garganta e, luna ao perceber que a amiga ficou emocionalmente abalada com a pergunta, resolveu mudar de assunto, lhes contando a mais nova matéria que seu pai, dono da revista "O Pasquim", iria escrever porém gina só conseguiu ouvir poucas palavras soltas que eram pouco convidativas a ela se esforçar para achar interessante. Quando luna acabou de falar, ela surgiu com a pergunta que todos estavam se fazendo:
-Gente, alguém sabe se realmente não haverá aulas no próximo ano em Hogwarts?
-Minha avó disse que a Tonks dará aulas... então presumo que terá, neh?
Ao saber disso gina e os outros dois colegas ficaram mais alegres e iniciaram uma conversa de como seria o próximo ano em Hogwarts. Quando o relógio marcava dez e meia todos foram chamados para uma sala grande, onde foram instruídos que eles seriam auxiliares curandeiros e que haviam sido escolhidos pelas altas notas em herbologia. Depois de quase uma hora de muitas instruções, os interessados formaram uma fila e receberam uma vestimenta para usarem no trabalho.
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Trabalhar no hospital era bastante exaustivo, pois a toda hora apareciam feridos e gina, como auxiliar tinha que pegar as informações sobre o que havia ocorrido com as pessoas, antes de encaminhá-las para a sala devida, onde iriam ser tratadas pelos medi-bruxos. Passadas 3 horas, Gina havia se lembrado que estava com fome e pediu para a medi-bruxa a qual ela estava ajudando para poder se retirar e poder comprar algo para comer. Gina, indo em direção do refeitório, distraída se chocou com neville que, depois de lhe pedir desculpas, se juntou a ela para comer alguma coisa. Gina estava trabalhando muito, principalmente para o primeiro dia mas se sentia feliz por poder ajudar os outros e ainda manter a cabeça longe dos pensamentos que envolviam um moreno de olhos verdes.
Quando deu sete horas da noite, gina estava se preparando para ir quando percebeu que o armário(que estava etiquetado com o seu nome) onde guardava seu uniforme, se encontrava uma carta. A letra, onde se lia seu nome, era bastante apressada e o pergaminho se encontrava sujo. Gina olhou para os dois lados, e ao perceber que se encontrava sozinha, resolveu abrir a carta.
Gina não entendia muito bem, pois a carta, apesar de estar em seu armário, estava "endereçada" para os membros da Ordem. A carta devia estar em algum tipo de código, que gina não conseguiu compreender e antes que Colin a alcançasse a carta já se encontrava segura em se bolso. A ruivinha logo fechou seu armário e foi ver o que o amigo queria. Colin lhe dissera que iria acompanhá-la até a sala onde as lareiras estavam preparadas para a saída de todos os jovens recrutados.
-Te encontro amanhã, colin -disse gina, se despedindo do amigo, que mais uma vez lhe surpreendera com um beijo, deixando a ruiva embaraçada.
-Até, Gina, vê se te cuida, sim?-Disse o belo menino, com um sorriso bastante bonito, que fez gina corar mais uma vez... esse sorriso era bastante incomum, nunca havia percebido esse tipo de sorriso no amigo. Era um sorriso mais que belo, era charmoso, sedutor... gina olhava aquele sorriso e imaginado onde já havia visto um igual.
Ao chegar na sede, sua nova casa, se viu bastante cansada e resolveu tomar um banho. Depois de um banho bastante relaxante foi descer para comer algo, mas no caminho encontrou a casa vazia. Na verdade ela ouvia barulhos vindo do sótão, mas ela não podia passar lá por ser um local privado aos membros da Ordem. Percebendo que era um pouco assustador ficar sozinha num local tão deserto e sombrio, resolveu dar uma pequena corrida para fazer uns sanduíches . Gina estava se virando quando deu um encontrão em alguém bastante alto... Este alguém estava sujo, e impressionantemente, possuía o mesmo cheiro que a carta, esquecida no bolso de sua jeans que ainda estava usando. Mas o estranho não estava só...
N/A: Oi, pessoal! Bem, esta é a minha primeira fic, escrevi há muito tempo, mas agora vi quantos erros gramáticos tinha e mudei um pouco a história. Espero que gostem! E espero terminá-la antes do sétimo livro. Esta fic é D/G e eu tentarei ao máximo não fazer os dois óbvios demais.
Ah, sim, escrevam para dizer o que acharam da fic, pois, como uma adoradora do shipper D/G, sei que é difícil juntar os dois de uma maneira crível.
