Antes de mais nada:
Esta fanfic contém conteúdo impróprio para menores de 18 anos. Há palavreado de baixo calão e cenas de sexo (muitas). Portanto, se não tem interesse nesse tipo de história, está advertido para que não leia.
Os personagens desta fanfic não me pertencem, são da Tia J.K. Rowling, eu apenas os utilizei para dar asas à minha imaginação.
Comentários e sugestões serão bem-vindos sempre!
Ah, e outra coisa: a fic já está escrita por completo, os capítulos serão postados a cada dois dias, ou mesmo diariamente (a depender da disponibilidade da minha agenda), e calculo que em duas semanas estará completa para o deleite de vocês. A razão pela qual não será postada por inteiro de uma vez é porque falta apenas uma revisão final. Assim, não temam, a fic não será abandonada por bloqueio criativo ou coisa do tipo, é somente uma revisão final que falta para a postagem.
Obrigada, e boa leitura!
Jogo Perverso
Cap. I – Jogadora Perversa...
Os cabelos vermelhos voavam ao vento, seguindo o ritmo dos quadris da jovem, que andava de forma provocante sem nem ao menos se dar conta disso. Os lábios vermelhos exprimiam um sorriso malandro, fruto do encontro que acabara de ter. Andava confiante para o Salão Comunal de sua Casa, deixando seu perfume adocicado no ar, perfume que ludibriava tantos rapazes, que a queriam para si.
No entanto, não era de ninguém, e essa decisão ela tinha tomado por si mesma, seria sua própria dona, o amor é para os fracos. Ninguém ama ninguém, era o que ela achava no final das contas, tudo era diversão, os homens só pensavam nisso, e era para isso que ela os usava. Há dois anos el tirara essa conclusão, e resolvera virar o jogo, tomar o controle. Amor e paixão nunca funcionaram para ela, a não ser para fazê-la sofrer, contudo o desejo funcionou, e isso a fez largar os dois primeiros para apostar no terceiro.
Divertia-se com um e o largava para pegar outro, e assim seguia a vida, eles sempre a caça, ela sempre o caçador, ou melhor, a caçadora. Encontrava-os às escondidas, ninguém nunca sabia, pensavam que a garota não namorava por não gostar de nenhum pretendente, entretanto a realidade era que ninguém desconfiava de sua vida caçadora, apenas alguns tinham o conhecimento. E assim como esses alguns sabiam, também sabiam manter o segredo da ruiva, contentando-se em serem suas presas.
Sempre com um sorriso maroto nos lábios vermelhos como os cabelos, rebolado provocante e olhos felinos, sempre a caçar novas presas, ela vivia do jeito que gostava, ou pelo menos, que lhe era mais cômodo.
A presa da vez era Dino Thomas, que já fora sua presa outras duas vezes. Quando a situação começava a se prolongar por demais e ficar um pouco séria, a moça sempre sabia que era hora de cortar relações. E ela, Virgínia Weasley, sentia que a hora estava chegando.
- Gina, você é tão bonita! – derretia-se Dino em elogios.
- Obrigada, mas você sabe que Virgínia é melhor, Gina é muito infantil, por isso abandonei o apelido. – corrigiu a ruiva dando um selinho na sua presa.
- Tudo bem. Virgínia, eu estava querendo falar com você sobre um assunto.
- Qual? – perguntou a bruxa com bem menos interesse do que aparentava, no entanto fingia estar com muita vontade de saber mais sobre o assunto, pois representar fazia parte do show.
- Eu queria que assumíssemos um compromisso, ao invés de nos encontrarmos escondidos. Assim, poderíamos nos mostrar aos outros como... namorados.
Sinal vermelho. A presa tinha acabado de avançar o sinal, cruzar a linha divisória. Nada de envolvimentos, essa regra a bruxa nunca deixava de seguir, e era hora de soltar o prisioneiro, ou prendê-lo mais ainda ao privá-lo de seus carinhos.
- Eu também estava querendo falar com você sobre nós. – começou a garota calmamente – Eu não acho que isso vá dar certo, assim como das outras vezes. Dino, não me entenda mal, mas antes de algo sério, sempre me encontro com o garoto escondido, para ver se combinamos. – mentiu a menina, essa era sempre a desculpa que ela dava para os românticos – E eu e você não completamos um ao outro. Sei que deveria já ter percebido das outras vezes, mas você é sempre tão bom para mim que queria que desse certo.
- Mas... eu gosto tanto de você! – declarou o garoto perplexo.
- Dino, não faz isso comigo, você sabe que antes de tudo você é meu amigo, não é? – fingir fazia parte do jogo, sem dúvida.
- Sei, mas...
- Shh... – ela interrompeu o que o rapaz falava pondo o seu dedo indicador nos lábios dele – Vamos ser bons amigos, não?
- Se é assim que você quer, que seja. – conformou-se o grifinório do sétimo ano.
Era hora da caça de novo, apesar do que nunca deixava de caçar. Foi para o Salão Principal para o jantar, o que era uma hora perfeita para achar uma nova presa. Sentou-se à mesa ao lado de Hermione, que sempre estava brigando com seu irmão, mais por costume que por qualquer outra coisa, supunha a ruiva.
Deu uma olhada para as outras mesas, queria achar um novo garoto, contudo, dessa vez, queria mais do que uma simples conquista, queria um desafio. Queria o mais difícil, ou pelo menos, algo que nunca tentara, talvez um sonserino. Alguém da Casa de Salazar Slytherin seria muito bom, pois eles saberiam jogar seu jogo também, ao menos a maioria deles, cruéis, vingativos e astutos.
Pôs seus olhos de felino sobre a mesa da Casa mais odiada da escola e avaliou os rapazes sentados. Alguns, definitivamente, eram um caso perdido, mas seu olhar parou num certo loiro. Cabelos platinados, olhos acinzentados, jeito esnobe. Ele era alguém com quem jamais se envolveria emocionalmente, e era muito sedutor, isso fazia dele o alvo perfeito, do jeito que ela queria. Poderia ficar com ele por mais tempo do que os outros, já que o envolvimento emocional era praticamente impossível por parte dos dois e não podia negar que ele era muito elegante e sedutor, o desejo personificado.
"Nobody loves no one…"
"Wicked Game" by Chris Isaak
