Título: Olhos de Esmeralda
Classificação: Eu não faço a mínima ideia (AINDA), mas provavelmente até o 5º cap. não vai ter nada, além de beijos.
Sinopse: "O que aquele velho doido, viciado em doces quer comigo?" ele pensou enquanto subia, Draco abriu a porta devagar, e se espantou ao ter um belo par de olhos esmeraldas o encarando junto com os do diretor.
Avisos: 1º: Essa fic é SLASH, ou seja: tem relação homem com homem, se você não gosta, por favor, NÃO LEIA.
2º: No começo a fic é beeem parecida com A Melhor Pior Férias, mas é SÓ o começo.
3º: A fic tem Mpreg.
4º: Acontece DEPOIS da guerra, Dumbledore NÃO morreu, nem o Snape (eu preciso desses dois na fic)
Disclaimer: Harry Potter não me pertence, ele pertence a J. K. Rowling, e há mais algumas pessoinhas com sorte, como a Warner Bros. Eu não estou ganhando dinheiro com ela, e nem estou violando os direitos autorais.
Capitulo 1:
-Draquinhooo! - cantava alegremente Pansy Parkinson, correndo atrás de Draco Malfoy, um garoto com a pele tão branca quanto a neve, olhos tão cinzentos quanto uma tempestade em meio a um pequeno azul, e cabelos tão loiros platinados quanto qualquer um já visto - Me espera Draquinho! Vamos para a aula de poções juntos! - quase gritou segurando-o pelo braço
-Não - respondeu seco, rápido, e bruto
-Ah! Porque Draquinho? - ela perguntou ao garoto com uma voz que aos ouvidos de Malfoy (n/a: E de todo o resto do mundo) era bem enjoante
-Não, eu não vou para aula - ele disse se encaminhando para o escritório de Dumbledore
-Então eu cabulo aula com você - ela riu de um jeito que deu a Malfoy uma vontade desesperada de vomitar
-Não vou cabular aula - ele riu da cara irritada que ela fez - Dumbledore esta chamando todos os monitores - ele apontou para o distintivo - e eu sou um
-Então ta Draquinho, nós nos encontramos depois da aula né? - pediu com biquinho
-Claro - ele respondeu sem prestar atenção na pergunta, ela beijou sua bochecha e saiu pulando na direção contraria, assim que saiu de vista, ele limpou o beijo com a capa, e foi para a sala precisa, em vez de ir para o escritório de Dumbledore, ele só tinha que se encontrar com o diretor dali uma hora, e não era uma reunião de monitores, Dumbledore chamara só ele, mas se falasse isso acabaria tendo que ficar enrolando Pansy com uma historia bem detalhada sobre o que o diretor queria com ele, sendo que nem sabia! Assim que entrou na sala, encontrou exatamente o que precisava, uma cama, ele não conseguia dormir direito há uma semana, e estava realmente desesperado por uma cama, especialmente naquele dia, em que passara metade da noite pensando no que o diretor queria o chamando tão de repente, ele deitou na cama e dormiu no mesmo instante.
-Sonho do Malfoy on-
Ele estava no Salão Comunal da Grifinória, o que não era uma surpresa, nos únicos minutos que Malfoy conseguira dormir essa semana, ele sonhava com isso, o mesmo sonho, repetidamente, ele estava em pé no meio do Salão Comunal da Grifinória, via Gryffindors por todo o lado, até que viu ele, e seu coração parou de bater durante um segundo, e depois voltou a bater tão rápido quanto um carro de formula um, isso sempre acontecia, mas Malfoy não conseguia se acostumar a aquele sentimento, que mesmo em sonho era tão forte, ali estava Harry Potter, rindo de algo que Rony Weasley havia dito, "Esse sorriso devia ser proibido, de tão lindo que é" pensou Malfoy, esse sorriso sempre fazia com que Draco sonhasse em beijá-lo, coisa que antes consideraria nojento, e aqueles cabelos, sempre tão desarrumados, pretos como a noite, dando a Malfoy a nítida vontade de passar a mão neles, ter aqueles fios entre os dedos, e depois tinha aqueles olhos, tão verdes quanto esmeraldas, os olhos de Harry era o que Malfoy mais gostava no garoto, muito expressivos, sempre que ele olhava nos olhos do outro mergulhava num mar de sentimentos, tudo isso o seduzia completamente, mas o que ele mais amava, era a própria personalidade do Gryffindor, que foi o que o fez olhar para ele com olhos diferentes, sempre tão determinado, corajoso a ponto de ser estúpido, sempre fiel aos amigos, sempre olhando para os outros em vez de para si mesmo, sempre com o sorriso no rosto, mesmo quando, só de olhar em seus olhos já dá para perceber que o que queria mesmo era chorar, e sempre muito ingênuo, Harry era assim, e Malfoy de algum jeito, o amava assim. Mas voltando ao sonho, Harry estava rindo, Malfoy se aproxima, já sabendo o que vai acontecer, dois minutos depois, outro Malfoy chega, e meio corado sussurra algo no ouvido de Harry, que o Malfoy de verdade que estava assistindo tudo invisível, não consegue ouvir, ele espera Harry se levantar, e dar-lhe um tapa, como sempre faz, mas ao invés disso, ele levanta, abraça o outro Malfoy, e depois o beija, o Malfoy de verdade assiste tudo paralisado, aquilo nunca havia acontecido, e então, um estalo depois, o Salão Comunal desaparece, estão ele, Harry, e o outro Malfoy em um quarto, Malfoy treme, prevendo o que ia acontecer, ele tentou em vão acordar, mas não conseguiu, ele quase presenciou aquela cena ate o final, quase, mas quando Harry começou a gemer o nome de Malfoy, foi ficando cada vez mais alto, e ele estava voltando a consciência, "finalmente" ele pensou ao ver a cena a sua frente se dissipando.
-Sonho do Malfoy off-
Ele abriu os olhos com dificuldade, mas assim que ele os abriu por completo, enxergou Hermione Granger, melhor amiga de Harry Potter, a garota que ate um mês atrás, ele achava que a pessoa mais nojenta do mundo, apenas uma sangue-ruim (n/a: Eu odeio esse apelido!), uma inimiga das famílias puro-sangue, mas ali estava uma das pessoas que mais gostava, uma das pessoas que ele precisava naquele momento, ele levantou em um pulo e a abraçou, Mione retribuiu, lagrimas desciam pelo rosto pálido de Malfoy, e caiam nas roupas de sua amiga, sim fora um sonho bom apesar de tudo, mas depois de ter que ver Harry o dia todo, ver escrito na cara dele que ele o desprezava totalmente, e logo após vê-lo o beijando com tanta paixão em um SONHO, era desesperador, ele queria aquilo tanto, que chegava a doer. Depois de chorar durante alguns minutos, ele levantou o rosto, e olhou bem Mione, ele a conhecia a tão pouco tempo, mas ela era uma das únicas pessoas a vê-lo chorar, ele e ela sempre patrulhavam juntos a noite, por ordens de Filch, e depois de certo tempo já haviam virado amigos, claro que escondido, pois uma Gryffindor sabe-tudo, não podia ser vista andando com um Slytherin, e vice-e-versa, ou pelo menos essa era a desculpa de Malfoy no começo, mas conversa vai, conversa vem, e Hermione facilmente descobriu que o amigo recente gostava de seu melhor amigo, e Malfoy acabou confessando que não queria que os visse juntos, porque iria chegar aos ouvidos de Harry, e ele, metido a super-herói (palavras de Malfoy)como sempre, iria se sentir na obrigação de ser amigo dele também, e ele sabia muito bem que se aproximar de Harry só faria com que ele se apaixonasse mais e mais pelo garoto, e uma hora ou outra ele iria deixar escapar que o amava, e ele sabia que quando isso acontecesse seria rejeitado na mesmo hora, e Malfoy não queria sentir a dor da rejeição, não queria os olhares de pena de Mione, então a fez prometer que nunca agiria como se fossem amigos na frente dos outros, e ela concordara, depois de ver a cara de desesperado que ele fazia, mas agora, Mione queria ir ate Harry e dar-lhe um belo choque de realidade, com um belo tapa no rosto, apenas por fazer Malfoy chorar na frente dela! Mas ela permaneceu ali, esperando Malfoy se acalmar, sussurrando palavras de conforto de vez em quando, ele de repente começou a ajeitar o uniforme, e a tirar qualquer vestígio de que estava chorando do rosto, e acabou frustrado
- Eu tenho que ir - ele disse cansado, apesar de ter dormido durante 1 período inteiro, aquele pequeno espaço de tempo não fora o suficiente, ele ainda estava morrendo de sono
-Aonde vai? - ela perguntou surpresa ao ver que se recuperará tão rápido, mas ao olhar melhor, percebeu que estava escrito em seus olhos que ainda doía, Mione já sabia que se tratava de Harry, já que o loiro sussurrava o nome dele enquanto dormia
-Escritório de Dumbledore - ele revirou os olhos ao vê-la preocupada com isso, ele realmente já estava se acostumando a Hermione, mas esse jeito dela tão... Gryffindor era impossível se acostumar
-Por quê?
-Não sei Granger - alguns hábitos nunca mudariam, esse era um deles
-Ok então Malfoy, me conte tudo durante nossa ronda pela ala leste da escola, eu vou indo, ainda tenho dois períodos - ele assentiu, saindo da sala primeiro.
Malfoy andava distraído pelas escadas de Hogwarts, pensando, em Harry, e no sonho, aquilo nunca havia acontecido, não que ele não tivesse sonhos daquele tipo com o moreno, ele tinha - e muitos - estava em plenos 16 anos, e seus hormônios estavam cada vez mais presentes, mas voltando ao sonho, aquele sonho em especial, ele vinha tendo a uma semana, e em todo aqueles dias, a cena se repetia, Malfoy assistia o Malfoy do sonho se aproximar de Harry e Rony, no Salão Comunal da Grifinoria, sussurrava algo no ouvido de Harry, e este bravo se levantada e o dava um tapa, era sempre assim, porque havia mudado de repente? Mas Malfoy não conseguira uma resposta, pois nesse instante ele chegou a escada circular de pedra que levava ao escritório do diretor, ele sussurrou a senha (torta de morango) "o que aquele velho doido, viciado em doces quer comigo?" ele pensou enquanto subia, Draco abriu a porta devagar, e se espantou ao ter um belo par de olhos esmeraldas o encarando junto com os do diretor
