Prologo: Preso em trevas, que vagam na luz.
"Todas as famílias felizes se assemelham; mas cada família infeliz é infeliz a seu modo." (Leon Tolstoi)
Dikenson olhou novamente para seus advogados e que não haviam provas para prender Voltaire ou tirar a guarde de Kai dele. Por mais que o rapas fizesse 18 anos em poucos meses estava desaparecido e o incidente na antiga abadia preocupava o senhor de idade que estava em sua sala vendo os juristas se retirarem.
O clima ameno no Japão foi rompido pelo gélido na Russia, a neve que cobre o país por uma grande porção de meses estava presente junto ao vendo frio que açoitava a pele de quem não estivesse preparado para si.
O Acura TL SH-AWD preto parou a duas quadras do hospital, o senhor já de idade deixou o banco de couro arrumando seu casaco para enfrentar o vento frio, caminhou ate a quadra seguinte e entrou numa loja pequena e encaminhou-se ate o balcão, não tardou muito tempo ali. Logo estava de volta a rua, caminhou ate a entrada do Hospital e se encaminhou ate uma ala já conhecida e olhou o medico sair do quarto.
- Senhor Hiwatari.- disse o medico calvo enquanto Voltaire tirava o casaco.
- Melhoras Dr. Vlademir?- Olhou para a porta enquanto fazia a pergunta.
- Poucas, ao que aparenta ele está tendo leves mudanças no quadro quase semanalmente.
- Compreendo- disse – Como combinado- disse entregando o masso de notas para o medico quando o corredor estava vazio, aproveitava-se de não haver câmeras de segurança ali.- O que houve fica em sigilo- disse calmo- agora, providencie para que isso se torne mais constante.
Caminhou para dentro do quarto soltando o sobretudo numa poltrona, arrumou sua blusa antes de se aproximar da cama devagar, passou os olhos pelo rapas mantendo a expressão fria. Tirou o cabelo de cima das bandagens que cobriam os olhos os deixando embaixo de no minimo 8 camadas de ataduras, desliou os olhos pelo rosto se deparando com a entubação e com a sonda entrando pelo nariz, tocou o pescoço imobilizado do rapas antes de olhar os aparelhos em volta da cama, as bolsas de soro estava cheia e a mão com todas as agulhas presas aos tubos que levavam a essas bolsas presa numa tala, como se ele fosse se mover.
Pegou o pacote em seu bolso e abriu arrumou a corrente fina de prata e olhou o pingente com calma.
- Sei que esta acordado- disse olhando para o rapas com calma enquanto levantava a mão sem as agulhas do soro devagar e deslizava a corrente no pulso dele dando duas voltas e deixando a cruz ortodoxa sob a mão dele no colchão- talvez seja a hora de começar a crer...Kai.
Tive essa ideia do nada, achei que poderia dar algo. Por favor DEIXEM REVIEW, mesmo quem não tem conta no Fanfiction.
