Eu voltei, voltei para ficar, porque aqui, aqui é meu lugar...hauhuahua.. ok parei com a musiquinha brega do tempo da minha mãe...rs

Seguinte, eu tenho idéias e iria escrever um capítulo ultra mega grande (pelo menos pra mim, já que eu mal consigo chegar nas 2000 palavras...rs). Mas eu fui agraciada pela perda do meu lindo pen drive com o resto da história...rsrs Então se eu fosse escrever tudo novamente eu iria demorar sei lá, mais um mês pra postar tudo. E como agora eu to chique e viada e tenho algumas leitoras que pra mim são autoras famosas (tipo a Lou e a Berry, além da Cella) e elas estão me enviadando diariamente pelo e-mail eu resolvi dividir o episódio em dois! Assim vocês sofrem comigo e me matam aos poucos desde já!...rs

Então se divirtam com essa primeira parte. Tentarei escrever novamente o resto o mais rápido possível pra postar. Já falei demais.

Boa leitura!


Inceltezas da vida...

A ansiedade da menina de olhos cor de chocolate estava passando do normal naquele dia. Finalmente seu esconderijo estava ficando pronto, suas aventuras já poderiam começar e ela estava esperando apenas a palavra final de seu pai para poder chamar o garoto que preenchia seus dias e dava realidade às suas idéias, Edward.

- Papai, polque a janela da casinha ta tolta? – Bella perguntava analisando minuciosamente o trabalho de uma semana que seu pai concluía.

- Não está torta não Bella, é porque você está olhando de baixo pra cima, aí você tem apenas a sensação disso. Nome disso é ilusão de ótica. – Charlie sorriu já esperando a próxima pergunta da filha, que não demorou sequer dez segundos, contados por ele próprio.

-Oh pai, o que é sensação?

-Uhm... – por essa o pai não esperava, ele esperava ter que explicar melhor sobre ilusão de ótica, e ele já tinha até uma idéia para expor para a garota sobre o assunto, mas sensação, como ele explicaria isso a uma menininha de três, quase quatro anos? - Sensação filha? Nossa, deixa seu velho pai pensar aqui sobre como te explicar...

-Cledo papai isso deve ser multo multo impoltante! – a garota falava e gesticulava com os braços abertos para demonstrar o quanto isso deveria ser imensamente importante. - Ou o senhô não sabe o que é também? Polque se o senhô não sabe eu também não vou aplendê polque o senhô é maisi inteligente do que eu que sou cliança!

- Não é isso filha, eu sei o que é, só que é uma coisa difícil de te explicar porque sensação é quase uma coisa que não existe entendeu? É uma coisa que sentimos...

-Sensação é igual o que então?

-Por exemplo, você está com frio não está? Aqui está chuviscando e ventando não é?

-Tá.

- Então, você sente o vento em você não é?

- É.- Ao afirmar a garota cruzou os pequenos bracinhos sobre o peito, ela poderia afirmar que só em falar sobre o assunto ela já sentia mais frio ainda.

- Então, você tem a sensação de que o vento está batendo em você, o sentimento.

- Tá, pai eu to com fome! – Bella disse parecendo que não tinha tido uma conversa tão complicada a segundos atrás.

- Graças a Deus! – Charlie sussurrou para si mesmo - Assim ela não vai perceber que me enrolei todo pra explicar isso! – Pensou o pai ao sorrir pra filha.

- Vamos ligá pro Edualde? Ele tem que ver a minha casinha nova!

- Uma coisa de casa vez filha, primeiro vamos matar esse leão que está rugindo dentro de você – dito isso ele pegou a filha no colo e fez muitas cosquinhas em sua barriga, a garota sorria grandemente e tentava se livrar da "tortura" do pai. Mas essa era a segunda melhor coisa que ela achava legal, segundo ela mesma afirmara outro dia, a primeira ainda era ficar com Edward, ou Edualde como ela falava. – Depois eu vou terminar a sua cainha nova e depois, quando a casa estiver realmente pronta, nós falamos pra Edward vir aqui ok?

-Ok. - e o sorriso que antes parecia grande se abriu mais ainda à menção da visita de seu grande amigo.

Mal sabia a garotinha que naquela mesma hora se amigo querido estava escutando sobre uma notícia que poderia mudar o mundo, ou pelo menos o mundo das duas crianças.

Edward estava desolado sem saber o que fazer, o choro estava parado em sua garganta e a vontade de gritar era enorme. Mas como ele era um rapazinho forte, ele engolia essa vontade e apenas escutava o que Carlisle tinha a dizer, ou parte do que ele dizia já que seus pensamentos estavam a mil.

- ... teremos que mudar para Chicago. – Carlisle acabara de falar isso mesmo? Edward não podia acreditar nisso, ele não poderia sufocar agora o soluço que teimava em sair. As lágrimas derramaram.

- Chicago Carlisle? – Esme também parecia confusa e temerosa – Mas nos construímos uma vida aqui em Forks, começar assim tudo novamente é uma coisa que eu nunca imaginei, ainda mais com Alice tão pequena e ainda tão suscetível a tantas coisas que uma cidade grande pode vir a oferecer... – Esme parou de falar e observou o filho q fazia um bico de choro e tentava limpar as lágrimas que desaguavam sem parar de seus olhos verdes, que por estarem cheios de lágrimas, brilhavam como duas grandes esmeraldas. Ela podia ver o sofrimento no garotinho que tanto amava e admirava.

- Oh Edward, não fique assim meu filho – ela se ajoelhou e abraçou seu pequeno – você não escutou o que seu pai disse? Apenas convidaram ele pra trabalhar em Chicago, ele ainda não aceitou a proposta, vamos decidir em família ok? Vamos decidir juntos e com cuidado. Olha pra mim meu bebê – Esme limpava as bochechas vermelhas de Edward – vamos pensar com cuidado, eu prometo! –Ela sorria tentando animar o garotinho.

- Sim Edward. – Carlisle também se aproximou do filho e falou – Temos que pensar bem, porque Chicago tem muito a nos oferecer, uma escola de alto nível para você, um salário muito bom pro papai, sua mãe poderia voltar a trabalhar em algum grande escritório, Alice seria criada como toda garota gostaria de ser criada, cercada de tudo o que tem de melhor! – Carlisle falava tentando mostrar o lado bom de uma mudança.

- Mas papai, e a minha escolinha aqui? Meus amiguinhos? O Ta-Tão não ia ter como brincar comi-go no riacho... – Edward soluçava e chorava ao mesmo tempo – e, papai, lá não vai ter a Bella! – dito isso o garoto saiu em disparada em direção ao seu quarto aonde ele poderia enfim chorar como ele gostaria. Chorar a tristeza de sair da casa aonde ele nasceu, chorar a distancia que ele teria de seus amigos e chorar a falta que ele já sentia da pequena garota travessa que ele tanto amava e sequer sabia.

Naquele mesmo dia, algumas horas após a trágica conversa que Edward participou ele recebeu um telefonema que seus pais acharam que iria animá-lo. Já tinha se passado mais de metade do dia e Edward mal tinha falado alguma palavra, comer então, nem sequer os biscoitos que ele mais gostava.

- Edward meu filho – Esme disse observando o garoto sentado no pequeno banquinho na varanda de casa. O menino olhava para lugar nenhum e parecia muito pensativo. – Bella está no telefone querendo falar com você...

- A Bella mamãe? – o menino se iluminou, e a vida parecia ter voltado ao pequeno corpinho.

- Sim querido. – Esme ainda estava apreensiva.

Edward saiu correndo para o telefone mais próximo.

- Alô Bella, preciso falar com você! – Edward disse ofegante da corrida desesperada.

-Oi Edualde, eu pleciso falá com você também, você pode vim aqui na minha casa? Eu pleciso multo multo mostlá pla você uma coisa multo legal que o papá Charle fez! - A menina parecia muito animada.

- Eu vou falar com a minha mãe pra ela me levar ai. – Edward disse já olhando para sua mãe que escutava a conversa, ao perceber que ela já acenava positivamente ele continuou – Oh Bella a minha mãe já disse que eu posso ir daqui a pouco eu chego ai tá?

- Ta bom Edualde, eu vô ti espelá!

- Bella, só uma coisa!

- O que Edualde? – já falou uma Bella impaciente, pois ela sabia que quanto mais tempo eles ficassem de conversa, mais tempo ele iria demorar para chegar, e ela estava muito ansiosa para a visita do garoto.

- É que... uhm... eu to com saudade.

Edward disse isso e rapidamente desligou o telefone, sua timidez não permitia que ele escutasse a resposta de Bella, seja ela positiva, engraçada ou simplesmente ignorada. Mal sabia ele que do outro lado uma garotinha ficou de bochechas vermelhas e desligou o telefone pensando o quanto ela também estava com saudade de seu amigo, afinal já tinha uma semana que eles não se viam.

Meia hora depois Bella partilhava com Edward um belo pedaço de bolo que Renné havia servido aos garotos. Edward havia chegado quinze minutos após a ligação de Bella e ele parecia muito preocupado.

- Edualde você sabia que ano que vem eu vou pla escolinha também? Aí vamo blincá, desenhá, vamo convelsá multo multo multo toooodo dia. Eu vô te vê todo dia Edualde! – Bella se deu conta da maravilha que seria estudar na mesma escola que Edward.

- Bella, eu preciso te contar uma coisa... – Edward abaixou a cabeça e seus olhos se encheram de lágrimas, mas ele não queria demonstrar tanta tristeza assim, afinal ele sabia que Bella também ficaria triste se ele ficasse triste. – Nós podemos ir lá fora? Eu não queria que a sua mãe escutasse...

-Você vai me contá um segledo Edualde? – Bella falou baixinho se aproximando de seu amigo. Ela já estava se corroendo em curiosidade.

-Uhm... não é bem um segredo Bella, a sua mãe vai saber porque a minha mãe vai acabar contando pra ela – Edward sorriu lembrando da expressão que se pai usara outro dia reparando na conversa animada que Esme e Renné tinham - ... meu pai disse que elas são duas maritacas mesmo...

-Malitacas? O que é isso Edualde? - Bella perguntou já mudando sua expressão e deixando o assunto sério de Edward de lado.

- Não sei direito Bella, meu pai não explicou. Mas, vamos lá fora pra eu te contar aquele negócio. – E dizendo isso Edward desceu da cadeira deixando seu prato na metade e segurou a mão de Bella puxando-a em direção à varanda da frente da casa da garota.

- Calma Edualde eu to comendo...

- Depois você come Bella, precisamos conversar! - O belo garotinho já falou nervoso, sua agonia não parecia ter fim!

- Vamos então... – Bella empurrou seu delicioso bolo de chocolate de lado e desceu meio emburrada, pois ela sabia que quando ela voltasse ele não estaria tão quentinho como estava agora... Mas Edward era mais importante que o mero bolo, ele era mais importante que qualquer coisa.

Ao chegarem à varanda Edward respirou fundo e simplesmente começou a falar sem parar, o menino parecia não conseguir se controlar e isso até mesmo assustou a pequena garota. Mas o susto maior foi quando ele simplesmente concluiu dizendo/;

- ... ai meu papai tá pensando em mudar de Forks porque o salário dele vai aumentar, minha mãe vai ter um emprego e a Alice e eu vamos estudar em alguma escolinha diferente e melhor que a daqui.

Bella arregalou os grandes olhos marrons.

- Mas mudá pla onde Edualde? Lá è muito longe? - A garotinha parecia em choque.

- Chicago. Muito, muito, muito longe daqui. – Ele disse sentando no degrau na entrada da casa e suspirou mais uma vez. Bella já havia perdido as contas de quantas vezes o seu melhor amigo havia feito isso nos últimos minutos. Ele realmente parecia com graves problemas para respirar.

- Eu vou te vê quando? – Ela falou observando a feição de terror do menino.

- Acho que nunca mais! – Edward não sabia responder isso ao certo então ele responde com a primeira coisa que lhe veio à cabeça.

Ele já esperava a explosão de Bella, quando simplesmente ela se sentou ao lado dele e sussurrou:

- Isso não vai acontecê! Não pode.

E para espanto do menino, ela simplesmente segurou em sua mão e ficaram lá os dois sentados, de mãos dadas e cabecinhas torturadas. Pensando o que seria de suas brincadeiras sem o outro. Bella imaginava que a escolinha do ano seguinte não seria mais tão legal quanto ela imaginava. Edward pensava que nenhuma pessoa no mundo poderia tomar o lugar de Bella em sua vida. Bella pensava que ninguém poderia brincar, aguentar e cuidar dela como Edward fazia. Ninguém poderia fazer isso com eles, porque Bella não era a Bella sem Edward e Edward não poderia nunca ser ele sem Bella.

Alguns minutos se passaram e as crianças continuavam em um silêncio profundo, pareciam duas estátuas vivas. Renné até mesmo estranhou, mas ao ver a cena que ela presenciara, a dos dois apenas sentados de mãos dadas ela só pensou em registrar tal cena em uma foto. Mal sabia ela que essa seria a foto que pertenceria ao pior momento vivido por aquelas crianças em suas pequenas trajetórias de vida.

Segundo pareciam minutos, minutos pareciam horas, horas pareciam anos. E após tanto tempo Bella puxou Edward pela mão para que eles levantassem e simplesmente soltou aquilo que pra ela foi a melhor idéia da sua vida!

- Vamos fugí! É isso! – Ela parecia agora muito animada.

- Pra onde Bella? Nossos papais vão ficar bravos.

- Tô nem aí. – A menina deu de ombros. Edward vendo tal afirmação também teve certeza que ele também não estava "nem aí" pra mais nada.

- Eu também não! – Ele afirmou. – Tem alguma idéia?

- Tenho, vamo plo meu qualto fazê a mala. – E dizendo isso ela saiu em direção ao quarto fazendo de tudo para não fazer nenhum barulho. Pareciam dois espiões infiltrados. Isso animou Edward.

Na mala deles, uma sacola que eles acharam na cozinha, tinham um travesseiro, o cobertor que Bella dormia todas as noites, duas maçãs e um pão grande que eles também pegaram na passagem pela cozinha, duas bermudas e duas camisetas que Bella jurava que serviria pra ela e Edward ficarem muuuuito tempo longe.

A maior surpresa pra Edward, no entanto, foi quando Bella o levou para o fundo da casa dela e começou a subir uma escada em direção à uma linda casa na árvore que ele tinha certeza que não estava ali a uma semana atrás, quando ele veio até aquele mesmo lugar brincar de se molhar com a mangueira, para aproveitar um raro dia de sol e calor.

- Bella quando é que essa casa veio parar aqui? – Falou um estupefato Edward. Era o brinquedo mais legal que ele imaginou. – Ela é toda sua?

- É Edualde. – Bella falou impaciente já que Edward parou para contemplar a casa e ele poderia ser visto por Renné. – Meu pai fez pla mim, lembla que eu disse que quelia te mostlá uma coisa? Então, ela isso... Agola vai sê a nossa casinha pla semple!

- Leeegal. – Afirmou um Edward cada vez mais animado com a "fuga".


Depois eu volto Ok? Espero que tenham gostado...huahuahauhau... ok eu sei que muita gente tá tentado a me matar usando algum bonequinho de macumba, mas Deus é mais!

Prometo (argh to cheia das promessas hj..¬¬) que vocês não terão surpresas desagradáveis. Pronto acabei com a minha história e mistério. Dolga Polcalia =( ...rs

Review! Please... ;-)

Ah! Ultima coisa, Edualde e Bellinha tem um twitter agora, se quiserem fazer perguntas podem fazer. Ah! Eles aparecem lá de vez em quando... Principalmente quando a Bella pega meu PC emprestado sem eu saber...¬¬ (arroba) bellinhaedualde – troque o nome pelo símbolo.