# I Want To Hold Your Hand

And please say to me

You let me hold your hand

I wanna hold your hand

Porque, no final, James não pedia demais. Ele pedia apenas o que Lily podia oferecer.

James pedia por pequenos gestos.

Por um sorriso – quem sabe, um beijo.

Por uma palavra de carinho – quem sabe um dia ela as dissesse sem a interseção de alguma aposta?

Ele pedia pelo brilho no olhar – e sonhava que um dia, quiçá, tais olhos estivessem voltados a ele.

Pedia por um afago – não importava que ela estivesse sob efeito do sono.

James pedia por um abraço – não interessava se fosse pela vitória no quadribol.

Ele pedia coisas simples.

Porque amar para ele era simples.

No final, ele não pedia demais.

Ele pedia que ela o amasse.

Amar deveria ser simples.

E James passou a não mais pedir.

Passou apenas a desejar. A sonhar. Sonhar com Lily e seus pequenos gestos.

Passou a imaginar tendo seus sorrisos e olhares.

E quando imaginar se tornou por demais platônico, ele pediu apenas mais uma vez.

O algo mais simples.

"Ama-me, Lily?"

E estendeu sua mão, a esperar pela dela. E em seu interior havia a certeza de aquela ser a mais impotante pergunta feita, e sua resposta ser o mais simples dos gestos.

E quando Lily ofereceu-lhe sua mão e seu sorriso, James sentiu-se feliz.

E ela passou a ver que cada gesto de James era a imensidão do que ele sentia. Ele devia amá-la tanto que parecia transparecer isso em cada sorriso, em cada olhar.

E Lily sentiu-se feliz ao oferecer sua mão a James, percebendo, afinal, que ele não lhe pedia demais. Talvez ele quisesse, desde o princípio, apenas segurar a sua mão.

Esse gesto quiçá significasse algo que Lily veio a descobrir.

E a soma de todos os pequenos gestos trocados resultavam no mais simples dos sentimentos, naquele no qual deságua todos os demais: a plena felicidade.

And when I touch you

I feel happy inside

It's such a feeling that my love

I can't hide