Declaimer: Saint Seiya não me pertence. Essa fanfic não tem fins lucrativos (entretanto, se alguém por livre e espontânea vontade quiser doar sinta-se a vontade =D)
§ • Is This Real Or Pretend? • §
• Prólogo •
A Lua brilhava cheia no céu da capital grega; seus raios eram a única luz que iluminava as construções do Santuário de Atena, que vivia em paz desde o fim da guerra contra Hades. Aproximava-se da meia noite e por isso o lugar jazia em silêncio, a não ser pelo farfalhar das árvores causado pela brisa noturna e os longínquos barulhos da cidade ateniense.
Com todos dormindo em suas casas, ninguém viu a pequena esfera de luz que apareceu à frente do Templo de Áries quando, ao longe, soaram as doze badaladas de um relógio. O pequeno globo, que irradiava calmamente uma luz rosada, permaneceu no mesmo lugar por alguns minutos, flutuando preguiçosamente no ar. Depois, sem qualquer hesitação, partiu para dentro de Áries, sumindo entre a construção.
Minutos depois, a esfera chegou ao Templo de Sagitário. Lá dentro, seu guardião, Aiolos, dormia esparramado numa cama de casal, descansando do exaustivo treino que tivera aquela tarde. A esfera aproximou-se do rosto do Cavaleiro de Ouro, e parou por alguns minutos, como se estivesse a contemplá-lo. Afastou-se então, subindo até o teto, onde começou a brilhar intensamente e vibrar com rapidez. Quando todo o quarto ficou iluminado por uma luz cegante, a bolinha explodiu em fagulhas, que desapareciam no ar antes de tocarem o chão.
Mesmo com a luminosidade de segundos atrás, Aiolos não despertou. Entretanto, sua expressão, outrora tranqüila, contorceu-se de aflição e seu sono se tornou agitado. Em sonho, ele estava parado no centro de um calabouço úmido e mal-iluminado. Quando sua visão se acostumou à pouca luz, ele olhou ao redor tentando reconhecer o lugar em que estava, mas não lembrava-se de já ter estado ali antes.
Quando olhou o canto mais afastado da cela, ele conseguiu distinguir uma pessoa acorrentada a uma das paredes de pedra. De onde estava, devido a pouca luz, não conseguia ver o rosto do prisioneiro; por isso, cuidadosamente, se aproximou do indivíduo. Surpreso, constatou que se tratava de uma jovem mulher adormecida.
Ela parecia exausta, completamente sem forças; estava muito pálida, com os lábios roxos pela longa exposição ao frio. Seus cabelos loiros, claríssimos, que dantes deviam ser sedosos e macios — e também deviam reluzir como o sol, ele pensou —, estavam sujos e bagunçados. As roupas, claramente feitas de um tecido nobre, estavam rasgadas. O cavaleiro nem imaginava quem ela era, mas concluiu que, quem quer que fosse, não tinha sido presa sem lutar.
Sentindo-se atormentado com o aspecto doentio da moça, Aiolos ajoelhou-se à sua frente e tocou-lhe a fronte. Com o gesto, a jovem despertou; quando seus olhos róseos focalizaram o cavaleiro, eles ganharam um pequeno brilho e em seus lábios um fraco sorriso apareceu.
— Eu consegui — ela balbuciou debilmente.
— Psiu… Não fale — disse Aiolos, gentilmente — Você não está em condições para isso.
— Não, não! Escute-me, por favor, eu não tenho muito tempo. — murmurou a jovem. Ela tentou ajeitar-se para sentar mais ereta, mas com uma careta de dor desistiu. Quando voltou a falar, sua voz era mais firme e urgente — Por favor, diga a Atena… diga que a Rainha Floren precisa de ajuda.
— Quem é Floren? Como você sabe sobre a deusa Atena? — perguntou, um pouco espantado.
— Psiu! Deixe-me falar, não tenho muito tempo — ela repetiu — Diga a sua deusa que as 9 jóias de Faehame estão chegando. As guardiãs devem ser treinadas para a batalha que se aproxima. A existência de todo um reino depende disso. Por favor, precisamos de...
A jovem calou-se e olhou para a porta de ferro do calabouço. Aiolos fez o mesmo. Ambos haviam ouvido o barulho de passos no corredor. Com tom de voz baixo e apressado, ela disse ao cavaleiro:
— Meu tempo acabou. Por favor, transmita minha mensagem à Atena. Eu lhe suplico. Você tem que ir agora. Vá!
O cavaleiro sentiu seu corpo formigar e, à sua volta, o calabouço tornava-se cada vez mais escuro. Mirou pela ultima vez a jovem prisioneira, que olhava a porta com ousadia, mas claramente também com medo. Confuso como jamais estivera, Aiolos ainda viu, num último instante de consciência, algo que não havia reparado na moça: em suas costas existiam um par de belas asas de borboleta.
Bom, essa é minha primeira fic no fandom de Saint Seiya, então, por favor, peguem leve com essa pobre criança, sim? =3
E ahn...
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