Relatos

Disclaimer O mundo bruxo, a escola de Hogwarts, Draco Malfoy, seus amigos e qualquer outro personagem mencionado ou citado, pertencem à JK Rowling. Os créditos por eles é inteiramente dela, assim como os lucros também. E friso novamente, não há qualquer intenção de lucro ou algo semelhante. Somente diversão.

N/A1: Gente, aviso novamente, a fic é slash-yaoi, apresenta relações entre dois homens.

Também relata relação incestuosa entre pai e filho. E é um incesto non-con, leia-se não consensual.

Se você sente asco, ojeriza, ou simplesmente não simpatiza, ou não gosta de ler a respeito, sinta-se à vontade para apertar ou o botão de retornar ou o 'x' acima e fechar a página.

- DM –

Dinheiro. Comprava e ainda compra praticamente tudo. E nem mesmo os bastardos, sangues-ruins e amantes de trouxas o deixam de saber.

Família. A minha tem montanhas de galeões, sicles e nuques. Mas eu daria todo o dinheiro que ainda não é genuinamente meu para escória flamejante, se isso me livrasse da minha vida.

Amor. Nunca tive. Não tenho. Não o que é o certo, o convencional. Por sinal, onde deveria haver grandes doses de adoração familiar encontro desprezo – mamãe querida que o diga – e obsessão doentia – Lucius.

Ela me despreza, me odeia, por não poder dar a ele o que ele busca em mim. E eu a acho um abjeto por não ter nenhum apego sentimental por mim, carne de seu ventre. Quando devia me proteger das garras dele, simplesmente me larga aos seus pés.

E ele... Começou quando eu tinha cinco anos. Ainda o idolatrava como meu herói negro. Desde que me entendia por gente ele vinha me dar boa noite, contar peripécias negras dos nossos antepassados. De repente, vieram as cócegas. Com elas, carícias indesejadas, primeiro com ambas as mãos, e ainda eram quase inocentes. Mas quando completei sete... Enquanto uma esquadrinhava cada milímetro do meu corpo com uma fome insaciável, outra lhe acariciava.

Na manhã seguinte, quando me vi a sós com ela contei-lhe tudo aos soluços. Minha resposta? Uma bofetada. E a afirmação indignada aos berros que jamais deveria blasfemar contra meu pai. Contra o nome dos Malfoy. Mais sujo, e traz mais máculas ao dias azuis do mundo que boa parte da sociedade bruxa ousa sequer imaginar e muito menos nos atribuir. O que aconteceu na hora do sono? Ele adentrou as portas de cedro furioso, mas isso só tornou as carícias mais impetuosas e bruscas. Com a dignidade Malfoy que aprendera desde que saíra do berço, me recusava a lamuriar-me na frente dele. Cerrava um lábio no outro, cerrando uma arcada contra a outra, como se assim, o grito da minha alma pudesse ser silenciado. Os olhos, as pálpebras quase se colavam, mas me recusava a deixar que visse as lágrimas que teimosamente formavam-se e lutavam para serem libertas.

O círculo de amizades e influências da família trouxe dois novos 'amiguinhos' para mim. Crabbe e Goyle. Os pais lambiam o chão e logo após se deitavam para o imundo do meu passar. E singularmente, aos filhos, esperava-se que fizessem o mesmo por mim. Mas enquanto eles se hospedavam conosco, os filhos ou a família inteira, milagrosamente eu me via livre da minha tortura noturna. Graças àquele sádico nunca gostei ou desejei a companhia de nenhum outro ser, mas até meus nove anos, eu pedia desesperadamente à Circe a presença deles na mansão. E, às vezes, eu recebia o convite de passar uns dias na humilde casa de um dos dois. Isso é que eram férias. O que me libertava de verdade das correntes da minha vida. Onde durante alguns dias, eu podia dormir e até mesmo sonhar.

Meus nove anos. Meu aniversário. Veio provar que tudo o que eu passara até agora não fora nada. As mãos que violavam insistentemente as noites ainda eram sonhadoramente doces. Hospedávamos alguns amigos da família. E eu me iludi achando que poderia repousar em paz. Os sons de passos furtivos parando à porta do quarto, e logo após o peso na cama, veio mostrar-me que eu estava, mais uma vez, errado. Suas mãos dessa vez despiram-me por completo, agora não mais satisfeitas em desabotoar a parte superior. Tudo isto eu presenciei congelado pelo pavor. Meus olhos ainda estavam abertos, talvez arregalados demais enquanto tentava, em vão, esquadrinhar algo naquele rosto.

Despido eu, retirou a sua calça. Agora aquela mão rude me percorria por inteiro enquanto a outra estava lá, lhe acariciando enquanto ele gemia e eu rangia meus dentes de tão apertados que estavam agora. Quando achei que estava quase livre, a outra mão juntou-se à que me esquadrinhava para me virar. Não tinha entendido ainda quando ele murmurou um feitiço que lacrava o som do quarto. Ainda me senti perdido quando uma das mãos apertava meu rosto de encontro ao travesseiro. Quando senti o peso do corpo dele sobre o meu, meus olhos se arregalaram em horror. Talvez aí um vislumbre de compreensão tenha chegado a algum lugar. Tarde demais, eu diria.

Não pude reprimir o gemido de dor ao senti-lo entrar. Ela não terminou. Aumentava a cada nova estocada. Essa noite, as lágrimas percorreram meu rosto. Não pude nem tentei evitá-las. E ele se refestelou com meu corpo, com meus soluços incontidos, até a exaustão e o gozo. Sangrei. Tomei consciência disso só quando, quase ao amanhecer, um elfo entrou para 'cuidar' de mim e murmurou horrorizado ao vê-lo ali, nos lençóis, misturado a lambança dele. Fui limpo, cuidado e vestido. Um perfeito bonequinho que adentrou a sala de refeições e saudou, junto com os pais, os convidados remanescentes. E esse fora meu presente de aniversário.

Foi com um fio do que restara da minha esperança que recebi a notícia: teria um tutor, pré Hogwarts. Ela se desvaneceu na primeira aula. Era só mais um, dentre daqueles que tremiam simplesmente à menção do nome de meu pai. Nada me libertaria. De manhã, era iniciado nas artes mágicas. Ao entardecer, a cortina do lado negro da magia se abria para mim. As aulas não me livraram do que eu passava à noite e tampouco trouxeram consolo. Metade do tempo que me prendia ali integralmente durante o ano se fora. Restava ainda outra.

Imperius. Maldição imperdoável. Sentença definitiva em Azkaban. Deveria ser dobrada se for usada em seu próprio filho. Recebi-a pela primeira vez antes de aprender sobre ela. Simplesmente me esquadrinhar, me invadir, deixou de ser suficiente. Sensação usual. A mente, a vontade, a consciência, tudo se esvai mais rápido que um piscar de olhos. E só lhe resta a voz. Que lhe dita imperiosamente o que fazer. Mesmo que, no fundo, você continue a não querer obedecer.

Férias de verão, primeiro ano. Simples assim. Ele me despiu de modo selvagem e ambas as mãos me acariciaram. Todo o corpo. O asco me forçava a virar o rosto para o lado. Na verdade, nem me importei quando uma delas me abandonou em busca de outra coisa. Eu achava que já sabia suficientemente o que ela fazia quando me deixava por instantes, não tão intermináveis o quanto eu possa desejar. Mas ouvir sua voz pronunciando o feitiço, trouxe surpresa junto com a sensação do feitiço. Mas a voz seca e ameaçadora que ouvi logo em seguida, trouxeram espanto, junto com o nojo e a impotência de não agir.

Me chupe. Só percebi a implicação da frase quando contemplei, horrorizado, minhas mãos puxando-lhe a calça do pijama e, logo em seguida, lhe tocando. Pior que me ver fazendo isso, era ter que ouvir os gemidos incontidos de prazer. Agora a boca, ele disse. Impotente, desci o toque para os testículos enquanto abocanhava o membro latente. Senti uma mão forçando meu cocoruto, ela guiava meus movimentos inábeis, conduzindo-o à satisfação. Engoli, não tinha onde enfiar o líquido nojento dele. Se dando realizado pela noite, se retirou, e com ele o feitiço. Vomitei a noite inteira.

No natal, quando estava no terceiro ano escolar, como se sabe, eu começava a resistir ao feitiço. Para alguns, uma benção essa defesa crescente que o corpo vai erguendo contra o comando involuntário. Para outros, uma pena. Quando o asco falou mais alto que o feitiço a primeira vez, apanhei. Uma bofetada forte o bastante para fazer com que batesse a cabeça num dos pés da cama. Quando o feitiço foi relançado, não havia resistência. Até aprender, eu mesmo, a vencer meu asco para manter meu corpo ao menos inteiro, ganhei muitos roxos, dores e contusões que um dos elfos vinham cuidar ao amanhecer. Aos poucos, se assim pode-se dizer, aprendi a deixar-me ser guiado pelos desejos insanos de quem supostamente devia me acolher.

No fim do quarto ano, nas férias, mais uma vez recebi o que ele tinha como idéia de presente. Quando ele quase arrancava meu pijama, eu ainda insistia em colocá-lo nessa altura do campeonato, ela entrou sem bater. Estava perguntando-lhe no que ele precisava dela ali, quando se deu conta do que presenciava. Lágrimas lhe brotaram ao rosto. Era obrigada a encarar a realidade que há quase uma década ela pretendia fingir que não existia. Ia se retirar, aos arrancos, mas ele não permitiu. Com um feitiço lacrou as portas de madeira, e próximo à cama, conjurou uma poltrona para que ela sentasse. Como se ela fosse ousar desobedecê-lo. Sentou-se e mirava seus pés como se visse algo ali, enquanto as lágrimas rolavam-lhe o rosto. Teria ficado assim se ele lhe permitisse, mas obrigou-a a assistir. Não só estar presente, mas a assistir tudo.

Com um puxão levou minha calça embora, e com um menear de cabeça indicou-me o que eu deveria fazer. Sem deixar de encará-la um só segundo, me posicionei entre as pernas dele. Agora, era obrigado a deixar de olhá-la. Abaixei-lhe as calças, e comecei minha rotina noturna na mansão. Fui interrompido no meio. Ele retirou-me dali pelos cabelos, o sorriso sádico estampado em sua face. O olhar maníaco agora dirigido à esposa. Porque não o ajuda, Cissy.

Obedientemente me afastei um pouco, e ela ajoelhou-se ali também. Uma mão em cada nuca. Ele nos levou ambos a si. As bocas separadas apenas pela intumescência dele. Ora uma mais em cima, ora uma mais embaixo. E o bastardo gemendo incoerências ali. Ela se despedaçando como me despedacei há anos, e eu fazendo somente o que tinha de fazer, sem escolhas ou alternativas. Ela retirara todas que eu pudera ter tido. Fiz questão de encarar seus olhos lacrimosos, deixando passar por eles tudo o que eu sentira, tudo o que eu ainda sentia no momento.

E com a ascensão do Lord e suas funções de comensal, naquelas férias, foi a última vez que ele me teve. Ele foi preso. Assim como seus capangas. Um incompetente. Crabbe e Goyle, pela primeira vez, demonstraram algo a não ser fome. Estavam revoltados com Potter e sua turma. Tive que encenar e fingir a mesma indignação, quando queria dar uma festa. O grande pesar da história é que os bruxos do lado da luz são misericordiosos demais além da mania de 'justiça'. Ao menos por enquanto estou livre das garras dele.

N/A2:Sim, mais uma. Agora e pra dizer que, é minha primeira fic escrita e publicada. Ou seja, se você chegou até o fim, deixa um reviewzinho pra mim. Mesmo que seja pra dizer que não gostou dela. Que eu não sei escrever e etc bjus

Passei as respostas das reviews para um capitulo à parte pois o texto estava grande already.