Notas iniciais do capítulo:
* Não foi betada, nem será.
* Feita para o Desafio de Maio do grupo ShinoKiba, com o tema: "Nudes Vazado".
Boa leitura!
Capítulo 01
Descontração com intimidade
Kiba estava entediado. Sozinho em casa, precisava estudar para uma das últimas provas do semestre. Com o período chegando ao fim as cobranças aumentavam: vinham em forma de trabalhos e exames rigorosos. Sobrava pouco tempo livre, e investir esse tempo em estudar o fazia ter vontade de sair correndo!
A vida adulta era tão complicada…
Tinha um emprego de meio período para ajudar a completar a mesada que ganhava da mãe e da irmã mais velha. Elas o ajudavam a bancar a faculdade e algumas despesas, mas Kiba nunca gostou de ser folgado ou sentir que tirava proveito das pessoas que amava. Tinha parte da tarde e da noite livres, não fazia mal algum trabalhar pra ter mais liberdade financeira.
Porém nessas épocas pedia folga no arubaito e ficava em casa estudando.
Ou algo assim.
Pois naquele momento ele estava meio deitado na mesa, sonolento, quase babando sobre o livro. Estava a um passo de desistir e ir cochilar no sofá quando o celular sinalizou uma mensagem.
Deslizou a tela e desbloqueou o aparelho velho e arranhado. Era Shino, seu namorado.
"O que está fazendo?"
Kiba sorriu. Shino tinha um estúdio de tatuagem e aproveitava o ócio entre o horário de um cliente e outro trocava mensagens com Kiba. Se conheceram quando Kiba precisou corrigir uma burrada tatuada no traseiro. O interesse mútuo os fez se aproximar, começar a namorar e até mesmo viver juntos! Moravam no apartamento de Shino há quase um ano. Ainda passavam por adaptações, o relacionamento entre duas pessoas de personalidade tão diferentes não podia ser um mar de rosas cem por cento dos dias. Mas o amor era forte. Ajudava a encontrar meios termos que não pesavam pra nenhum deles. A vida a dois seguia cada vez melhor!
"Nd e vc", respondeu depressa.
"Tenho um tempo livre. Estou entediado"
O sorriso de Kiba aumentou.
"posso te animar"
"Então me anime"
O rapaz pegou o celular e foi para o quarto. Na última vez que Shino se entediou, fizeram uma brincadeira muito divertida para ambos.
Ainda era cedo. Não precisou acender a luz, havia claridade o suficiente. Pegou o descanso para celular e colocou no meio do colchão. Também pegou um tubinho de gel lubrificante e trouxe pra cama.
Primeiro acionou a função de gravar, depois ajeitou se na cama. Seu celular era velho demais para vídeo-chamadas, a câmera frontal era péssima. Mas gravava vídeos razoavelmente bem e tinha espaço na memória.
Começou tirando a blusa. Em seguida foi a bermuda e a boxer. Colocou um travesseiro em cima do outro e recostou-se confortável sobre eles. Dobrou as pernas e as abriu bastante, de um jeito que sabia expor bem sua intimidade para a câmera que o gravava.
Despejou um pouco do gel na mão e não perdeu tempo em envolver o próprio pênis. Os dedos deslizaram fácil, ágeis com a prática adquirida em noites solitárias. Acariciou-se sem impor muita força, do jeito que Shino o ensinou a fazer, sem afobação. A medida que o lubrificante se espalhava ia causando um calorzinho agradável. O primeiro gemido escapou quando a ereção se tornou nítida, o pênis despontando rijo, duro de excitação. Foi o primeiro de vários. Imaginou que era a mão de Shino ali, subindo e descendo, um pouco mais rápido a cada segundo. Subindo e descendo, parando brevemente ao encostar no baixo ventre que começava a ficar sensível. A sensação se estendeu pelo períneo à medida que o corpo reagia e o ânus se contraia revelando o desejo de ser penetrado. O corpo tencionou-se todo, o ar tornou-se diferente quando o pré-gozo vazou pela ponta do membro rígido, as veias pulsaram em evidência, porque a excitação cresceu a ponto de se tornar dolorosa. Gemidos se emendaram, mal se deu conta de quando os lamentos de prazer traduziram-se no nome do namorado.
Shino… Shino… Shino!
Os movimentos da mão se intensificaram. Perderam o jeito cuidadoso, característico de Shino, passaram a ser erráticos e desesperados, do jeito moleque de Kiba.
A imaginação se avivou. Lembrou dos toques que vinham no lugar certo: dentes que mordiscavam seu pescoço, dedos que provocavam seus mamilos, mãos fortes que o prendiam pela cintura a ponto de marcar a pele. O pênis alheio que o preenchia depois da preparação, que o dominava e lhe sucumbia por completo. Que o domava ao alcançar a próstata, levando-o ao paraíso.
Gozou gritando o nome do namorado. Um jato de sêmen jorrou brevemente e o atingiu na barriga, líquido quente e esbranquiçado que ampliou o aroma erótico no quarto.
Uma das pernas caiu um pouco pro lado, sem forças. O movimento fez Kiba gemer baixinho pelo corpo ainda sensível. Limpou a mão no lençol e respirou fundo duas vezes tentando reunir coragem.
Só então foi desligar a gravação, sendo o sorriso enorme e satisfeito a última imagem que a câmera capturou.
Abriu o aplicativo de conversa. A última mensagem era a de Shino pedindo que o animasse. Ambos sabiam bem de que jeito… compartilhou o vídeo com ele, sem coragem de assistir e ver se ficou bom. Era ótimo para seguir impulsos, mas em certos momentos a timidez batia sem dó.
Demorou alguns segundos para carregar o arquivo. Tinham uma boa Internet, mas o celular de Kiba era horrível! Quando foi enviado, sentiu uma grande sensação de dever cumprido!
"Chegou no momento certo. Obrigado"
A mensagem de Shino surgiu na tela e fez Kiba vibrar baixinho. Era tão emocionante!
"Diz oq axou", enviou como resposta.
Olhou em volta pensando em trocar o lençol sujo, tomar um banho e tirar um cochilo. Já não tinha clima para estudo, sentia o corpo relaxado pedindo um descanso. Mas seu corpo estava sujo, o sêmen logo secaria, grudento. Não conseguiria dormir assim nunca!
Estava tão compenetrado nos pensamentos sobre o que fazer que levou um pequeno susto quando a porta do quarto se abriu e Shino entrou no aposento.
"O show foi tão bom que ele veio repetir ao vivo!", foi o primeiro pensamento de Kiba. Que perdeu todo o sentido quando as sobrancelhas de Shino se ergueram e os lábios se entreabriram de surpresa.
— Kiba…? — havia certa diversão na voz do homem. Como um adulto indulgente que pega alguém num flagra constrangedor.
— Shino? — o garoto parafraseou o chamado, começando a ficar igualmente surpreso com a situação.
Nesse momento o celular fez um sinal sonoro. Kiba destravou a tela, de modo um tanto mecânico. Ainda estava aberto no chat com Shino. E exibia a nova mensagem recebida.
"Obrigado. Está perfeito", era o que o namorado dizia. A questão toda, como ficou óbvio, é que Shino não a enviara.
E o mundo de Kiba desabou.
Notas finais do capítulo
Eu adoro judiar do Kiba. Alguém percebeu isso?
Não sou muito boa com cenas de masturbação xD Espero que tenha ficado plausível. Sexta-feira que vem tem mais
