Erros

por Miss Dartmoor,

para EmptySpaces.

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Disclaimer: Jared e Jensen não me pertencem. Eu acho que eu fui uma garota má ano passado porque o Papai Noel não os deu pra mim, mesmo eu implorando para tê-los. Mas, bem, eu me empenhei esse ano, quem sabe eles não surgem na minha casa no Natal, enrolados em fitas vermelhas e usando nada, além disso? ;P

Sinopse: Ele não era um homem perfeito, muito menos fazia as escolhas certas sempre. E, talvez, não fosse sua intenção machucar a única pessoa que ele realmente amou.

Beta: Eu não procurei uma Beta, fiquei com preguiça. Então os erros são meus. Mas alguém aí se dispõe a aturar uma autora chata?

Shipper: Jared Padalecki e Jensen Ackles – Slash, NC17, RPS (Real Person Slash).

N/A: Desafio da Empty, os créditos da idéia central são dela. Ela queria, mais ou menos, que eu fizesse essa J2 que analisando melhor, é diferente de tudo o que eu já escrevi. O que eu não faço por uma Sawyer e Jack, huh, girl? :P

N/A²: Eu preciso de reviews pra continuar a escrever, certo? Boa leitura!


Capítulo 1.



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We used to love one another

Give to each other

Lie under covers so,

Are you friend or foe?¹

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- Qual é o problema com você? – Jensen perguntou. Ele colocou a cerveja em cima da mesa e apoiou os cotovelos na superfície de madeira, observando o outro protagonista da série tomar um gole longo da sua cerveja antes de colocar o copo na mesa e olhar para Jensen como se não entendesse a pergunta.

Mas ele entendia perfeitamente.

- Ahm... – Ele começou a dizer. – Veja bem, são muitos. Eu fiz o primeiro namorado da Rory Gilmore, mas graças a Deus essa imagem está sendo substituída pela de Sam Winchester. Meu pai acha que eu devia ter sido mais inteligente e escolhido outra carreira ao invés da de ator e, hum, é difícil passar despercebido pelas fãs loucas quando a gente tem essa altura.

Jared sorriu ironicament, e pegou o copo para dar outro gole na bebida. Jensen tinha uma das sobrancelhas arqueadas e ainda olhava para Jared com curiosidade e, agora, impaciência também.

- Eu não perguntei por quais problemas você está passando. Eu perguntei qual o problema com você.

- Oh... – E foi isso, apenas "Oh..." e mais outro gole de cerveja, e mais nada.

- Jared?

- Não tem problema nenhum, por que teria?

Teria, na verdade já tinha. Pelo menos na cabeça de Jensen. Como explicar? Jared era legal com todo mundo, e costumava ser legal com ele no inicio também, mas de uma hora para a outra Jared mudou sua forma de tratar Jensen. Ele cortava as conversas ao meio, ele dava respostas curtas e às vezes meio grosseiras. Ele tratava todo mundo de outro jeito, mas com Jensen? Ele acionava seu lado sarcástico e frio e fazia todo mundo olhar para os dois e se perguntarem o que diabos estava acontecendo. Mas é claro que isso não interferia no relacionamento de Sam e Dean, pelo menos até agora, mas Eric já tinha perguntado se os dois tinham brigado, e Jensen apenas respondeu que não fazia idéia.

Ele já não estava mais agüentando esse tratamento "especial" com ele. Ele precisava saber se tinha feito algo ou dito algo errado que tenha magoado Jared, chateado Jared ou o deixado nervoso, qualquer porcaria que justificasse esse tratamento "especial" para com ele. Mas Jared continuava sem querer falar no assunto, continuava a se fazer de desentendido.

- Não se faça de idiota pra cima de mim, Jay. Dá pra parar com esses joguinhos e me dizer o que diabos está acontecendo?

- O que está acontecendo... – Jared começou a falar de maneira bem natural e calma, deixando o copo em cima da mesa e inclinando-se um pouco para frente, ficando mais perto de Jensen. – É que você é...

Ele fez uma pausa e sorriu de lado, e Jensen arqueou a mesma sobrancelha esperando pelo resto da frase.

- Sexy. – E foi isso, "Sexy", apenas "Sexy" e ele não disse mais nada. Jensen olhava para Jared sem ter idéia de como levar aquilo, mas fosse qual fosse o jeito que ele levaria aquilo, não seria a sério. Nunca levaria isso a sério, Jared só podia estar bêbado, embora fosse meio difícil o amigo ficar bêbado com meio copo de cerveja. O que tinha lá dentro? Talco? Heroína?

Jensen respirou fundo e, com aquela expressão de impaciência misturada com uma leve irritação pela piada de Jared, ele abriu a boca para começar a dar um sermão, mas nessa hora Jared resolveu colocar a mão dele na coxa de Jensen, por cima do jeans e apertar sugestivamente, deslizando-a para cima e Jensen engasgou com a saliva e estava tossindo e todo mundo estava olhando para os dois e...

Graças a Deus não dava para ver o que estava acontecendo embaixo da maldita mesa.

- Jared...? O que diabos você pensa que...?

- Não é óbvio? – Jared o cortou na metade do protesto. Ele apertou mais a coxa de Jensen e apenas sorria inocentemente. As pessoas ainda olharam estranhamente para eles antes de voltarem as suas conversas e ignorarem os dois, após concluir que não havia nada de errado, aparentemente.

Jensen estava indignado. Jared podia ser um ótimo piadista, mas brincadeira tem limite.

- Tira a sua mão daí, já. – Era uma ordem.

- Por que você mesmo não tira? Não é como se você estivesse com as mãos amarradas... – Jared retrucou com descaso antes de deslizar a sua mão para cima e apertar uma parte em especial que fez Jensen engasgar de novo. Então, não satisfeito, ele chegou perto e colou os lábios na orelha de Jensen e respirou o perfume do mais velho. Não fez mais nada, além disso. Apenas ficou ali respirando contra a orelha de Jensen, e Jensen estava sentindo que o ar tinha se evaporado e que a sua calça estava apertada demais.

Graças ao bom Deus estava meio escuro e a banda começou a tocar chamando a atenção das pessoas ao redor e abafando o gemido baixo que Jensen soltou quando Jared começou a instigá-lo, acariciando-o por cima da calça.

- Jay... – Ele não sabia se era um pedido para ele parar ou para ele continuar. Era constrangedor, Jensen estava ficando duro no meio de um bar cheio de pessoas, e se não fosse a música agora alta com certeza as pessoas ouviriam seus gemidos a cada vez que Jared apertava com mais força o volume na sua calça e mordiscava o lóbulo da sua orelha.

Ele não estava entendendo nada. Não era para estar acontecendo, era Jared quem estava fazendo aquilo e Jensen estava gostando. Mas Jared não devia estar fazendo aquilo, ainda mais depois do comportamento hostil com Jensen. Como de uma hora para outra ele fazia uma coisa dessas?

- Gosta disso, Jenny? – Jared perguntou num sussurro, mordendo de leve o seu pescoço e movendo os dedos até o zíper da calça jeans. Jensen apenas gemeu baixo em concordância, e mesmo que a música estivesse alta Jared ainda podia ouvir.

Isso fez o mais novo sorrir.

Ele afastou sua mão da calça de Jensen e isso fez o mais velho o olhar com uma quase indignação. Mas Jared apenas se levantou, lançou um olhar sugestivo e sumiu de vista em direção ao banheiro masculino.

Jensen sentiu seu sangue gelar, e seu coração disparar. Era um pedido, na verdade, uma sugestão para ele ir até o banheiro masculino. E depois do que aconteceu por aqui, provavelmente não iam bater um papo lá dentro. Jensen pensou em ignorar, não ir até lá e complicar as coisas.

Ir até lá era pedir para complicar as coisas.

Mas ele estava tão excitado, tão duro por Jared que não era como se ele fosse deixar isso para lá, não tinha como. Então ele se levantou, tentando esconder a situação lá embaixo e, aproveitando que todo mundo estava distraído com a música e que estava mal clareado, ele foi até o banheiro como se sua vida dependesse disso e sentiu o coração falhar uma batida quando viu que só havia Jared ali dentro.

Jared estava encostado na outra parede, ao lado das pias. Ele mantinha uma perna dobrada encostada na parede e os braços cruzados. Ele olhava para Jensen sem surpresa nenhuma por vê-lo ali, e com tranqüilidade também. E algo a mais em seu olhar, aquela fome, aquele desejo, que fez Jensen se arrepiar dos pés a cabeça e perder a capacidade de formular palavras.

- Vem cá, Jenny. – Jared pediu, mas soou quase uma ordem. Jensen obedeceu, sem nem reclamar do apelido que era irritantemente afeminado. Quando chegou a centímetros de distância do mais novo, porém, ele sentiu-se ser empurrado contra o mármore das pias com tudo e, pela primeira vez na sua vida, ele estava beijando Jared Padalecki.

O beijo foi roubado, foi inesperado e desajeitado. Mas aos poucos Jared chegou aonde queria e sua língua entrava dentro da boca de Jensen, explorava cada partezinha dela e praticamente exigia que Jensen seguisse o ritmo. E mesmo que Jensen estivesse em choque, não era como se ele não fosse obedecer.

As mãos de Jared agarraram Jensen pela cintura e o empurraram mais ainda contra o mármore. Jensen estava sem saída, mas ele não ia fugir dali. Jared pressionava seu corpo contra o corpo do menor, e ele estava duro, e a ereção dele estava roçando em Jensen e isso começava a meio que desesperá-lo ao mesmo tempo em que, merda, o excitava pra caramba.

Quem você acha que dali dos dois ia ficar por "cima"?

- Jay... Jared... – Jensen murmurou, ou melhor, ofegou roucamente quando Jared desviou a boca dos lábios de Jensen e desceu com ela para o pescoço do mais velho, chupando a pele até fazer uma marca e chupando outra vez e beijando. Enquanto isso as mãos de dedos longos desafivelavam o cinto de um modo brusco. – Jay... Espera...

Jensen estava tentando entender aquilo tudo. Por mais que sua mente o mandasse ir se ferrar e beijar Jared e seguir seu instinto animal, uma parte dele ainda sentia que ele deveria pensar duas vezes antes de fazer a maior loucura de sua vida.

Por favor, ele era um maldito ator de uma maldita série conhecida. Ele estava em pleno banheiro público beijando um homem, beijando o outro protagonista da série! Ele deveria pensar direito no que estava fazendo, ou que estava prestes a fazer.

- Cala a boca, Jensen. – Foi o que Jared respondeu entre seu pescoço, enquanto apertava as nádegas de Jensen por cima do jeans e o puxava com tudo para perto do seu corpo. Jensen levou um susto com a ação, mas não fez nada além de murmurar algo sem nexo que ficou mais parecido com um gemido.

Jared o beijou novamente e dessa vez ele não o empurrou, o puxou, mas não o puxou para perto do seu corpo. Ele apenas puxou Jensen pela camisa e foi andando de costas até chegar a uma das cabines do banheiro, abrindo a porta e entrando lá dentro ao mesmo tempo em que consumia cada parte da boca de Jensen.

Seu coração batia tão rápido que parecia que ia explodir com a pressão.

Quando se deu por conta, estava contra a parede do banheiro, ao lado da porta fechada, com um cara que devia ter 1 e 95 o beijando e arrancando sua camisa com as mãos.

Aquilo estava acontecendo rápido demais.

- Jay... – Dessa vez ele não estava tentando colocar juízo na cabeça de Jared, ele só estava querendo deixar claro a sua situação. Além de submisso, ele também estava duro pra caramba e isso estava ficando torturante.

- Calma lá, Jenny. – Jared sussurrou ofegante contra sua boca, parando o beijo para abrir a calça de Jensen. As suas mãos trataram de puxar a camisa de Jared enquanto as de Jared abriam o zíper da sua calça e a empurrava para baixo, fazendo-a deslizar pelas suas pernas. Assim que fez isso Jared levantou os braços e ajudou Jensen a retirar a camisa dele.

Então Jared parou e, ali respirando rápido, ele molhou os lábios enquanto olhava luxuriosamente para a ereção de Jensen ainda coberta pela boxer. Jensen mordeu os lábios, observando de perto o corpo exposto de Jared, apenas da cintura para cima.

Não era como se ele nunca tivesse visto antes.

Mas tocado assim? Nunca. Suas mãos tocaram a pele quente do mais novo, passeando lentamente pela musculatura até que Jared, após fechar os olhos por meros segundos e os abrir de novo, roubou outro beijo de Jensen e o pressionou contra a parede do banheiro.

Estava acontecendo rápido. Estava acontecendo de uma maneira totalmente avessa ao romântico. Era praticamente a sua primeira vez, nesse tipo de coisa, e ele não esperava que fosse num banheiro público de um bar qualquer. Não que algum dia ele esperasse fazer uma coisa insana dessas.

Jensen quem abriu a calça de Jared e Jared quem abaixou a boxer de Jensen. Também foi Jared quem colocou Jensen contra a parede, só que de costas para ele. Também foi Jared que, com a calça e a boxer abaixada, roçou sua ereção na entrada apertada de Jensen.

Jensen estava com as mãos espalmadas na parede e mantinha os olhos fechados e ele mordia seu lábio com tanta força que estava surpreso por não o ter cortado ainda. Ele só mordeu mais ainda o lábio e grunhiu em sinal de dor quando Jared entrou com seu pênis dentro dele de uma vez só, fazendo o corpo de Jensen se contorcer em sinal de dor. Ele não sabia se precisava daquilo para aliviar sua onda de excitação ou aquilo ia piorar a situação o deixando com tanta dor a ponto da sua visão ficar meio embaçada.

Ou ela estava embaçada porque seu corpo todo queimava em febre, e por Jared?

As mãos de Jared seguravam sua cintura violentamente e ele entrou por inteiro, e não esperou qualquer sinal para começar a se movimentar. Jensen gemeu novamente, tombando a cabeça para trás e encostando-a no ombro de Jared. Ele podia sentir a respiração ofegante de Jared no seu pescoço e podia ouvir os gemidos que ele fazia enquanto roçava os lábios na sua pele.

Jensen abriu os olhos, e viu estrelas quando Jared acertou aquele ponto em especial que fez seu corpo estremecer e um choque correr por ele. Ele gemeu novamente, mais alto, mas dessa vez era absolutamente por causa do prazer. Aquilo estava ficando bom.

As estocadas de Jared se tornaram mais fortes, mais rápidas. Ele saía e entrava e a cada vez que fazia isso Jensen sentia vontade de gritar. Nunca em toda sua vida ele imaginou que dor e prazer poderiam andar em perfeita sintonia.

Não era como se ele fosse masoquista, certo?

Mais um gemido, mais algo desconexo saindo pela sua boca enquanto Jared mordia seu pescoço e apertava sua cintura com possessividade, ao mesmo tempo em que saía, entrava, saía e entrava e mais forte e mais forte, seguidas vezes.

Seu corpo estava suado, o de Jared também já que podia senti-lo sempre que Jared fazia suas estocadas, sempre que o peitoral suado de Jared colava nas suas costas para então, num movimento calculado, apenas roçarem quando ele saía de dentro de Jensen para entrar novamente, indo tão fundo e marcando o seu território.

Naquele momento Jensen soube, sua amizade saudável com Jared tinha ido pelo ralo.

A mão de Jared que costumava tocá-lo no ombro, puxá-lo para abraços amigáveis estava agora em volta do seu membro duro e ele o bombeava, o masturbava e Jensen estava surpreso por ainda não ter enlouquecido com o momento. Estava pouco se lixando se alguém lá fora estava ouvindo, estava pouco se lixando para o que diabos aquilo significava e da onde tinha vindo, o que ele estava sentindo agora era a única coisa que importava.

E ele nunca havia sentido nada igual antes na vida.

Ele ouviu Jared sussurrar seu nome, pouco antes de Jensen vir com tudo, colocando todo o seu sêmen para fora, sujando a mão de Jared que o masturbava com tanto empenho. Ele ouviu Jared gemer seu nome quando ele veio dentro de Jensen, ele sentiu isso. Ele sentiu quando Jared gozou e, aos poucos, diminuiu os movimentos até encostar a cabeça na cabeça de Jensen e parar para recuperar o fôlego.

Seu coração acelerado ainda parecia que ia explodir. Sua cabeça parecia que ia explodir. Jensen fechou os olhos por alguns segundos recobrando sua respiração, recobrando sua sanidade. Mas tudo no que ele podia se concentrar agora era na respiração quente de Jared.

Jared saiu de dentro dele cuidadosamente. Jensen ficou olhando para a parede porque mesmo ouvindo e sentindo o homem logo atrás de si, ele não tinha a mínima coragem de encará-lo.

- Se veste. – Foram às palavras que saíram da boca de Jared pouco antes dos dois terem transado. Aquilo fez o coração de Jensen falhar uma batida. Não exatamente pelo que ele havia dito, mas sim pelo tom que ele havia usado. Jared levou meros segundos para se vestir, quer dizer, para subir a sua calça e fechá-la e sair do banheiro deixando a porta fechada. Jensen, após se recuperar do choque, repetiu o mesmo processo e tentou se recompor, mas estava meio óbvio que os dois haviam feito sexo.

Mas, graças a qualquer entidade religiosa, não havia ninguém no banheiro além deles.

Jared lavou as mãos e molhou o rosto umas três vezes, molhando um pouco o cabelo quando ele passou a mão por eles os jogando para trás. Jensen parou ao lado dele fazendo a mesma coisa, mas sem molhar o rosto. Ele apenas encarou Jared pelo reflexo do espelho e esperou.

Esperou, pelo que?

Qualquer merda de sinal de que aquilo não tinha sido só uma maldita transa. Só sexo, apenas sexo.

Mas esse sinal não veio.

O celular de Jared tocou no momento em que o mais novo encarou Jensen pelo reflexo do espelho, também. Jensen observou o ator que faz Sam Winchester pegar o celular do bolso e atender a pessoa do outro lado da linha.

- Hey... Oi Sandy.

Jensen sentiu como se um cubo de gelo emperrasse na sua garganta ao ouvir o nome da garota, o nome da namorada de Jared. Droga... Ele tinha acabado de transar com seu melhor amigo num banheiro público? Ele tinha acabado de transar com seu melhor amigo comprometido num banheiro público?

Ele se sentia péssimo agora. Muito péssimo, e não por ter sido uma transa ruim. Claro que não, nada contra isso. Apenas por ter sido fodido pelo namorado de Sandra McCoy, pelo amor de Deus, como Jensen ia encará-la depois disso?

- Eu estou com o Jen. – Jared respondeu. A pronuncia do seu nome fez Jensen acordar pra vida e prestar atenção na conversa. Jared falava com naturalidade, naturalidade demais.

Como Jared ia encarar Sandy depois daquilo? Céus, ele tinha acabado de trair a namorada com o melhor amigo! Como ele conseguia se manter calmo depois de uma coisa dessas?

- Nós estávamos tomando umas cervejas... Não, eu não estou bêbado. – Jared riu, mordendo de leve o lábio inferior. Jensen observava tudo sem saber que reação ao certo ter. – Ahm... Pode ser. Eu estou indo pra aí.

Ele sorriu, abaixando o olhar.

- Eu também amo você.

Não, definitivamente isso fez com que Jensen sentisse como se um cubo de gelo tivesse emperrado na sua garganta, o impossibilitando de respirar. Jared desligou o celular e o enfiou no bolso da calça e olhou para Jensen, que o encarava com surpresa, quase perplexo.

Eu também amo você.

Apenas isso. Eu também amo você.

Não era a primeira vez que ele ouvia Jared dizer isso a Sandy. Mas por que só agora isso parecia quebrar Jensen em pedacinhos?

Era óbvio.

- Você está bem?

- Se eu estou bem? – Jensen repetiu a pergunta. Jared franziu de leve a testa. – Se eu estou bem?

Ele repetiu com um tom ácido e indignado. Jared franziu mais ainda a testa como se não entendesse.

Após tratar Jensen como se ele fosse um lixo. Após tratar Jensen como se ele fosse um tipo de prostituta. Ele tinha a cara de pau de perguntar se Jensen estava bem?

- Eu estou ótimo. – Foi a resposta mais sarcástica que ele deu a alguém no dia. Sem esperar resposta, Jensen passou por Jared e saiu do banheiro. Ele não entendia o que havia acontecido, ele não entendia o que estava acontecendo, mas ele só sabia que tinha que cair fora dali antes que fosse chorar feito uma garota por ter feito a maior loucura e burrada que já fez na vida.

Ele ouviu o som da música abafando o som da porta se fechando, mas não abafando os passos de Jared. Jared o estava seguindo e Jensen andava como se fosse sair correndo em direção a saída a qualquer momento. Ele não queria encarar Jared depois dessa. Na verdade, a última pessoa que ele queria encarar agora era Jared, e talvez Sandy.

Okay, talvez isso afete as gravações de Supernatural.


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N/A: Oieee, pessoar! Não se preocupem, embora o primeiro capítulo tenha uma putaria básica, a fanfic não se resume a isso! E, Empty, demorou, mas finalmente veio, não é? Espero sinceramente que você goste, eu juro que dei o melhor de mim pra fazer essa fanfic!

Sério, eu amo Dean submisso pelo Sam, mas eu acho que eu prefiro o Jared submisso pelo Jensen! Vai entender, né? Espero que todos vocês tenham gostado e, por favor, deixem reviews que assim eu atualizo mais rápido já que elas me fazem feliz, e quando eu estou de bom humor eu fico com vontade de escrever! o/

Até o próximo capítulo, um beijo! ;3

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¹Nós costumávamos amar um ao outro

Dar um para o outro

Mentira secreta então,

Você é amigo ou inimigo? (Friend Or Foe? – t.A.T.u)