Descrição: Universo Alternativo; romance, humor - ou tentativa.

Disclaimer: InuYasha não me pertence – eu sentiria pena dele se pertencesse. XD

Aviso: Fan fic feita de fã para fãs, sem fins lucrativos.

Qualquer semelhança é mera coincidência.

Love Wricked.

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Superstar

Where you from, how's it going?

I know you

Gotta clue, what you're doing?

You can play brand new to all the other chicks out here

But I know what you are, what you are, baby.

Womanizer - Britney Spears.



1. Como água e óleo.

Eu ainda me questionava quão estúpida uma pessoa pode ser. Eu, obviamente, superava os limites de qualquer estupidez. Quer dizer, eu tinha feito a pior burrada que eu jamais poderia ter feito em minha vida!

Rezava internamente para que meus pais nunca descobrissem.

Bufei, irritada, enquanto arremessava uma almofada de plumas na parede. Queria me socar, me torturar... Soquei o colchão de mola abaixo de mim com mais força do que imaginava que teria, com medo do hematoma que poderia ter causado se tivesse me socado, ao invés do colchão.

Mas, por mais que eu estivesse nervosa, eu não conseguia me arrepender da decisão. Eu queria demais me arrepender, mas esse sentimento simplesmente não fluía.

Eu não sabia, exatamente, o que fez com que eu aceitasse aquele acordo ridículo. Pena, compaixão? Talvez.

Egoísmo, raiva? É, tudo bem, admito.

Acho que no fim, eu não queria mesmo saber por que tinha aceitado o tal acordo.

E agora me sentia mais estúpida ainda por isso.

Eu odiava InuYasha Taisho.

Fechei os olhos com força, tentando desligar minha mente de qualquer pensamento que se relacionasse àquele garoto. Podia ouvir com exatidão o farfalhar das folhas com a brisa de outono fazendo com que as cortinas esbranquiçadas da varanda dançassem ao seu ritmo; a suave melodia dos pássaros funcionava como uma canção de fundo, contrastando às risadas infantis das crianças na rua...

Era um bom calmante, mas não o suficiente para mim.

Abri os olhos novamente, suspirando, desistindo de qualquer bloqueio mental. As imagens e as vozes invadiam minha cabeça – agora completamente alheia aos ruídos de fora.

Tudo havia começado naquela monótona e fatídica manhã de sexta-feira.

Eu havia chegado à aula anormalmente cedo naquele dia. Era um dia comum, nada em especial ou feliz para tornar meu dia melhor, mas muitas coisas para torná-lo pior.

O que parecia que estava fadado a acontecer.

Eu mal havia pisado dentro do colégio, que já ouvi alguém me chamando.

Mas não era um alguém qualquer. Era a pessoa que eu menos esperava – e queria – que um dia chamasse meu nome. Ou sobrenome, no caso. Tanto faz, ainda é comigo.

- Higurashi! – chamou novamente a mesma voz. Uma voz que fez com que um incômodo arrepio perpassasse meu corpo.

Virei meu corpo, rezando internamente para que não fosse quem eu pensava que era.

- O que você quer? – perguntei, sem esconder o desgosto em minha voz, quando constatei ser mesmo quem eu achei que fosse...

InuYasha Taisho.

- Eu queria falar com você. – respondeu, indiferente.

- A questão é: eu não quero. – dei de ombros, enquanto andava na direção oposta à dele.

- Espere! – pediu, segurando meu pulso com força. Não de um modo que pudesse me machucar, apenas me parar.

Soltei-me rapidamente de suas mãos quentes, encarando seus profundos orbes dourados – que eu não fazia idéia do porque as garotas gostarem tanto. Meu Deus! Eram normais! – enquanto esperava ele falar de uma vez.

- O que? Vai confessar o seu amor ou algo do tipo? – perguntei, meu tom coberto pela ironia.

- Algo do tipo. – respondeu. Percebi suas mãos tremendo e na mesma hora percebi:

InuYasha era orgulhoso demais, e se ele queria falar comigo a ponto de me segurar – ou melhor, se segurar -, deveria ser muito importante. Ele devia estar se roendo de raiva - apesar de que a estava controlando muito bem.

Cruzei os braços, olhando-o intrigada.

- Eu poderia lhe pedir um favor? – falou tudo tão rápido, que eu precisei de alguns segundos em silencio para entender a pergunta.

E quando entendi, senti uma tremenda vontade de rir.

- Você? Pedir um favor pra MIM? E, além do mais, com quem você acha que está falando? – perguntei, incrédula.

Qual é, isso era humanamente impossível. Eu e InuYasha éramos como água e óleo, não nos misturávamos, nós nos detestávamos!

Eu era a única – sem mentira nenhuma – que não o suportava no colégio. Ele poderia pedir a qualquer uma, que elas fariam e ainda pagariam para isso. Então, por que eu?

- Então... você seria minha namorada por uma semana? – foi direto ao ponto, ignorando minha pergunta anterior.

Fitei-o estupefata, esperando que ele dissesse algo como "Ahá, te peguei", ou "1º de abril", ou tanto faz, desde que ele dissesse algo. Mas não, aquela mula – ou cachorro, tanto faz – ficou apenas me olhando, esperando uma resposta.

- Você bateu a cabeça, InuYasha? – perguntei com cautela.

- Engraçadinha. – e ai estava o sarcasmo.

- Então você deveria saber que eu não gosto de você. – girei os olhos, cruzando novamente os braços sobre o peito. – Ou melhor, eu te odeio.

Foi a vez de ele girar os olhos, imitando ao meu movimento.

- Eu sei... E é recíproco, acredite. – seu tom era zombeteiro. Então o que diabos ele quis dizer? – Esse é o ponto!

Que maldito ponto?

- Que ponto?- exteriorizei os pensamentos. Ou metade deles.

- Eu estou cansado dessas garotas ficarem me importunando. É insuportável.

HÁ! Eu duvidava muito que esse era o tal ponto.

InuYasha Galinha Taisho cansado de ser idolatrado?

Eu nunca acreditei que chegasse a presenciar o dia que isso aconteceria. Era extremamente cômico. E eu adoraria ter um gravador ali.

- Então, quero que elas pensem que estou namorando. – finalizou. Por mais que ele estivesse pedindo um favor, o maldito tom arrogante não saía de suas palavras. E isso era muito frustrante.

- E você me escolheu para isso? – perguntei ainda incrédula. – Quanta honra! – completei sarcástica.

- Feh. – ele bufou. – É porque você não sente nada por mim, então se fingirmos estarmos juntos isso nunca significará nada.

É, fazia algum sentido. Mas ainda assim, eu o odiava demais para aceitar.

- Fingir namorar com você? Argh! Nunca! – afunilei. Nem em sonhos!

- Vamos, bruxa!

AH, continue assim que você consegue, idiota!

- O que eu ganho com isso? – talvez, com muita sorte, ele pudesse oferecer algo interessante.

InuYasha pareceu relutante em ceder alguma coisa. Levantei as sobrancelhas, um sorriso malicioso crescendo em meus lábios. Ele não daria nada em troca.

Soltei uma risada debochada e vitoriosa. Já ia virar as costas quando ele resolveu falar.

- Eu lhe pago vinte mil dólares.

Isso era definitivamente um avanço. Mas dinheiro não me interessava nem um pouco, duh!

- De jeito nenhum. Dinheiro não me interessa.

Ele me fitou como se fosse o fim do mundo. Senti vontade de rir, mas mantive uma expressão serena e compenetrada.

- Eu só estou pedindo por uma semana! – exclamou indignado.

Como se eu me importasse se fosse uma semana ou um ano. Eu queria fazê-lo pagar igual!

Suspirei, dando de ombros. Eu realmente não me importava.

- Tudo bem. – suspirou, resignado. Seu olhar era raivoso. – Eu faço qualquer coisa que você me pedir depois, por um mês.

Um grande e maligno sorriso se formou em meu rosto. Agora sim estava interessante. InuYasha possuía os braços cruzados sob o tórax, seu cenho franzido acompanhando o rosto emburrado e olhar irritadiço.

- Tudo bem. – retruquei, recompondo minha feições para não irritá-lo mais. Resolvi guardá-las para mais tarde. – Eu aceito. Começaremos na segunda-feira. – meu tom era sério e ponderado.

- Certo. – respondeu simplesmente. Ele ainda estava emburrado.

- Ah! E InuYasha... – ele virou o rosto para me fitar. – Se você não cumprir com sua parte do trato, eu juro que sua vida vai virar um inferno.

Não precisava mencionar que se ele cumprisse o trato a vida dele já seria um inferno. Isso poderia desmotivá-lo.

Ele me olhou severamente. Seu olhar era impenetrável.

- Eu cumpro, se você cumprir o seu primeiro.

- Pode apostar nisso!

Definitivamente, aquilo não iria prestar!

Eu sabia que não iria.

E esse era o principal motivo para eu estar perdendo um final de tarde perfeito em Los Angeles para ficar ruminando a quão estúpida eu era.

É, definitivamente, eu estava me superando nos limites de estupidez.

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Oi pessoas! :D

Essa é a minha primeira fan fic do fandom de InuYasha, e confesso que estou com medo. XD

Esse primeiro capítulo eu fiz curto porque... Bom, porque nãoa dianta fazer algo grande da qual as pessoas - talvez- não vão gostar, então eu fiz ele mediano, mas normalmente são maiores.

Eu resolvi abordar um tema de Universo Alternativo porque eu escrevo melhor nesses casos. Enfim, mudei eles para Los Angeles, Califórnia. Espero que isso não se torne um real problema, porque eu AMO a Califórnia.

Tive essa idéia hoje, totalmente repentina, sem um desenvolvimento, mas com começo e final, lógico. O meio dela eu vou trabalhando aos poucos. XD Enfim, não quis que a idéia se apagasse de minha cabeça, escrevi rapidinho, e já quis postar. :x

Sou bem afobada, eu sei. oõ

O capítulo não está betado, me desculpem por qualquer erro ortográfico.

Peço humildemente que deixem uma review dizendo o que achou. Isso me motiva DEMAIS. Eu juro. Crítica construtivas - AMO -, conselhos, elogios. Adoro tudo.

Enfim, não vou demorar mais aqui. (:

POR FAVOR, REVIEWS!

xoxo :*