N/A: Oie gente, olha sei que Aberforth não é puro sangue, pois sua mãe é nascida trouxa, mas queria fazer a família Dumbledore puro sangue ;D. E tentei ao máximo deixar bom o sotaque Frances, espero que não tenho ficado tão ruim *-*. O capítulo é curto eu sei, mas farei de tudo pro próximo ser maior. Bom espero que gostem da fic. Beijos
Capítulo 1 – Sra. Matteo
11 de Janeiro de 1983
Era uma noite de tempestade no vilarejo de Hogsmeade. Quando uma mulher de corpo esbelto, olhos incrivelmente azuis, longos cabelos loiros e lisos como seda, por volta de seus 30 anos, aparatou no vilarejo. Era uma mulher realmente muito bonita.
Assim que aparatou, cobriu a cabeça com o capuz de sua capa preta e atravessou a rua em direção ao Cabeça de Javali. Entrou no bar fazendo o sininho da porta tocar, chamando a atenção do homem atrás do balcão, que estava limpando um copo com um pano muito velho e encardido. Este fez sinal para que ela o seguisse para os fundos do bar. Depois de passar por um pequeno corredor, o homem entrou em um quarto e a mulher foi logo atrás, fechando a porta depois que passou.
O quarto era pequeno e empoeirado, com pilhas e pilhas de caixas com bebidas. Assim que a moça acabou de avaliar o ambiente seus olhos recaíram sobre o homem que esperava para falar.
-O que querr Aberrforrth? Eu nan tenho muite tempe- disse a mulher com um leve sotaque Frances, tentando ser ríspida.
-Eu quero saber como está Claire, Annabelle! Ela é minha filha.
-Sua filha?! – Annabelle disse indignada – Que pai abandone a filha com 1 ane de idade e ainde tem a carra de pau de perrguntarr come ela está, dizende que é pai dela – exclamou furiosa – Porrque nam lembrou que é pai dela ontem, no aniversarre de 2 anes dela, porrque ela perrgunto do "Papa" a festa tode. – continuou, dizendo bem irônica a parte do "papa".
Aberforth sentiu uma sensação horrível quando ouviu que sua filha sentia sua falta e ele não podia estar com ela.
-Não fale assim Annabelle, você sabe que eu não deixei vocês porque quis. Seu pai nunca aceitou nossa enorme diferença de idade e o fato de eu ser "um ninguém" como ele diz. E está certo, como iria dar o que vocês merecem, sendo dono de um bar não muito popular em Hogsmeade.
Annabelle o olhava como se não acreditasse no que estava ouvindo. Como ele podia justificar deixá-las por coisas tão superficiais.
-Beim ontem eu fiiz parra ela uma feste que foi uma forrtuna, que ela passou maiorr parrte dela triste esperrando você virr. Parrece que nam é dinheirro que sua filha querr, não é Aberforth?
Aberforth só ficou a encarando, não sabia o que dizer, ouvir aquilo o dilacerava, ele queria mais que tudo estar com Claire e Annabelle, mas não podia. Brunotte, pai de Annabelle o ameaçou diversas vezes de matá-lo e até mesmo sumir com Claire, se ele interferisse na vida de sua filha e dá neta. Só que Annabelle não sabia disso, achava que ele havia abandonado elas, por não querer assumir as responsabilidades. Pelo menos era isso que Aberforth achava que ela pensava. Breno Brunotte, era um Frances sangue puro, da família mais rica da França. Ele prometeu Annabelle, assim que ela nasceu, para o bebe recém nascido de uma família de amigos Italiana, também sangue puro e muito rica.
-Mas isse já nam imporrta mais, daqui ume semane estarrei me casande com Vincenzo. Amanhe de manhe eu e Claire estarremos inde emborra parra Italia.
Aberforth ficou em choque, não podia acreditar no que estava ouvindo.
-Você não levará Claire! Ela fica comigo! Se você quer virar uma Sra. Matteo, problema é seu, mas Claire não participará disso – Aberforth respondeu quase berrando, ele sabia que não podia ficar com Claire. Nem ele sabia por que estava propondo aquilo, mas ele não suportava a idéia de sua filha convivendo com os Matteo.
- Orra Aberrforrth nam venha querrer darr uma de pai agorra e já esta decidide, parrtimos amanhã – Anabelle gritou andando de um lado para o outro para extravasar.
-Você não pode leva-la para lá. Você sabe que eles não prestam, nem um deles- Aberforth dizia, agora num tom de súplica.
-Nam seja tan dramático Dumbly-dorr! Você está me ofendende, eu nunca deixarria nade acontecerr a minha filha.
Aberforth não respondeu, não sabia se Annabelle faria isso mesmo, ela sempre foi demasiado empenhada em seu trabalho de auror, para dar devida atenção a quem quer que fosse. Ele sabia bem disso, via quando trabalharam juntos na Ordem.
-Beim se me chamou só parra isse, eu vou indo. Tenho muito o que organizarr parra amanhe – Annabelle disse já se virando para ir embora, mas sentiu um puxão em seu pulso, obrigando-a virar.
-Não faça isso comigo Annabelle, me deixe pelo menos me despedir de minha filha – ele disse em um murmúrio cheio de tristeza.
- Que seja- disse ela rispidamente – esteja lá as 10:00, se nam estiverr lá iremos emborra- completou puxando seu braço do aperto de Aberforth e saiu do quarto sem esperar resposta.
E Aberforth ficou lá encarando a porta pela qual ela saiu. Não acreditando que amanhã veria sua filha para vê la de novo só Merlin sabe quando, que a mulher de sua vida iria se casar com um Matteo e tudo isso estava acontecendo por causa de Brunotte e suas constantes ameaças de "Esqueça que elas existem". Aberforth era puro sangue, mas não era rico o suficiente para sua filha. O que o confortava era saber que Giulia, mãe de Annabelle, morava na Itália e cuidaria de sua Claire. Ele sempre gostou de Giulia e era recíproco, tanto é que o fato de Giulia defender o relacionamento de sua filha com ele, foi um dos motivos da separação dela com Brunotte. Por isso, tinha certeza que ela não deixaria os Matteo fazerem mal a sua filha. Ele não se admiraria se dissessem, que eles eram Comensais da Morte. Já cogitou dizer isso a Annabelle, mas ela era iludida pelo pensamento de que eles eram boas pessoas, igual ela achava que seu pai era uma pessoa extremamente boa. E foi com esse pensamento que Aberforth foi fechar o bar para descansar e ver Claire na manhã seguinte.
