Criada em: 02/03/2008

crééééééééééu!:

Sentou-se na cadeira em frente a o barman e pediu uma tequila dupla. Se estava lá para se divertir e esquecer os problemas, por que não bêbada? Logo a bebida chegou e ela bebeu um generoso gole. Rolou o banco, virando-se para a pista. Todos dançavam animadamente.

Tomou mais um pouco da bebida e seu olhar foi parar direto na entrada do recinto. Parado lá se encontrava um homem, alto, loiro, forte que a olhou. Sua boca se curvou em um sorriso imperceptível. Terminou de tomar sua bebida e logo pediu outra.

O rapaz se aproximou, sentou-se a seu lado e pediu um wisky. Virginia abaixou o rosto tentando esconder o riso.

-Não precisa se esconder.

-Não estou. - levantou o rosto.

-Então?

-Apenas estava me perguntando o que você esta fazendo aqui? Sozinho?

-O mesmo que você.

-E o que eu faço aqui?

-O mesmo que eu.

-Boa saída. – bebeu o resto da bebida.

-Draco, prazer. – falou esticando a mão.

-Sem sobrenome?

-Sem sobrenome.

Gina o olhou e deixou um sorriso aparecer.

-Virginia, o prazer é todo meu. – apertou-lhe a mão. -Um wisky, por favor. – pediu ao barman.

-Não acha que esta bebendo demais?

-A noite apenas começou. – olhou para o lado.

-Então, o que a pequena, não tão pequena Weasley faz aqui?

-O mesmo que você. – riu. – Tentando me esconder do Harry.

-Santo Potter.

-E você?

-Me escondendo da Pansy.

-Ué, não é o seu, o casamento dos sonhos?

-O seu era assim também.

-Provavelmente não é mais. – chamou novamente o barman e pediu outro wisky.

-Quer dançar? – perguntou tomando o resto de seu drinque e se levantando.

-O que?

-É, vamos. – a puxou.

-Espero que você saiba o que esta fazendo.

-Não faço idéia. – falou a levando para o centro da pista.

Sentiu ele a puxar pela cintura. Colou sua perna entre as dele, assim como ele. Começaram a se mexer no ritmo da música. Era rápida, louca e totalmente envolvente.

As coxas roçando.

Uma breve quentura subir pelo corpo de ambos.

x.x.x.x

Virginia colocou a mão direita no ombro esquerdo de Draco, segurando-se. Parecia que sua perna havia virado gelatina. O loiro sentiu um suspiro em seu pescoço e segurou um arrepio.

Virou o rosto para encará-lo.

-Acho que estou bêbada. – comentou num sussurro.

-Também acho. Se estivesse sóbria não estaria dançando comigo.

-Não é para tanto.

-Vamos sentar.

A conduziu até o bar.

-Dois copos de água. – pediu ao barman.

-Podemos fingir que bebemos demais, dançamos demais e não estamos conscientes de nossos atos? – falou a ruiva inesperadamente.

-Essa proposta é boa. – riu Draco.

-Bom, eu já estou bêbada mesmo. – o puxou bruscamente pela blusa. – Você vai ter que fingir.

-Não vai ser fácil, mas eu faço esse esforço. – a beijou.

Álcool, sensualidade, música.
Uma mistura muito louca.