Harry
Potter e a Revolta dos Sangues Ruins- Parte II
Carolina Chyito.
Resumo: Harry agora está assoprando 17 velinhas, ele começa seu aniversário confiante, mas isso tem um fim, quando ele começa a desconfiar que novamente o mundo dos Bruxos poderá correr perigo por sua culpa, dessa vez não pelo falecido Voldemort e sim por sua esposa que deseja vingança com ajuda de suas amigas malignas.
Harry ainda está pensando em quem não devia, desejando a garota do seu melhor amigo, o que dificulta ainda mais a amizade de Harry e Rony.
Carolina ganha aliados para combater Hermione, com a intenção de fazer Harry sofrer até seus últimos segundos de vida.
Juntamente com Rony, Harry irá proteger a vida de Hermione até o último instante possível, prometendo a todos, sua própria morte no lugar dela.
Uma fanfic com muito romance, aventura e drama.
Continuação da Revolta dos Sangues Ruins.
Capítulo
52
O tratado de Carolina.
Carolina Chyito, esse era o nome daquela mulher, loura, escrevendo uma carta, em volta de milhares de pergaminhos amassados, molhando a pena no tinteiro e raspando no pergaminho, amassando um ou outro a cada 10 em 10 minutos sem se importar em economizar nada.
Uma luz iluminava pouca parte daquele escritório, o céu já estava escuro, mas ela parecia disposta a passar a noite inteira ali, escrevendo algum artigo e se fosse interrompida arrancava alguns fios de cabelos e gritava vários palavrões.
- Francamente, me esqueçam! - berrou pela segunda vez - Seus bandos de inúteis, me deixem sozinha!
A garçonete com medo de perder seu empregou engolia aquilo como sempre e se retirava da sala, ainda sorrindo (era obrigada a fazer isso; porém ganhava superbem para interpretar essa cena).
- Ahhh! - berrou como se tivesse cavando há vários dias e tivesse finalmente achado o tesouro perdido – Terminei! - e deu um beijo na carta parecia feliz com o próprio trabalho.
Imediatamente agarrou ao telefone, apertou dois números e disse.
- Preparem minha moto, estou de saída.
- Sim, senhora!- e desligou o telefone na cara da secretária como se estivesse querendo partir em dois.
Carolina girou em sua cadeira sem mover um músculo se quer, exceto os dedos que tamborilavam nos braços, se levantou, agarrou sua bolsa, jogou pelo corpo fazendo um traço diagonal em seu tronco, deu a volta na escrivaninha ainda tamborilando os dedos nela e rebolou até a porta.
Com um estalo ela empurrou as duas portas e foi batendo os sapatos, os guardas a contemplaram.
- Quero que os dois mantenham contato comigo no meu celular - respondeu sem olhar para trás, caso precise de ajuda, vão correndo.
- Sim, senhora - responderam eles em coro, voltando a abaixar as cabeças.
Carolina continuou desfilando e foi até a escada, não enfiou o dedo no botão como normalmente fazia para a escada se mexer, ela foi andando, estava com pressa, passou pelo balcão.
- A moto está pronta? - perguntou sem ao menos parar para olhar na cara da secretária.
Se alguém a entrevistasse e perguntasse qual era a cor dos cabelos de sua secretária, honestamente ela chutaria preto, errando.
- Sim, senhora - respondeu a secretária.
- Ótimo.
E continuou desfilando, as portas automaticamente se abriram permitindo sua passagem, dois homens estavam alisando a moto com um pano.
- Aqui está - disseram eles estendendo os braços para ela passar.
- Ah, já era tempo - resmungou ela montando na moto e acelerando ao mesmo tempo que cantava pneu.
Logo ela se deparou com a luz do luar, continuou dirigindo como se o mundo estivesse acabando atrás de si, passando por milhares de carros que assistiam ela passar em alta velocidade, ficando todos totalmente assustados ou a julgando uma louca.
- Sai da frente!- murmurou ela tendo de escolher rapidamente entre a esquerda ou direita, optou pela direita e quase atropelou uma velha que passava, mas por sorte, seu neto a tirou do caminho.
Ela chegaria em quase uma hora se fosse correndo de moto até a velocidade máxima permitida, mas ela havia exagerado e com isso fizera em meia hora o percurso até uma grande Mansão negra, com o jardim todo destruído.
Tirou o capacete, encaixou na moto e contemplou a enorme mansão, parou em frente ao portão olhando os jardins destruídos e negros como se tivessem acabado de pegar fogo, lembrou rapidamente da Sede do seu marido, encaixou seu dedo na campainha.
- A senhora deseja alguma coisa?- perguntou uma voz aparecendo no mesmo instante na frente dela.
- Ah, gostaria de falar com Narcisa Malfoy.
- Narcisa? Tem horário marcado?- perguntou ele correndo os olhos pela prancheta.
- Não exatamente, eu precisava falar urgente com ela - disse meigamente e sem paciência.
- Vou falar com ela e já lhe dou a resposta - disse ele que ia entrando na cabine mas ela o impediu com um estralo no objeto que segurava com as duas mãos.
- Se você entrar, eu atiro! - disse ela meigamente apontando uma arma na cabeça dele, tratava mais de um brinquedo, ou era o que parecia.
- Não, senhora, não me interprete mal, estou fazendo somente o meu serviço.
Carolina engatilhou a arma fazendo um pequeno estralo.
- É só dar um passo a frente e verá que eu não estou para brincadeiras.
- Ok, ok, pode entrar!- disse ele tirando o molho de chaves da cintura e com as mãos trêmulas tentando encaixando na fechadura velha e surrada, mas não conseguia e acabou deixando a chave cair no gramado, Carolina sem paciência agarrou o molho, mas nisso ele deu uma joelhada em sua cara, fazendo a mulher cambalear para trás e apoiando na moto para que não caísse no chão, enquanto isso ele tentou correr. Entre os cabelos bagunçados, Carolina deu um tiro no meio das pernas do zelador e voltou a engatilhar.
- Não brinque comigo! - disse ela indo até o portão, zangada.
O portão velho e enferrujado se escancarou, Carolina apontou a arma na cabeça dele e disse.
- Me leve até ela.
- Mas senhora...
Ela suspirou e disse.
- Acredite, não estou nada sorridente pela joelhada em mim testa - e fez um carinho irônico nele.
O guarda a guiou até a porta, exatamente em frente ao Saguão da Mansão, com total arrependimento pelo que fizera minutos antes.
- É atravessando aqui - informou com o dedo.
- Obrigada - disse ela guardando a arma - Na volta eu dou a gorjeta.
Carolina empurrou a porta e entrou no Saguão, não foi questão de segundos e uma voz apareceu.
- Quem é você?- e apontou uma varinha para o seu peito.
- Pirralho, ou você tira essa varinha dos meus seios ou você vai realmente sentir o prazer da morte! - disse ela contemplando o começo da varinha, até o fim, fixou os olhos nas mãos branquelas do menino.
- Quem é você para me chamar de pirralho?- disse uma voz rouca.
Carolina arrancou a varinha das mãos do garoto e jogou no chão.
- Onde está sua mãe?
O garoto louro bufou.
- Que te interessa?- berrou encarando-a.
- Olha garoto, sinceramente não estou para brincadeiras, você deve ser quem...?
- Draco Malfoy - respondeu secamente.
- Certamente deve ser filho deles, bom, preciso falar com sua mãe, você já deve ter ouvido falar de mim, sou Carolina Chyito, esposa de Lord Voldemort.
- A-Ah, você não é bem vinda aqui - respondeu secamente apertando a varinha com mais força.
Carolina rodopiou ainda com a varinha apontada para ela.
- Eu terei de procurar sozinha o quarto de sua mãe?
- Já disse que você não é...
Uma fumaça negra predominava o lugar, Draco já não enxergava mais nada, apenas dois olhos brilhando no escuro, Carolina não estava usando a varinha para fazer feitiço algum.
- Filho, não se meta - respondeu a voz de sua mãe soando pela escuridão sem fim.
- Mãe, eu não acredito que você vai se envolver com esse tipo de gente - berrou Draco cerrando os punhos.
- Estupefaça! - berrou Carolina apontando para Draco que colidiu contra uma estante próxima e escorregou por ela, caindo inconsciente no chão- Acho que já podemos tratar dos nossos assuntos particulares, Narcisa.
- Honestamente, Chyito, ninguém a chamou aqui!- disse quando aos berros enquanto olhava para o filho jogado no chão.
- Oh, cara Narcisa, você vai ficar feliz com a minha proposta.
Narcisa ainda deslizando a mão pelo corrimão desceu alguns degraus ficando de frente a Carolina.
- Não estou a fim de aceitar proposta nenhuma, ou já esqueceu que meu marido morreu por culpa sua e do seu marido? - perguntou quase aos berros apontando no peito de Carolina.
- Você vai gostar dessa, ao menos tente ler - disse puxando um papel de sua roupa e entregando à Narcisa.
- Hm... - disse ela puxando o papel da mão de Carolina com violência.
Ler naquela escuridão era praticamente impossível, ninguém mesmo conseguiria ler alguma coisa naquela escuridão, Narcisa puxou a varinha murmurando um Lumus zangado e começou a percorrer os olhos pelo pergaminho.
- Você está falando sério? - perguntou Narcisa com os olhos acima do pergaminho.
- Você acha que eu gastaria meu tempo à toa com você, querida?
- Ah - disse ela dobrando o pergaminho - Se for dessa forma, eu aceito as condições!
Um sorriso ficou estampado no rosto de Carolina que estendeu a mão direita.
- Boa escolha - disse sem receber resposta com a mão paralisada no ar.
- Ah, obrigada, mas foi muito tentadora - respondeu virando as costas - Vocês querem mesmo acabar com o Potter?
- É, talvez se acabássemos com a amiguinha dele antes, seria melhor.
Narcisa ficou rodando o dedo na poeira do corrimão, com os olhos atentos no círculo que fazia.
- Que finalidade terá isso?
- Você não leu o contrato direito, né?- disse Carolina - Você não percebe? Com a morte de Sirius a conta de Gringotes de Black passou para Potter.
- Quem disse que Potter aceitou a conta do seu padrinho?- perguntou Narcisa elevando o tom de voz.
- Mesmo o Potter não querendo, a conta foi transferida para ele, entende?
Narcisa pareceu entender pouca coisa, tirou o dedo do corrimão de ouro e começou a limpar nas vestes, tentando perder as teias de aranha.
- Seria mais fácil assaltar Gringotes, não seria?
- Narcisa, francamente, você não pode ser tão burra! – berrou Carolina - Para chegar a conta de Sirius deve ter milhares de obstáculos.
- Sirius tem tanto dinheiro assim?- perguntou Narcisa erguendo as sobrancelhas.
Carolina bufou em resposta.
- Ele é a pessoa mais rica da Inglaterra! Acha isso pouco?
Narcisa ignorou e deu uma volta completa em volta de Carolina.
- Por que está me chamando para fazer parte desse plano?
Carolina colocou o cabelo atrás da orelha, bufou e disse.
- Eu, você, Sibila e Dolores seremos invencíveis e finalmente vou me vingar do Potter, além de que, teremos a conta de Gringotes para nós, então, aceita a tal proposta?
Narcisa fixou os olhos no filho deitado na escuridão e colocou o dedo no lábio, com certo ar de dúvida.
