NT: Oi pessoal! A DarkAngelSly era a tradutora dessa fic, mas por questões de força maior ela não pode continuar com a tradução, então ela concedeu essa honra a mim. Vou repostar os capítulos que ela havia traduzido, e pretendo postar um capítulo novo por final de semana, até alcançar a fic original, que está no capítulo 15, ok?

Agora chega de enrolação! Espero contar com o apoio de vocês (tanto com críticas quanto com elogios), afinal é meu primeiro trabalho como tradutora!

Autora: dhulli

Título Original: Dawn Of Darkness

Tradutora: DarkAlgelSly / Bella Potter Malfoy

O Nascer da Escuridão

Capítulo 1: Deixando a Rua dos Alfeneiros

Harry Potter estava mais uma vez encurralado na Rua dos Alfeneiros, isolado do resto do mundo. Já havia se passado uma semana desde que ele viera para ali e tudo que ele tinha feito era comer, dormir ou ir ao banheiro. Se alguém pudesse ver seus olhos de perto, reconheceria a dor neles.

Seu padrinho havia morrido alguns dias atrás e era sua própria culpa. Ele havia sido burro em seguir cegamente seu sonho e sua burrice havia levado à morte de Sirius.

Harry havia chutado seu malão com força e sentado no chão resmungando por causa da dor. Seu malão tinha diversas marcas onde ele havia o chutado muitas vezes antes.

Droga! Eu tenho que parar de fazer isso. Harry ainda estava se sentindo deprimido e frustrado quando ouviu uma batida leve na janela. Ele a abriu para encontrar uma coruja agitada, Pigwidgeon, carregando duas cartas que eram pesadas demais para ela.

A primeira carta era de Ron:

Caro Harry,

Eu espero que os trouxas estejam lhe tratando bem. Dumbledore nos fez vir para Grimmauld Place porque nós somos alvos visados e tudo mais. Hermione está aqui também porque Dumbledore diz que nossa amizade é muito conhecida e com certeza vai atrair a atenção de Você-Sabe-Quem.

Bem, chega de coisas chatas. Fred e George estão indo muito bem com a loja deles, eles estão literalmente nadando em Galeões! Eu mal posso esperar para visitar, mas mamãe disse que nós temos que esperar até você poder vir conosco.

Falando nisso, papai vai ir buscar você em mais ou menos três dias.

Até mais, amigo

Ron.

A Segunda carta aparentemente era de Hermione, mas,diferente de Ron que, no todo, não havia mencionado Sirius, Harry sabia que a carta de Hermione não seria o mesmo.

Querido Harry,

Como você está Eu sei que você deve estar se matando isolado de todos nós como no ano passado e logo depois da perda de Sirius. Harry, por favor, não foi sua culpa, se foi culpa de alguém, foi de Voldemort. Mais uma vez, Sirius morreu como ele teria gostado e você não poderia saber ou prevenir o que aconteceu.

E agora em outros assuntos. Eu estou realmente frustrada, eu não sei se fui bem o bastante em meus NOM's ou não. E desde que nós prestamos os NOM's, nós não recebemos nenhum dever de casa para o verão. Está ficando realmente chato aqui, nenhum dever de casa e sem poder sair. A Ordem está ocupada por razões óbvias.

Eu sei que estas são as primeiras cartas que nós estamos escrevendo e eu sinto muito por isso, mas Dumbledore nos proibiu de escrever mais de uma carta por semana. Dumbledore também mencionou algumas outras coisas, mas eu não posso discuti-las agora. Mas quando você vier aqui, eu vou contar tudo que você quer saber.

Hermione

Harry sabia que Hermione estava com medo de que ele explodisse como no ano passado mais uma vez. As cartas tinham quebrado apenas um pouco da monotonia do dia-a-dia de Harry na Rua dos Alfeneiros e não demorou muito para que Harry voltasse a ficar mau humorado, apenas comendo e dormindo.

Harry não havia pensado muito sobre a Profecia, mas agora, depois de oito dias na Rua dos Alfeneiros ele lembrava-se perfeitamente. Não tivera importância antes e não importava agora, mas ele ainda estava um pouco confuso sobre o porquê de Dumbledore ainda não ter arrumado algum tipo de treinamento para ele.

Afinal, ele teria que enfrentar Voldemort um dia, não que ele não houvesse o enfrentado algumas vezes e escapado devido à pura sorte. E os professores de DCAT que Dumbledore tinha dado a eles, com a exceção de Remus Lupin,não os levariam a lugar algum. Ele supunha que a AD havia sido bastante útil para todos os seus membros, especialmente se algum dia eles fossem se envolver em uma guerra. Mas a AD era ensinar outros, e Harry queria alguém que o ensinasse alguma coisa, para que ele pudesse, ao menos, estar pronto para Voldemort algum dia.

Harry então começou a debater, se ele devia ou não contar sobre a profecia para Ron e Hermione. Ele supunha que não era muito perigoso contar a eles sobre a primeira parte, mas então ele decidiu não contar nem mesmo isso. Ele sabia que sua amizade sofreria, pois eles o veriam com medo e tristeza, como se ele estivesse destinado a morrer, e então eles iriam lhe dar falsas garantias de que tudo ficaria bem e ele iria finalmente derrotar Voldemort.

Uma outra semana passou e Harry começava a pensar se Ron havia falado a verdade ou não. E foi em uma noite, pensando sobre isso, que ele ouviu um pequeno som de estalo. Ele pulou da cama, a varinha erguida, para encontrar o Sr. Weasley ali. Apressadamente colocando sua varinha de volta no bolso, o moreno o cumprimentou. "Olá, Sr. Weasley!"

"Olá, Harry. Pegue suas coisas e se apresse. Segure esta chave do portal e nós vamos chegar lá imediatamente." O Sr. Weasley mal cochichava. Harry tirou seu malão, que já estava pronto, de baixo da cama. Harry aproximou-se para colocar sua mão na chave do portal, um velho relógio de bolso. Harry se perguntava se Comensais da Morte também podiam aparatar dentro se sua casa como o Sr. Weasley acabara de fazer, enquanto o Sr. Weasley dizia a palavra para ativar a chave "Fênix"