9-Draco e Lucius / Olhos.[Projeto 23]
Título: Olhos.
Autora:Gih Kitsunesspblm
Shipper: Draco/Lucius.
Classificação: Nc-15
Avisos: Incest.
Disclaimer: É da loira, você sabe bem disso.
Nota: Projeto 23 é o meu gigante presente pra Coy, são 23 fics/drabbles/art e tals.
Nota2: É melhor ler essa fic primeiro: .#cutid1
Ver Narcisa e Draco se beijando deixava Lucius raivoso, não porque ele achasse que era errado, ou porque ele se sentisse ameaçado por seu próprio filho, mas porque Draco era dele e Narcisa não deveria se impor.
Tanto a educação de Draco quanto sua formação em homem fora manchada pela benevolência que a esposa tinha tido com o filho. Ele tentando moldar o carater de Draco, tinha se tornado um monstro assustador para a criança, algumas vezes temido, algumas vezes respeitado.
Vê-los juntos tinha causado a Narcisa um semana sem poder sair de seus aposentos particulares, e a visista de Lucius todas as noites, acontecimento raro, já que ela tinha deixado claro depois do nascimento de Draco, não querer tê-lo em sua cama. Ambos tinham ifinitos amantes, cada um deles escolhido a dedo e descartado quando estivessem cansados. Muitas vezes, eles tinham partilhado os mesmos amantes, como Severus ou os irmãos Lestrange, mas Draco não era e não ia ser assim.
Quando Lucius procurou Draco na manhã seguinte, em seus aposentos, o encontrou ainda nas roupas de festa , fitando o jardim, sem de fato olha-lo. Ele chorara durante a noite e seu coração estava ferido.
Lucius podiam ver claramente a posição mantida com anos de treino, os olhos sem rastros da noite chorando, mas todo o corpo de Draco gritava que estava machucado, que ele tinha chorado, que ele não queria conversar.
Draco, por sua vez, olhava Lucius refeltido no vidro da janela. Ele também estava com as roupas da noite passada e seus olhos frios, mas decepcionados, e satisfeitos ao mesmo tempo. Draco sabia que os pais tinham dito uma noite romântica e ele sabia que o pai compartilharia a cama da mãe nas noites seguintes. Era o mesmo jogo de sempre, afastá-lo da mãe, para que os dois passassem mais tempo.
Ambos sabiam que passariam horas ali, só obervando um ao outro, mas Draco queria ser deixado sozinho, por isso ele se virou e encarou o pai, olhos nos olhos. Ele viu a face impertubável mudar e pode ver a frustração.
"Mantenha-se longe dela."
"Ela é a minha mãe, acho que posso permanecer ao seu lado quando quiser."
"Não se faça de idiota, Draco. Aja com sua mãe como se ela fosse a sua mãe."
"Se eu tenho que agir assim, então você tem que agir como se eu fosse seu filho e mais nada."
Eles apenas se fitavam agora, nenhum deles querendo perder, nenhum querendo dizer que era verdade, que eles se amavam e se viam como mais do que mãe e filho, mais do que pai e filho.
"Eu não posso."
Foi a resposta que ambos deram, a certeza que os sentimentos existiam. Foi o que permitiu Lucius se aproximar e envolver Draco em um abraço. Foi o que permitiu que Draco chorasse, sabendo que amava a ambos assim.
"Nada vai mudar, Draco. Nada. Nós seguimos a nossa vida, pai, mãe, filho e nada vai se alterar. Eu não vou exigir que deixe de amá-la assim, como você não pode exigir de mim, mas nós vamos agir e isso, eu posso exigir de você."
Eles se fitaram mais uma vez, olhos perdidos em si mesmo e em seus pares. Foi a primeira e ultima vez que conversaram assim francamente, sem segundas intenções. Antes que Lucius o soltasse, Draco sorriu, engoliu em seco e disse baixinho:
"Você também não pode exigir que eu não sonhe com você tanto quanto eu sonhe com ela. Não pode exigir que eu veja como mais que meu pai e não pode exigir que eu o ame mais do que a ela."
