DGM não me pertence, shit.


Importância

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Quando ela o abraçava ele podia sentir que ela o amava. Talvez do jeito estranho dela, mas o amava, o resto não era importante. No entanto ela negligenciava tudo nos beijos. Lulubell poderia demonstrar amor nos abraços, olhares e gestos (ela não era muito de falar), mas jamais nos beijos, pelo menos não quando o beijava.

Os beijos de Lulubell transbordavam de luxúria.

Claro que ele não poderia esperar outra coisa dela, afinal a Noé da luxúria não poderia agir de outro modo, do mesmo jeito que ele sendo o Noé do prazer não se incomodava muito em deixar-se afundar em tudo o que ela pudesse oferecer.

Quando se embolavam nos lençóis sem dizer palavra alguma Tyki podia sentir o cheiro de luxúria que começava a se desprender das paredes do quarto e inebriá-lo, ou talvez fosse apenas o perfume que se desprendia de Lulubell. Afinal para ela eles nunca estavam perto o suficiente.

Quando ela o fitava de soslaio na hora do jantar os olhos dela pareciam repletos de luxúria. Ela sempre queria mais e mais. Não importava o quanto se viam, Lulubell achava que eles poderiam se ver mais, se não fosse essa humanidade chata que nos ocupa o tempo.

Muitas vezes ele se imaginava pensando em como ela seria se fosse uma humana normal. Não que isso fosse mudar muita coisa, mas era divertido visualizar uma Lulubell... Diferente.

"Você não está dormindo."

"Não estou cansada."

"Você nunca se cansa."

"Quase nunca."

Eles se olharam. Os olhos de Lulubell brilhavam, brilhavam de tanta luxúria. Tyki riu antes de puxá-la para mais um beijo. Lulubell não seria nem um pouco diferente se fosse uma humana normal.

Ela era insaciável, excitante e desprovida de pudores. E Tyki a amava por isso.

Porque os beijos dela trasbordavam luxúria, o resto não importava muito.


N/A: São duas e meia da manhã e eu não sei o que dizer. Téh, se achar que precisa ser betada me avise.

Set: Outono

Tema: 06 – Luxúria.