THE SCREAMERS
Autora: KyiaRaven (http:/ www. fanfiction. net/ u/ 1940310/ KiyaRaven )
Tradutoras: Ju Martinhão & Mery Almeida (a partir do cap. 5)
Shipper: Edward & Bella
Gênero: Humor / Romance
Censura: +18
Fic Original: The Screamers ( http:/ www. fanfiction. net/ s/ 5081258/ 1/ The_Screamers )
Sinopse: Viver nas ruas é difícil para Bella Swan, mas não tão difícil como se colocar com Edward Cullen quando ele a arrasta para seu estilo de vida de sexo, drogas e Rock and Roll. Eles serão capazes de ajudar um ao outro antes que se matem? Xingamentos/temas sombrios.
Nota da Tradutora: Todos os personagens pertencem a Stephenie Meyer e a história pertence à KyiaRaven, a mim só pertence a tradução.
AS GRITADORAS
Capítulo 1 - O Beco
Edward POV
Eu podia ouvir minha respiração irregular ecoando na escuridão enquanto meus pés batiam no pavimento molhado. Eu não sei quanto tempo eu estive correndo, mas eu soube na hora que eu parei que iria ouvi-las novamente – As Gritadoras.
Meu sangue estava batendo no meu peito enquanto eu virava na esquina, determinado a não deixá-las me pegar.
Por que diabos eu decidi sair e buscar cigarros no meio da noite, e em um sábado, pelo amor de Cristo? Eu sabia que elas estariam fora hoje à noite e, ainda assim, meu coração ainda se arrastou até minha garganta em surpresa quando eu saí da loja de conveniência e as ouvi. Elas estavam mais adiante na rua, longe o suficiente para me dar um avanço - mas o grito era tão malditamente alto que dividiu o silêncio calmo como uma serra elétrica e eu fiz a única coisa que eu poderia - eu comecei a correr.
Meu peito começou a queimar enquanto meus pulmões ofegavam e gaguejavam.
Porra, eu realmente preciso desistir de fumar!
Virei outra esquina, voltando em direção ao meu hotel quando vi um pequeno beco. Eu podia ouvi-las se aproximando da esquina e sabia que o beco era uma aposta mais segura do que fazer a volta para o saguão do hotel. Eu rapidamente abaixei no beco, deixando para trás uma caçamba de empresas industriais e me escondendo atrás dela. Um cobertor velho estava enrolado perto da parede, então eu o agarrei e puxei-o sobre a minha cabeça.
"Que PORRA é essa?" Uma voz irritada disse rudemente.
Virei-me para ver um par de olhos castanhos escuros me olhando com raiva. "Pegue seu próprio cobertor, cara." Cuspiu a jovem mulher descabelada, tentando agarrá-lo de volta de mim.
"Sshh!" Eu assobiei. Eu poderia ouvir as gritadoras se aproximando e esta garota estava prestes a explodi-lo para mim.
"Não me diga 'shhh', imbecil." Ela sussurrou de volta, abaixando sua voz um pouco. "Você é aquele que acabou de roubar meu cobertor".
"Por favor." Implorei, "Cale a boca por alguns minutos... Eu vou devolvê-lo para você".
"Sim, você irá." Ela resmungou quando levantou-se e afastou-se da parede, "Ou eu vou chutar seu traseiro".
"Espere!" Sussurrei. "Não vá lá!" Eu podia ouvir as vozes se aproximando. Ela me olhou como se eu fosse louco e começou a caminhar em direção ao final do beco. "Não!" Eu assobiei.
Era tarde demais para eu pará-la. Eu puxei o cobertor sobre a minha cabeça e esperei pelo pesadelo acabar.
As vozes estavam muito perto agora, rápidos passos desacelerando até parar no final do beco.
"Onde ele foi?"
"Ele definitivamente virou para baixo aqui".
"Deus, ele é tão rápido. Eu acho que vou vomitar..."
"Vamos, Becky, pare de ser covarde. Nós nunca vamos alcançá-lo neste ritmo".
"Ei, olhe... vamos perguntar a ela..."
Minha respiração parou. Elas tinham visto a garota.
Merda!
Acalme-se, não há nada que você possa fazer. O que quer que vá acontecer, vai acontecer... então cale e boca e fique quieto.
"Hey, você viu um cara correr por esta rua?"
Eu esperei que ela desse a minha posição. Meu corpo ficou tenso, pronto para fugir.
"Ah... hum... você quer dizer o cara fofo, parecendo gay com cabelo bronze... e fetiche por cobertor?"
Porra! Espere, ela acabou de me chamar de fofo... e GAY?
As vozes soaram perplexas.
"Uh, sim, isso parece como ele. Onde é que ele foi?"
Eu ouvi pés arrastando e, de repente, eu não tinha dúvida de que a garota apontaria para eles o meu patético esconderijo e libertaria os animais gritando em mim.
"Um... bem, ele correu em direção ao semáforo e virou a esquina." Eu a ouvi dizer. "Ele corre como uma menina, a propósito".
Vadia.
Vadia que acabou de salvar minha bunda, mas vadia, apesar de tudo.
"Se vocês correrem, vocês provavelmente podem ainda pegá-lo. Ele estava ofegante como um homem velho".
Cigarros do caralho!
"Vamos lá, pessoal, vamos lá! Ahhhhhh!"
A gritaria começou de novo e eu a ouvi desaparecer lentamente enquanto as meninas corriam pela rua. Eu estava apenas vagamente consciente de passos em minha direção quando o cobertor foi arrancado de mim e eu olhei para cima em flamejantes olhos castanhos, contorcendo-me um pouco quando ela me encarou com seu olhar impressionante.
"Agora," ela disse entre os dentes, "saia fodidamente do meu beco, asstard*, e deixe-me dormir um pouco".
*Asstard: uma combinação entre as palavras ass (burro) e retard (retardado). Deixarei em inglês ao longo da fic.
Levantei-me, examinando essa garota estranha que acabou de me salvar.
Ela era uns 30 cm menor que eu e seu cabelo castanho espesso e emaranhado estava puxado para trás em um rabo de cavalo frouxo. Ela usava jeans e uma jaqueta amarrotada de flanela grossa que parecia que não tinha sido lavada em um tempo, e seu olhar muito intenso fez minhas bolas rastejarem de volta no meu corpo porque, apesar da nossa diferença de tamanho, eu estava muito fodidamente certo de que ela poderia chutar a minha bunda se ela realmente quisesse.
"Um... obrigado... por fazer isso." Eu disse, sentindo de repente meu peito apertar um pouco sob o seu olhar agressivo.
"Eu não fiz isso por você, seu idiota." Ela disse acidamente enquanto rudemente passava por mim e sentava com as costas contra a parede. "Fiz isso para que eu não tivesse cinco adolescentes rasgando-o em pedaços no meu beco, fazendo uma maldita bagunça enorme e arruinando a minha noite ainda mais".
Ela fechou seus olhos com raiva, deixando escapar um suspiro profundo e eficazmente liberando-me de sua presença.
Quem diabos era essa garota?
"Você pode, pelo menos, me dizer seu nome?"
"Por quê?" Ela cuspiu, seus olhos ainda fechados.
Deixei escapar um suspiro frustrado. "Porque eu não posso realmente chamá-la de garota-do-beco e eu gostaria de saber a quem agradecer..."
"Eu não quero o seu agradecimento".
Maldição, essa garota agindo como uma vadia estava prendendo-me profundamente. Eu estava seriamente começando a perder a paciência.
"Bem, isso é fodidamente muito ruim, vadia, porque você vai receber meus agradecimentos, quer você goste, ou não".
Seus olhos voaram abertos com a palavra 'vadia' e olharam para os meus. Um ligeiro sorriso apareceu no canto da sua boca e eu de repente me senti como um rato olhando para a cara de um gato brincalhão, mas perigoso.
"Bem, bem, bem," ela disse sarcasticamente, "que boca imunda em um garoto tão bonito." Eu rolei meus olhos para ela e suspirei profundamente. "Acalme-se, faísca." Ela murmurou, sua voz ligeiramente amolecendo, "Bella. Meu nome é Bella Swan".
Por alguma razão o meu estômago embrulhou ao seu nome. Bem, não especificamente ao seu nome, mas como ela disse o seu nome. Não, não como ela disse, mas mais o tom...
Oh, porra, você não sabe o que você está falando mais. Ela está certa. Você é um asstard.
"Bem, prazer em conhecê-la, Bella." Eu disse, estendendo a mão para ela. "Eu sou..."
"Eu sei quem você é." Ela retrucou, deixando minha mão pairando entre nós. "Você é Edward Cullen. Estrela do rock, entre Deus e todo ao redor grandioso imbecil".
Eu deixei cair minha mão em surpresa.
"Agora saia fodidamente do meu beco, Cullen." Ela deitou-se e puxou o cobertor até o pescoço. "Estou cansada e já tive a minha cota de asstards por hoje".
Bella POV
Ina-fodidamente-creditável. Como se minha vida não fosse ferrada o suficiente, eu tinha que ter Edward-fodidamente-presente-de-Deus-para-o-rock-and-roll-Cullen escolhendo este beco, de todos os becos possíveis em Los Angeles, para se esconder de suas fanáticas fãs adolescentes.
E agora ele não ia embora, apesar do fato de que eu tinha pedido muito bem para ele se foder.
Ele estava olhando.
Meus olhos estavam fechados, mas eu poderia dizer pela forma como os cabelos se levantaram na minha nunca, que ele estava olhando para mim.
Porra!
Eu suspirei com raiva e abri meus olhos. Ele estava olhando para mim, um olhar perplexo em seu rosto. Meus olhos se estreitaram.
"O quê?" Eu bufei com raiva.
Ele piscou, surpreso.
"Um... nada." Ele murmurou baixinho. "É só que... isso é... um... como você? Ah, merda. Eu só quero saber... você mora aqui?"
Eu gemi e olhei para ele.
Jeans preto caros? Checado. Moletom de capuz elengantemente amassado? Checado. Enorme casaco de couro caro angustiado? Checado. Cabelo bronze acabou-de-ser-fodido? Checado. Festa-da-pena no seu rosto só para mim? Checado, filho da puta.
"Não, gênio, eu não MORO aqui. Que porra é essa?" Eu rebati. "O que, você acha que eu uso isso como minha moradia? Olá, Pizza Hut, eu quero calabresa com abacaxi, por favor, entregue no beco fedorento, infestado de ratos, entre a Lexington e a Vine?"
"Bem, não... não é isso que eu..."
"Eu sou sem-teto, idiota! Significa sem uma casa! Então, não, eu não MORO aqui. Jesus!"
Ele olhou para mim com uma expressão de dor.
"Sinto muito. Eu não queria..." Ele baixou os olhos para a calçada e arrastou suas botas de combate de grife. "Merda... eu sou um idiota." Ele suspirou e correu a mão pelos cabelos indisciplinados.
Eu suspirei também. Tinha sido um dia longo.
Primeiro fui acordada por Charlie, o Chapeleiro Maluco.
Charlie era um pouco louco. Bem, não isso não é muito certo. Charlie era muito louco envolto em um manto de super loucura com alguns extras na lateral - mas entrando e saindo e ele era um adorável cara velho. Ele costumava ser um policial antes que ele decidiu que o lítio era mal e ele não queria mais tomá-lo e, lentamente, as vozes em sua cabeça assumiram.
Eventualmente, ele perdeu sua família, sua casa – tudo. Sua única posse era o chapéu preto de seda que ele encontrou em uma lixeira atrás de uma loja de roupas. Quero dizer, o homem cheirava a um esgoto ambulante, sua barba era cheia de pedaços de alimento semi-comido e provavelmente de pequenas tribos desconhecidas africanas, e ele não tomava banho em anos - mas o seu chapéu preto de seda estava sempre imaculado. Daí seu apelido – O Chapeleiro Maluco.
Não muito original, mas certamente preciso.
Eu tendia a me importar com Charlie. Tendo a certeza que ele comeu e tentando levá-lo para beber algo diferente do que o vinho barato e, embora eu tivesse afeição de verdade pelo bastardo louco, às vezes ele simplesmente me deixava realmente irritada.
E assim foi esta manhã, quando eu acordei para encontrá-lo urinando em meus sapatos...
"Charlie! Que porra você está fazendo!"
Ele piscou e focalizou seus olhos no meu rosto.
"Hey, Bells! Apenas regando as plantas, querida. Vai ser um dia quente hoje!"
Levantei-me e tentei sacudir a umidade das minhas botas.
"Jesus Cristo, Charlie, você poderia vender sua loucura em algum outro lugar hoje? Eu estou cheia!"
Ele olhou para mim tristemente enquanto puxava o zíper de suas calças e começava a se afastar.
"Desculpe, Bells." Ele murmurou e, de repente, parecia a maior merda de salto do mundo. "Vejo você mais tarde. Não vá se apaixonar por ninguém enquanto eu estiver fora".
Porra. Boa, Bella.
Depois disso as coisas realmente começaram a ir ladeira abaixo.
James, um cafetão local, esteve me rondando – tentando colocar-me a trabalhar para ele, mas hoje eu realmente não estava com disposição para a sua merda, então eu disse para ele ir se foder e dei um soco no seu rosto.
Não é uma boa jogada.
James ficou nervoso e revidou atirando-me contra a parede, quebrando minha cabeça nos tijolos no processo. Ele resmungou alguma coisa sobre eu ser uma 'vadia louca e frígida' antes de cuspir em mim e ir embora.
Legal.
Minha cabeça esteve latejando desde então, fazendo-me sentir como se eu quisesse vomitar. É claro que não importaria realmente se eu quisesse, já que eu não tinha comido nada durante quase dois dias. Então, sentindo-me uma merda e com pena de mim mesma, eu já tinha montado acampamento e ido para a cama não muito tempo depois que o sol tinha baixado. Achei que a sombra espessa de merda que tinha estado me seguindo o dia todo não poderia continuar a chatear-me se eu estivesse dormindo.
Mas não, o universo tinha outros planos.
Para coroar o meu dia de inferno, eu fui arrastada do meu cobertor confortável no meio da noite por um pobre-riquinho-idiota que estava correndo como uma bicha de um grupo de jovens de quinze anos.
Foda-me.
E agora eu não conseguia me livrar dele!
Sim, mas ele é muito bonito...
Muito fodidamente chato...
Agora, vamos lá, você acha que ele é quente...
Eu NÃO acho!
Certo... viva em negação...
Cale a boca! Subconsciente estúpido...
Não seja assim...
Meus pensamentos foram interrompidos pelo garoto bonito pigarreando.
"Um… Bella?"
"O QUE VOCÊ AINDA ESTÁ FAZENDO AQUI?" Eu gritei. "Olha, eu sei que você está agradecido, blá, blá, blá... mas, sério, cara, eu tive um dia de merda e tudo que eu quero fazer é dormir e esquecer-me disso. Então, dê o fora daqui! Por favor!"
Eu caí de volta contra a parede e bati com a cabeça no mesmo local onde James tinha jogado cocos mais cedo. Eu chiei de dor e imediatamente senti um pequeno fluxo de sangue correndo pelo meu couro cabeludo.
Estremeci quando a minha visão começou a nadar na minha frente.
"FILHO DA PUTA!"
Toquei minha mão na parte de trás da minha cabeça e senti a umidade. Meu estômago embrulhou. Eu nunca tinha sido capaz de lidar com a visão ou o cheiro de sangue. Fechei meus olhos e respirei pela minha boca, tentando afastar a escuridão. Trinquei os dentes desesperadamente e comecei a procurar ao redor por algo para parar o sangramento.
"Jesus!" Garoto Bonito exclamou, "Você está sangrando!"
Eu ri fracamente.
"Poderes de dedução brilhantes, Holmes. Agora, vá se foder!"
Eu cambaleei sobre meus joelhos e desajeitadamente agarrei minha mochila. Eu procuro através da minha pequena bolsa de pertences, tentando encontrar uma velha camiseta, ou meia.
De repente, senti uma mão quente segurar alguma coisa na minha cabeça.
"Aqui..."
Cullen tinha tirado o seu casaco e tinha dado um formato de bola ao seu moletom de capuz de grife. Ele estava agachado na minha frente e estava segurando-o firmemente contra a ferida.
"Eu tenho que levá-la a um médico." Ele murmurou, franzindo suas sobrancelhas perfeitamente esculpidas.
Maldição, ele é bonito.
Pare de dizer isso!
E sua voz soa como o mel.
Você está delirando.
E suas mãos são tão quentes.
Bem, eu não podia negar isso.
E ele cheira bem. Como um raio quente de sol dentro de um dia nublado.
Eu tomei uma respiração profunda, ou seja, para atrair mais do seu cheiro, mas esqueci do cheiro enjoativo e acobreado que me afetava como kriptonita. Sombras negras começaram a correr em minha cabeça e eu olhei para ele com olhos ofuscados.
"Nada de médicos... eu ficarei... bem..." Resmunguei baixinho, e então a escuridão levou-me.
Enquanto eu nadava para a consciência, eu sabia que algo estava errado.
Eu estava muito confortável.
Muito confortável e muito aquecida.
Meus sentidos estenderam, em busca de algo familiar. Tráfego barulhento passando? Não. O cheiro rançoso de lixo e urina? Não. Mikey Newton agarrando uma sensação rápida de meus seios antes que eu estou consciente o suficiente para chutar sua bunda bêbada de pena? Não.
O que eu ouvia era um piano, tocando suavemente e silenciosamente nas proximidades. Eu podia sentir o cheiro... lírios e couro, e eu pude sentir algo deliciosamente suave envolto ao redor de mim.
Eu me aconcheguei na seda do céu, imaginando que, se isso era um sonho, eu poderia dar mais alguns minutos de felicidade antes de voltar à minha realidade de merda. Rolei minha cabeça na maciez e estremeci quando uma dor aguda atirou através do meu cérebro.
"O que...?"
Abri meus olhos.
Uau.
Eu estava em um quarto elegante de hotel, em uma cama do tamanho de um país pequeno. Havia uma mesa lateral próxima com um vaso enorme de lírios-do-vale e eu podia ver uma suíte de luxo através da porta na parede distante. Um grande sofá de couro estabelecido na sala em frente a uma tela de plasma do tamanho de um cinema.
Jeeee-sus…
Eu não penso que estamos mais no Kansas, Toto.
Quem se importa - Kansas é uma merda em relação a isto.
Cara, estes lençóis são bons.
Sim, algodão egípcio, baby. Provavelmente em torno de mil fios?
Cale a boca, você não conhece merda como isso.
Claro, diga a si mesma isso se te faz sentir melhor.
Você SOU eu, vadia e, obviamente, viver nas ruas criou minha própria marca de louca.
Oh, não surte. Todo mundo fala consigo mesmo. Você tem outra coisa que você precisa se preocupar no momento.
Ah, e falando nisso... o que pode ser.
Bem, você já reparou que você pode sentir como estes lençóis são macios em... todos os lugares?
Você não quer dizer...?
Quero dizer EM TODO LUGAR.
Não!
Dê uma olhada.
Eu levantei as cobertas e olhei embaixo. Eu estava completamente nua.
Foda-me!
Tarde demais.
Minha cabeça explodiu de raiva.
"CULLEN!"
Edward POV
Eu estava sentado no meu piano quando ouvi. Era como se alguém tivesse definido um gato no fogo e, em seguida, passado a REALMENTE mijar nele. Eu andei rapidamente à porta dupla do outro lado da sala e rapidamente entrei.
"Bom dia, Bella." Eu disse com tanta confiança quanto possível, tentando desesperadamente evitar o laser cor de chocolate que estava disparando feixes de seus olhos.
"O que... você... fez?" Ela disse através dos dentes cerrados.
Olhei para ela de forma uniforme, recusando-me a ficar com medo desta pequena pessoa.
Você é um Rottweiler, Cullen, e ela é um Chihuahua.
Sim, um Chihuahua com garras de aço e enraivecido.
"Bella, você desmaiou. Você estava sangrando. Eu trouxe você para cá e tive um médico olhando a sua ferida".
Confusão passou em seu rosto. Foi adorável.
Adorável? Sério? Você está puxando uma palavra como 'adorável' - Jesus.
Ela abriu e fechou sua boca fechada um par de vezes, tentando digerir as minhas palavras.
"Eu estava sangrando?" Compreensão inundou sua face. "Oh... yeeahhh..."
Eu me aproximei da cama e sentei-me na beirada, olhando quando ela cautelosamente estendeu a mão e sentiu o curativo abrangendo os doze pontos que o médico teve que usar para fechar a ferida.
"O médico disse que você precisa pegar leve por alguns dias." Eu disse suavemente. "Ele acha que você tem uma concussão. Ele queria interná-la no hospital para ficar em observação, mas eu disse que eu cuidaria de você".
Ela olhou para mim severamente.
"Você não tinha que fazer isso".
"Eu sei que não," eu estalei, sentindo minha raiva começar a construir, "mas eu fiz. Então cale a boca e seja grata".
Eu sabia que minha voz era dura, mas esta garota sabia como pressionar meus botões... e não em uma forma boa.
Ela exalou forte e estreitou seus olhos para mim.
"Bem, então, você se importaria em me dizer por que, exatamente, eu estou nua?"
Eu levantei minhas sobrancelhas para ela.
"Você não acha que eu...?"
"Eu não sei, Cullen," ela explodiu, "quero dizer, eu estou aqui, sozinha em seu quarto de hotel, inconsciente, em uma cama gigante, e totalmente sem roupa... o que eu deveria pensar?"
Levantei-me e corri meus dedos pelo meu cabelo, tentando controlar a explosão de raiva intermitente através de mim.
"Você é inacreditável!" Eu gritei. "Eu trago você aqui para atendimento médico e você acha que eu... a violei! Jesus!"
Ela sentou-se ligeiramente, arrastando os lençóis com ela.
"Você pode me culpar?" Ela gritou, "Eu li sobre você no jornal, Cullen - você é um ex-viciado em drogas-fumante-inveterado que dormiu com tudo com uma vagina na Costa Oeste. Eu estou nua em sua cama, então corte a besteira e me diga o tipo de porcaria pervertida que você perpetrou no meu corpo inconsciente?"
Olhei para ela com incredulidade e frustração. Provavelmente eu teria rido da sua acusação ridícula se eu não estivesse tão fodidamente com raiva.
"Para sua informação," eu disse lentamente, desesperadamente tentando me acalmar, "o médico teve sua estudante de medicina FÊMEA retirando sua roupa para que ele pudesse examiná-la totalmente. Eu nem estava no maldito quarto! E deixe-me assegurá-la que eu não tenho vontade de fazer nada que seja 'pervertido' para você porque você é uma pequena vadia ingrata e agressiva que cheira como urina e tem a personalidade de um poodle raivoso!"
Eu irrompi para fora do quarto e bati as portas duplas atrás de mim, expirando ruidosamente enquanto me inclinei para trás e bati minha cabeça suavemente sobre a madeira.
Boa, Cullen. Rasgue a merda para fora da pobre garota sem-teto com um ferimento na cabeça. Você é um herói do caralho.
Eu sabia que devia voltar e pedir desculpas, mas ela estava sendo uma vadia e eu estava sendo um idiota, e estar no mesmo quarto um com o outro agora não era provavelmente a melhor idéia.
Vê? Esta é a razão por que eu não ajudo as pessoas. É por isso que eu só dou uma merda sobre mim mesmo.
Foda-se, preciso de uma bebida.
Voltei para o meu piano e comecei a tocar músicas country e ocidentais. O dia tinha ido à merda, de qualquer maneira, poderia muito bem dar uma trilha sonora.
Nota da Tradutora:
Mais uma começando… o que acharam? Já deu pra perceber que Bella é uma sem-teto e que enfrenta muitas coisas no seu dia a dia, enquanto Edward é um "riquinho mimado"...
Essa fic será postada toda segunda-feira.
Deixem reviews!
Seguinte, eu vou viajar na sexta-feira de madrugada e provavelmente ficarei sem internet, então vou aproveitar pra me dar uma semana de descanso, até passar o Ano Novo, voltarei a postar aqui no dia 03/01/2011.
Bjs,
Ju