A ÚLTIMA GRANDE BATALHA

Bye: Ziegfriedaenslaed e Juliane.chan.

Este fic surgiu de um sonho louco que eu tive, compartilhei com o Igor pelo msn e surgiu esta idéia deste insólito crossover.

Que inimigo SERIA poderoso o suficiente para unir dois universos, e fazer com que os defensores de Atena de dois mundos O confrontassem em uma grandiosa

Querem saber mais destes personagens? Dos originais que aparecerão? Do que acontece em cada universo? Leia as fics Atos de Vingança I e II de Ziegfried, e os meus fics Intrigante Atração, Bhagavad Gitâ e O Terceiro Selo para conhecê-los.

Boa leitura!

As crianças neste fic: Kenny e Junnon tem 10 anos, Ângela 8 anos, Shakiti 7 anos, e Aléxis 7 anos também, mas é alguns meses mais novo que Shakiti.

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A ÚLTIMA GRANDE BATALHA

Prólogo

Em algum lugar, além do tempo e do espaço... Onde o Universo pode ter começado, uma fortaleza se ergue, sustentada no vácuo pela vontade de um ser. Este ser caminha por seus longos corredores, adentrando um grandioso salão, onde as miríades de estrelas e mundos ornavam suas paredes.

Este ser de Grande poder fixa o olhar em suas criações. Duas Terras, dois Universos...Ele as observou por bilhões de anos, o que para ele tal tempo nada significa.

"Não! Isto não está certo...falhei!"-diz uma voz que parece ressoar como mil tempestades.-"Tudo está errado! Devo recomeçar..."

Ele faz menção de tocar em uma das telas, como um artista que queira destruir uma obra, mas recua, como se algo o impedisse.

"Não cometerei os mesmo erros de antes...sinto seu cosmo querendo me impedir, mas não sois capaz disso! Eu dei a eles todos os recursos para construírem um paraíso e em minhas duas criações se entregaram a guerra, morte e cobiça. Não são dignos!"

Em resposta, uma ventania vinda de lugar nenhum toma o recinto e o Ser vê as imagens das telas mudarem, mostrando os rostos de duas crianças.

"Que? Estes dois seres ínfimos podem me atrapalhar? Impossível, minha vontade é suprema!"-parecia conversar com o cosmo que o impedia de agir.

Ele tenta novamente retocar sua criação, mas uma força o repele.

"Então, os cosmos destas crianças me impedem? Quem são? Novas divindades? Onde estão?"-ele observa a pintura, que representava os dois universos, de repente a pintura revela o Santuário de uma das Terras.- "O lar de Pallas Atena...Estas crianças estão lá. Devem ser destruídas."

Um cosmo sereno o rodeia, como se conversassem.

"É meu desejo, não ouses me contrariar. Queres barganhar comigo? Pois bem...o que propõe?"-ele ouve com atenção.- "Que assim seja. Prepare o terreno, os campeões que escolhestes e eu escolherei os meus. Mas se eu destruir as crianças, não poderás se opor ao que eu desejo. Se seus campeões vencerem os meus e provarem seu valor, pouparei estes universos por mais alguns bilhões de anos. Esperarei por sua evolução."

O cosmo sereno que conversava com o Ser, afastou-se.

"Esta é a vontade de Janus."

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Santuário...

Os gritos dos mais jovens treinando preenchia o ar. Os aprendizes da futura geração de cavaleiros de Atena se degladiavam em uma amistosa competição de luta, sob os olhares orgulhosos de seus mestres e pais.

"Aléxis cresceu, Saga."-comentou Shura vendo o menino de cabelos como os do pai e brilhantes olhos dourados, se aquecendo.-"Como tem sido o treinamento dele?"

"Obrigado. Ele é esforçado, mas acho que..."-ficou pensativo.

"O que?"

"Ele se contem muito em seus golpes, como se tivesse medo."

"É natural, sendo quem é."-fala Shaka sentado atrás deles.-"Aléxis não é como as outras crianças. Ele se esforça muito para satisfazer suas expectativas."

"Vai começar."-avisou Shura.-"Ele vai lutar com o Kenny?"

"Sim."-Saga sente a mão de Kanon em sua cabeça.

"Vamos ver quem ganha esta?"

"Aléxis."-responderam Shaka e Shura, fazendo Saga rir.

"Ei!"-protestou Kanon.-"São meus filhos!"

"E meus discípulos!"-retrucou Aiolia.-"Ensinei a eles tudo o que sabem!"

"E Saga ensinou a Aléxis tudo também. E Celeste reforçou as lições."-completou Shaka.-"Sendo Saga quem é, e Celeste um ex-anjo, embora mortal, não perdeu sua força...sinto que os gêmeos terão problemas."

"Calados."-resmungaram Kanon e Aiolia.

"Pai."-uma menina de longos cabelos castanhos presos a uma trança, usando roupas de treinamento chegou, aparentava ter seus oito anos de idade. Ela tinha uma expressão preocupada e segurava sua máscara na mão.

"Não ia lutar com Ângela agora, Shakiti?"-perguntou Shaka, preocupado com a filha.

"Eu...não me sinto bem. É como se..."-ela olha para a máscara.-"Posso ir pra casa?"

"Você nunca foi de fugir de um treino. O que foi?"

"Eu...não sei. Só quero ir pra casa."-queixou-se a menina.

"Espero que não esteja adoecendo."-Shaka coloca a mão sobre a testa dela.-"Não...não tem febre."

"Pai..."

"Quem é aquela na arena?"-perguntou Kanon, levantando-se em alerta.

Em meio a arena, interrompendo as lutas entre os jovens aprendizes, uma mulher usando um manto, cabelos negros que pareciam ter vida ao sabor do vento, surgiu. Dela emanava um Cosmo cálido, suave...mas poderoso.

A mulher fitava Aléxis e deu um sorriso, para acalmar o menino.

"EI! Quem é você?"-na arena já se encontrava Máscara da Morte, e atrás dele Aioros e os cavaleiros de bronze que assistiam a luta.-"Eu perguntei seu nome, porra! É surda?"

"Começou..."-ela sussurrou, emanando um poderoso cosmo.

No templo de Atena, Saori Kido que conversava com Seiya, Shun, Hyoga e June parou assustada ao sentir o Cosmo da recém chegada.

"Ela? Aqui?"-perguntou lívida.

"Que?"-Seiya olhou na direção do Coliseu.-"Que cosmo poderoso é ..."

Seiya não completou a frase, a luz intensa tomou conta do Santuário e se dissipou. Quando Saori abriu os olhos.

"Seiya! Shun!"-Hyoga os chamava.-"Onde estão?"

"Sumiram!"-June não continha sua aflição.

Na casa de Virgem, Raga-Si abandonou seus afazeres e correu para a entrada desta ao sentir o cosmo da intrusa, bem como o desaparecimento de um outro bem familiar.

"Shakiti?"-murmurou o nome da filha.

No Coliseu, o caos também tomava conta de todos.

"As crianças!"-Aioros não conteve seu espanto com o desaparecimento delas.

"Os gêmeos!"-Kanon pulou na arena, não via seus filhos.-"Kenny! Junnon!"

"Aléxis?"-Saga estava perplexo, e o choque deu lugar à ira, voltando o olhar para a intrusa que permanecia parada no mesmo lugar. Com um salto chegou ao seu lado.-"Onde estão as crianças? Onde está meu filho!"

"Ângela?"-Máscara da Morte tentou ver o rosto da filha entre os que ficaram na arena e nada. Não conteve sua ira, agarrando a mulher pelo pescoço como se fosse quebrá-lo.-"Onde está minha Filha!"

"Máscara da Morte!"-alerta Shaka.-"Se a matar, jamais saberemos."

A mulher não se sentia ameaçada pelos cavaleiros, ainda mantinha o olhar sereno e em silêncio.

"Não sinto os cosmos de alguns cavaleiros também e..."-diz Shura e depois olha confuso para os outros cavaleiros.-"Sinto os cosmos de...Aioros em sua casa?"

"Estou aqui!"-Aioros também olha para a sua casa confuso.-"Estou louco? Sinto isso também...e...algo errado na casa de Escorpião!"

"Desembucha!"-Máscara apertou levemente o pescoço da mulher.-"Que merda está havendo aqui."

"O começo do fim."-ela respondeu.-"Se não forem rápidos."

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Em outro lugar...

"Onde estamos?"-Aléxis perguntou, ainda de olhos fechados.

"Abra os olhos pra ver...Dãããã!"-respondeu Kenny, recebendo um pedala do irmão.-"EI!"

"Está assustando ele."-falou o outro.

"Parece a casa de câncer."-falou Aléxis.

"Este lugar tá sinistro."-comentou Kenny, andando na frente. Parou ao perceber algo num canto escuro.-"Quem tá aí?"

Aproximou-se mais e...

"BUUUUUUUUUUU!"-gritaram Ângela e Shakiti!

"AAAAAAHHHHHHHHH!"-Kenny gritou caindo sentando no chão.-"Suas malucas!"

Todos riram da brincadeira, menos Kenny que ficou emburrado sentado no chão. Depois ficaram em silêncio.

"A gente não tava na arena? Como chegamos aqui?"-perguntou Ângela olhando ao redor.-"Eu não me lembrava deste corredor ser tão escuro!"

"Vamos procurar a sua mãe."-sugeriu Aléxis, pegando na mão da Ângela, mas parou ao sentir que pisou em algo.-"Que isso?"

Olharam para o chão e viram uma cabeça. As crianças gritaram.

"Mas! As cabeças não ficam mais na casa de Câncer!"-Ângela escondia o rosto no braço de Junnon.-"Quero meu pai!"

Shakiti olhava ao redor, como se sentisse algo.

"É o Santuário, mas ao mesmo tempo não."

"Não entendi nada do que você disse."-debochou Kenny.

Ouviram sons de passos metalizados, alguém de armadura aproximava-se. As crianças ficaram tensas, e ao verem quem era, respiraram aliviadas, menos Shakiti que olhava a pessoa com desconfiança.

"É o senhor, tio! Que alivio!"-disse Kenny.

"Senhor Máscara da Morte?"-perguntou Aléxis, também sentindo algo diferente.

"Pai."-Ângela correu até o homem, abraçando-o, mas este a afasta com um gesto brusco, assustando os meninos.-"P-papai?"

"Como é? Você me chamou de quê?"

Ele se abaixa ficando na altura dos olhos dela, e para seu espanto, nota semelhanças, às quais reage instantaneamente erguendo a menina do solo pelos cabelos.

"Ahhh, não dessa vez, seus desgraçados filhos do inferno! Já vi esse filme e não gostei do final! Quem são vocês? Identifiquem-se AGORA!" – berra com a garotinha enquanto aponta o indicador para os gêmeos atônitos abaixo.

"Pa-papai?"-Ângela estava assustada demais.

"Solta ela!"-falaram Kenny e Junnon ao mesmo tempo, acertando com chutes fortes os joelhos de Máscara da Morte, o fazendo soltar Ângela pela surpresa do ataque imprevisto.

Junnon pegou a mão de Ângela, puxando-a e ordenando aos outros.

"CORRAM!"

"Para onde?"-perguntou Kenny, puxando Shakiti pela mão.

"Pra fora! Pra casa de Leão!"-gritou o mais velho dos gêmeos.-"Mestre Aiolia cuidará dele!"

"Pivetes catarrentos!"-Máscara se erguia, ferido em seu orgulho.-"Não tô nem aí se são moleques ou o que Atena dirá! Eu vou colocar suas cabeças enfeitando minha nova sala de troféus!"

"O que houve com o tio Giovanni?"-Aléxis corria o mais que podia.-"Ficou maluco?"

"Cara, e eu que achava que o tio Saga tinha problemas de dupla personalidade!"-Kenny acelerou o passo ao sentir o cosmo agressivo do outro.-"Corram!"

"Indo a algum lugar, monstrinhos?"-Máscara da Morte estava bem atrás deles.

"AAAAAAAHHHHHHHH!"-gritaram os pequenos, que aceleraram os passos e trombaram com algo que parecia uma muralha.

"Agora eu..."-Máscara parou e encarou quem estava ali.-"Que vocês querem aqui, Aldebaran e Shura?"

"Perseguindo crianças?"-Aldebaran zombou olhando os meninos.-"Você já teve dias melhores."

"Atena nos chama. Aioros e Milo desapareceram."-falou Shura e depois ele fitou as crianças.-"Quem são?"

"Menos dois caxias no Santuário."-falou Máscara.-"Que me importa se o escoteiro-chefe sumiu?"

"Com estas roupas devem ser aprendizes."-concluiu Aldebaran.-"Não sabem que as Doze Casas são proibidas a discípulos de outros cavaleiros que não sejam os nossos? Só podem vir aqui com seus mestres."

"Eles vieram pra fazer alguma na minha casa. A loirinha tava me chamando de pai."-resmungou Máscara da Morte com um olhar desconfiado.

"Não creio."-Shura sorriu.-"Ela é bonita demais pra ser sua filha."

"Eles não conhecem a gente também!"-Kenny cochichou para Junnon.-"Aposto que o mestre Aiolia também não nos reconheceria. O que tá acontecendo aqui?"

"Não sei!"

Máscara passando afasta os gêmeos e a jovem Shakti com um aceno e para em frente à Ângela, que ainda o encarava assustada.

"Que foi?"-ele se abaixa e a encara, aquela semelhança toda o intrigava.-"Só por curiosidade, quem é sua mãe? Talvez eu me lembre de algum nome."

Aléxis fica entre Ângela e Máscara da Morte.

"Perdeu algo, moleque?"

"Aldebaran...este menino, não lhe parece familiar? Com alguém que conhecemos?"-Shura cutuca o cavaleiro de Touro que fita Aléxis.

"Mas é ..."-ficou espantado e depois com gentileza os afastou do Cavaleiro de Câncer.-"Eu os levo pra fora das Doze Casas e subo depois."-falou Aldebaran preocupado em deixar aqueles meninos ali, com o Máscara da Morte enraivecido.

"Eu quero ir pra casa."-murmurou Ângela.

"Que tal se a gente..."

"AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH! FANTASMAS!"-os cavaleiros ouviram alguém gritar do lado de fora da Casa de Câncer.

"Conheço essa voz esganiçada."-falou Shura, correndo para ver o que estava havendo, sendo seguidos por todos. Parou surpreso diante da cena.-"Madre de Dios!"

Tatsume estava caído no chão, olhar de puro medo, apontando para os dois jovens diante deles.

"Vo-vo-vocês...vocês..."

"Eles!"-espantou-se Aldebaran.-"Seiya? Shun?"

"Levanta Tatsume! Tá me envergonhando."-falava Seiya.-"Por que o espanto? A gente sumiu do templo de Atena e apareceu aqui perto da Casa de Câncer. Só isso."

"Seiya. Ele está apavorado."-Shun concluiu estendendo a mão para o mordomo de Saori.-"Levanta, Tatsumi. O que há com você?"

"Vocês...vocês...vocês morreram!"-Tatsumi diz finalmente, levantando-se e correndo.

"Morremos?"-Seiya olhou confuso para Shun e depois para os cavaleiros de ouro atrás deles, que também os olhava espantados.-"A gente sumiu, mas... Meninos...Shakiti, sabem o que está havendo?"

"Tio Seiya! Tio Shun!"-as crianças correram e abraçaram as únicas pessoas que pareciam reconhecê-los.

"O tio Giovanni quase matou a gente!"

"Não sabe quem é a Ângela."

"Nem o tio Deba me reconheceu!"

Falavam ao mesmo tempo, deixando os cavaleiros de bronze confusos.

"Primeiro Aioros e Milo desaparecem..."-Shura comenta.

"Agora, Seiya e Shun estão vivos..."-Aldebaran passa a mão pelos cabelos e ri.-"Estão vivos!"-Comovido, o grande cavaleiro os abraça, quase sufocando-os.-"Há! Que alegria!"

"Tá...esmagando meus...ossos!"-Shun gemeu.

"Preciso...ar..."-Seiya já estava vermelho.

Aldebaran os soltou, sem graça.

"Desculpem, foi a emoção."

Máscara puxa o Touro pelos cabelos para longe de Shun e Seiya, colocando seu indicador direito bem entre os olhos deste.

"Sai de perto deles, seu cruzamento de ursinho carinhoso com teletubbie disfarçado de gente! E se não for quem pensamos? Lembrasse do que houve aqui anos atrás com as deusas da Vingança! Os fracotes de bronze viram estes dois serem mortos! Pégaso foi morto pela Nêmesis e Shun por Leviatã! Fênix ainda está bufando por causa disso!"

"Que? Eu nunca enfrentei esta Nêmesis"-Seiya defendeu-se.-"Que está acontecendo? Eu estou bem vivo na sua frente!"

"Não por muito tempo" – Máscara eleva seu cosmo

"Mas ele está certo nisso, Pégaso foi morto sem oferecer resistência"-comenta Shura.

"Isto está muito confuso!"-Shun coça a cabeça.

"Eu já disse."-falou Shakiti.-"Aqui é o Santuário, mas não o nosso Santuário."

"Hã!"-todos soltaram exclamações.

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Na casa de Escorpião...Em outro Santuário.

"Você já era, sua cópia mal feita!"-Milo disparava sua Agulha Escarlate contra seu adversário que se desviou com graça.

"Quem você está chamando de cópia? Eu sou o Milo original! Primeiro e único!"-disse revidando o ataque.

"Há! Conta outra! Já usaram este truque comigo antes! Nêmesis deveria processar quem plagia suas idéias."

"Eu vou processar sua cara, intruso!"-tenta socar seu duplo.

Os dois Cavaleiros de Escorpião tentavam se acertar de todas as maneiras possíveis, mas seus ataques se anulam golpe a golpe, é como lutar com um espelho. Para um deles o deja vu é assustador.

"Não vão brincar conosco de novo! Agulha Escarlate!" – diz o primeiro lançando catorze agulhas de uma vez.

"Pode vir! Agulha Escarlate!"

As vinte e oito agulhas se chocam em pleno ar e mudam suas trajetórias acertando pontos diferentes da Casa de Escorpião. Nesse momento chega Camus de Aquário.

"Milo senti seu cosmo se elevar e... "

"Que bom que veio, Camus" – dizem os dois – "Ajude-me com este impostor..."

"Impossível..."

"Concordo! Impostor é você! Não você! Como se atreve a personificar um defensor de Athena! Eu é que pergunto! Você vai pagar caro, Agulha..." – eles berram a uma só voz enquanto voltam a se engalfinhar.

"Já chega dessa insanidade." – diz Camus elevando seu cosmo e, conseqüentemente, baixando a temperatura-"Esquife de gelo"

"Camus sou e"

" Ficou ma"

Nenhum dos dois conclui a frase, em instantes estão ambos congelados, vivos e imóveis.

"Isso deve nos dar um pouco de tranqüilidade até descobrirmos o que está acontecendo."-naquele momento, Kamus sentiu a presença de Aiolos.

"Kamus, o que era aquele cosmo ...o que é isso?"-sagitário olhou espantado para os dois Cavaleiros de Escorpião.

"É o que descobriremos."-diz Kamus.-"Sinto que os cavaleiros estão subindo as Doze Casas, esperaremos aqui."

"Seria prudente vermos como Atena está."-fala Aioros.

"Sim. Senti os cosmos de Seiya e Shun desaparecerem também."-diz o defensor da décima primeira casa.

"Que? Kamus o que há com você?"-Aquário estranha a pergunta de Aioros.-"Seiya e Shun morreram há anos atrás."

"Aioros, está louco? Eles não morreram!"

"Eu volto a afirmar, Kamus. Seiya de Pégaso e Shun de Andrômeda estão mortos desde a batalha no Santuário contra as Erinias e Nêmesis."

"Tal batalha nunca ocorreu neste solo sagrado."-afirma Kamus.

"Mas...o que há neste lugar?"

"É o que eu quero saber."-ambos olham para a entrada da Casa de Escorpião, para os Cavaleiros que chegavam, e entre eles...Aioros, que continuou a falar.-"Não sinto em você um cosmo agressivo, devo deduzir que não é maligno. No entanto, o fato de ser parecido comigo, me deixa nervoso."

"Primeiro me deparo com Milo lutando com uma cópia dele mesmo...agora isto? O que está havendo?"-Kamus já estava incomodado com a situação, e depois reparou na mulher que Saga trazia presa em sua mão.-"E quem é ela?"

"Acredito que seja em parte a responsável por isso."-diz o cavaleiro de gêmeos.

"Quem é você?"-diz o Aioros que antes conversava com Kamus.

"Soltem-na, por favor."-a voz de Atena faz com que todos os presentes virassem em sua direção e fizesse uma reverência, menos a estranha mulher. Atena se aproxima dela e para a surpresa de todos se ajoelha em respeito profundo. -"Salve Mãe Gaia. Bem vinda ao Santuário."

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"Repete isso, sua anã!"-Já sem paciência, Máscara da Morte caminhou até Shakiti, mas Seiya barra seu caminho.

"Não sei o que está havendo, mas se encostar nela eu te parto a cara."-Pégaso o ameaçou.

"Se acha grande coisa desde que ganhou uma armadura divina, seu Cavaleiro de Bronze de merda?"

"Vindo de um cara que já foi derrotado várias vezes, e uma delas por um Cavaleiro de Bronze de merda...não me intimida!"-Seiya provocou, elevando seu cosmos.

"Ninguém vai lutar!"-determina Shura se colocando entre eles.-"Ao menos, não agora!"

"Quem disse que haverá luta? Eu vou só massacrar o moleque."

"Eu disse não!"-Shura fala com mais firmeza.

"Seiya?"-a voz de Saori saindo da casa de Câncer faz com que Seiya baixe seu cosmo, e Máscara da Morte se afaste contrariado. Atrás da deusa, os cavaleiros de Bronze espantados e um Tatsume ainda amedrontado.

"Oi, Saori."-diz Seiya sem graça.-"Dá pra me dizer o que est..."

Não pode completar sua frase, a reencarnação da deusa da sabedoria havia se jogado em seus braços, chorando compulsivamente.

"Sa-Saori?"

Ela não respondeu, beijando-o com saudade e paixão.

Continua...