Eu acordei, o sol brilhava radiante no céu. Levantei e pus uma roupa leve para treinar com o time. Depois fui tomar café. Fiz meu próprio café da manhã, na primeira mordida eu quase quebrei meu dente.
- Ai! – Eu tirei o que me machucou da boca. Por incrível que pareça tinha uma pedra no meio do meu sanduíche. Coloquei o pão no prato. – Bom, eu não queria mesmo.
Sai para o treino. Após alguns metros começou a chover, a chuva foi ficando cada vez pior, então eu aumentei o passo. Após três minutos correndo pisei em uma poça de lama e o meu pé entalou. Quando consegui tira-lo, meu sapato ficou, e lá vou eu cavar a lama debaixo da tempestade atrás de um sapato pedido. Tirei ele da lama e enfiei meu é, que ficou frio por causa da lama dentro do sapato.
- Que droga! – Eu continuei correndo e enfim cheguei no local, só que não havia ninguém lá. Entrei na área coberta – Ué? Era para estarem aqui... O jeito é voltar para casa. Mas é melhor esperar a chuva parar.
Passaram-se alguns minutos, meia hora, uma hora e a chuva não diminuía. O jeito era ir debaixo da chuva mesmo. Quando cheguei em casa estava espirrando, ensopado e com frio. Entrei e fui tomar anho.
- Caramba. Hoje o dia não está bom.
Quando estava no final do banho, faltou luz e a água do banho gelou. Desliguei na mesma hora, me sequei e pus uma roupa quente.
- Maravilhoso! O que falta mais acontecer? – E aí o impossível aconteceu. Eu, sem querer, chutei a taboa de passar roupa, e o ferro caiu no meu pé. Eu fui para trás e acabei caindo em um monte de almofadas, que caíram em mim e quase me mataram sem ar.
- Certo. Não digo mais nada.
Deitei na cama e fiquei lá até a tarde passar. A chuva ainda caia lá fora, quando bateram na porta. Quando atendi, era Ino, que estava debaixo da chuva.
- Ino?
- Shikamaru? – Seu rosto acalmou – Que bom que está bem. Me disseram que você foi ao treino cancelado, queria saber se você estava bem. Bom, agora que sei, posso voltar mais tranquila. Tchau.
- Hein? Não, você não vai para casa nessa chuva. Esta muito forte!
- Não, está tudo bem.
- Não. Você fica aqui até a chuva passar – Eu a puxei para dentro, como estava molhada pus uma toalha na cabeça e nos ombros, e dei algo quente para beber.
Ficamos conversando o resto da noite. Como a chuva não passava, ela ficou em casa mesmo, na minha cama enquanto eu ficava no sofá. Pelo dia seguinte, o sol reapareceu. Ino já havia acordado e fazia um belo café da manhã.
- Ino? O que você está fazendo?
- Ora, o café da manhã. O mínimo depois de tudo.
- Que isso, não precisava.
- Bom, já esta pronto, vamos comer?
- Sim – Comemos o café (que estava uma delícia). Depois, ela iria embora.
- Muito obrigada por tudo.
- De nada – Eu abri a porta.
- Bom, então eu vou. Obrigada – Ela me abraçou e me deu um beijo na bochecha. Se virou e foi embora. Eu fechei a porta e pus a mão no rosto.
- É... Acho que isso valeu a pena. Meu melhor pior dia da minha vida.
