Aviso: Esta fic é propriedade minha. Se quiser traduzir/postar no seu fórum/etc., peça! As personagens e os locais pertencem à JK Rowling. As personagens que nunca tenham ouvido falar são minhas (XD). A fic não tem fins lucrativos.

Resumo: .6º ano. .Pós-ODF. .Português de Portugal. .European Portuguese. Harry e os seus amigos voltam para Hogwarts. Novos amigos, amores e disciplinas os esperam. Voldemort voltou, definitivamente. O que vai acontecer? Leiam e comentem! .1º Capítulo ON.


Harry Potter e as Oito Feras Ancestrais

- Capítulo Um -
Uma Profecia

A noite estava, mais uma vez, chuvosa, fazendo com que um cheiro estranho pairasse no ar. Na pacata aldeia de Little Hangleton, onde tudo era verdejante e alegre, um enorme vulto caminhava, descontraidamente, por entre as pequenas casas de madeira.

Albus Dumbledore nunca fora de se esconder numa visita, contudo, nos tempos que o mundo mágico vivia, esta, era uma medida necessária. Com a volta de Lord Voldemort, o bruxo mais temido de todos os tempos, muitas coisas tinham mudado, entre as quais, o Ministro da Magia. Cornelius Fudge foi despedido e, para o seu lugar, tinha sido convocado um antigo auror.

O seu nome era Jullius Willians.

Porém, essa medida não era uma catástrofe, como diziam as más vozes. Catastrófico era, na sua opinião, continuarem a confiar nos Dementors, as criaturas mais maléficas que habitavam no mundo mágico. Mas nem tudo era tão mau assim, a Ordem da Fénix tinha crescido bastante. Actualmente, mais de quinhentas pessoas pertenciam a esta organização. Era um bom número, mas não o suficiente para fazer frente às trevas, sendo que quase que diariamente, se liam horríveis notícias sobre as mais controversas mortes. Lord Voldemort estava, decididamente, de volta. O seu exército contava com imensas espécies, especialmente, as que tinham sido renegadas pela sociedade. Vampiros, lobisomens…As mais horrendas criaturas existentes no mundo bruxo tinham-se unido ao poderoso bruxo, em troca de, no caso dos vampiros, sangue.

Olhou para a floresta à sua frente. Todas as vidas, inocentes ou não, estavam prestes a sofrer bastante.

- Estava a ver que nunca mais chegavas, Dumbledore! – exclamou a voz de uma mulher.

- Sempre a resmungar, Meg…- respondeu, divertido.

Então, por detrás de uma enorme árvore, saiu um vulto de estatura média.

- E tu, Dumbledore, sempre divertido…- retrucou o vulto.

Assim, ambos baixaram os capuzes. De um lado, o cabelo e a barba branca características de Dumbledore apareceram. Os seus olhos azuis estavam divertidos. Já do outro lado, curtos cabelos loiros esvoaçavam ao sabor do vento. Estes contrastavam com uns bonitos olhos verdes. A mulher, a quem estes olhos e cabelos pertenciam, avançou um pouco, até estar perto de Dumbledore.

- Bem, vamos? – propôs.

- Claro que sim!

Começaram, então, a caminhar. Cada vez mais, embrenhavam-se na floresta. A escuridão reinava totalmente, portanto a mulher tirou do bolso a sua varinha.

- Lumos! - murmurou.

Uma pequena luz saiu da varinha e, apesar, de ser fraca, conseguiu iluminar uma boa parte do chão. Via-se agora perfeitamente.

Conforme iam avançando na floresta, as árvores iam ocupando o espaço livre. Quando, já era praticamente impossível continuar, uma pequena casa surgiu. Parecia abandonada, mas essa hipótese era logo posta de lado, pois luz escapava por uma janela. Passando por mais algumas árvores, conseguiram chegar à casa.

Ouviam-se algumas pessoas a falar.

Então, Dumbledore, tomando a dianteira, bateu à porta. Como que magicamente, o barulho existente na casa, parou. Logo a seguir, pôde-se ouvir passos e uma voz masculina a indagar:

- Quem é?

- Lupin, somos nós! A Meg e o Dumbledore… - respondeu a mulher.

- Até que enfim! – exclamou o homem.

Assim, a porta abriu-se, e pôde-se ver um homem. Este sorria, mas tinha um aspecto terrível. Por baixo dos seus olhos cor de avelã, existiam olheiras. Os cabelos mostravam já alguma cor branca, mas mesmo assim, a barba continuava castanha. As roupas estavam bastante desgastadas, e, em alguns sítios, estavam rasgadas.

- É bom vê-lo de novo, Professor Dumbledore. – disse o homem.

- Para mim ver-te também o é, Remus…- respondeu, amigavelmente, o velho e inteligente mago. Entraram. De paredes beges e de rodapés castanhos, o corredor, iluminado por velas, que se formava, logo à frente da porta, tinha várias portas. Todas elas de madeira. No fundo, existiam umas escadas que, provavelmente, levavam ao andar superior.

- Quem é, Remus? – perguntou uma voz feminina vinda das escadas.

- É a Meg com o Professor Dumbledore…Podes chamar os outros? – perguntou delicadamente.

- É claro que posso! – disse a mulher. Logo depois, ouviu-se alguém a subir algumas escadas e a bater nas portas.

- Bem, é melhor irmos para a sala de reuniões, não? – questionou o homem chamado Remus. Dumbledore e Meg assentiram, e, então, Remus encaminhou-os para a segunda porta à esquerda. Ao entrarem na sala, um magnífico calor acolheu-os. Este vinha da lareira que estava no fundo da divisão. À frente da lareira, estavam dois sofás de um azul-escuro, quase preto. Nas paredes, quadros estavam pendurados, e os seus "habitantes" moviam-se alegremente. Mas o que mais se destacava ali, naquela sala, era a enorme mesa feita de mogno. Ao seu redor, estavam onze cadeiras.

- Bem, se se quiserem sentar…Estão à vontade… - disse Remus, indo para perto da lareira. - Eu fico bem! – exclamou Meg, encostando-se à parede.

- Bem, se não te importas, vou-me sentar…A idade não perdoa! – disse Dumbledore, e com um sorriso nos lábios, puxou uma cadeira. Porém, não se chegou a sentar, pois do outro lado da porta, começou-se a ouvir vozes. Algumas masculinas e outras femininas. Alguém bateu à porta.

- Podemos? – perguntou a mesma mulher que tinha falado com Remus.

- Claro que sim, Nymphadora…- respondeu Dumbledore, conhecendo a voz. Do outro lado, ouviu-se um resmungo de desagrado, e depois a porta foi aberta, e por ela entrou uma mulher estranha, com cabelos violetas e olhos da mesma cor.

- Já lhe disse, professor! Não gosto desse nome… - replicou a mulher.

- Pronto, tudo bem, Nympha…Tonks! – disse, Dumbledore, divertido.

Por detrás da mulher, estava uma série de pessoas. Ruivos, morenos, loiros…Com olhos verdes, castanhos, azuis…Ao todo eram oito.

Durante dez minutos, Dumbledore cumprimentou-os. Afinal, não era sempre que se estava com pessoas de quem se gostava. Quando todos se sentaram, e ficaram em silêncio, Dumbledore, de pé, começou a falar:

- Mais uma vez, bem-vindos à 85ª reunião da Ordem da Fénix. – parou um pouco, para pensar. – Como todos sabem, à pouco mais de um ano, o bruxo das trevas conhecido como Lord Voldemort retornou e há alguns meses ele revelou-se ao mundo mágico. – continuou. – A Ordem da Fénix tem vindo a combater este bruxo. Contudo, os nossos esforços não serão válidos se não conseguirmos mais apoio. Falo, assim, do Ministério da Magia! – exclamou. – Esta, digamos, organização, nada tem feito pela segurança dos cidadãos. A mudança de ministro, para mim, foi completamente desnecessária…O Willians está a fazer a mesma coisa que o Fudge.

" Enquanto temos este problema, Lord Voldemort ataca. Desde que ele foi descoberto, os ataques triplicaram. Famílias Bruxas e Muggles mortas, mestiços mutilados…É por isso, que é necessário, que eu diga, que nesta guerra o fácil e o certo entrarão em confronto! Penso que resumi o suficiente a situação…" - terminou, sentando-se.

Tomando a palavra, um homem de olhos azuis e com cabelos pretos, levantou-se:

- Sim, Dumbledore…Mas isso, todos nós sabemos. O que nós não sabemos é o porquê desta reunião. Afinal, ainda anteontem nos reunimos, e, que eu saiba, não aconteceu nada de muito grave… - disse, sendo um pouco arrogante.

- Tens razão, Jhonae… - interrompeu Dumbledore. – Mas o que tu não sabes é que ocorreu uma coisa que, digamos, complicou a nossa situação…

Por toda a mesa ouviu-se suspiros de desilusão, ou até mesmo, de desesperança. A verdade era que às pessoas começavam a faltar forças para combater.

- O que tenho para vos contar – continuou. – é bastante comprometedor. – parou – Pelo que sei, aqui, vocês têm um pensatório, não?

- Sim, temos, Dumbledore! – respondeu Remus. – Eu vou buscá-la…– ofereceu-se, já levantado. - Está bem! E…obrigado, Remus!

- De nada, professor! – disse, já perto da porta.

Depois da saída de Remus, a sala mergulhou num mar profundo de silêncio, ouvindo-se apenas o crepitar do fogo da lareira. Todos estavam apreensivos, afinal o que seria de tal importância para que Dumbledore o quisesse mostrar no pensatório. Passaram-se uma série de minutos, até que Remus entrou na sala, com um estranho objecto. Este parecia uma bacia. Uma bacia de pedra pouco funda, com estranhos entalhes na borda, runas e símbolos.

Rapidamente, Remus entregou a bacia a Dumbledore. Este agarrou-a e poisou-a na mesa, e levantando-se, falou:

- Bem, o que vocês irão presenciar a seguir tem de ficar apenas entre nós! Remus, Nymphadora, Meg, Jhonae, Arthur, Molly, Brian, Kingsley, Amzy e Severus. – ao dizer os nomes das pessoas presentes, ia olhando para elas.

Do bolso interno do seu manto, tirou uma varinha. A sua varinha. E então, virou a ponta da varinha para a sua cabeça, e fechando os olhos, numa tentativa de se concentrar, Dumbledore murmurou algumas palavras numa língua diferente. Foi assim que, depois de ele tirar a varinha da sua cabeça, saiu uma substância. Substância, essa, que nem era líquida, nem gasosa. Era de um prateado brilhante e esbranquiçado. Dumbledore, com muito cuidado, depositou-a no pensatório. Aqui, ela movia-se incessantemente, e a sua superfície enrugava-se como água fustigada pelo vento, e, em seguida, separava-se e girava suavemente como se fosse nuvens.

- É como se fosse luz transformada em líquido…ou então, como vento tornado sólido… - disse Tonks. Dumbledore sorriu com a afirmação.

- Penso que todos sabem o que fazer…Não? – perguntou.

Todos na mesa consentiram.

- Pois bem…Vamos? – perguntou, mais uma vez.

Concordando, todos se levantaram da mesa e dirigiram-se para perto de Dumbledore, formando uma meia-lua em redor dele. Para entrar no pensatório, quem tomou a dianteira do grupo foi uma mulher. Uma mulher baixa, com uns olhos castanhos, uns bonitos cabelos ruivos, e de aspecto simpático.

No mundo dos Muggles, seria de esperar que essa mulher, ao tentar entrar, batesse no fundo da bacia, porém, o que aconteceu ficou muito aquém disso. A substância, ao ser tocada pela mulher, começou a girar muito depressa, tornando-se transparente como vidro. A partir daí, podia-se ver uma sala bastante estranha.

- Vá, Molly, entra! – pediu Dumbledore.

A mulher, chamada Molly, assentiu e entrou na substância. Sentindo que ia morrer asfixiada, a mulher viu um redemoinho apoderar-se de si. E quando, já, não tinha esperança de sobreviver, tudo parou. Sentiu-se a cair no chão.

A seguir à mulher, Molly, foi Remus, e assim, todas as pessoas entraram, sendo Dumbledore a última.

Todas as pessoas olhavam para o local, espantadas.

A sala, em si, era uma mistura de sótão com uma sala de chá antiquada. Havia, pelo menos, dez, pequenas e redondas, mesas rodeadas por cadeirões ou, então, por pequenos pufes também redondos. As janelas estavam abertas, deixando ver um magnífico jardim. No fundo da sala, uma lareira crepitava alegremente, enquanto aquecia uma chaleira. Já nas paredes haviam vários candelabros com velas e, também, muitas prateleiras. Nestas amontoavam-se penas poeirentas, restos de velas, baralhos de cartas desfeitos, inúmeras bolas de cristal brancas, uma variadíssima colecção de chávenas, entre outras coisas. Sentada num dos pufes da sala, estava uma mulher extremamente magra. Usava uns óculos enormes que lhe aumentavam os olhos, quadruplicando a sua dimensão natural. As suas mãos e braços ostentavam várias pulseiras e anéis, enquanto, do pescoço pendiam vários fios e contas. A mulher estava, ainda, enrolada num xaile com bastantes lantejoulas. Tudo isto se via a preto e branco.

- A sala da Trelawney… - deixou escapar, um homem de meia-idade, com cabelos pretos lisos e oleosos, que lhe davam pelo pescoço. Os olhos pretos nada mostravam, à excepção de frieza.

- Exactamente, Severus! – exclamou Dumbledore. – Estamos na sala de aula da Professora Sybill Trelawney. - afirmou, olhando para toda a sala. – Escutemos!

"Ouviu-se um barulho vindo da porta. Parecia que alguém estava do outro lado.

- Sim? – perguntou a mulher, numa voz suave e imprecisa.

- Posso entrar, Sybill? – perguntou uma voz masculina.

- Claro que sim, Dumbledore! – acedeu Sybill, levantando-se e indo abrir a porta.

Do outro lado, via-se Dumbledore, tal e qual, o que estava a ver a memória. Sybill sorriu e deixou-o entrar.

- Desculpe, incomodá-la, Sybill, mas temos assuntos a tratar…

- E que assuntos serão esses? – questionouSybill, enquanto ela e Dumbledore se dirigiam para uns cadeirões.

- Bem, - começou Dumbledore, sentando-se depois de Sybill – como sabe, a professora Umbridge, despediu-a…

- Sim, eu sei muito bem! – disse, já um pouco exaltada.

- Calma, Sybill…- pediu – O que vim aqui fazer tem haver com isso. Eu quero-lhe pedir que volte a dar aulas! – falou, sorrindo."

A maioria das pessoas, presentes na memória, reclamou.

- Mas ela não faz nada! – chegou, a dizer, Tonks.

Dumbledore nada disse, portanto, todos voltaram a sua atenção para a cena.

"- A-A…sé-sé…sério?

- Sim, professora, a sério!

- Que bom! – disse, entusiasmada, dando um salto no cadeirão – Bom, obrigado! – agradeceu, recompondo-se.

- De nada, professora!...Agora que resolvemos este assunto, temos outro pendente.

- Qual? – indagou, apreensiva.

- A escolha do manual para a disciplina de Artes Divinatórias.

- Ah, Dumbledore pensei que fosse mais importante! – disse, aliviada – Bem, apesar de achar que os livros nas minhas aulas são desnecessários, eu já pensei no assunto. Se não se importar, Director, eu irei buscar os livros que achei, digamos, interessantes.

- Com certeza, Sybill! Esteja à vontade!

A mulher levantou-se e dirigiu-se a uma das prateleiras. Depois de muito mexer, encontrou o que queria. Quando voltou para o cadeirão, nas suas mãos, trazia várias miniaturas de livros. Sentou-se, e depois de ajeitar o seu xaile, tirou a varinha da manga. Apontando para os livros, murmurou:

- Engorgio.

As várias miniaturas começaram, então, a aumentar de tamanho. No fim, vinte e cinco pesados livros estavam em cima da mesa.

Guardou a varinha.

- Bem, - começou Sybill – Tenho aqui os livros que poderão ser adoptados. Começamos? – indagou, suavemente.

- Claro professora!

E assim, Sybill e Dumbledore estiveram a conversar sobre os livros, durante duas horas."

Todos começavam a ficar impacientes, afinal, o que tinha de importante, a escolha dos livros daquela disciplina.

- Bem, Professor Dumbledore, não querendo ser maçador, mas sendo…O que isto tem de especial? – perguntou Remus.

- Meu caro Remus, espera e verás. – foi a única coisa que Dumbledore respondeu.

"Quando terminaram, o sol já tinha, praticamente, dado o seu lugar à lua.

- Acho que resolvemos tudo…- disse Sybill bastante cansada.

- Sim, também o acho!

- Bem, - disse, tirando, mais uma vez, a sua varinha da mangaReducto! – disse, depois de apontar a varinha aos livros. Em seguida, levantou-se e pegou neles. E mais uma vez, dirigiu-se à prateleira. Contudo, no meio do caminho, ela parou e deixou cair os pequenos livros. - Sybill, o que se passa? – perguntou Dumbledore, levantando-se.

Foi, assim, que Sybill Trelawney, a professora de Artes Divinatórias, se virou para o director. Com os olhos desfocados, a boca descaída e uma voz forte, Trelawney disse:

«Durante muitas eras

Existiram oito feras.

Controlando

A água,

O fogo,

A escuridão,

O gelo,

A terra,

O veneno,

A luz,

O ar,

Livres, para o mundo mudar.

A água perspicaz e inteligente,

O fogo vai apagar.

A criança da lua e da luz no frio

Há-de amar.

Ligados para sempre

A terra e o ar.

A misteriosa escuridão

Está no Dragão.

Na doce pessoa,

O veneno entrará.

As feras serão despertas,

Quando o mal atacar.

Por isso, que as trevas temam,

Pois o mundo para o mundo salvar

As feras irão matar.»

Quando disse estas últimas palavras, Sybill revirou os olhos e desmaiou de exaustão. Imediatamente, Dumbledore dirigiu-se para perto dela, e tentou acordá-la, coisa que conseguiu pouco tempo depois.".

E assim, a imagem foi ficando, cada vez mais, difusa, até atingir a escuridão total. De um minuto para o outro, a sensação de morrer por asfixia tinha voltado, e o redemoinho também. Quando saíram todos, Dumbledore comentou:

- Bem, acho que já deu para entender o que se passou!

- Uma profecia. Acabamos de assistir a uma profecia, Arthur! – disse Molly para um homem ao seu lado. Ele era mais alto do que ela, tinha os olhos verdes e, os poucos fios de cabelo que tinha, eram totalmente ruivos.

- Bem, esta eu não esperava… - confessou Jhonae.

- Nem eu! – exclamou Meg, totalmente arrasada. De uma forma geral e de formas diferentes, todos estavam chocados.

- Peço a todos, calma. Apesar de ser grave, não é o fim do mundo. – pediu Dumbledore, muito calmamente.

- É, o Professor Dumbledore, tem razão – disse Severus, friamente. E apesar de continuarem preocupados, aqueles membros da Ordem da Fénix conseguiram-se acalmar um pouco.

- Uhum… - soltou Molly – Já é muito tarde! Acho que é melhor todos nos irmos deitar… - continuou. - O Professor vem? – perguntou, amavelmente, a Dumbledore.

- Não, Molly, obrigado.

Assim, todos, concordando com Molly, foram-se deitar. Por fim, as únicas pessoas, que ficaram na sala, foram Dumbledore, Meg e Jhonae.

- Bem, presumo que vocês sabem o porquê de eu, através de telepatia, vos ter pedido para ficar. - começou Dumbledore.

- Sim, nós sabemos…- falou Jhonae, tristemente.

- A nossa criança corre perigo! – completou Meg, começando a chorar.