Ok! Essa é a primeira fanfic que estou postando, e minha primeira fanfic SasorixDeidara também. Não esta boa, eu sei. q Só para deixar claro que muitos - lê-se a maioria - dos personagens não são meus, e sim de masashi kishimoto, divo Mas sim, Deidara foi criado propriamente para mim. A imagem de capa é do nosso bom e velho amigo Google. Espero que gostem, e se eu tiver bons resultados, continuarei. Caso não tiver bons resultados, continuarei do mesmo jeito... Sim, idéias brotando. q
CONTEÚDO YAOI, NÃO GOSTA, CAI FORA.

Colou seu abdômen nas costas da mulher, na tentativa de tomar o lóbulo de sua orelha numa mordida. Falou as coisas mais profanas. Mais baixas. Coisas que não deveriam ser dita para uma moça de família, como ela se julgava ser. Foda-se!

O barulho irritante do despertador ao lado da cama começou a tocar, e junto dele o celular. Cerrou os dentes ao lembrar-se de que algum tempo atrás, sorria vitorioso ao achar que tinha começado um dia de uma boa forma.

Seus dedos procuraram o celular o quanto antes, e sua mão livre afundou-se nos cabelos rosados a sua frente, puxando-a com força para que se levantasse junto de si. Não saio de dentro dela. Ao contrário disso na verdade. O ruivo continuava a estocá-la na mesma intensidade de antes, se não dizer, mais forte ainda.

– Cala a boca!

A mão que estava na nuca dela, escorregou para sua boca, numa falha tentativa de emitir qualquer som, que certamente, ela iria deixar escapar.

– Alô?

– POR QUE DIABOS DEMOROU TANTO PARA ATENDER ESSA PORRA DESSE TELEFONE, IDIOTA?

Não precisava perguntar quem era. Não era qualquer um que tinha liberdade – ou achava que tinha – para falar com ele daquela forma. Ainda mais pela manha.

– O que quer Hidan?

– O que acha que eu quero? - Ouviu a risada costumeira do homem de cabelos platinados na outra linha, e isso fez com que o ruivo revirasse os olhos. – Sexo pela manha, Sasori?

– O que quer Hidan?

Tornou a perguntar.

– Você vai?

– Quantas vezes eu preciso dizer que sim? – O ruivo estourou. Era a quarta vez que o amigo fazia essa mesma pergunta para ele, e isso no que? Em menos de 12h? – Agora me deixa em paz, tudo bem?

Não esperou uma resposta por parte do outro, desligando o celular e jogando-o num canto qualquer da cama.

Retirou sua mão da boca da mulher, jogando-a novamente contra o colchão. Bastou mais quatro estocadas para que chegasse ao seu ápice, derramando-se dentro da namorada.

Era esperar demais uma única palavra de carinho partindo do homem.

Retirou-se de dentro de Sakura, deixando-a sozinha sob a cama ainda bagunçada. E sem ao menos olhar para trás, pegou uma toalha dentro de uma das gavetas do guarda-roupa e dirigiu-se para o banheiro.

"Sabemos que a água é um recurso potável e que esta cada vez mais escassa no planeta terra. A água que cobre a maior parte do nosso planeta, cerca de 97,5% é salgada. E os outros 2,5%, que aos olhos de muitos parece pouco, é o suficiente para toda a população humana, se bem utilizados, claro. Desses 2,5%: 29,9% representa o total de água doce no planeta, sendo que 68,8% estão em calotas e geleiras, 0,9% em reservatórios e os outros 0,3% fazem parte de rios e lagos."

– Francamente.

Deu uma última tragada em seu cigarro, antes de colocá-lo dentro do cinzeiro de vidro em cima da mesa. Pegou em seguida à xícara de café, que há algum tempo havia se esquecido, e ao sorver um grande gole, constatou que já estava frio. Franziu o cenho, mostrando seu desagrado e então, olhou pela terceira vez o relógio em seu pulso.

– Animado?

Não fez questão de olhar para a mulher atrás de si, mas isso até se sentir obrigado a forçar um sorriso ao sentir os lábios dela pressionando levemente os seus.

Não respondeu a pergunta dela. Mas Sakura sorrio ao ver a expressão que o amante fez. Teve a certeza de que aquela careta significava um "não". Em alto e bom som.

Notou a silhueta feminina sentando-se ao seu lado, mas nada iria tirar a 'atenção' que ele mantinha em seu jornal matinal. Ou a atenção que fingia ter.

Fazia um pouco mais de seis meses que mantinha uma relação com a mulher. E a mesma quantia de tempo se perguntava o porquê disso.

Era uma jovem bonita. Estava à flor da idade, com seus 25 anos. Os cabelos róseos atingiam-lhe a cintura, entrando em contraste com a pele tão pálida quanto a do ruivo ao seu lado. Os olhos eram verdadeiras esmeraldas, e a boca sempre rosada lhe dava um toque jovial.

Esta boca que Sasori tanto amava, e tanto odiava. Boca que deu muitos e muitos momentos de prazer. Mas a mesma boca em que ele tinha vontade de acertar todas as vezes que ela soltava algo que não o agradava. O que era constante.

Deu uma última olhada no relógio, e levantou-se rapidamente.

– Estou de indo.

Pegou uma maleta preta que estava em cima da mesinha de centro, enquanto com a mão livre, desamassava todas as rugas imaginarias que insistiam em ficar em seu caro terno.

– Boa sorte, professor!

Sentiu as mãos delicadas da mulher alcançar sua gravata, ajeitando-a da melhor forma. Nunca foi bom com esse maldito nó.

– Obrigado.

Os lábios dela pressionaram os dele novamente, mas não tardou em que o homem se afastasse para tomar seu rumo. Saiu do apartamento sem dizer mais nada.

Não teve outra opção, a não ser substituir as aulas de Hidan na universidade da cidade. Já que este não o deixou em paz até que cedesse e aceitasse – obrigatoriamente – sua proposta. Mas isso, enquanto o melhor amigo aproveitava a estadia num hotel litorâneo acompanhado da sua namorada, Mackenzie. Nunca soube ao certo o motivo que levava o amigo a agüentar tal tormento, já que a loira com quem se comprometera a mais de cinco anos, não o deixava um minuto se quer em paz.

Desde que terminou seu tempo na universidade, Sasori vinha exercendo a profissão pelo qual era apaixonado. Sociologia.

Dava aula em uma das universidades mais renomadas da cidade vizinha, e orgulhava-se ao declarar isso. Mostrava-se sempre disposto e animado com cada um de seus alunos, e certamente, era isso que fazia com que eles o idolatrassem tanto.

Claro que isso exigiu certo esforço do homem. Como brigas e mais brigas com o seu pai, e até mesmo alguns desentendimentos com sua mãe e avó.

Motivo?

Akatsuki. Sendo uma das mais renomadas Multinacionais, com filiais em vários paises. Quais que Sasori não sabia, e não sentia a mínima vontade de saber quais eram. A novidade na verdade, era de que uma filial foi aberta a pouco tempo no Japão. Trazendo parte de sua família para cá, já que seus irmãos: Hideki e Yuki foram os principais responsáveis por tomar conta do negocio.

Sendo o primogênito de sua família, foi um verdadeiro caos quando resolveu jogar tudo pro alto, e diferente dos outros dois irmãos, negar o cargo que lhe era imposto.

Foram meses e meses sem uma única palavra dirigida para si, de seu próprio pai. Mas não se importava com isso. Afinal, este mesmo lhe ensinara quando criança, que deveria correr atrás daquilo que nos faz realmente feliz, não é mesmo? E sim. Sociologia o fazia feliz.

Demorou um tempo até que o homem aceitara, e isso um pouco antes de sua morte. Ao qual foi uma grande tristeza para a família, e grande felicidade para a maldita mídia.

Conheceu as turmas que iria dar aula durante dois meses, ou até mais se dependesse do amigo. E que pelo jeito, gostaram do professor.

Sasori não era o que realmente se espera de um professor de Sociologia. Um velho, barrigudo, barbudo e mau-humorado?

Não mesmo.

Era alto e tinha um porte físico bastante atraente, graças à bendita academia, claro. Os cabelos ruivos eram jogados para todos os lados, mas não dando aquele ar de quem acabara de acordar, mas sim de quem acabara de sair de um bom sexo – altamente – selvagem. Seus olhos não eram escuros, e nem claros. O nariz era levemente arrebitado, e que de certa forma, mostrava seu egocentrismo. E seu sorriso, um tanto quanto enigmático dava um ar ainda mais sexy para ele.

Passou uma semana desde que estava ocupando o lugar de Hidan na universidade, e estava bastante acostumado com a rotina que estava por vir. Os alunos eram bastante divertidos, e o professor acabou de certa forma, se apegando em muitos ali.

Era segunda-feira, um dia chuvoso e o ruivo entrou bastante sorridente em sua primeira aula. Adorava esse tempo.

Direito. 1º ano, sala B. Havia se dado bem com muitos alunos ali, e outros se mostraram bastante fechados, mas nada que o intimidasse a ponto de fazê-lo recuar.

– Bom dia.

Não se lembrava ao certo o nome da bonita loira, então apenas estendeu a mão para que pudesse cumprimentá-la.

Jogou sua maleta em cima da mesa, sentando-se em cima dela em seguida, de modo que pudesse ficar frente aos alunos. O sorriso tomou novamente conta de seus lábios, e então ele finalmente resolveu abrir sua boca.

– Bom dia, classe.

Era as primeiras coisas que havia dito desde que acordara, e talvez esse fosse o motivo de toda sua rouquidão.

Ouviu alguns reapoderem sonolentos, outros já mais animados e pode ouvir um de seus alunos berrando feito um louco do fundo da sala. Rock Lee. Não tinha como se esquecer de uma pessoa tão escandalosa como aquele garoto.

Levantou ambas as sobrancelhas, e riu. Não demorou em que começasse a dar sua aula. Era típico de Sasori que evitasse relar em qualquer coisa que pudesse se sujar, e com esse pensamento, ele mantinha-se longe do giz. Explicava da melhor forma, repetia se fosse preciso. E mesmo que usasse esse método de ensino, nunca teve uma reclamação se quer.

Rápida. Divertida. E muito, muito lucrativa.

Foi assim que a aula se passou, e quando se deu por si, estava novamente atrás da mesa para arrumar seu material, e enfim deixar a sala.

Mas então atenção foi subitamente roubada por um dos alunos que dava alguns passos para frente, hesitando que continuasse. Olhos castanhos perderam-se nos azuis, e Sasori perdeu completamente a noção de quanto tempo ficara encarando-o. Mas poderia sim, ficar daquele jeito por no mínimo umas três décadas.

Os azuis o fitavam hesitante, e pode sentir parte de seu corpo estremecer por isso, e não pode dizer o motivo de tal coisa.

Correu os olhos por todo o garoto.

Os cabelos loiros foram amarrados sem muito cuidado, deixando com que uma mecha cobrisse parte dos olhos, uma mecha teimosa, que provavelmente, não queria ficar presa. Cada detalhe de seu rosto era esculpido da forma mais delicada possível, e a pele era como porcelana, dando a impressão de que a qualquer toque, poderia ser quebrada. A boca rosada estava entreaberta, tentando emitir algum som, que por mais que se esforçasse, não sai de jeito nenhum.

O garoto em si era semelhante a algo que ele nunca tinha visto em sua vida. Era lindo. Perfeito.

– Desculpe atrapalhar.

Ouviu enfim o som saindo da boca do loiro. Estremecendo seu corpo mais uma vez. Viu também que ele segurava um papel em sua mão, e mais do que prontamente, Sasori levantou-se indo de encontro com o rapaz.

Não precisou pegar a folha na mão para ver que era algum tipo de atestado. Mas algo lhe chamou atenção – mais uma vez – e este levantou seus olhos para encarar o loiro.

Não disse nada. Virou-se colocando o atestado dentro de sua maleta e a fechando depois.

– Me encontre no final da aula.

Pode notar os olhos sobre si quando deu as costas, e sorrio. E com este mesmo sorriso, o professor deixou o 1º ano.

Notas finais do capítulo

Espero mesmo que gostem :c E por favor, não me matem. Eu tentei ao máximo corrigir meus próprios erros, mas sempre tem uns teimosinhos que passe, né he-he e_ê n Enfim.. Até a próxima, eu acho -w- Besos, Minna-san ^^