Pensamentos.
O céu alaranjado, nuvens cinzas, uma brisa fria, uma casa em meio a tanto mato bem cuidado. Na varanda se encontrava uma poltrona negra com detalhes prateados, nela se encontrava com homem alto, branco, com cabelos verde musgo, aparentava 20 anos, tinha seus olhos azuis olhando para baixo, com a franja de seu cabelo os cobrindo deixando que a sombra aprofundasse sua expressão sarcástica e misteriosa.
O sol estava se pondo, a lua estava aparecendo, a brisa se transforma em ventos gelados e penetrantes, seus olhos se fecharam, sentia aquele vento, achava prazeroso, levantou seu rosto, viu a lua tomar o lugar do sol, a observou intensamente, pensamentos surgiam em sua mente, o que será que tinha acontecido depois de tanto tempo longe de seus amigos? Ele deslizara a poltrona para traz e levantara, ainda observando a lua, sentiu o vento lhe penetrar a pele e se arrepiar completamente, gostava daquilo, mais também gostava de estar em qual quer outro lugar com seus parceiros.
Seguiu até a porta da varanda de sua casa, olhou rapidamente para a lua e se trancou, ele se sentou em seu sofá igual à poltrona que estava do lado de fora, olhou para cima já com a expressão triste, porem singela, fechara lentamente os olhos ainda pensando neles. Por que ele foi fazer aquilo? Um tempo para pensar em sua própria vida? Para refaze-la? Tentar algo de diferente?
Deslizou seu corpo sobre o sofá e se deitou. Parou de pensar em tudo por alguns minutos, estava tão cansado daquela vida entediosa que já estava a ponto de voltar para seu santuário. Ele adormeceu ali, sem pensar em mais nada.
Já estava de manhã, o sol já estava lá fora exposto a quem quisesse vê-lo.
Camus se levantou, espreguiçou-se e foi até a janela da sala, observou por uns minutos a beleza a sua frente, depois voltou seu olhar para o relógio que marcava oito e quinze da manhã. Tomou seu breve café, se arrumou apressadamente, arrumou uma mala com suas roupas e objetos mais pessoais e saiu de casa.
Muitas horas se passaram, já estava cansado de tanto rodar por ai, algo dizia "desista", mais também dizia "continue", estava confuso, mas já que estava à uma hora de seu objetivo, decidiu continuar. Passou mais umas horas, já estava com fome e bem cansado, quando finalmente chegou lá, olhou bem para tudo aquilo novamente, e decidiu entrar, mais foi surpreendido por um capaz alto bem apessoado com cabelos azuis arroxeados, era ele, seu melhor amigo.
Milo cumprimentou Camus com um abraço apertado e duradouro, ele retribuiu com grande intensidade, o homem com um belo sorriso no rosto e um jeito desengonçando convidou ele para ir a sua casa, ele obviamente aceitou, estava com o estomago vazio, já estava para passar mal.
Entraram na casa de escorpião, ele se sentou num sofá e esperou seu amigo aproximar com alguma coisa, não importava o que fosse para comer. Depois que Milo chegou e serviu ambos, conversaram até altas horas, mesmo sabendo que estava exausto queria contar para seu amigo o que havia acontecido durante todo esse tempo que estava fora.
Duas da manhã, já com sono Milo preparou o quarto de hospedes para o amigo, e lhe falou que poderá voltar para seu santuário quando estiver reposto sua energia, e ele também foi se deitar, para no outro dia, poder contar a todos quem havia voltado.
N/A: Flws gente... espero que tenham gostado.. mandei criticas \o/ bjOs
