Doctor Who não me pertence

NA: Fanfiction escrita para o AS da Nostalgia que tava rolando no facebook e eu tirei o Pedro Prallon e ele queria uma 10/Rose (ou outras coisas que eu não saberia escrever e pans), então eu tentei essa. Bem, ela se passa durante os sonhos do Doctor em Human Nature/Family of Blood.

O título foi roubado de uma música do Bob Dylan Most of the Time. É isso.

Espero que você goste, Pedro.

I don't even notice she's gone.

Most of the time.

John Smith sonha com muitos mundos que não existem e que ele não pode alcançar, sonha com uma mulher distante e um uivado de um lobo ao longe.

John Smith sonha com uma mulher que não pode existir – e, se existir, ela não pode ser honesta.

John Smith vive entre seus sonhos e fantasias, sobrevivendo fora do fantástico mundo de sua cabeça.

John Smith está apaixonado pela mulher de seus sonhos.

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Ele a vê como uma luz num mundo escuro, ela lhe sorri, adorável, e lhe abraça como uma dama de seu tempo jamais permitiria.

Um universo dela é o que ele sente. Dos sorrisos grandes em lábios carnudos, da confiança estampada em seus olhos... Na mulher que não o teme como homem.

Toda noite – um novo rosto ele tem -, mas ela está lá. Sorrindo. Até quando ele não acha que ela deveria estar ali.

Ela está em tudo – como disse Jane Austen? "Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente"? – e, do nada, ela desaparece.

Com o coração partido, ela lhe diz que o ama.

E ele é covarde de dizer que corresponde os sentimentos dela.

Ardentemente.

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Um beijo. Um roçar de lábios com uma deferência de tocar nos lábios de uma deusa, ele a ama porque ela é parte dos seus sonhos – e ele é capaz de desenhar tudo sobre ela em detalhes impressionantes, mas guarda para si.

Ela é uma parte do que ele jurou que ninguém nunca tirará dele. Sua Rose – e então cita para o rosto dos sonhos Shakespeare e ela ri, o nariz franze e a língua aparece discretamente. O rosto se ilumina e ela é – apesar de não ser a mulher mais bela que já viu – a criatura mais linda do universo.

E concluí isso como se conhecesse o Universo como a palma de sua mão.

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Ele acorda todas as manhãs procurando ela entre lençóis – que estão frios e não cheiram a ela.

John Smith espera encontrar sua garota dos sonhos. Se não nessa encarnação, na próxima.

Beijos e um ótimo fim de ano pra você que está lendo isso!

Misa Black