Donzela Guerreira
"Sasuke está disposto a desposar uma das Guerreiras de Haruno, por presente do rei. Sakura está disposta a se sacrificar pelas irmãs, mesmo que sua vontade seja de não deixar o Normando passar da noite de núpcias."
Adaptação da obra de Sarah Mckerrigan.
Disclaimer: Quando "Naruto" for meu, vocês lerão meu nome dos créditos. Por enquanto, o nome que aparece lá é do Kishimoto-sensei.
Capítulo 1.
Escócia, zona de fronteira
Verão 1136
— Então... Onde está a terceira moça? — Sir Sasuke murmurou casualmente, sentindo-se muito longe desse ar informal enquanto ele e Sabuko no Gaara, agachados se escondiam detrás de uns arbustos, espiando a duas esplêndidas donzelas banhando-se na lagoa.
Gaara quase se afoga com sua própria incredulidade.
— Por Deus, olhe como que é ambicioso — ele sussurrou. — Não se contenta em escolher entre este par de belezas? A maioria dos homens daria o braço com que dirige a espada por ter que fazer essa escolha.
Ambos os homens se congelaram quando a mulher de cabelos róseos como flores de cerejeiras, gloriosamente molhada pela luz do sol, levantou-se sobre as ondas da água o bastante para descobrir um par de peitos perfeitos. O sangue se escorreu da cara de Sasuke e se juntou no meio das pernas, fazendo-a doer ferozmente. Senhor, ele devia haver-se deitado com uma prostituta da cidade passada antes de dever negociar o assunto do matrimônio. Isto era tão absurdo, como ir comprar provisões com um moedeiro cheio e não ter onde pôr a mercadoria. Mas ele pode de algum jeito soltar um grunhido indiferente, apesar do desejo entristecedor que irrompia em seus pensamentos e transfigurava seu corpo.
— Um homem nunca compra uma espada, Gaara — ele disse roucamente — Sem inspecionar todas as espadas na loja.
— Ah! Um homem nunca passaria seu polegar a borda da navalha de uma espada que lhe apresenta seu rei. — Gaara tinha marcado um ponto.
Quem era sir Sasuke Uchiha para questionar um presente do rei Yondaime? Além disso, não foi uma arma que lhe foi oferecido. É sim uma esposa.
— Ora. Uma mulher não é muito diferente de outra, suponho — ele disse — Não importa qual delas reclame como esposa.
Gaara grunhiu com desdém.
— Isso diz agora — ele sussurrou, fixando um olhar luxurioso nas banhistas. — Agora que sabe que as opções são generosas. — Um assobio escapou de seus lábios quando a mais curvilínea das donzelas se afundou na água brilhante lhes dando uma vista de suas nádegas nuas e tentadoras.
— Bastardo afortunado. —Murmurou seu amigo.
Sim, Sasuke se considerava afortunado.
Quando o Rei Yondaime lhe ofereceu uma fortaleza escocesa e uma esposa junto com ela, ele tinha temido encontrar uma fortaleza ruída com uma mulher velha na torre.
Um olhar às imponentes paredes do Haruno aliviou seus medos imediatamente.
E para sua surpresa, as candidatas a noivas diante dele, eram bombons deliciosos e o rei as tinha servido em bandeja. Na verdade eram as mulheres mais apetecíveis que tinha visto em muito tempo, ou possivelmente que jamais tivesse visto.
Entretanto, a idéia de matrimônio perturbava a Sasuke.
— Meu Deus, não posso decidir qual eu tomaria. — Gaara considerou — Essa beleza com cachos róseos ou a curvilínea com seu enorme traseiro? — Sasuke soltou um suspiro. — Nenhuma — Sasuke murmurou.
— Ambas — Gaara decidiu.
Sakura Haruno lançou seu comprido cabelo rosa sobre um ombro. Podia sentir os olhos dos intrusos nela, tinha-os sentido por certo tempo.
Não era que ela ou a suas irmãs importasse se eram apanhadas banhando-se. Não sentiam incomodas ou com vergonha. Como poderia alguém estar envergonhado ou orgulhosa de ter tudo o que as mulheres possuíam? Se um inoportuno moço conseguia as observar com equívoca luxúria, não era, mas que uma tolice de sua parte.
Sakura passou seus dedos pelas tranças molhadas e lançou outro olhar crítico para o alto da colina, para a densa névoa. Os olhos cravados nela possivelmente pertencessem a um par de jovens curiosos que nunca tinham visto uma donzela nua. Mas não se atreveu a mencionar sua presença a Ino, porque sua impetuosa irmã possivelmente tiraria sua espada primeiro e lhes perguntaria que andavam fazendo depois. Não, Sakura dirigiria essa travessura sozinha, e mais tarde.
Porque agora ela tinha um assunto sério que discutir com Ino. E não tinha muito tempo.
— Atrasou a Hinata? — Ela perguntou, passando a mão cheia de sabão ao longo de seu braço.
— Escondi-lhe a adaga. — Ino lhe confiou — Depois lhe disse que vi o moço do estábulo em sua habitação mais cedo.
Sakura assentiu. Isso reteria a sua irmã ao menos por um tempo. Hinata não permitia que tocasse em suas valiosas armas.
— Escuta, Sakura — Ino advertiu — Não permitirei que Hinata se sacrifique. Não me importa o que Papai diga. Ela é muito jovem para casar-se. Muito jovem e muito...— Ela suspirou exasperada.
— Já sei.
O que ambas deixaram de dizer era o fato que sua irmã, mas jovem não estava moldada com mesmo metal que elas o estavam. Sakura e Ino eram filhas de seu pai. Seu sangue Viking corria por suas veias. Altas e fortes, elas possuíam vontade de ferro e habilidades à mesma altura. Conhecidas na zona de fronteira como as Donzelas Guerreiras de Haruno, adaptaram-se ao uso da espada como um bebê ao seio de sua mãe. Seu pai as tinha criado para serem lutadoras, para não temer a nenhum homem.
Hinata, entretanto, para decepção do Lorde, tinha provado ser tão delicada e dócil como sua falecida mãe. Qualquer gota de espírito guerreiro que tivesse sido contribuído, o seu sangue tinha sido sufocado pelo de Lady Kira, quem tinha rogado para que Hinata fosse salva do que ela denominava a perversão das outras duas irmãs.
Depois de que sua mãe morrera, Hinata tinha tratado de agradar a seu pai a sua própria maneira, juntando uma impressionável coleção de armas exóticas de mercados viajantes. Mas não tinha desenvolvido nenhum desejo nem a força para as empunhar. Ela se converteu, em poucas palavras, na humilde, dócil e obediente filha que sua mãe sempre desejou. E assim Sakura e Ino tinham protegido a Hinata toda sua vida de sua própria fraqueza e da decepção de seu pai.
Agora era tarefa delas salvá-la de um matrimônio indesejável.
Sakura passou para sua irmã a barra de sabão.
— Confia em mim, não tenho intenção de enviar o cordeiro ao matadouro.
A faísca batalhadora brilhou nos olhos de Ino.
— Desafiaremos ao noivo Normando então?
Sakura franziu o cenho. Ela sabia que todos os conflitos se resolviam bem no campo de batalha. Ela sacudiu a cabeça negando. Ino amaldiçoou em voz baixa e decepcionada chutou a água.
— Por que não?
— Desafiar ao Normando é desafiar o rei.
Ino arqueou uma sobrancelha em desafio.
— E?
O cenho franzido de Sakura se aprofundou. Um dia a audácia da Ino seria sua desgraça.
— É traição, Ino.
Ino emitiu um suspiro irritado e se esfregou o braço.
— Quase não seria traição quando fomos traídas pelo nosso próprio rei. O intrometido é um Normando, Sakura! Um normando.— Pronunciou a palavra como se fosse uma enfermidade. —Ah! Ouvi que eles são tão suaves que não podem deixar-se crescer a barba como um macho faria. E alguns dizem que banham até os porcos em lavanda. — Estremeceu-se com desgosto.
Sakura estava de acordo com a frustração de sua irmã, e possivelmente também com suas afirmações. De fato, ela se havia sentido tão ultrajada quando soube que o Rei Yondaime tinha cedido a administração de Haruno, não a um escocês, a não ser a um de seus aliados normandos. Sim, dizia-se que o homem era um feroz guerreiro, mas certamente ele não sabia nada da Escócia.
O que complicava as coisas era que seu pai não tinha protestado a decisão do rei. Mas o lorde de Haruno não tinha estado em seus cabais por meses. Sakura freqüentemente o havia encontrado conversando com o ar, dirigindo-se a sua mãe morta, e sempre se perdia na fortaleza. Ele parecia viver um tempo idílio no passado, onde suas regras não eram questionadas e suas terras eram seguras.
Mas com a coroa descansando instavelmente na cabeça do rei Yondaime, ambiciosos barões Ingleses tinham começado a descontrolar-se na zona de fronteiras, tomando as terras que podiam no caos provocado por eles mesmos.
Então pelo último ano as irmãs tinham escondido a enfermidade de seu pai tão bem como puderam, para acautelar a percepção de que Haruno era um lugar fácil. Sakura tinha servido como administradora da fortaleza e como capitão da guarda, com Ino como segunda no comando, e Hinata se ocupou da casa e das contas.
Obtiveram-no adequadamente. Mas Sakura era o suficientemente sábia para saber que tal subterfúgio não podia durar para sempre. Talvez fosse essa a razão para súbita citação da parte do rei. Talvez os rumores da debilidade de seu pai tivessem sido espalhados.
Sakura tinha pensado longamente sobre o tema e finalmente aceitou a verdade.
Enquanto os cavalheiros de Haruno eram valentes e habilidosos, mas não tinham lutado uma batalha real desde antes que ela tivesse nascido. Agora, homens guerreiros famintos por possuir terras ameaçavam a zona da fronteira. Só duas semanas atrás, um barão inglês tinha atacado uma fortaleza escocesa no Mirkloan, a pouco mais de cinqüenta milhas de distância. Por certo, a Haruno lhe serviria muito receber o conselho de um guerreiro experiente em combates, alguém que pudesse aconselhá-la em sua posição de comandante.
Mas a missiva que tinha chegado na semana passada com o selo do Rei Yondaime, a carta que Sakura tinha compartilhado só com Ino, ordenava que uma das filhas de Higurashi fosse dada em matrimônio ao novo administrador. Claramente o rei queria uma posição, mas permanente para o cavalheiro normando.
A notícia a tinha golpeado como um soco no ventre. Com a responsabilidade de dirigir o castelo, a última coisa que estava na mente das irmãs era o matrimônio. Que o rei casasse a uma delas com um estrangeiro era inconcebível.
O rei Yondaime duvidava da lealdade dos Haruno? Sakura só podia rezar para que este matrimônio compulsivo fosse uma tentativa de manter a fortaleza ao menos em parte em mãos do clã.
Ela queria acreditar nisso, precisava acreditá-lo. De outra maneira, ela poderia sentir-se tentada de desembainhar sua própria espada e unir-se a sua fervorosa irmã e provocar um massacre Normando.
Ino se meteu debaixo da água, para esfriar sua irritação. Agora emergia subitamente, sacudindo a cabeça e salpicando a água como um cão.
— Já sei! O que te parece se emboscarmos ao noivo Normando no bosque? — Ela disse com entusiasmo. —Agarrá-lo despreparado. Cortá-lo em pedacinhos. E acusamos à Sombra de sua morte?
Por um momento, Sakura só pôde olhar em silencio a sua irmã sedenta de sangue. Temeu que ela estivesse falando a sério.
— Mataria a um homem tomando-o despreparado e acusaria a um ladrão comum de sua morte?— Disse repreendendo-a e tomou o sabão. — Não — ela decidiu. — Ninguém será morto. Uma de nós se casará com ele.
— Por que devemos fazê-lo? — Ino disse mal-humorada. — Não é suficientemente odioso que devamos entregar nosso lar a esse filho de puta?
Sakura apertou o braço de sua irmã, demandando que a olhe.
— Não cederemos nada. Além disso, você sabe que se uma de nós não se casa com ele, Hinata se oferecerá, queiramos ou não. E Papai lhe permitirá fazê-lo. Não podemos permitir que isso aconteça.
Ino se mordeu a língua para não amaldiçoar, depois murmurou:
— Normando estúpido. Nem sequer tem um nome decente. Quem chamaria um menino de Sasuke?
Sakura devia concordar com essa idéia, entretanto, o nome Sasuke não despertava visões de um líder responsável. Ou de honra. Ou de piedade. Mas bem soava como o nome de um bárbaro selvagem.
Ino suspirou profundamente, depois assentiu e tomou o sabão outra vez.
— Serei eu então. Casarei-me com este filho de...
Mas Sakura pôde ver um brilho assassino nos olhos de Ino que seu novo marido não duraria mais que à noite de bodas. E apesar de que Sakura não chorasse a morte do intruso normando, ela não desejava ver sua irmã arrastada à corte do rei acusada de assassinato.
— Não — ela disse. — É meu dever. Casarei-me com ele.
— Não seja tola — Ino respondeu. — Eu sou mais perita que você. Além disso...— ela disse com um sorriso travesso, esfregando o sabão entre suas mãos — Enquanto eu entretenho ao bastardo, você pode reunir forças para um ataque surpresa. Tiraremos-lhe Haruno, Sakura.
— Está louca? — Sakura salpicou com água a sua temerária irmã. Ela tinha pouca paciência para a fúria cega de Ino. Às vezes Ino mostrava uma arrogância típica dos Haruno, acreditando que toda a Inglaterra podia ser conquistada só com uma dúzia de bravos escoceses.
— É à vontade do Rei Yondaime que o Normando se case com uma de nós. O que fará quando seu exército venha a nos fazer cumprir a ordem do rei?
Ino silenciosamente ponderou suas palavras.
— Não — Sakura disse antes que Ino pudesse criar outro plano de emergência. — Eu me casarei com o cretino Normando. — ela corrigiu.
Ino se calou por um momento, e depois tentou com outra tática, perguntando:
— O que te passaria se ele me prefere? Depois de tudo eu tenho mais do que gosta aos homens. — Saiu da água para posar provocativamente e oferecer prova de suas palavras. — Sou mais jovem. Minhas pernas têm mais forma. Meus peitos são maiores.
— Sua boca é maior. — Sakura respondeu, sem afetar-se pelo intento de Ino de provocá-la. — Nenhum homem gosta de uma mulher com uma língua de víbora.
Ino franziu o cenho. Então seus olhos se iluminaram outra vez.
— Muito bem então. Brigaremos por ele.
— Brigaremos?
— A ganhadora se casa com o normando.
Sakura se mordeu o lábio, seriamente considerando o desafio. As chances de vencer a Ino eram boas, já que ela brigava com muito mais controle que sua volátil irmã. E Sakura estava suficientemente farta com a estupidez de Ino para aceitar seu desafio e arrumar o assunto de uma vez.
Mas ainda restavam os espiões na colina. E ao menos que ela estivesse equivocada, Hinata se aproximava apressadamente para elas.
— Sh!— Sakura sussurrou. — Hinata vem. Não falemos, mas disto por agora. — Sakura extraiu a água de seu cabelo. — O normando deveria chegar em um dia ou dois. Tomarei minha decisão antes do entardecer. Enquanto isso deve reter a Hinata para cá. Tenho algo que fazer.
— Os homens na colina?
Sakura pestanejou.
— Sabia?
Ino levantou uma sobrancelha ironicamente.
— Como poderia não havê-lo notado? O som dos ofegos desses imbecis despertaria até a um morto. Está segura que não necessita ajuda?
— Não podem ser, mais que dois ou três.
— Dois. E eles estão muito distraídos neste momento.
— Bem. Mantenha-os distraídos com seu generoso corpo.
— Deus seja louvado! — Gaara disse entre dentes. — Aqui vem a terceira.
Ele assentiu olhando à delicada, figura de cabelos escuros que cruzava o campo verde e se dirigia à lagoa, despindo-se à medida que chegava ali.
— Por Deus, é bonita! Doce e pequena, como uma cereja suculenta.
Sasuke tinha suspeitado que a última irmã poderia ser renga, ou maneta, ou que lhe faltariam vários dentes ou que seria uma deficiente mental. Mas apesar de que parecia frágil e menos imponente que suas curvilíneas irmãs, ela, também, possuía um corpo que humilharia a uma deusa. Ele só podia sacudir sua cabeça assombrado.
— Doce Virgem Maria, Sasuke! — Gaara disse com um suspiro enquanto a terceira donzela saltava dentro da lagoa, e começaram a chapinhar como sereias brincalhonas. — A quem teve que beijar o traseiro? Ao rei? Não pode ter tanta sorte!
Sasuke franziu o cenho. O que tinha feito ele para merecer a opção de escolher uma esposa entre semelhantes belezas? Ah sim. Tinha servido ao Rei Yondaime em diferentes batalha, várias vezes, mas tinha visto o rei só uma vez na Escócia, em Moray mais exatamente. Parecia-lhe que lhe tinha caído muito bem ao rei, e Sasuke tinha salvado um bom número de homens do rei de cair em uma emboscada nesse dia. Mas certamente não foi mais o que qualquer comandante tivesse feito.
Tudo era um enigma.
— Algo não encaixa, algo não está bem.
— Ah se, algo não está bem — Gaara concordou, finalmente arrancando sua atenção das três donzelas para focalizá-la em Sasuke. — Perdeste a cabeça.
— Parece-te? Ou deveria suspeitar poderia haver uma serpente neste jardim?
Os olhos de Gaara se estreitaram pícaramente.
— A única serpente é a que se está levantada debaixo de seu cinturão, Sasuke!
— Me diga outra vez, o que te disse exatamente Neji?
Sasuke nunca entrava em um campo de batalha às cegas. Isso era o que o tinha mantido vivo ao longo das perigosas batalhas. Dois dias antes ele tinha enviado ao Neji, seu confiável escudeiro, disfarçado como um histrião, a descobrir tudo o que pudesse a respeito de Haruno.
Tinha sido Neji quem os tinha alertado da intenção das filhas de banhar-se na lagoa nessa manhã.
Gaara se esfregou pensativamente seu queixo, recordando o que o escudeiro tinha reportado.
— Ele disse que o lorde está senil. Ele tem uma debilidade pelos jogos de dado, aposta alto, e perde bastante seguido. E... Ah, sim — ele subitamente pareceu recordar. — Ele disse o velho não tem administrador. Ele aparentemente tem intenção de deixar o castelo para sua filha mais velha.
— Sua filha? — Isto era novidade para Sasuke.
Gaara se encolheu os ombros.
— Eles são Escoceses — ele disse, como se isso explicasse tudo.
Sasuke franziu seu cenho enquanto pensava.
— Com o Orochimaru reclamando o trono inglês o Rei Yondaime necessita muitas forças para manter em ordem as terras da fronteira — ele considerou — Não moças.
Gaara estalou seus dedos.
— Bom, isso, então. Quem melhor para ser o líder de Haruno que o ilustre Sir Sasuke? É amplamente sabido que os Cavalheiros de Uchiha não têm igual. — Gaara se voltou, com vontade de voltar a espiar.
Na lagoa, mais abaixo, a voluptuosa moça sacudiu a cabeça, salpicando a sua risonha irmã e movendo seu torso nu de um modo que fez Sasuke instantaneamente se excitasse sexualmente. Ao lado dele, Gaara gemeu, de prazer ou dor, Sasuke não estava seguro.
Subitamente dando-se conta o significado do gemido, Sasuke o golpeou no ombro.
— Por que me golpeia? — Gaara sussurrou.
— Por olhar com luxúria a minha noiva.
— Qual é sua noiva?
Ambos voltaram seus olhares à lagoa.
Sasuke estaria para sempre arrependido por seu momentâneo lapso em seus instintos de guerreiro. Quando ouviu as suaves pegada atrás dele foi muito tarde para fazer algo. Gaara nunca as chegou a ouvir. Ele estava muito ocupado agradando seus olhos.
— Espera. Só vejo duas delas agora. Onde está a rósea?
Atrás dele, a feminina voz disse claramente.
— Aqui.
Continua...
Sou, particularmente, apaixonada por essa triologia. A primeira eu resolvi colocar a Sakura com o Sasuke, porque são os que mais combinam, por isso acabei colocando o sobrenome das três irmãs de Haruno.
Espero que tenham gostado deste capítulo tanto quanto eu. Sexta pretendo postar o segundo, mas caso a recepção nas reviews sejam bem animadas eu posso postar até antes.
PS: Repostei-a porque não estava aparecendo na TimeLine. As reviews que tinha recebido na antiga página foram recolocadas nessa com os respectivos nomes só para que eu não esqueça de responder.
Beijos.
