6 FACES OF MADNESS
O colecionador
Parte 1
A curiosidade mata. Dizia minha mãe.
No meu caso não chegou a tanto,caso contrario,eu não estaria aqui para contar este caso que marcou minha vida para sempre.
Meu nome é kagome Higurashi e tenho 23 anos. Mais agora eu vou contar um dos fatos mais marcante da minha vida...
Passei a trabalhar aos 12 (1963) anos como empregada doméstica. E comecei com o pé direito, dega-se de passagem.
A minha primeira patroa foi uma pessoa tão importante na minha vida que eu a concidero até hoje como minha segunda mãe.
Midoriko , era seu nome. Seus amigos a chamavam por iko-chan (huehue). Se você morou na cidade de Tokio lá pelos anos 90 , deve ja ter ouvido falarem desta grande mulher.
O nome Midoriko estava sempre nas capas dos jornais japoneses. Ela era uma mulher de muitas posses: Uma heranca gorda do falecido marido, um rico impresário.
Iko-chan vivia com suas duas filhas : Sammy de 19 anos e Yuri de 23 anos. Esta segunda morria de ciúmes do meu relacionamente com Iko-chan , apesar das crises de ciúmes
eu possuia todo o respeito e carinho das irmãs.
Elas sabiam que eu trabalhava duro e o fazia por merecer. Com o passar do tempo passaram a me tratar como uma irmão cacula.
O meu salário era maior que a aposentadoria do meu pai. Eu ajudava com a maioria das despesas da casa. O pouco que sobrava minha mãe depositava numa caderneta de poupanca,
no meu nome. Foi uma época feliz da minha vida. Eu tinha duas familias , com situacões econômias bem diferentes, mas eu era amava por ambas.
E era isso oque importava.
Tudo que é bom dura pouco, dizia meu pai.
No meu caso não durou tão pouco assim, afinal de contas passei 5 anos maravilhosos trabalhando naquela mansão do bairro Nihonmachi.
Mas...
Em junho de 1978 Iko-chan resouvel deixar Tokyo e ir morar na Italia com as filhas, Dona Midoriko possúia muitos parentes na cidade de Florenca.
Chorei muito quando resebi a noticia. Chorei tanto que nem concegui me reconhecer no espelho.
Meu rosto parecia uma vela derretida.
Iko-chan chegou até a me convidar para ir junto com elas, mais eu nunca iria viajar sem meus pais.
Mamãe estava cada dia mais doente e papai nem conceguia tomar contra dele próprio.
Não, eu não poderia deixa-los. O remorso me comeria viva.
Dia 3 de junlho do mesmo ano elas partiram para a Italia.Antes ,porém, minha querida ex-patroa enviara uma carta de recomendacão a um amigo.
" Falei tão bem de você que meu amigo poderá adota-la ao invés dele contrata-la."
Disse Iko-chan antes de se despedir. Logo no dia seguinte fui chamada para uma entrevista na mansão do Sr.Ieyasu.O tal amigo.
Na verdade não foi bem uma entrevista, pois eu já saira da casa praticamente contratada.
Nunca cheguei a ver a tal carta de recomendacão escrita por Iko-chan, mais ela tinha razão, Sr.Ieyasu me recebeu com sorrisos sinceros e de bracos abertos.
Iga Ieyasu ou Sr. Ieyasu. Como todos o tratavam, era um homem muito rico. - Na verdade eu nunca descobri daonde veio sua enorme fortuna.-
Tinha pouco mais que 50 anos. Era gordo, baixinho, com cabelos grisalhos, com penteado cabo-de-cavalo, tinha um rosto simpático, apesar dos olhso vesgos.
Era bem dificiu saber para que lado ou para onde ele estava olhando. - Isso me deixava um pouco nervosa quando conversavamos, adimito."
Não possía esposa e nem filhos.
Sua mansão tomava um quarteirão inteiro do Hitaibaraki (Vila) . Em tokyo.
Para manter aquele lugar em forma, precisava-se de um batalhão de funcionarios. 14 faxineiras , 5 cozinheiras, 4 jardineiros , Um motorista e algusn segurancas.
Fui contratada para trabalhar como governanta, apesar da minha assumida inexperiancia na área.
Eu estava acustumada a receber ordem de outras pessoas importantes, não o contrario.
Facam as contas, eu estava apenas com 17 anos Quando comesei a trabalhar para ele.
Agora voces imaginem aquelas funcionarias recebendo ordens de uma adolente que ainda tinha espinhas na cara!
No comeco eu flagrava as faxineiras fofocando pelos cantos. Algumas acharam que estava a ter um caso com o Sr.Ieyasu.
Eu não concigo nem imaginar aquilo, e em todos os 6 anos que trabalhei com o Sr.Ieyasu jamais passamos do limite do beijo no rosto.
E mesmo assim foram poucos, pois ele era uma pessoa muito timida e recatada.
Apesar de ter a forca e a copeeracão do patrão, eu precisava conceguir adimiracão e amizade dos outros funcionários também.
Na verdade eu não precisava, mais eu queria muito. É terrivel ver as pessoas rirem e fofocarem sobre você pelas suas costas. Eu queria rir com elas.
E com o passar do tempo eu concegui conquista-las, o suficiente para não precisar me sentir excluida.
Demonstrei que apesar da pouca idade, eu era, acima de tudo , capaz.
6 FACES OF MADNESS Parte 2
O colhecionador
Eu entrava pontualmente as 7hs da manhã e saia as 5:30hs da tarde.Depois ia direto para o colégio, antesde voltar para casa.
Assim como a maioria dos milionarios, Sr.Ieyasu era uma pessoa de gosto exêntrico. Ele adorava colecionar coisas raras e estranhas.
Possuía uma colecão enorme delas. Ele as mantinha numa sala também enorme, fechada a sete chaves, todos daquela mansão chamavam a sala de Aposento Secreto.
Ninguém entrava naquele lugar. Ficava situado no ultimo andar da mansão.
A porta era de madera macissa escura, o lado de fora era desenhado com imagens de anjos tocando arpa, uma imgem linda de se ver, realmente.
Era a coisa mais linda que eu já havia visto.
Kagura, umas das faxineiras, me contou que de tempo em tempo o patrão abria aquela sala para limpa-la, e que o lugar era enorme, e de que havia de tudo
Um pouco lá dentro, desde as pedras da cidade de Machu Picchu á colecão de bonecos de todo o mundo. Uma espécie de Museu particular.
E aquilo não me surpreendia. Um milionario sem esposas e sem filhos podia muito bem arranjar tempo de sobre para colecionar oque bem quisesse.
Numa manhã de dezembro chuvosa, fui chamada para ir até o escritório do patrão, eu já sabia do que se tratava, não sei como, mais sabia, sexto sentido feminino,
Sei la.
Bati duas vezes na porta de madeira de carvalho e ele me mandou entrar. Sua voz saira abafada. Entrei e fechei a porta.
O lugar era só fumaca, até pensei que a sala estava pegando fogo.
Mas era apenas Sr.Ieyasu com seu fétido charuto cubano.
- Sente-se. - Me disse tirando o charuto da boca.
- Isso não lhe faz nada bem para sua saúde. - falei, e quando terminei a frase , senti uma horrivel ância de vômito.
Ele se ajeitou em sua caneira de couro preta e sorriu. Mas não pareceu estar olhando para mim, pois um olho estava em minha direcão e o outro ohando
Para um quadro do ouro lado do escritório. Ele apagou o charuto no cinzero.
- Você tem certeza que só tem 17 anos minha filha?
- Absoluta.
Abriu a gaveta e tirou um molho de chaves de lá. Havia tantas que eu não sei como ele conceguiu tirar uma de forma tão rapida.
Na hora cheguei a pensar que elas eram todas iguais, mais não eram.
- Você me surpreendeu. - Ele arqueou a sombrancelha. - Quando lhe contratei pensei que não daria conta do recado.- Ele diz e coloca as outras chaves de volta a gaveta.
- Eu amo oque faco. - falei, com conviccão. - E quando ajente faz alguma coisa com amor...
- Ajente faz bem feito. - Completou-me. Agora um olho apontava para mim e o outro para o tapete. - Se pudece mandaria todo mundo embora q só ficaria com você.
Fiquei orgulhosa com oque ouvi a meu respeito.
- Mas este lugar é grande demais.- Me deu um sorriso. Eu não conceguia tirar os olhos da chave a qual ele segurava.
Era uma chave curiosa, pequenina e brilhava como se estive-se em chamas.
- Posso saber porque mandou me chamarem? - perguntei educada. Mais no fundo...laaaa no fundo...beeeeeem no fundo...Eu já sabia do que se tratava.
Mais não queria que ele soubesse disso.
- Há quanto tempo você esta conosco?
- Semana que vem vai fazer 5 meses Sr.Ieyasu.
- Nossa...Pensei que foce mais.
Balancei a cabeca negativamente, e ele ficou de pé.
- Tenho uma tarefa importanticima para você, minha jovm governanta. Ocasionalmente ele me chamava assim, mais nunca na frente dos outros funcionários.
- Pode dizer senhor. - Disse eu, encarando-on os olhos vesgos. - Irei cumpri-la á risca.
- Não tenho a menos dúvida. - Fez uma pequena pausa e proceguiu. - Com certeza você já percebeu que há uma porta nesta casa que vive fechada não é?
- Sim, senhor, Já percebi.
- E muito provavélmente já lhe fofocaram oque há detraz daquela porta não é mesmo? Balancei a cabeca positivamente. E percebi que ele não se contentou com a resposta, ele á queria que saise de minha boca.
- Ouvi dizer que você tem um Museu particular. - Ele sorriu, aparentemente aliviado.
- Foi isso que lhe disseram?
- Sim, senhor.
- As mulheres desta casa fofocam de mais.
- Não só as desta casa senhor.
Pensei que ele fosse sorrir. Mais não, seu rostou tornou-se sério.
- Eu guardo objetos valiosos dentro daquele aposento. Não são apenas colecões. Você terá a oprtunidade de ver com seud próprios olhos.
Mais terá que me prometer que não irá sair por ai contando para todo mundo.
Confesso que por um minuto pensei em pular em cima daquele velho de uma figa vesgo (O.O) e arrancar-lhe a chave.Mais me controlei. Teria que esperar.
Tadinho, o velho ainda não morreu.
- Fique tranquila quanto a isso. - Disse eu , tentando mostrar a cara mais séria do mundo. Mais acho que não deu, saiu mais para dramatica. Boa atriz eu hein.
- Estou assustando você, não é? Calma, não guardo nada ilegal, se é isso que estas a pensar, nem nenhuma bomba atômica ou algo do gênero.
- Isso jamais passou pela minha cabeca.
Para ser sincera, eu nem lembro se passou ou não. O.õ'
Eu estava mais anciosa para abrir aquela maldita porta!
- Tudo oque eu quero é evitar especulcões, ladrões sabe.
- Entendo.
- Quero que você escolha as duas melhores faxineiras. você ficará encarregada de observa-las, para garantir que tudo fique bem limpo e em ordem.
E é claro, ficara respondavél de qualquer besteira que elas facam. -
Não gostei de ter ouvido aquilo.
- Amanhã irei a Shirosato receber mais um item para a colecão. Quando chegar, quero que tudo esteja limpo e brilhando. Vou deixar a chave na primeira gaveta
De minha mesa. - E apontou para a gaveta. - Ela abre a porta principal e todas as portas lá dentro.
Pouco antes de ir ao colégio, eu ja tinha escolhido as duas faxineiras. A escolha não foi tão dificil assim, resolvi optar pelas mais experientes: Kikyou e Kaede , elas eram irmãs.
As duas não estavam entre as mais simpáticas, mais resolvi seguir a razão do que o coracão, pois se segui-se meu coracão escolheria as minhas amigas e só ficariamos conversando e não iriamos trabalhar.
A perdido do Sr.Ieyasu a noticia só poderia ser dada minutos antes de comecarmos o servico.
OoOoOoOoOoOoOoOoOoO
Roxy-22: Bem, mais uma fic...E essa promete hein! Ralei duro pra escrever este capitulo ai, espero que vocês gostem e que deixem reviews! Besos, fuiz!
