Capítulo 1 – De repente, sozinha

Eu estava tranquilamente penteando meus longos cabelos cor de mel na beira do riacho que passava perto do vilarejo onde vivia eu, minha mãe, meu pai e vários outros aldeões. Aqui nesse pedacinho do meu paraíso não tem nada de muito realmente especial, somos todos pessoas normais e de bem, plantamos e colhemos, pescamos e criamos vacas... Bom, ok, nem todos nós somos totalmente pessoas normais. Meu pai é um youkai lobo das neves, e eu sou sua filha 'que-era-para-ser-hanyou-mas-não-é'. Não me perguntem como sou totalmente humana, eu também não sei. Aqui ninguém realmente se importa sobre meu pai ser youkai, pois ele além de viver como um humano entre os demais, ele ajuda bastante quando ladrões vêm tentar saquear a aldeia.

- Hikari, venha me ajudar com o jantar! – chamou uma voz feminina familiar, não muito longe.

- Indo! – Respondi, levantando com rapidez singular.

Essa era a voz de minha mãe, tão calma e alegre. Ela tinha o dom de me tirar da mais completa tristeza, só com um de seus adoráveis sorrisos. Nós não éramos muito diferentes na aparência. Minha mãe tinha longos cabelos cor de mel, iguais aos meus, e lindos olhos negros, porém iluminados como um céu estrelado. Algumas rugas nos cantos de seus olhos demonstravam um pouco da idade que ela vinha carregando nas costas. Diferente de minha mãe, meus olhos eram azuis, mas fora isso nossas feições eram bem parecidas. Me alegrava saber que eu ficaria igual à ela quando mais velha.

Andamos lado a lado no caminho de volta para nossa casa, num silêncio agradável. Eu realmente apreciava a companhia de minha mãe. Chegando a nossa casa, fui ajuda-la com o jantar, era uma tarefa que eu até gostava de fazer.

Duas horas depois meu pai chegou, carregando suas ferramentas nos ombros. A comida estava pronta, e colocamos a mesa. Nossa rotina era fazermos pelo menos uma refeição juntos todos os dias.

- Como foi o dia hoje, filha? – Meu pai perguntou, e ele era realmente péssimo para fingir interesse em algumas coisas. Eu ri.

- Normal. Colhi algumas flores com Ayame na parte da manhã e depois passei o dia na casa do tio Raku, treinando. Na hora que resolvi cuidar do cabelo, minha mãe me chamou pra preparar o jantar. – Respondi, e explicando ao mesmo tempo o motivo dos meus cabelos um pouco desgrenhados.

- Ah. – Ele murmurou, olhando diretamente pro meu cabelo. – Pra mim está normal.

- Isso porque o normal dela é bagunçado. – Minha mãe entrou no assunto, arrumando uma forma de me criticar pela minha falta de interesse pela minha aparência. Essa era a única parte irritante dela.

- Pra mim ela está bonita. – Meu pai respondeu, com a boca cheia de bolinho de peixe. Receita secreta minha. – Nossa, isso aqui está ótimo.

Eu olhei para minha mãe com um olhar vencedor, pelos dois elogios vindos do meu pai. Ela revirou os olhos e riu.

Nós éramos realmente uma família feliz, e era para continuar assim por um bom tempo.

Nosso jantar continuava normalmente, como todos os dias, até que começou uma gritaria terrível do lado de fora. E ouviu-se uma voz monstruosa urrar:

- Onde está Kimiro Matsuri? - A voz da criatura era tão medonha que eu nem precisei vê-la de fato para saber que era imenso e terrível. E ele chamava pelo nome de meu pai.

Papai imediatamente levantou-se, somente dizendo um 'fiquem aqui' antes de sair pela porta. Eu e minha mãe corremos para o quarto dela, e ficamos abraçadas no canto mais escondido, rezando para que tudo ficasse bem. Nada além de estrondos foram ouvidos durante os próximos minutos, que pareceram uma eternidade. Nos dois minutos seguintes silêncio, o mais completo e absoluto silêncio. Minha mãe olhou para mim, e eu pude ver que seus olhos estavam marejados de lágrimas. Ela me soltou e correu para o lado de fora. Eu fui logo atrás.

Eu não acreditava na cena que via diante dos meus olhos. Minha mãe

abraçando o corpo sem vida de meu pai. Ao longe um homem com enormes cabelos prateados observava a cena, e eu não pude deixar de reparar na lua desenhada em sua testa. Aquele homem era o assassino? Não tive muito tempo para pensar em quem podia ser ele, pois minha mãe chorava inconsolavelmente abraçada ao corpo de meu pai e eu precisava fazer alguma coisa. Me aproximei com certa lentidão, pois minha mente ainda não estava aceitando muito bem aquela cena. Alguns aldeões tentavam apagar o fogo de algumas casas, e umas mulheres corriam para salvar suas crianças, mas estava tudo lento ao meu redor, e no meu mundo exista somente minha mãe e meu pai naquele momento.

Sem saber exatamente o que fazer ou dizer deixei meu corpo desabar sobre meus joelhos ao lado de minha mãe que ainda chorava descontroladamente. Lágrimas silenciosas escorreram dos meus olhos, pingando no chão molhado de sangue. Sangue do meu pai. Então, no meio de tudo aquilo, nada passou da mais completa escuridão, e eu desmaiei.

Acordei deitada na minha cama, e bem lá no fundo eu desejava que tivesse sido um sonho ruim, mas infelizmente não era. Ayame estava sentada do meu lado me encarando como se eu fosse uma experiência que poderia explodir a qualquer momento.

- Onde está minha mãe? – Perguntei, e me surpreendi com minha voz que saiu mais parecendo um sussurro.

- Não se esforce muito Hika-chan, sua mãe está no quarto dela. Minha mãe está tomando conta dela. – Ayame olhou para mim com um pouco de dó, e eu sabia exatamente o por que.

- Meu pai está morto. – Não foi uma pergunta, e não soou como uma.

- Eu lamento... – Foi tudo que ela conseguiu dizer, ao desviar o olhar do meu.

- Tenho que ver minha mãe, ela precisa de mim! – Levantei nu pulo, e era como se eu não tivesse ficado desacordada por não sei quantas horas.

Saí correndo do meu quarto, e estranhamente não fiz barulho no chão de madeira que era normalmente bem ruidoso. Parecia que até os objetos estavam em total luto. Abri a porta do quarto de minha mãe com força, o que assustou a mãe de Ayame, mas a minha não fez nenhum movimento sequer, nem com os olhos. Ela estava sentada na cama e olhava pra baixo, a franja cobrindo seus olhos.

A senhora Hitomi olhou para mim com um pouco de dó e soltou a bomba, direto em minhas mãos:

- Ela não esboça nenhuma reação e nem fala nada desde ontem. Eu lamento muito mesmo, Hikari-chan. – Ela então olhou para o chão e se retirou do quarto, com a cabeça baixa.

Eu continuei parada na porta, olhando para minha mãe, e admito que ali não tinha nada da mulher que eu conheci durante toda minha vida. Ela não tinha sua aparência forte e jovial, nem seus olhos negros cintilantes como o céu estrelado, e nenhum sorriso para me confortar. Senti um aperto tão grande no coração, que até me senti sufocar.

- Mamãe...? – Chamei, mesmo sem esperar uma resposta.

E a resposta realmente não veio, e o silêncio que antes eu apreciava se tornou tão incômodo que parecia que estavam apertando meus pulmões com força. Me aproximei dela com passos lentos, e os olhos já marejados de lágrimas.

- Mamãe, eu preciso de você. – Minha voz saiu junto com soluço e lágrimas. Então eu vi uma coisa que talvez fosse pior que a morte de meu pai.

Minha mãe olhou para mim, lágrimas caiam de seus olhos e rolavam pelas bochechas pálidas, e seus olhos que antes abrigavam tanto brilho e vida agora não tinham nada além de escuridão, e o sorriso eternamente estampado em seu rosto não existia mais. Naquela hora eu percebi que a alma de minha mãe havia morrido junto com meu pai. Ela não tinha mais vontade de viver, não sem ele.

Após olhar em meus olhos por alguns segundos, ela voltou a olhar para baixo, do mesmo jeito que estava quando entrei. Lhe dei um logo abraço e saí correndo do quarto, era impossível ficar ali por mais que eu quisesse o conforto dos braços de minha mãe. Ela não podia me confortar agora, e eu teria que arrumar um jeito de me conformar com isso.

No dia seguinte houve o funeral de meu pai. Minha mãe não saiu da cama como já era de se esperar, e eu também não fui procura-la.

O funeral foi a pior experiência que eu já tive em toda minha vida. Ver meu pai deitado como se só estivesse dormindo, usando as roupas que ele mais gostava foi terrível, por um momento pareceu que ele ainda estava vivo e ia acordar praguejando quando fossem concluir a cerimônia. O Sacerdote da nossa vila virou-se para mim antes de começar e me entregou uma caixinha com alguns objetos que estavam com meu pai na hora que ele morreu. Guardei a caixa dentro de meu kimono e continuei prestando atenção em tudo que acontecia.

Meu pai deitado, em seu sono eterno, continuava belo como foi em vida. Longos cabelos brancos como a neve, devidamente alinhados e presos, suas mãos com garras que nunca feriram quem não merecia ser ferido, seu corpo forte, porem não muito grande nem pequeno, e sua marca no formato de uma flor de lótus na mão direita sinalizando que ele era importante em seu clã, apesar de nunca ter comentado comigo sobre isso. Marca que eu herdei e apreciava com um misto de respeito e orgulho, apesar da minha ser nas costas, na altura de meu ombro.

Toda a cerimônia ocorreu normalmente, mas no final, quando eu vi o fogo se aproximando de meu pai, eu não aguentei e voltei pra dentro de minha casa. Acredito que todos tenham entendido meu gesto. Eu estava me demonstrando forte, mais do que eu acreditava ser.

Deitei em minha cama e peguei a caixinha que o sacerdote havia me entregue. Dentro havia uma carta e alguns pequenos objetos, como o cordão e o anel que meu pai sempre carregava com ele. Abri a carta, um pouco curiosa e vi meu nome em seu primeiro parágrafo. Fiquei mais curiosa ainda.

"Hikari

Eu já imaginava que esse dia chegaria, então eu espero que você seja muito forte, pois sua mãe vai precisar muito de sua força e carinho. Nunca te contei sobre nossa família e sobre sua situação atual, mas agora que não precisarei mais te olhar nos olhos com minha culpa, posso desabafar tudo.

Eu sou o herdeiro de meu clã, ou pelo menos era para ser. Quando eu larguei tudo para ficar com sua mãe meu irmão tomou meu lugar na liderança de meu clã. Eu realmente não me importei, pois ele era uma pessoa responsável e decidida, e eu espero que ainda seja. Nossa linhagem perdeu o direito à liderança quando eu o passei para meu irmão, então eu quero lhe pedir para NUNCA, em hipótese alguma, pisar na terra de seus familiares. Eles podem não encarar muito bem o fato de que uma 'humana' seria herdeira de tudo, apesar de não ter mais a mínima chance de ser.

Agora sobre você ser... 'humana'. Mentira, mentira da mais pura e deslavada. Eu sinto muito por ter mentido sobre isso para você, mas eu e sua mãe queríamos lhe proteger. Você é uma hanyou, uma mistura de youkai com humano. Mas de uma forma inexplicável você se tornou provavelmente mais forte que eu, e eu me pergunto se isso é por causa da força interior de sua mãe. Você se parece com uma humana, age como humana, e tem até cheiro de humana, mas isso é por causa de um antigo lacre de nossa família, passado de geração em geração. Eu usei esta antiga arte em você, quando ainda era muito pequena para se lembrar, e tranquei sua parte youkai em um objeto que eu sempre carregava comigo. Quando suas mãos tocarem este objeto, agora que estou morto, ele pertencerá a você, e então o lacre se quebrará e sua forma hanyou virá a tona. É perigoso, pois não sabemos se você vai conseguir lidar com isso.

Agora que você sabe de tudo, eu quero te pedir com o fundo de meu coração que fique ao lado de sua mãe até que ela se recupere. E lembre-se, minha filha: eu te amo mais do que tudo nesse mundo, você é meu pequeno botão de lótus."

E assim a carta terminou, me deixando num misto de choque e revolta, mas também aliviada ao saber sobre o quanto meu pai amou eu e minha mãe. Por favor, ele renunciou a liderança de um clã de youkais para ficar com minha mãe, ele realmente a amava muito.

Agora a segunda parte da carta estava mexendo demais comigo. Eu era hanyou, apesar de ter passado toda minha vida como humana. Eu precisava realmente pensar, e pensar MUITO.

Os dois meses seguintes a morte de meu pai foram terríveis. Eu tive que lidar com minha mãe agindo como um zumbi, meu conflito interno sobre quebrar ou não o lacre que selava meu lado youkai e tentar descobrir quem diabos era aquele homem que estava no meio daquela confusão no dia do assassinato de meu pai. Apesar de que eu não tinha comentado com ninguém sobre as duas ultimas partes.

- Hikari-chan, como você está hoje? – Perguntou a senhora Hitomi, entrando em minha casa. Aquela era a mãe de Ayame, minha melhor amiga. Era uma senhora bem simpática.

- Bem, na medida do possível. – Respondi, e minhas olheiras enormes não me deixavam mentir. Dormir não era uma coisa muito fácil de fazer nos últimos tempos.

- Você precisa descansar, ou vai acabar ficado doente, minha criança! – Era incrível como ouvir a voz dela de preocupação me confortava. Ela estava substituindo o lugar da minha mãe, que até este exato momento não havia deixado aquele maldito quarto.

- Não é por falta de vontade, acredite.

Ela me deu um caloroso sorriso de compreensão e deixou uma cesta ao meu lado. Lá havia algumas frutas frescas que provavelmente ela havia acabado de colher. Eu olhei para a cesta e sorri para ela, feliz por ela se importar comigo a ponto de sair para colher frutos na floresta de manhã cedo.

- Tia, você se lembra... Daquele dia? – Perguntei, um pouco temerosa.

- Oh, querida... – Ela me deu um olhar triste e suspirou longamente antes de continuar. – Sim, lembro.

- Quem matou meu pai... A senhora viu? – Eu estava me sentindo eufórica.

- Não, foi tudo muito rápido.

- Um youkai... – Eu parei para pensar por um momento, apesar de estar um pouco incomodada com a falta de informações.

Então aquilo me atingiu em cheio, e eu quase caí sentada. Quem matou meu pai foi aquele estranho homem de cabelos prateados, que com certeza era um youkai. Mas porque?

- Você está bem, Hikari? - A voz angustiada da senhora Hitomi me tirou do blá-blá-blá interno.

- Ahm... Estou, claro! – Respondi meio que automaticamente, como fazia quando todos perguntavam esta mesma coisa.

- Bom, eu tenho que ir ajudar meu marido com as roupas... Mas... Você quer vir comigo? – Ela perguntou, provavelmente relutante em me deixar sozinha.

- Eu estou bem. E tenho que ficar aqui caso minha mãe precise de mim.

- Infelizmente eu preciso mesmo ir, mas vou mandar Ayame passar aqui mais tarde para ver se você precisa de algo. Não hesite em pedir se precisar.

- Tudo bem. E Obrigada pelas frutas! – Eu respondi, tentando soar normal, enquanto ela saía pela porta.

A família de Ayame era realmente ocupada. Os pais dela faziam as mais belas yukatas da região, e muitas mulheres vinham de vários lugares para comprar com eles.

Fui para o meu quarto, o lugar onde eu vinha passando a maior parte do tempo desde que meu pai morreu. Lá eu lia e relia a carta deixada para mim e ficava imaginando o que era que ele carregava com ele e guardava meu lado youkai. Ele sempre usava um cordão e um anel, ambos com desenhos de flores de lótus. Pelo que deu para perceber, isso significa poder no clã dele, digo, nosso clã.

Abri e fechei a caixinha com as coisas dele várias vezes, me perguntando se era alguma daquelas coisas, e eu estava realmente com muito medo de encostar em qualquer coisa que estivesse ali dentro. Eu realmente não queria me tornar hanyou agora, não com uma mãe zumbi no quarto ao lado precisando de mim. Com toda certeza eu esperaria minha mãe melhorar antes de tomar qualquer atitude com relação a isso. Talvez ela nem soubesse que eu sabia, pois não tinha comentado nada comigo. Tá, na verdade ela não fala nada desde aquele dia. Nadinha mesmo. Isso me preocupa tanto que me impede de dormir, e o que também atrapalha meu sono é ouvi-la chorando baixinho durante quase a noite toda. Minha mãe realmente está sentindo demais a morte de meu pai.

Um barulho vindo do quarto dela me chamou a atenção, e corri para lá. Ela estava deitada na cama, mas batia com a mão fechada no chão, e parou assim que me viu entrar no quarto. Aquela foi a primeira vez que ela pareceu perceber algo ao seu redor nos últimos 2 meses.

- O que foi, mãe? – Corri e me sentei ao seu lado, realmente esperando que ela me dissesse alguma coisa.

Ela virou o rosto lentamente para olhar em meus olhos, e eu fiquei absurdamente desconfortável com aquilo, ela não era mais nem a sombra da mulher que costumava ser. Ela sorriu pra mim, não um sorriso como ela costumava dar, mas um carregado de dor e sofrimento. Naquele momento eu não percebi, mas senti algo molhando minha mão e percebi que eram minhas lágrimas. Ela se sentou na cama, sem parar de olhar para mim, e passou uma de suas mãos pelo meu rosto, enxugando uma lágrima que havia caído e agora rolava pela minha bochecha. Eu estava sem reação. Porque do nada minha mãe resolveu perceber minha presença? E acima disso, porque ela resolveu me chamar?

Interrompendo qualquer tipo de pensamento, ela fez uma coisa que eu realmente não esperava. Ela deitou a cabeça no meu colo e fechou os olhos. Eu passei a mão pelos seus cabelos e sorri tristemente.

- Eu te amo muito, mamãe. – E dei um beijo em sua testa.

Ela sorriu para mim, dessa vez um sorriso de verdade. Ainda não era o que eu estava acostumada, mas já era alguma coisa. Então, ela parou de respirar. No primeiro momento eu não percebi, estava distraída demais com sua demonstração de melhora, mas então aquilo me atingiu em cheio. Minha mãe acabara de morrer de saudade. Não consegui mais segurar as lágrimas e elas rolaram freneticamente pelo meu rosto, enquanto eu gritava de dor e desespero.

Continua...

Hei, tudo bom com vocês? *-*

Pois é, esse foi o primeiro capítulo da minha fic, e espero que tenham gostado. \o/ Ainda tem muitos pela frente e eu realmente preciso de vocês, leitores, para me dar forças ;-;

Como já perceberam, esse é o inicio de tudo, então foquei em mostrar nossa personagem principal, a Hikari *-*

Caso notem, o nome da melhor amiga dela é Ayame, que por acaso é o nome da youkai lobo do próprio anime. Foi pura desatenção minha, eu só lembrei disso quando estava lendo uma outra fic de inuyasha, onde a Ayame aparecia. Então, a Ayame da minha história não é a mesma de Inuyasha. De qualquer forma, ela e o Kouga não estão na lista dos personagens que vão aparecer mesmo. xD

Por favor, deixem um review para sua ficwriter louca, sim? *-* Vocês não tem idéia de como isso deixa uma escritora feliz. xD

Aguardo vocês no próximo capítulo :* (que já está pronto, mas vou postar só semana que vem).

Kissus Kissus, Ja Ne :*