N/A: Olá! Esta é a minha primeira fic, e espero que vocês gostem!

Ela é baseada no romance de Vladimir Nabokov, Lolita. Aliás, um ótimo livro, eu recomendo. E os filmes também.

Leiam e comentem, me mandando críticas, sugestões ou elogios! Eu preciso de incentivo, pessoal!

Beijos

Prefácio

Em primeiro lugar, quero agradecer a Harry Potter, meu amigo, meu irmão, por ter concedido a mim a honra de ler, em primeira mão, as memórias de seu pai. Lily é o nome do romance que chegou as minhas mãos, pois Harry pediu-me para revisá-lo e dar minha opinião.

Minha tarefa mostrou-se mais fácil do que eu pensava. Ler as memórias de Tiago Potter foi mais que fascinante, foi um prazer. Os sentimentos conflitantes, a paixão pela sua ninfeta, o calor que os envolvia, a minúcia com que ele descreve o que ele mesmo chamara de obsessão me envolveu do início ao fim. Mas depois de degustar este maravilhoso romance, eu tive uma tarefa mais difícil: pesquisar o que fizeram Lílian e Tiago depois. Quando digo depois, refiro-me aos acontecimentos pós Hogwarts, quando o Sr. Potter deixou de ser professor e a Srta. Evans formou-se. Aqui, Tiago descreve apenas a perigosa aventura que eles viveram na escola e, brevemente, como se reconciliaram, já fora dos muros do castelo.

Para minha infelicidade, todos os amigos íntimos do casal já faleceram. Todos vítimas da guerra, aquela que devastou milhares de famílias. Inclusive a minha e a de Harry. E é pela guerra que devo começar a explicar esta história.

Há alguns anos, Harry finalmente derrotou Lord Voldemort, como sempre estivera predestinado a fazer. Mas, anos antes, este mesmo bruxo, através de uma covarde traição, tomara conhecimento da única criança que seria capaz de derrotá-lo: Harry Potter, filho de Lílian e Tiago Potter. Como todos sabem, ele não foi capaz de matar a criança, embora o tivesse feito, sem piedade, ao casal cuja história está aqui descrita.

Mais tarde, aos dezessete anos, Harry finalmente o matou, pondo fim a guerra que, mais uma vez, trazia o caos de volta a comunidade bruxa.

Foi só quando voltou a antiga casa onde seus pais viviam escondidos, que Harry achou este manuscrito, perdido por entre os destroços. Por anos, ele nem sequer tocou no assunto. Jamais comentou ou mostrou a alguém estas páginas.

Até o ano passado, quando ele veio a minha casa e pediu-me para ler. Semanas depois, meu amigo adoeceu. Eu lamento muito, Harry, que você não tenha podido ver estas memórias publicadas.

Lily certamente será visto como um dos maiores romances da cultura bruxa britânica, pois além de narrar a história do casal que, como muitos dizem, teve seu destino devastado pelo preconceito, pelo poder e, principalmente, pelas trevas daqueles anos nefastos e sombrios, também da nova luz ao amor, a paixão, ao egoísmo e a obsessão.

Eles nos advertem sobre tendências perigosas, apontam para gravíssimos males. Lily deveria fazer com que todos nós nos empenhássemos para dar valor aos sentimentos puros e sinceros, deveria nos dar coragem para enfrentar as trevas e, acima de tudo, deveria nos fazer enxergar todo o egoísmo que, tantas vezes, obstrui nosso caminho.

Boa leitura!

Granger, Hermione

Doutora em filosofia e ex-auror

Londres, 5 de agosto de 2007