Oi povo!!
Essa é minha primeira fic,por isso vai parecer meio estranha no inicio,mas eu juro que vou juntar os fatos nos próximos capítulos!!
Pode parecer UA,mas não é não...
Depois vocês vão entander...
Declaimer:Naruto não me pertence e nunca me pertencerá.
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Uma criada caminhava apressadamente pelos corredores de um belo castelo de pedra iluminado pela manhã. Ela estava pensando alto e roendo as unhas, nervosa.
"Ai... Por que EU tenho que acordá-lo? Eu sou nova aqui e as tarefas mais constrangedoras ficaram para mim e..."
A criada estava tão imersa em seus pensamentos que não percebeu uma pessoa que estava andando na direção contrária antes que essa esbarrasse nela, levando as duas ao chão.
"Desculpe-me" pediu a criada, sem ver a pessoa em que esbarrara.
"Tudo bem" falou uma voz docemente feminina "Essas coisas acontecem. Você está bem?"
A criada reconheceu a voz imediatamente. Nenhuma voz poderia ser tão doce e suave que nem a daquela pessoa. Ela levantou o rosto cheio de expectativas, que foram confirmadas quando os olhos dela se encontraram com os orbes de um vermelho-sangue profundo, mas gentis, e um sorriso bonito e tímido vindo de um rosto suave e lábios pequenos.
"Hime-sama!" exclamou a criada, levantando-se e fazendo uma reverência em sinal de submissão "Eu estou bem!Mas me desculpe!A culpa é toda minha!Eu não estava prestando atenção!"
A princesa tinha cabelos prateados que iam até a cintura, mas que no momento estavam presos em um meio-coque, onde só as pontas e a franja apareciam. Eles realçavam os olhos grandes e vermelhos dela, que expressava calma e gentileza. Ela usava um vestido medieval lilás sem magas, rico em detalhes, e na mão esquerda estava calçada com uma grossa luva de couro tingido de roxo que ia até os cotovelos, e, nos ombros, estava descansando um belo falcão, que, no momento da batida, voou para não cair no chão junto de sua portadora. Na mão direita, ela segurava um pergaminho que a empregada imediatamente reconheceu que ele vinha da hokage de Konoha, antiga professora da princesa.
Essa conexão com Konoha era um segredo de estado, pois a ilha em que moravam era uma ilha que quase nenhuma vila sabia que existia, porque estava estrategicamente escondida do mundo, e isso ajudava muito, pois ela tinha vários inimigos. Fazia quase dez anos que elas não se viam, mas a amizade delas nunca desapareceu apesar do tempo. Agora, a princesa tinha vinte e quatro anos, mas nunca deixara de se esquecer de escrever para a única amiga que tinha.
"O que você estava falando, senhorita?" perguntou a princesa, com um sorriso tão gentil que a empregada nem percebeu que ela já havia começado a falar.
"É que eu ia acordar o rei e..."
"Posso acordá-lo?" cortou a princesa.
"Mas..."a criada queria ter alguma coisa para opor a idéia da princesa, mas só estava gastando energia, pois ela estava decidida a acordar o rei.
"Onegai" pediu a princesa, com um sorriso.
A ingênua criada se deixou levar por aquele raro sorriso, que escondia perfeitamente a ansiedade e preocupação da princesa. Quando a criada saiu, a princesa não se apressou em dar meia-volta e ir à direção dos aposentos do rei.
Quando chegou a frente de uma majestosa porta, abriu-a com cautela, pois sabia que a pessoa que estava dormindo ma enorme cama de cedro odiava ser acordada, principalmente por nenhum motivo. E a única pessoa que ele deixava acordá-lo era sua querida irmã, atual princesa do reino. Mas ela não estava ali por motivo nenhum. Tinha um importante pedido a fazer. Um pedido que podia mudar o destino de ambos.
A princesa entrou nas pontas dos pés, para não acordar-lo, pois sabia que estivesse á distancia, o humor de seu irmão iria piorar.
Ela sentou-se na beira da cama para observar o homem que ali dormia tranquilamente. Ele tinha três anos a mais do que ela, mas aparenta ser apenas um adolescente de estatura grande. Os cabelos loiros estavam desorganizados, dando á sua aparência um toque rebelde. Apesar de ser seu irmão, Kenshin nada parecia com ela. Tinha uma aparência forte e viril, puxando totalmente o seu pai, enquanto ela era uma "replica" perfeita da mãe, como todos insistiam em dizer.
Na personalidade, os dois puxaram o lado da mãe: sempre calmos e gentis, exceto a hora que Kenshin acorda. A moça nada gostava de seu irmão quando ele acordava, pois ele ficava muito parecido com o pai: rude, cruel, insano.
Receosa, ela colocou a mão direita sobre o ombro dele, com uma delicadeza fora do normal.
"Onii-sama" chamou ela, com o tom de voz mais suave que ela conseguiu fazer.
Por um instante, ela poderia ter jurado que havia visto os olhos verdes do irmão turvos de tanto ódio que emanavam, mas, no segundo seguinte, mostravam calma e cansaço.
"Bom-dia" falou ele, sentando na cama "Que raridade... Você veio me acordar hoje."
Era verdade o que ele estava falando, pois ela evita acordá-lo.
"É que eu não tenho muito tempo disponível..." mentiu ela. Aquela simples mentira doeu. Ela gostava muito do irmão, e odiava mentir para ele.
"Hummm..." resmungou ele, levantando-se da cama e dirigindo-se ao banheiro.
Um silencio reinou sobre o aposento. Ela aproveitou o tempo em que ele estava no banheiro para arrumar a cama. Enquanto ela fazia isso, decidiu-se falar logo para o irmão sobre o que havia vindo falar.
"Onii-sama."
"Oi?" perguntou ele do banheiro, tomando um banho.
"Eu tenho um pedido a fazer..."
(¯·.¸¸.·´¯·.¸¸.- (¯·.¸¸.·´¯·.¸¸.- (¯·.¸¸.·´¯·.¸¸.-
Tsunade estava assinando alguns papeis em seu confortável escritório, quando um falcão pousou no batente da janela. Ela o reconheceu imediatamente: Vinha da ilha em que sua melhor pupila vivia.
Ela correu até a janela e desfez os selos rapidamente, pegando o pergaminho e despachando o falcão de volta à sua terra natal. O pergaminho estava totalmente codificado, então, levou um tempo até que ela pudesse ler a resposta de sua querida aluna.
Um sorriso brotou inconscientemente de seus lábios. Era exatamente a resposta que queria.
Ela andou até a porta e chamou sua assistente, que, após alguns segundos, já estava á frente da escrivaninha respondendo ao chamado.
"Mandou me chamar, Tsunade-sama?" perguntou Shizune, enquanto arrumava seus curtos cabelos negros.
"Sim Shizune... Eu quero que leia essa carta e tome as providencias necessárias para que isso aconteça." respondeu Tsunade, entregando o pergaminho a ela.
"Hai, Tsunade-sama!" respondeu ela, deixando o aposento logo em seguida.
Tsunade tinha estampado no rosto um sorriso bobo. Ela nunca imaginara que a resposta fosse aquela. Teria muito trabalho até a hora da chegada dela...
E aí?O que acharam?
Péssimo?Bom?Tá faltando alguma coisa?
Não sejam bonzinhos: Falem.
Sua opinião pode inspirar a autora.
Dependendo do número de reviews,eu posto o 2º capitulo
Ja ne!
