Sumário: Início da história d'A Carta. Draco e Ginny, estava escrito nas estrelas, teriam de se conhecer. Uma história cheia de estrelas e, claro, amor!
Discaimer: Nenhuma das personagens me pertence (blábláblá...) é tudo da maravilhosa JK Rowling.
Spoilers: Ah ah, enganei-vos! Não tem nenhuns ! A fic passa-se num suposto sexto ano do trio (quinto da Ginny), mas esqueçam o HBP… É uma continuação (embora um pouco extravagante) da OdF.
Estrela-d'alva
Ginny acordara sobressaltada nessa manhã. Lá fora o vento era impiedoso e batia fortemente contra os vidros da alta torre de Hogwarts, onde era o dormitório dos quintos anos de Gryffindor. Virou-se nos lençóis quentes, tentando acompanhar o sonho que estava a ter, mas as imagens e a informação contidas neste fugiam-lhe como água nas mãos. Vendo não ter qualquer remédio levantou-se lentamente, com uma calma extraordinária para um dia de semana, e vestiu o seu equipamento vermelho e dourado.
Desceu, mais bem disposta, para a sala comum. Esta parecia ainda adormecida: o fogo fraco crepitava monotonamente na lareira, os cadeirões estavam vazios e sonolentos e algumas penas, tinteiros e pergaminhos dormitavam sob as mesas de madeira escura.
Decidida a tornar-se útil a alguém, encaminhou-se, saltitante, para o quadro de avisos.
- Procura-se jovem estudante para experiências... Oh, os gémeos de novo! – murmurava enquanto perscrutava com os olhos o amontoado de avisos afixados no placard vermelho. – O Neville perdeu um tinteiro de cor... Ei! A Hermione encontrou-o e já o devolveu... Alguém precisa de livros... Lamento, não tenho dinheiro nem para os meus... Alguém precisa de trabalhos de casa... Alguém necessita urgentemente de... Calma lá, trabalhos de casa! É isso mesmo! – concluiu sorridente.
Puxou fortemente o papel do placard e sentou-se perto da lareira para compreender o que procuravam, na realidade.
Aluno do Sexto Ano necessita de ajuda urgente com trabalhos de casa
Procuro alguém que me possa ajudar com os trabalhos em anonimato. Tenho alguns problemas com encantamentos e astrologia, ajuda era bem vinda.
Se alguém estiver interessado em ajudar, por favor envie uma coruja para:
Dicaculos Minaxi
Ginny sorriu para si mesma, terminando de encaracolar uma longa madeixa ruiva em volta do indicador direito. Aquele aluno precisava de ajuda e queria manter anonimato, tal como ela! Parecia o pedido de ajuda ideal!
Num salto levantou-se e correu até ao ninho das corujas, rápida como uma flecha, passando através de Nick Quase-Sem-Cabeça quase sem dar pelo fantasma que dormia calmamente à porta do Celeiro das Corujas, não adivinhando abrupta interrupção.
A garota já arfava quando atingiu a pesada porta de madeira, que rangeu levemente. Escolheu uma das corujas que se encontravam ainda acordadas e entregou-lhe o mesmo pedaço de pergaminho onde escrevinhou, na parte de trás, o seguinte:
Estou disposta a ajudar-te. Apenas me tens de dizer o que necessitas e como te posso ajudar.
G. Weasley
(PS: Não digas a ninguém o que faço)
Posteriormente, sentindo-se cada vez mais feliz, desceu as escadas novamente, entoando baixinho uma música alegre.
Uma coruja castanha voou em voo rasante sobre a sua cabeça ao entrar no Salão Principal, onde já se encontravam vários alunos. Embora Ginny não tivesse reparado, essa era a mesma coruja que ela havia encarregado de levar a sua mensagem nessa manha, e essa coruja dirigia-se à mesa dos Slytherin.
Poucos minutos depois, Ginny servia-se de um pouco de leite, quando um pedaço de pergaminho planou, suavemente, sobre si, aterrando sob as suas torradas.
- Oh, coruja desastrada... – riu a jovem ruiva, pegando no pedaço de pergaminho engordurado.
Encontramo-nos às 8 na biblioteca, na última mesa à esquerda, vou estar disfarçado.
(PS: Não pago pelo trabalho)
D.M.
- Seu... – começou Ginny, olhando o "Post Script" (Depois de Escrito), mas, depois, ao olhar para a assinatura quase gritou.
- Gi, que se passa? – perguntou Hermione sentando-se ao lado da amiga.
- Na-nada... – mentiu esta, vendo que estava a pressupor demasiadas coisas.
Hermione não insistiu uma vez que se perdera facilmente e, como todas as manhas, numa discussão acesa com Ron.
- Por Merlin! Vocês ainda nem estão casados e já discutem mais do que a mãe com o Fred e o George! – gozou Ginny, saindo apressadamente, antes que algum dos dois processasse a informação completamente.
Esse dia pareceu voar. Transfiguração voou, Herbologia foi limpo e rápido e até Poções pareceu ser menos masoquista.
Depois de um jantar e um banho rápidos, com medo de chegar atrasada, Ginny entrou na biblioteca, discretamente e passeou-se até à mesa do canto esquerdo, envolta nas brumas, cercada por altas estantes preenchidas de livros e onde o ar parecia quente e pesado.
Puxou uma das cadeiras, calmamente, e sentou-se com a mala no colo. Puxou a manga esquerda para trás, nervosamente, e observou o relógio; eram oito menos dois. Quem quer que fosse que viesse ter com ela ainda não estava atrasado. Ficando a observar a movimentação monótona dos pequenos planetas no seu relógio, Ginny pensava em quem poderia precisar de ajuda e havia-a aceite sem saber de que ano era a voluntária e, talvez, ao mesmo tempo tentasse responder à pergunta que lhe havia assaltado o pensamento o dia todo "Quem seria a pessoa que, perante tal demonstração de amizade e ajuda ao próximo, a havia insultado com uma questão de dinheiro?". O último planeta havia-se alinhado aos outros, marcando as oito horas.
- G. Weasley, suponho... – disse misteriosamente o rapaz.
- Eu mesma – respondeu a ruiva erguendo o olhar. Sobre ela, com a face escondida por uma mascara negra, estava debruçada uma figura alta e de olhos claros. As suas roupas apresentavam o símbolo de Slytherin e estavam todas em óptimas condições.
- Aceitas-te ajudar-me mesmo sabendo que eu não te pagaria? – perguntou sorrindo ligeiramente. – E mesmo ao leres a minha assinatura?
- Sim – sintetizou, não querendo dizer que não entendia Latim suficiente para traduzir tal "apelido".
- Podemos começar por Astrologia? – questionou novamente o jovem Slytherin, puxando a cadeira ao lado de Ginny.
Esta aquiesceu, levantando levemente os ombros. Por trás da mascara, embora fosse invisível aos olhos da ruiva, a pele do jovem cedeu um pouco, descontraindo.
- Vês esta estrela? – perguntou a ruiva apontando para um mapa estelar que o misterioso jovem havia estendido na mesa. – Chama-se Estrela-d'alva...
N/A: Então, mais uma fic... E, pela terceira vez no FF, tem vários capítulos! \o\ Ainda não está terminada, mas posso garantir que não terá mais de seis capítulos (provavelmente apenas cinco) e que apenas alguns são songfics
A ship é novamente Draco e Ginny (estou a precisar de remédios para me curar desta obsessão) e aviso que é melhor aproveitarem esta fic pois em princípio é a ultima em muitoooooo tempo, sorry
Sobre este capítulo, tenho de agradecer à Hermy que me ajudou com o nome da estrela!
E... Dedico esta fic a... Hum... Posso dedicar capítulo a capítulo não é? (que raio de pergunta, a fic é minha!) Então este vai para a Ely! Porque ela gosta de ajudar os outros e porque me "betou" a fic super mega hiper rapidamente: ) Thanks girl!
Suppose that's alll
Kiss
(Reviews...)
i Latim para pessoa malvada e sarcástica – Ligação a Draco Malfoy, bem como as iniciais da palavra e as iniciais do nome: DM.
