Faltava apenas um dia, ele mesmo havia contado, mas será que ela fazia o mesmo? Um ano. Nossa! Um ano com a única mulher que ele amou de verdade. Um ano de sexo espetacular. Ele podia ser mais feliz? Sim, ele sabia que sim e ia se tornar faltava apenas um dia para que ele realizasse o que era um sonho, podia negar, mas era um sonho e ele ia realizar.
Ela estava lendo, quando se distraiu e se pegou pensando nele. Um ano. Era difícil de acreditar no quanto aquele relacionamento tinha durado, estava feliz com isso.
No dia seguinte ele levantou cedo, foi ate a cozinha preparou o café e levou para ela na cama. Ela acordou com o cheiro do café, sentou-se na cama e o viu entrar com uma bandeja de café para ela.
- Hoje faz exatamente um ano... – ele sentou-se de frente para ela. – O ano mais feliz de minha vida.
Ele a beijou.
- Bom dia. – falou ela
- Bom dia. – falou ele – Dormiu bem?
- Sim. – respondeu ela e tomou um gole do café.
- Espera um minuto tenho uma coisa para você. – falou ele, deixou a bandeja ao lado dela na cama e se levantou.
Ela ficou esperando, o que será que ele havia aprontado?
Ele voltou escondendo algo atrás de si. Sentou-se na frente dela e com um sorriso mostrou o que escondia.
- Não sei se vai aceitar, mas tenho de tentar... Lisa Cuddy, casa comigo? – perguntou ele ao abrir a pequena caixinha mostrando o anel que havia comprado.
Cuddy o olhava surpresa, estava paralisada, de repente voltou a si, beijou-o apaixonadamente, afastou-se um pouco.
- É claro que sim. – respondeu ela feliz.
Ele colocou o anel no dedo dela.
- Eu te amo. – falou ele e beijou a mão dela.
- Eu também te amo. – falou ela e o abraçou.
No PPTH.
Ele estava no refeitório, almoçando, esperando que alguém aparecesse. De repente Wilson chegou e se sentou com o amigo.
- Oi. – falou o oncologista.
- Ola, Jimmy Boy. – respondeu ele
- Caso?
- Não.
- E a Cuddy?
- Noiva.
Wilson quase morre engasgado com a comida.
- De quem? – perguntou Wilson – Vocês terminaram?
- De mim. - respondeu House.
- Quando pediu a mão dela?
- Hoje de manhã.
- Nossa! Quando vai ser?
- Em dez dias.
- No religioso e no civil?
- Se ela quiser no religioso...
- E a Rachel?
- É uma boa menina.
- Vai assumir ela?
- Sim.
- Está realmente amando.
- Com certeza.
Logo a noticia foi descoberta pela equipe de House e em pouco tempo corria por todo PPTH.
Cuddy teve a ajuda da mãe e da irmã para cuidar do vestido e esses detalhes, House cuidou do local e outros preparativos. A decoração foi dividida entre os dois. O dia se aproximava. E os dois estavam com os ânimos a todo vapor.
O grande dia.
O despertador tocou, ele rapidamente o desligou, levantou-se e foi tomar banho.
Tinha terminado de vestir a boxer quando ouviu a campainha, foi ate a porta e abriu. Wilson entrou.
- Está aqui seu smoking. – falou ele entregando a peça ao amigo
House pegou e foi para o quarto onde se vestiu, foi para a sala ainda sem a gravata. Wilson ao ver pegou a gravata borboleta branca e colocou no amigo.
- Pronto. – falou Wilson.
Enquanto isso alguns quilômetros dali...
Sua mãe já havia chegado, estava ajudando a com o vestido. Quando terminou com o vestido, o cabeleireiro que Arlene havia contratado cuidou dos cachos de Lisa, enquanto sua irmã preparava a maquiagem com todo cuidado.
Depois de um tempo estava pronta, linda mais que habitual, afinal era o grande dia. O vestido destacava sua bunda e seios, era comprido, justo, mas ela estava acostumada com aquilo. Estava linda, feliz, simplesmente radiante.
Na casa de House.
House se olhava no espelho pela quarta vez ate que Wilson chamou sua atenção.
- House, você já está bom... Agora vamos.
House fez que sim com a cabeça e foram para a igreja.
Igreja. - Algum tempo depois.
House e Wilson estavam lá. Alguns convidados já haviam chegado. A mãe de House, Foreman, Treze, Chase, Masters (sim ela foi.) e Taub. De repente House ouviu alguém entrar e gritar.
- House!
Ele virou-se na direção do grito e avistou Cameron, ela sorria para ele e acenava. Ela foi ate ele.
- Feliz? – perguntou ela
- Muito. – respondeu ele
Chase se surpreendeu em vê-la ali. Ela falou com Wilson e depois se sentar.
Logo mais alguém chegou.
- Ola, Dr. House. – falou a mulher que segurava a mão de um garotinho.
- Ola, Ema. – falou House ao ver a paciente de quatro anos atrás.
- Obrigada por me convidar. – falou Ema e então voltou-se para o garotinho. – David querido, fale com o Dr. House, ele que ajudou a salvar você antes de você nascer.
O garoto olhou para House e estendeu a mão para ele.
- Prazer em conhecê-lo Dr. House. – falou o garoto.
House apertou a mãozinha do garoto e sentiu-se voltar quatro anos atrás.
- Ola, garoto. – falou House.
Ema sentou-se próximo de Chase, Cameron e Foreman que a cumprimentaram alegremente ao reconhecê-la.
Não demorou muito e logo House viu a limusine parar na frente da igreja. Sentiu seu coração acelerar e o sangue ferver. Ela havia chegado.
Wilson foi ate o carro, abriu a porta. Primeiro saiu Arlene, depois Julia com Rachel no colo e então Cuddy. House ficou encantado com que seus olhos viam ela estava extremamente linda. Chase se aproximou dele, tocou no ombro do medico e sussurrou:
- Para de babar.
House ao ouvir, olhou para Chase que ria assim como o resto da equipe, Cameron e Ema.
House voltou ao seu "normal" e voltou sua atenção para Cuddy ao ouvir a banda começar a tocar. Cuddy entrelaçou o braço no de Wilson, ela trazia consigo um buque de rosas vermelhas e tinha aquele sorriso que ele tanto amava nos lábios.
Quando Wilson a entregou a ele, sussurrou:
- Tenho certeza de que serão felizes. Sempre soube que isso um dia fosse acontecer.
Os dois riram da ultima frase do oncologista. Voltaram sua atenção para o padre.
Depois de toda a falação do padre, ele finalmente chegou a parte realmente importante.
- Pelos poderes concedidos a mim, eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.
Os dois trocaram um beijo apaixonado que foi aplaudido por todos.
Os convidados logo foram para o local onde seria a recepção. Enquanto o casal ficou para algumas fotos.
Na recepção. – Algum tempo depois.
O lugar estava enfeitado com tulipas. Estava magnífico.
Os convidados já estavam sentados conversando, comendo, quando foi anunciada a chegada do casal. Eles sentaram-se entre os amigos e ficaram conversando.
- House. – chamou Cuddy.
- Hum? – fez ele
- Você está bancando tudo isso?
- Não... Um "amigo" sim.
- Quem? O Wilson?
- Não, é um conhecido nosso.
- Quem, House?
- O Vogler.
- O Vogler? Por que ele faria isso?
- Ele perdeu uma aposta e estava em divida comigo.
- Que aposta?
- Apostamos em quem saia do hospital, eu ou ele. Caso eu vencesse, ele teria de me pagar algo.
Cuddy riu.
- Pelo menos, dessa vez não foi para cima do pobre Wilson a despesa. – falou ela
House sorriu e deu um selinho nela.
Algum tempo depois eles foram para sua primeira dança como casados e foram seguidos pelos seguintes casais: Foreman e Treze, Chase e Cameron, Wilson e Ema (Uhú! Se deu bem Wilson!).
Estavam ali dançando juntos novamente. Ele mal podia acreditar. Como estava feliz. Estava bem. Tinha realizado um sonho. Isso o fazia bem, fazia-o feliz.
Algum tempo depois, teve aquele momento-tradição. A hora do buque. House estava ao lado de Cuddy e as moças solteiras atrás dos dois.
- Um... Dois... Três! – Cuddy arremessou o buque para trás. Este se partiu em dois. Um lado caiu nos braços de Cameron e o outro com Treze. Cameron olhou para Chase que estava chocado ao lado dela, enquanto Treze fitou Foreman que sorriu para ela.
House e Cuddy ao verem o resultado riram. Como o mundo podia conspirar? Era incrível.
Wilson sorriu ao ver.
É parecia que aquele casamento era um verdadeiro potinho de surpresas.
Naquela noite Rachel dormiria na casa da avó e lá passaria os próximos cinco dias, para que sua mãe pudesse ficar a sós com o marido (Sim, é estranho chamar ele assim.).
Também aquela noite, o casal passaria no apartamento dos dois, mas no dia seguinte viajariam para Paris (Eu sei clichê, mas eu tava sem idéia.).
Depois da festa, como era/é de costume o casal foi para o apartamento. Entraram lá ao estilo clássico. Cuddy sendo carregada por House que a essa altura já não dava a mínima para a perna. Sentou-a suavemente na cama e os beijos ardentes começaram. Ele deslizou uma das mãos nas costas dela ate encontrar o zíper do vestido e abri-lo, enquanto ela abria a camisa branca do smoking, sem nunca afastarem os lábios. Cuddy livrou-se da parte de cima do smoking dele, ao mesmo tempo em que sentiu seu vestido alcançar seus pés. House viu a lingerie vermelha que ela usava por baixo do vestido e deu risinho. Deitou sobre ela na cama os beijos ficando mais intensos, ela deslizou mão pelo corpo dele ate chegar onde queria e sentiu a rigidez, abriu o cinto e livrou-se da calça. Voltou sua mão para a rigidez sob a boxer.
- Se quer curtir cada segundo dessa noite, tire a mão daí. – avisou ele.
Ela riu.
Ele passou a beijar o pescoço dela, enquanto sentia as mãos da mesma alisando suas costas, num toque suave. Ele abriu o sutiã dela e "cuidou" dos "gêmeos". Cuddy suspirava. Apesar da freqüência de vezes em que faziam isso, as sensações eram sempre intensas, novas e prazerosas.
Depois de passar um tempo com os "gêmeos", ele desceu seus beijos e chegou aonde queria. Retirou a calcinha dela e beijou, lambeu e acariciou a zona, fazendo Cuddy gemer cada vez mais alto. Depois de um tempo ali, ele tornou a beijar os lábios dela. Foi quando ela tirou a boxer dele com os pés, indicando o que queria, ele entendeu e a penetrou suavemente no começo, a penetração alcançou a intensidade dos beijos, ate eles explodirem em prazer, ao mesmo tempo. House caiu ao lado dela na cama. Ambos respirando ofegantes. Ao se recuperar um pouco, Cuddy sentou-se sobre ele.
- Quer mais? – perguntou ele.
Ela maliciosa fez que sim com a cabeça.
- Essa mulher acha que eu sou um coelho. – falou ele
- Você não quer? – perguntou ela
- Eu sou um coelhinho, mamãe. – falou ele brincalhão
Cuddy sorriu e eles partiram para o segundo round.
No dia seguinte.
As malas estavam prontas perto da porta. No quarto os dois dormiam, quando o despertador os acordou. Cuddy o desligou. Subiu em House e o beijou num intuito de acordá-lo. Ele lentamente despertando e ao abrir os olhos se deparou com Cuddy nua sobre si, deu um sorriso.
- Ótimo jeito para acordar. Com a visão do paraíso. – falou ele colocando as mãos na cintura dela.
Ela sorriu.
- Temos que ir para o aeroporto. – falou ela
- Dá tempo para fazer uma coisinha? – perguntou ele malicioso.
- Vamos ter bastante tempo para isso em Paris. – respondeu ela, então se aproximou do ouvido dele. – Vou ser toda sua em Paris.
Ela saiu de cima dele, que se levantou num pulo com o sussurro dela. Cuddy riu.
E os dias da lua-de-mel foram passando, eles passaram um tempo conhecendo Paris e também fizeram outras coisas.
