Olá a todos! Aqui estou eu mais uma vez com a minha segunda fanfic de Sailor Moon, os nomes estão traduzidos para português,por isso se tiverem algum problema em perceber quem é quem não hesitem em perguntar.Espero que gostem…

Comentem por favor,eu adoro saber o que estão a achar da historia.

Capitulo 1

Estava uma linda tarde de Junho, o sol brilhava em todo o seu esplendor atingindo temperatura superiores a 35ºC, deixando as pessoas da enorme cidade de Tokyo completamente esgotadas pela onda de calor, fenómeno nada normal naquela altura no ano naquele país asiático.

Alheias a todo este fenómeno da natureza estavam cinco amigas, que se passeavam pelas numerosas ruas do distrito de Juuban, depois de um longo e cansativo dia de escola. Para qualquer pessoa que passasse por elas pensaria que aquelas cinco raparigas seriam adolescentes normais, mas nem calculavam a dimensão de tal erro, pois na verdade elas escondiam um enorme segredo, eram as guerreiras navegantes que lutavam pelo amor e pela justiça.

- Ai, não acredito! – chorava uma das raparigas, que tinha um estranho penteado. – Devia ter estudado mais para o teste. Assim a minha mãe não me vai deixar passar as ferias convosco!

- É bem feita, Bunny Tsukino! Para a próxima toma mais atenção nas aulas e vê se consegues deixar de chegar atrasada. – respondeu-lhe a rapariga de longos cabelos negros.

- És tão mazinha, Rita! Eu não tenho culpa do Reino das Trevas só atacar de madrugada. – disse Bunny, desculpando-se.

- Não devias dar esse tipo de desculpa, Bunny! – ralhou-lhe a rapariga mais alta do grupo. – Nós também temos de lutar contigo, e nem todas tivemos negativa.

- Maria, não sejas maçadora! – disse ao outra loira do grupo abraçando Bunny. – Bunny, ninguém nos consegue compreender. Para que haja primeiros lugares tem de haver alguém que fique com o ultimo, não achas?

- Joana! – exclamou Amy, que apesar de tímida era o génio do grupo. – Não devias dar essa desculpa para a terrível nota que tiveste!

- Está bem, Amy, desculpa! – disse ela rapidamente. – E agora deixem-se de lamechices porque está na hora da diversão.

Tinham chegado finalmente ao local onde passavam os finais de tarde para relaxar depois de um longo e duro dia de escola, o Crown, que era o salão de jogos onde trabalhava Mário, o amigo e suposto amor de Bunny, apesar deste apenas ver a rapariga como uma irmã mais nova. Entraram então e dirigiram-se ao bar que se encontrava no fundo do salão de jogos, mas aos poucos Bunny foi ficando para trás, pois ao mesmo tempo olhava para todos os lados como se estivesse à procura de algo ou de alguém.

- Vais ficar muito tempo parada em frente à porta, cabeça de serradura? – perguntou uma voz masculina por detrás dela.

"Ele não! Todos menos ele.", pensou ela ao mesmo tempo que se virava em direcção daquela voz.

- O que se passou, cabeça de serradura? O gato comeu-te a língua?

- Sua anormal! – gritou ela. – Não sei quantas vezes tenho de repetir, o meu nome é Bunny. Repete comigo: Bun-ny.

- Ca-be-ça de se-rra-du-ra! Estás a ver que sou capaz? – gozou ele.

- Não te suporto! – rosnou ela virando-lhe as costas.

Mas tinha dado apenas cinco passos, quando o rapaz lhe perguntou:

- Estavas à procura do Mário?

- Por acaso estava! – confirmou ela quando voltou a olhar para ele. – Sabes onde está ele, Gonçalo?

- Claro que sei! Foi passear com a namorada.

- O quê? Namorada?

- Sim, a namorada! Já percebi! Tu não sabias que ele era comprometido, não era? – perguntou ele com ar de gozo. – Esquece-o cabeça de serradura! Ao contrario de ti, a namorada dele é muito linda e uma óptima aluna, tudo o que tu nunca serás!

Aquelas palavras deixaram-na furiosa, quem pensava que era afinal? Não tinha o direito de a tratar daquela forma.

Chegou-se então perto dele, com o indicador tocou-lhe no peito musculado e disse:

- Isso é o que veremos, Gonçalo Chiba! Um dia, vais arrepender-te do que acabaste de dizer.

- Pagava para ver esse dia, cabeça de serradura! – gritou ele ao vê-la atravessar a enorme porta de vidro automática

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Longe dali, num local onde só as pessoas escolhidas poderiam chegar, encontrava-se uma figura escondida por entre as nuvens. Era uma guerreira navegante, uma das mais antigas e solitárias, a guerreira navegante que guardava os portões do tempo e do espaço, a navegante de Plutão.

De repente, no meio de todo aquele silêncio, começou-se a ouvir um som.

- Quem está aí? – perguntou a guerreira, tentado visualizar por entre a densa névoa.

O som estava cada vez mais perto.

TOC, TOC, TOC, …

- Eu vou perguntar só mais uma vez! – avisou ela. – Quem está aí?

Mas sem qualquer aviso, uma sombra apareceu por detrás da navegante e antes de lhe bater na cabeça com um bastão disse:

- Desculpa, minha amiga!

Depois de ter a certeza de que Plutão estava apenas desmaiada, a figura aproximou-se dos enormes portões e com um ar brincalhão disse:

- Que comece o jogo!