Contos de Carnaval
Fanfiction (Crossover)
Animês: Gundam Wing, Yu Yu Hakusho, Inu Yasha e Card Captor Sakura
Título: Um Conto de Carnaval
Bem, esse fanfic está sendo escrito em português exatamente por que ele está sendo feito mais para brasileiros do que para pessoas de outras nacionalidades, tanto que estaremos falando aqui de carnaval. Ainda mais nessa época (estou fazendo esse fanfic no dia 28/02, o carnaval foi há uma semana).
Espero que gostem.
Era uma bela noite de fim de fevereiro, alguns brasileiros estavam ansiosos por causa do carnaval, que logo aconteceria. Outros estavam já com raiva, pois o odiavam. Isso acontece, é uma das grandes antíteses do Brasil (que tem realmente muitas), alguns adoram o carnaval, acham que é um tempo de alegria quando podemos esquecer de todos os problemas nacionais e somente nos preocuparmos com o samba. Outros odeiam o carnaval e acham que ele é somente uma festa pagã. Talvez estes não estejam errados, já que a palavra "carnaval" vem da palavra "carne" e segundo as religiões cristãs e a bíblia, a carne é o pecado. Bem, imagino que não é hora para discutirmos isso! O que importa é que na época de carnaval, muitos turistas vão para o Brasil e se hospedam em hotéis cinco estrelas no Rio de Janeiro, para poderem assistir o carnaval carioca, que é um dos mais famosos.
Alguns desses turistas são japoneses... Nós iremos falar sobre os turistas Heero, Duo, Inu Yasha, Kagome, Shaoran, Sakura e Tomoyo. Foram para o Rio de Janeiro em três grupos: O primeiro é constituído de Heero e Duo. No Japão, trabalham para as forças Gundam, são dois dos cinco pilotos que comandam estes robôs gigantescos.
O segundo é constituído por Inu Yasha e Kagome, que vivem na Era Feudal e decidiram atravessar um poço misterioso que os leva para a era na qual nós estamos.
O terceiro é constituído por Shaoran, Sakura e Tomoyo, três pré-adolescentes que vivem no Japão e em suas férias, decidiram ir para o Brasil.
Capítulo um: Heero e Duo, os pilotos gays!
Manh
Heero e Duo trabalhavam muito no Japão, nas forças Gundam e finalmente tinham conseguido férias, decidiram ir para o Brasil, o carnaval estava próximo e era sempre uma boa idéia ouvir alguma música tradicional e ver pessoas dançando.
'Finalmente algumas férias, não é verdade, Duo?' Heero comentava com Duo, seu amigo, no avião. Ambos eram homossexuais.
'Sim, poderemos nos curtir um pouco... Dizem que aqui no Brasil há um baile de carnaval feito somente para nós, que somos "diferentes".' Duo respondeu.
'Você tem pesquisado, Duo... É bom ter um guia turístico comigo aqui!'
'Não é para tanto! Só visitei alguns sites sobre turismo no Brasil...'
'Ainda bem que você fez isso... Não sei por que não pensei nisso.'
Eles tinham feito juras de amor havia pouco tempo, na primeira chance de férias que tiveram, aproveitaram para poderem sair um pouco daquela mesma rotina.
O avião finalmente chegou no aeroporto do Galeão, famoso aeroporto do Rio de Janeiro. Quando o avião estava aterrisando, Duo e Heero já podiam ver o Cristo Redentor de braços abertos. O problema é que haviam algumas letras intraduzíveis pichadas nele.
'Nossa, até o Cristo Redentor picharam... Que decadência...' Duo comentou.
'São problemas de cada país, não temos que nos intrometer.' Heero respondeu, sério e respeitoso, como sempre é.
Finalmente, o avião parou e os passageiros desceram.
'Finalmente, nós estamos no Brasil, terra de carnaval, futebol e samba!' Heero disse e começou a dançar comicamente no aeroporto.
De lá, eles iriam para um hotel cinco estrelas chamado Copacabana Palace. Na frente da praia de mesmo nome.
Um táxi passou e eles acenaram. Quando entraram no táxi, se deram de frente com o primeiro problema que teriam que enfrentar: como já era esperado, o taxista não falava japonês.
'Onde vocês gostariam de ir?' O taxista perguntou.
Duo falou para Heero, em japonês, obviamente:
'O que será que ele está falando, Heero?'
'Acho que está perguntando para onde vamos.' Heero respondeu.
'Qual era o nome daquele hotel mesmo?'
'Não lembro... Tinha uma pronúncia difícil e era uma palavra enorme!'
O taxista, já cansado de ouvir aquele dialogo em japonês sem entender ao menos uma palavra, expulsou-os do táxi.
'Saiam do meu táxi! Não quero ficar ouvindo a conversa de duas bichas japonesas!!! De gay eu já tô por aqui só de brasileiros!' O taxista disse, empurrando-os para fora.
'Acho que ele expulsou a gente.' Heero disse.
'Não acredito que isso aconteceu.' Duo comentou.
'Bom, o jeito é esperar outro. Imagino que não demore muito. Enquanto esperamos, vamos tentar nos lembrar do nome do hotel.'
'Peraí, acho que tenho ele anotado aqui.' Duo disse e tirou um papel do bolso. 'Certo, o nome do hotel é Co - pa - ca - ba - na Palace. Bom, o segundo nome é fácil, é em inglês... O primeiro que é o problema...'
'Não se preocupe... Entregue o papel pro taxista e pronto.'
'Certo, boa idéia.'
Finalmente eles haviam se lembrado do nome do hotel, mas o problema, é que como eles não estavam acostumados com o turismo no Rio de Janeiro, eles perderam os outros cinco táxis que passaram por lá, era sempre a mesma coisa: Um táxi chegava, eles corriam para pegá-lo a tempo, mas outros turistas mais espertos o pegavam antes. Eram mais ou menos 11 horas da manhã quando eles conseguiram entrar num táxi. Eles não tiveram mais aquele problema com o nome do hotel, simplesmente entregaram o papel onde ele estava anotado para o taxista e ele os levou.
Quando chegaram na frente do Copacabana Palace, o taxista parou o carro e disse:
'Deu 10 reais.'
Com o pouco inglês que Duo sabia, ele perguntou:
'What?'
O motorista que sabia muito pouco de inglês tentou fazer o passageiro entender dizendo:
'Ten reais.'
'Heero, o real é a unidade monetária daqui, eu pesquisei. Um real vale mais ou menos 33 cents... Então 10 reais, em dólar, deve ser mais ou menos... Quatro dólares... Dê quatro dólares ao moço.'
'Sim.' Heero disse, entregando quatro dólares ao homem.
O motorista ficou feliz, tinha ganhado dinheiro em dólares, e os passageiros nem tinham pedido troco.
Tarde
Heero e Duo entraram no hotel. Pra variar, tiveram problemas para saberem sobre a diária do hotel e outras informações importantes, pois não falavam português e falavam muito pouco inglês.
Problemas à parte, finalmente entraram no quarto onde iriam ficar. O hotel era cinco estrelas, luxuoso e bonito, e uma geladeira portátil cheia de "besteiradas", com chocolates, refrigerantes brasileiros e muitas outras coisas muito interessantes.
Desceram até a piscina do hotel. Ela era enorme. Muitas mulheres bonitas tomavam sol e um homem nadava de ponta a ponta na piscina. Este homem tinha muitos músculos, músculos estes que deixaram Duo apaixonado.
Do outro lado da piscina uma das beldades que tomavam banhos de sol com seus biquínis gritava "César, vem aqui pra tomar uma caipirinha!".
'Então César é o nome dele...' Duo falava num tom baixo.
'Nem pense em olhar para ele, Duo. Você é só meu!' Heero o repreendeu, com ciúmes.
'Sim, eu sei, Heero, mas só estou observando a paisagem!'
'Entendo, não é das piores...'
Na piscina, Heero e Duo tentavam tirar os olhos dos outros homens que tentavam tomar seus banhos em paz e só olhavam um para o outro. Além disso, é claro que eles tentavam escapar os olhos também das lindas mulheres que tomavam banhos de sol e nadavam tranqüilamente na piscina.
De repente, um homem careca entrou no lugar onde se localizava a piscina. Ele estava querendo muito tomar um banho na piscina, mas antes, decidiu se deitar numa toalha para tomar sol.
Aquele homem era muito branco e sua calva reluzia com o sol. Quando ele levantou a cabeça para olhar todas aquelas mulheres, ele também notou Heero e Duo, com suas poses gays, tomando sol, um conversando com outro, sempre com trejeitos homossexuais.
O homem chegou perto dos dois e disse:
'Eu odeio gente como vocês! Não só porque são gays, mas também por que são estrangeiros!'
Infelizmente para Heero e Duo, o homem careca era um skinhead. Os skinheads são uma tribo urbana constituída por pessoas que não gostam de pessoas que ficam fora do padrão que eles acham que é o chamado "normal".
O skinhead espancou Heero e Duo ao mesmo tempo. Os dois voltaram para o quarto onde estavam hospedados, cheios de hematomas distribuídos pelo corpo inteiro.
'Não acredito entre tanta gente, encontramos um skinhead aqui no Brasil! Que azar!' Duo reclamou.
'Sim, é verdade... Ainda bem que ele não matou a gente...'
'É... E foi muito por pouco... Se a gente não tivesse fugido, ele teria matado!'
'Bom, esquece isso, o importante é que teremos muita diversão hoje à noite! O tal baile se chama Gala Gay!'
'Ah, legal... Vamos lá... Pelo menos lá seremos bem aceitos!'
A tarde passou bem rápido, depois que eles voltaram da piscina, já eram 5 da tarde e eles já se aprontaram para a festa aonde iriam à noite.
Noite
Heero e Duo já estavam prontos para irem ao famoso Gala Gay. Eles saíram de casa e foram denovo pegar o táxi.
Quando o táxi chegou, eles entraram no carro e disseram "Gala Gay". O motorista não pensou duas vezes: Pra variar, expulsou os dois do carro.
'Gala Gay uma ova! Odeio gays!'
Os dois foram obrigados a saírem do carro.
'Não acredito que isso aconteceu denovo.' Duo disse.
'Pois é, Duo, agora vamos perder o Gala Gay...' Heero respondeu desanimado.
De súbito, eles ouviram uma voz que os deixaram felizes.
'Vocês disseram Gala Gay??? Não entendi o que vocês disseram, mas disseram Gala Gay! Eu tenho certeza que eu ouvi!'
'Não entendi o que ele disse... Duo...' Heero falou.
'É, também não entendi, mas ele disse Gala Gay, que eu ouvi, ele parece bem animado... Acho que ele é como nós.'
Felizmente para Heero e Duo, este outro gay que os encontrou na rua falava inglês fluente, então ficou mais fácil para eles o entenderem.
'I guess you said Gala Gay, didn't you?'('Eu acho que vocês disseram Gala Gay, não disseram? ')
'Yes...' ('Sim...') Heero disse, sem entender direito o que o estranho tinha dito, mas mesmo assim, entendendo o contexto.
'I can take you to Gala Gay if you want! I'm going there as well!' ('Eu posso levar vocês para o Gala Gay se vocês quiserem! Eu estou indo lá também!')
'Oh! Great!' (Oh! "timo!) Duo respondeu, ainda sendo guiado pelo contexto.
'My car is there, on the corner, follow me!' ('Meu carro está lá, na esquina, me sigam! ')
'Yes.' ('Sim.') Duo disse, sempre sendo levado pelo contexto.
O gay, Duo e Heero entraram no carro e foram até o lugar onde o Gala Gay acontecia. No caminho, o gay dizia:
'My name is Éric. What about yours?' ('O meu nome é Éric. E o de vocês? ')
'My name is Heero.' ('O meu nome é Heero. ')
'My name is Duo.' ('O meu nome é Duo. ')
Esta foi uma das poucas frases que eles haviam aprendido na escola.
Tinham finalmente chegado no Gala Gay e conseguiram entrar com a ajuda de Éric.
Quando chegaram lá, viram montes de homossexuais, se sentiram em casa, finalmente estavam num lugar onde eram entendidos, estavam cheios de hematomas no corpo, tinham sido expulsos do táxi duas vezes, mas finalmente tinham conseguido chegar no tão esperado Gala Gay.
Heero e Duo foram para lugares diferentes quando chegaram lá. Heero foi para o bar e se sentou em uma das banquetas. Leu no quadro pendurado na parede "Caipirinha.....R$5,00" e se lembrou:
'Essa tal caipirinha era o que aquele cara bonito que o Duo gostou tava tomando... Acho que não vai fazer mal se eu beber um pouco'.
O garçom chegou na frente de Heero e perguntou:
'O que você gostaria de beber?'
'What?' ('O que?') Era uma das poucas palavras inglesas que Heero falava.
'What would you like to drink?' ('O que você gostaria de beber?')
Heero, levado pelo contexto, como sempre fazia, disse:
'Caipirinha!'
E o garçom trouxe uma taça de caipirinha para Heero.
Ele bebeu a taça inteira rapidamente e pensou:
'Bem que aquele cara tinha bom gosto! Essa bebida é ótima!'
Heero viu que um outro homossexual que estava do lado dele gritou "Garçom!" e viu que o garçom chegava até ele, então fez o mesmo.
'Garçom!' E o garçom veio até ele.
'Caipirinha!' Ele disse, e o garçom trouxe a ele mais uma taça de caipirinha.
Enquanto Heero bebia caipirinha no bar do Gala Gay, Duo e Eric acabaram fazendo algumas coisas que são proibidas pela censura.
Algumas horas depois, havia uma grande roda de samba e no meio, adivinha quem estava! Heero, bêbado, sambando enquanto montes de gays passavam a mão nele.
Depois de todos os atos obscenos cometidos por Duo e Eric, Eric disse para Duo:
'Duo, I have a thing to tell you…' ('Duo, eu tenho uma coisa a dizer para você...')
'Please, say!' ('Por favor, diga!' ) Duo dizia, excitado, já havia aprendido um pouco de inglês com seu "amigo" Eric.
'Well... I told you we should use the condom... You were so excited that you didn't even think about this… The problem is that… I have AIDS… Now I guess you have it too…' ('Bem, I te disse que nós deveríamos usar a camisinha... Você estava tão excitado que você nem pensou nisso... O problema é que... Eu tenho AIDS... Agora eu acho que você tem também...') Eric disse e Duo ficou atônito.
Duo saiu correndo pelado, como estava quando recebeu a notícia até Heero. Quando chegou até ele, disse:
'Heero, socorro! Eu peguei AIDS! Eu transei com aquele cara que deu carona pra a gente! Por favor, me ajuda! Eu peguei AIDS!' Duo gritava desesperado.
'Duo, não acredito que você fez isso! É como dizem! Deus castiga os que traem! É por isso que ele é tão justo! Saia da minha frente agora! Vou alugar outro quarto no "Copaca não sei o que lá", não quero nem ver você pintado de ouro!'
'Mas Heero! Eu preciso de você!'
Heero saiu do Gala Gay e Duo saiu atrás.
Os dois voltaram para o Copacabana Palace e Heero alugou outro quarto. Provavelmente haviam guardado muito dinheiro, pois um quarto no Copacabana Palace já é muito caro, imagine dois.
A continuação deste conto acontecerá nos próximos capítulos desse fanfic! Vejo vocês no próximo capítulo!
