Delicatessen

capitulo 1

Esta e uma história que fala de pessoas simples e relacionamentos confusos. Daqueles que se perdem no inicio e se encontram no meio do enredo. Da historia da gentil Ângela que se encanta pelo charmoso James, mas este, na verdade, nutre a uma paixão pela expansiva Rosálie. Do voluntarioso Edward que em busca de seu coração o acha perdido na alegre Isabella, que nutre uma afeição tímida pelo jovial Jasper. Ou da frágil e sonhadora Alice que tudo vê e anota em seu diário o que seu coração lhe diz. Mas, um dia, este mesmo caderninho, singelo e cheio de sonhos em cada página, se perde de seus dedos e passa pelas mãos de cada personagem causando a diferentes reações, e o mais surpreendente, desvelando as paixões escondidas.

Querido Diário,

Hoje é o dia do meu aniversário. Acordei bem disposta e o dia já me presenteou aberto com os passarinhos cantando.

Hoje faço 17 anos.

Alice suspirou profundamente e olhou cheia de encanto para a janela aberta de seu quarto, o dia prometia ser agradável e, ali, ela já se considerava presenteada, o seu primeiro do dia. A voz agradável de Isabella foi-lhe o segundo presente, ela fechou ao seu pequeno caderno, encapado de veludo rosa, com um lindo fitilho de seda azul. Na capa se lia, em letra rebuscada, somente, A.

Na primeira página, ao se abrir o mesmo, que era escrito religiosamente todos os dias por ela, se podia ler as instruções se caso, aquele pequeno objeto se perdesse de sua dona.

"Caso o encontre, o devolva, por favor.

Do contrário será responsável pela perca dos sonhos e a morte do amor.

Mas, se teu coração bater para que o leia, o faça com os olhos da alma, pois somente ela sabe desvelar o que vem escondido dos olhos simples."

Ela se encaminhou a passos curtos, pois ainda, não tinha firmeza em suas pernas, ou talvez, lhe faltava a um tanto de segurança, que preferia deixar sempre a cargo da febre do último e rigoroso inverno. Assim que lá chegou vislumbrou com seus enormes olhos verdes a dona da voz rouca, que sem esforço em querer parecer afinada, entoava a estrofe de uma linda canção de primavera.

Isabella Swan, moça bem formada, tinhas as barras de suas saias emboladas até os joelhos e mostrava sem qualquer pudor as meias três quartos que se destacavam das botas já surradas de inverno. Ela estendia aos lençóis e, já vinha com pelo menos três varais, todos compostos com os enormes e largos panos brancos que tremulavam na brisa gostosa daquela manhã. Alice se pôs a pensar a que horas a sua vizinha se colocara em pé, pois que se surpreendera por haver acordado, ela, Alice, às sete da manhã e, agora ao ver a Isabella, tão bem disposta a estender seus panos, julgou que a mesma estivesse em pé antes do alvorecer. Ela estendeu seus olhos além e vislumbrou a enorme casa, a mansão Swan, que servia como única hospedaria da cidade. Que pouco ela sabia da história dos Swans, desde que mudou-se para aquela cidade a quase dois anos. Os médicos de Chicago advertiram ao seu pai, que o ar do interior, perto das grandes matas, fariam a um bem enorme a saúde de sua pequena filha e, por orientação o bondoso Ignácio Greenne mudou-se para Forks, com sua filha que sempre, desde que nascera, apresentará a uma saúde frágil e pele pálida.

Por sorte ele de fato encontrara a uma boa moradia, uma casa que fora posta a venda pela única neta da uma das matriarcas mais antigas da cidade que viera a falecer. Tirando o motivo da casa, ampla e confortante, haver sido posta a venda, Ignácio sentiu-se um homem de sorte e, todos os dias, via com olhos embevecidos a filha, que se esforçava por caminhar, mesmo que lentamente e a agradá-lo nas pequeninas coisas. Ora com um sorriso, simples e encantador, ora com um versinho de palavras tão casuais, mas que sempre lhe enterneciam o coração e, ele passou a guardar em seu enorme baú, aos tesouros de Alice.

–Bom dia Srta. Greenne! – a voz incomum de Isabella chamou-lhe a atenção e, ela sentiu-se esfoguear, visto que estava distraída.

–Bom dia Srta. Swan!

–Espero que tenha tido a uma excelente noite e que esteja bem disposta para a aula de piano, de certo não o deva ter se esquecido que o hoje é o dia?

–De certo que não! Estou de fato entusiasmada para a aula com a Srta. Hale.

Isabella sorriu abertamente e feliz e sentiu que a brisa lhe sacudia as madeixas, feito a um carinho.

–Veja, que o dia de hoje está tão promissor! Que após o café, hei de caminhar, estaria disposta a me acompanhar?

Alice via estupefata a vivacidade da Srta. Swan. O corpo firme, as cores rosadas nas maças do rosto e os cabelos, que livres ao vento bailavam em harmonia ao redor do seu rosto franco.

–Bem o gostaria!

–Então, que o será!

–Mas, receio que hoje, minhas pernas estão um tanto enfraquecidas...

Ela não olhou para os olhos brilhantes de Isabella, apenas para seus curtos e finos dedos que se entrelaçavam desesperados, sempre que ela sentia-se assim, confrontada.

–Então que havemos de ter a outro dia para caminhadas, mas que fica ai ao nosso acerto. Hei de cobrar a esta promessa.

–Ah, sim, obrigada! – com um misto de ansiedade e timidez, ela respondeu e olhou para Isabella que já se apoderava de seu enorme cesto de vime e se encaminhava a passadas largas para o interior da casa.

–Tenha a um bom dia! Irei alertar Rosálie de sua disposição para as aulas de hoje!

–Idem! – ela tentou gritar, mas achou mesmo que o canto do passarinho foi-lhe mais alto do que a sua voz. Então, deixou-se ficar na janela e, assim como a sua vizinha, sentiu com enorme prazer com a brisa que lhe acariciou o rosto. Mas, que logo o teve que se retirar dali, pois a sua criada apareceu para lhe ajudar no asseio.

A senhorita Emily Young era uma moça alta e de tez agradável, ela diria. A jovem fora contratada após a rígida seleção que o Sr. Greenne fizera a todas as moças que se disponibilizaram e, somente, após ouvir ao insistente não da Srta. Swan, a quem ele julgava de fato a uma excelente aquisição. Mas, após alguns meses, ele acabou por se simpatizar com a nova ama de sua filha e esquecera-se de sua ambição por ver Alice a correr pela campina ao lado da jovem Isabella.

–Bom dia! Parece bem disposta hoje!

Alice voltou-se sorrindo, um traço raro em sua personalidade tímida e retraída. Pois que de fato, Emily Young conquistara com suas gentilezas, não somente ao pai, assim como, a filha.

–Bom dia, Emily! – a muito, ambas combinaram de não utilizarem formalidade quando a sós estivessem e, tratavam-se assim, pelo primeiro nome como se fossem a duas velhas amigas.

–Lhe trouxe o café da manhã e, depois, iremos escolher a um lindo vestido e arrumaremos seu cabelo. Julgo que já esteja na hora de aparar as pontas.

Alice confiava mais em Emily Young do que nela mesma e sem pestanejar se encaminhou até a mesa que tinha em seu quarto e viu sem muito entusiasmo a comida que lhe estava sendo servida.

–Sabe que teu pai lhe reserva a uma surpresa para hoje?

–Eu não pedi nada, alias, insisti que nada o fizesse!

–Não seja severa com ele, e nem comigo...

Emily tirou do bolso de seu avental a um pequeno embrulho comprido, que tinha a um cordãozinho fino amarrado em sua extensão.

–Oh, Emily...

Mesmo desejando que passasse desapercebida a sua data, ela tomou do fino e comprido embrulho com o estomago agitado devido a emoção que a acometeu. Seus dedos desfizeram o laço puxando a ponta do cordão fino e, suavemente, o papel pardo de fina camada se desfez caindo ao chão e revelando assim nos dedos de Alice, a uma pena, comprida e macia.

–É simples o sei. Mas, é uma pena de ganso muito raro. Minha avó é a única que tem a criação e, eu tratei desta para você, cuide de colocar a ponta bem afiada e encorpei a aste.

–É linda, muito obrigada!

–Achei que faria a um belo par com aquele seu caderninho...

Alice abaixou as vistas e sentiu suas faces quentes. Emily era a única que sabia da existência de seu amigo, seu confidente.

–Agora coma, que vai esfriar a tudo, vamos!

Alice colocou a pena ao lado do seu prato e se dedicou a saborear de seu café da manhã. Mas, seus olhos não se desprendiam de seu presente e sua mente lembrou-se das linhas que escrevera na noite anterior e por um segundo faltou-lhe o ar, pois, ela lembrara-se do jovem auxiliar de seu pai e da forma calorosa como ele lhe sorrira naquele dia. Que sua mente se questionava que interesse o jovem Benjamim Chenney teria em lhe sorrir tão abertamente e, se permitiu a sonhar, pois de fato, nunca em seus dezessete anos algum rapaz por ela demonstrara a algum interesse. Que ela às vezes ficava sentada a janela a ver a Isabella que com graça e desprendimento comunicava-se sem gaguejar o tornar-se vermelha com os rapazes da cidade e, mesmo a troçar com eles. Ela, às vezes, ia dormir e se imaginava a ser como à sua vizinha, linda e livre.

Com tantos pretendentes, Isabella de fato, nunca entregara o seu coração a ninguém. Nem aos olhos do garboso James que sempre ficava a vigiá-la, mas, que após ser repudiado tão abertamente, resolvera transferir sua atenção a prima da jovem, a sua professora de musica, a Srta. Hale. E, ia-se assim, as percepções da jovem aniversariante que conseguia mesmo enxergar romance em tudo, até para a sua ama e amiga a Srta. Young, que de fato, via-se em seu intimo afetada pelo primo em segundo grau, Paul, mas que não iria, jamais, se permitir entregar a vergonha de ser rejeitada e, nunca o dissera nada a alguém, apenas que deixava a escapar a um suspiro quando percebia que ninguém a estava observando.

–O que acha desde para a aula de música?

Alice levantou seus olhos e viu ao lindo vestido em tons verdes com laços rosas.

–Não o sei...

–Ficará perfeito em você!

Tão logo ela concluiu sua refeição, foi lavada e penteada e quase quarenta minutos depois, descia as escadas em busca de seu pai na biblioteca. Devido a uma forte gripe, Ignácio Greenne mantinha-se a trabalhar em sua residência e, contava sempre com a ajuda do sempre prestativo Benjamin que já estava a anotar as recomendações das missivas.

Se Emily não tivesse batido na porta, Alice teria dado um jeito de voltar-se e não encarar de frente ao Sr. Cheney que, assim que se fez ciente de sua presença, como ao seu pai, levantou-se sorrindo.

–Alice, finalmente a vejo! – Ignacio Greenne, de postura média e magro, deu a volta de sua escrivaninha e foi-se de encontro a filha que já encontrava-se vermelha.

–Oh minha querida!

–Bom dia papai!

Ela foi beijada com estremo carinho nas faces e conduzida pelas mãos gentis de seu pai até um sofá próximo.

–Bom dia, Srta. Greenne, espero que esteja de fato sentindo-se bem neste dia especial!

–Bom dia, Sr. Chenney! Obrigada, sinto-me ótima.

–Muito bom ouvir a esta excelente noticia!

Pela primeira vez, desde que entrara naquela sala, Alice ergueu as suas vistas.

–O acha?

–De fato sim, que o dia está maravilhoso e hoje é vosso aniversário, se me permite, trouxe-lhe a uma pequena lembrança.

Ela sentiu as mãos a tremerem e, em expectativa, primeiro olho para Emily e depois voltou-se para Benjamin que lhe trouxe a um embrulho pequeno e quadrado. Com dedos fracos, ela o abriu e descobriu ser a um livro.

Romeu e Julieta.

–Seu pai me alertou que tem gosto pela leitura e julguei que gostaria de ler a Shakespeare.

Ela abriu a capa e leu a dedicatória, a primeira que recebia em sua vida.

–Obrigada, Sr. Chenney! – ela esquecera-se de todo o resto e ficou a olhar a letra fina e bem desenhada. Alguém que não fosse seu pai ou ela mesma, escrevera a seu nome.

–Alice, a Srta. Hale chegou!

Ela ergue-se e teve o auxilio de seu pai que a guiou até a sala de musica. Lá, já se encontrava a sua bela professora de musica, a jovem e encantadora Rosálie Hale.

–Bom dia Srta. Greenne, estou muito feliz por vê-la assim tão bem disposta!

–Bom dia, Srta. Hale!

Rosálie Hale era a uma moça de fácil tratar. Sua feição era dita por muitos como a verdadeira face de um anjo e, apesar de tanta formosura, nunca de fato se deixou afetar por tais atrativos e sempre gentil, procurou tratar a todos com justiça, o que somente lhe aumentava a admiração por toda a vizinhança. Ela estabeleceu-se na cidade a pouco mais de três anos, junto a cunhada Esme Hale que enviuvará repentinamente de seu irmão. A vida em outro estado para as duas mulheres tornara-se muito difícil por certo com a morte do bondoso Charles Hale que além de deixar a mulher em situação dificílima , com um filho pequeno, ainda de colo, deixou também, a única irmã desamparada que se viu assediada de forma pouco cortez pelo rico e insensível Royce King. Mas, as orações de ambas foram ouvidas, quando Esme Hale recebeu e, cheia de alegria, a carta de sua única sobrinha, filha de sua irmã Rennee Swan, que também passava por momento triste, tornando-se órfã de mãe e sendo criada pela avó em uma cidadezinha pelo interior da chuvosa Washington.

–Por favor, sente-se!

Alice caminhou cheia de expectativa para o banco estofado e sentou-se, para logo em seguida ser acompanhada de sua jovem e bela professora de piano.

–Podemos retomar a ultima parte, acho que um pouco mais de dedicação a tornará sublime ao executar esta musica.

Alice suspirou e colocou as suas duas mãos sobre o teclado e timidamente o dedilhou.

–Muito bem, agora, sinta a musica dentro de si... – a voz suave da Srta. Hale era a um sussurro perto de seu ouvido - ...imagine a algo feliz, pelo o que eu sei, hoje é um dia especial!Lembre-se das coisas boas que te aconteceram, somente a elas...

E Alice, recordou do seu dia, do cantar de Isabella a pena rara que ganhara. Do sorriso carinhoso de seu pai e por ultimo do calor que ela sentiu ao tocar nos dedos de Benjamin Chenney. E a emoção foi-se aumentando em seu peito e seus dedos correram suaves e precisos sobre as teclas. Rosálie silenciou-se apenas a ouvir, com encanto a execução de sua aluna e constatou que Alice melhorara muito nos últimos meses. Talvez, que o tratamento do Dr. Cullen, de fato estivesse surtindo a algum efeito. Ela fechou aos olhos e deixou-se levar pela melodia suave. Sua mente também lhe trouxe a recordações, mas, treinada que era, somente se permitia a lembrar-se das boas lembranças e, assim se prosseguiu, no dia em que ela chegara a cidade, junto a sua querida cunhada Esme e seu sobrinho Filippe. Era noite de inverno e a neve já cobria a toda estrada, elas disponibilizaram ao ultimo centavo que tinham para a algo comer na estalagem que antecedia ao seu destino final e, lá desorientadas, souberam que não teriam o suficiente para a contratação de uma carruagem ou mesmo a uma carroça que as levassem. Mas, que nunca de fato, estiverem desamparadas e como a um anjo vindo em auxilio, lhes apareceu ao formoso e educado Carlisle Cullen, que estava de partida para a mesma cidade e ofereceu ao seu veiculo particular, visto que viajava sozinho e espaço o tinha para acomodar as suas mulheres e a criança.

Desde aquele dia, Rosálie era muito grata e, sonhava todas as noites em ver ao mesmo sorriso de gratidão na face de sua irmã Esme, pois que a mesma, desiludida, não se encantava assim facilmente com o destino, mesmo que este, tivesse a impressionantes olhos azuis. A musica encerrou tão suave quanto iniciara e arrancou a um suspiro de satisfação do peito de Rosálie que, abriu aos seus olhos surpresa, mas, não sendo este, a um mérito de sua aprendiz e sim, pelas palmas fortes que vieram da soleira larga que separava a sala de musica do resto da casa. Lá, encontrava-se a um jovem homem. Alto e bem apessoado que antes de caminhar até elas, abriu assim de sua casada a exibir um tronco reto e bem torneado. Rosálie colocou a mão sobre o peito a senti-lo agitado, pois de fato não esperava por tal intromissão em seu tratar com Alice.

–Que me encanto de sobremaneira ao ouvir tão singela canção sendo assim, tocada com tanto sentimento. Minha prima, que no dia de hoje, foste tu a me brindar! E assim já me considero abençoado.

–Primo Emmett! – Alice ergueu-se o mais rápido que pode e jogou-se nos braços já abertos do rapaz que lhe sorria encantadoramente. Rosálie viu com admiração ao brilho dos olhos dele, que eram de um verde claro surpreendente, mas, encantou-se ainda mais ao ver o entusiasmo de sua pupila que brilhava de alegria com tão agradável intromissão. E ficou-se a observar. Que por certo Alice ainda não o sabia, mas, seu pai planejava a uma festa surpresa, mas somente ela. Pois todo vilarejo já se organizava a dias para a tal festa, onde todas as moças e rapazes das redondezas receberam ao convite, mas, que não o deveriam nada dizer pois era a uma surpresa para a jovem Alice Greenne.

–Esta de fato, fortificada pequena prima. Que os ares do campo lhe fizeram a muito bem!

–E tu anda ainda, maior do que posso me lembrar, venha gostaria de lhe apresentar a minha professora de musica...- Rosálie ergueu-se a esta menção, ela via com bons olhos o tratar dos dois primos. Fontes confidenciais lhe disseram que Ignácio Greenne tencionava casar aos dois e, Rosálie julgou que faziam a um belíssimo par - ...esta é a Srta. Rosálie Hale.

–Encantado, Emmetty MacCarthy! – ele a viu envergar com suavidade ao rosto para o chão e curva-se na costumeira saudação.

–O encanto é todo meu! Espero que tenha tido a uma boa viagem, Sr. MacCarthy.

Ele impressionou-se com o jeito cordado e a voz suave. A tez clara parecia suave ao toque com a perfeição da pele e os cachos presos ao lado, somente lhe enchiam ainda mais de encantamento. Que em seus vinte e quatro anos e tendo a uma boa vida da cidade grande, ele nunca sentira-se assim ao conhecer uma donzela. Alice a tudo via com seus olhos, sempre sonhadores e, sorriu encabulada ao notar o interesse de seu primo pela bela professora o que, para ela não era de se surpreender, pois que de fato, Rosálie Hale era muito bonita, assim como a Isabella Swan, sua co-cunhada. Ela já se imaginou a escrever as paginas de seu caderno com a historia que somente ela via, de um amor sincero que surgiria entre o primo e a professora. Mas, que seus devaneios tiveram que ficar em segundo plano, pois uma pigarrear chamou a atenção de todos na sala de musica.

Os olhos de Alice abriram-se e muito, pois que ela jamais imaginou ver diante de si a jovem tão belo. Ele lhe sorriu em retribuição e adentrou a sala se apresentando.

–Que meu amigo esqueceu-se de mim, mas não o culpo, pois que está muito bem acompanhado por tão encantadoras donzelas.

Ele parou no meio da sala e reverenciou as damas.

–Edward Cullen, ao vosso dispor!

Continua...