Disclaimer: os personagens de Naruto não me pertencem.
Obs: A Moça de Casamento Marcado é uma fic paralela à Um Trago para a Rainha e seu título faz referência a um capítulo da fic citada.
A Moça de Casamento Marcado
I've
always been right behind you. Now I'll always be right beside
you...
(Eu
sempre estive logo atrás você. Agora eu sempre estarei
ao seu lado...)
You – Evanescence
Capítulo Um: Esperando você chegar
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"O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." (I Cor 13:7)
Haruno Sakura e Uchiha Sasuke
Convidam para a cerimônia de seu casamento
Yamanaka Ino
A realizar-se dia vinte e três de maio, no vilarejo da folha, Konoha."
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"Eu não sei se é isso que eu quero."
A voz trêmula tomou conta da sala, ecoando naquele silêncio.
Sakura enfiou as mãos entre os cabelos, soltando um suspiro. Havia lágrimas em seus olhos verdes, que demonstravam abatimento e frustração. Os dedos compridos fechavam-se entre os fios rosados, puxando-os levemente.
Sem esperar qualquer tipo de resposta, permitiu-se chorar pos alguns minutos, silenciosamente.
"Sabe," começou, a voz embargada. "estou cansada. De verdade, exausta. Apenas...derrotada." Ergueu a cabeça, deixando que as mãos despencassem molemente sobre suas pernas. "Derrota é um sentimento amargo."
Tsunade não falou – embora seus pensamentos se adiantassem. Seus olhos procuraram sondar qualquer coisa de relevante no rosto dela, mas Sakura parecia um espelho. E, vendo que não surtiriam efeitos quaisquer palavras de consolo, deixou-a ali, prostrada, apenas esperando.
A moça ergueu-se da poltrona em que estivera sentada e caminhou até a janela, com seu jaleco ainda sujo de sangue seco. Ela limpou as lágrimas e ficou olhando para fora.
"Eu vou me casar em breve, Tsunade-sensei. E às vezes meu noivo parece uma pessoa tão distante."
Mas disso eu sempre soube, desde o princípio, desde que o vi, refletiu, não podendo evitar a acidez do pensamento.
"Eu acho que não posso...achá-lo no meio daquela escuridão dos seus olhos. Não consigo vê-lo, a menos que ele queira se mostrar." Murmurou, observando o pássaro pousado na árvore de fronte a janela. "Por que será que Sasuke faz isso comigo?" Perguntou ela, mais a si mesma do que à mestra. "Por que ele me massacra?"
Silêncio.
A ave abriu as asas e levantou vôo, sumindo com um ponto no horizonte.
"Eu estava disposta a abrir mão dele, Tsunade-sensei." Desabafou, virando-se para ela. Havia um pouco de raiva na sua expressão, lágrimas manchando as bochechas. "E, no entanto, ele apareceu e...e estragou tudo."
Tsunade juntou a ponta dos dedos indicadores, suavemente.
"Sakura, reflita bem sobre o que você pretende fazer." Disse a Hokage, como se anunciando o fim da conversa. Seus olhos emitiam um brilho ameno, que acalmaram a pupila. "E jamais se esqueça de que quando Sasuke voltou, ele não tinha ninguém...além de você."
Sakura viu-se presa pela profundidade das palavras de Tsunade.
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Quando Tenten entrou naquela loja de vestidos, desviando-se do caminho de casa naquele fim de tarde, Neji não escondeu a expressão de aborrecimento e cruzou os braços.
"Apenas uma olhadinha." Pediu ela, juntando as mãos. "Preciso ver um vestido, Neji."
O Hyuuga suspirou, dando-se por vencido, e seguiu-a.
"É para o casamento da Sakura." Explicou Tenten, como se aquele esclarecimento fosse diminuir a impaciência dele. Os dedos adiantaram-se para tocar no tecido de algumas das peças penduradas. E sorriu, aquele seu sorriso sempre absurdamente deslumbrante.
"Você sabe se realmente haverá casamento?" indagou Neji, arqueando as sobrancelhas.
Ela virou-se para encará-lo, séria. Segurava um cabide, o vestido rosa cegante.
"O que você quer dizer?" perguntou.
"É incrível que você não tenha reparado." Neji soltou um muxoxo desgostoso, desviando o olhar para um ponto qualquer na parede. Desconfortavelmente, ele permitiu-se entreabrir os lábios para contar. "Sakura anda incerta sobre essa história de casório."
Tenten franziu as sobrancelhas, tornando a pendurar o vestido junto aos demais.
"Sobre o casamento?" ela repetiu, surpresa.
"Parece que o Uchiha não tem se mostrado um noivo exemplar." Neji deu de ombros, enquanto um sorriso de desdém quase imperceptível brotava em seus lábios.
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Quando a noite veio, Sakura já estava em casa – não, ela não podia dizer ao certo que aquela era sua casa.
Ela sentou-se no sofá, o rosto abatido, e ficou encarando a parede. Não sabia onde estavam seus pensamentos e o que se passava pela sua mente. Apenas queria ficar ali, silenciosa, e deixar que as horas discorressem sem que precisasse participar delas.
O turno do hospital terminara logo ao fim da tarde, cedo o suficiente - para que, ela não fazia idéia.
Eram quase duas da madrugada quando ouviu o barulho da chave girando na fechadura e, incrivelmente, não havia sono ou cansaço expresso em seu rosto, enquanto esperava que a porta se abrisse.
Sasuke voltava de uma missão e, como em todas as suas missões (bem sucedidas ou não), trazia consigo um mau-humor que ela já havia se habituado a lidar. Tanto por isso, sentira-se tentada a adiar qualquer tipo de conversa sentimental, mas, sem perceber, ela deixara o tempo passar demais e, bem, ali estava.
A luz foi acesa, fazendo-a apertar os olhos diante da claridade.
"Sakura?" Ele mostrou uma leve surpresa ao vê-la ali, mas não deixou que tal modificasse sua expressão.
A máscara da ANBU, que estava em sua mão, logo foi atirada sobre a poltrona com um suspiro aborrecido e ele enterrou a mão nos cabelos negros, antes de fechar a porta.
Suor gotejava das suas têmporas, umedecendo o pescoço.
"O que você está fazendo acordada?" Perguntou, tirando a chave da fechadura, enfiando-a no bolso.
Ela observou seus movimentos com uma calma não-característica. E crispou levemente os lábios ao reparar que não havia surgido nenhum "olá, querida", como sempre passara dias a esperar, a ansiar. Mas era o jeito dele, pensou Sakura, aborrecida.
Apenas às vezes, se esquecia de que estava noiva de um cara como Sasuke, de quem tirar um sorriso era mais que uma vitória: era algo que acontecia raríssimas vezes.
"Bem," começou, sem esconder seu mau-humor. "você quer que eu tenha uma hora para dormir ou coisa assim?"
Sasuke arqueou as sobrancelhas e não se mostrou surpreso pela reação dela.
"Você está com algum problema?" Indagou ele, enquanto caminhava na direção da cozinha. Ela podia ouvir sua voz com perfeição, em meio aos barulhos de armário abrindo e fechando. "Não costuma dormir na minha casa." Comentou, aparecendo com um copo de leite na mão.
Ela anuiu.
Não gostava dali. Aquela casa era tão vazia e irritantemente silenciosa. Não havia cor, como se tudo fosse apenas cinza. Nada como vermelho ou amarelo enfeitavam as paredes.
Enquanto que seu apartamento, contrariando as preferências de Sasuke, era uma explosão de tonalidades e esbanjava uma alegria que ela muitas vezes não sentia – mas que não se importava, na realidade. E talvez por aquele excesso de rosa chocante que ele resmungasse toda vez que dormia lá, minando sua paciência.
"Senta aí." Apontou com o queixo para o sofá de fronte ao que estava, séria.
Incrivelmente, ela surpreendeu-se pela sua própria força.
Sasuke não disse nada. Sentou-se e colocou o copo sobre a mesinha no centro da sala. Seus olhos negros a observavam, esperando o que estava por vir, e o suor começava a secar em seu rosto.
Encarando-o, Sakura tremeu. Entreabriu os lábios para falar e apenas um suspiro saiu deles.
"Sasuke," ela ouviu a si mesma numa voz temerosa. Não havia mais o kun em complemento ao seu nome e Sasuke já havia se acostumado com isso. Sakura espremeu os olhos, o rosto baixo, engolindo a vontade de soluçar que subia pela sua garganta. "eu-" Uma lágrima caiu, antes que pudesse secar. "Você é um idiota!" bradou.
Silêncio.
O copo pego por Sasuke transpirava pelo leite gelado e pequenas gotas escorriam pela sua superfície de vidro, molhando o mogno da mesa de centro da sala.
O vento uivou na janela, quebrando o silêncio entre eles, como se a encorajando.
"A gente vai casar e você-você ainda não deixa eu te ver." Ela ergueu a cabeça, os olhos verdes marejados. Mordiscou o lábio com raiva, enquanto gesticulava. "Você ainda se esconde de mim." Disse, abaixando o tom de voz. "Você é o meu noivo e você...é um estranho!' Sakura gritou a última palavra com todas as suas forças, permitindo que as lágrimas que prendia caíssem livremente.
O rosto dele continuava impassível e ela não via nada nos seus olhos opacos.
"Eu te espero todo dia e é sempre a mesma coisa." Disse, secamente. "Eu me declaro todo dia e sempre obtenho o mesmo silêncio. Eu espero todo dia que você sorria para mim e é sempre a mesma expressão. Afinal, o que você está fazendo comigo?" perguntou ela, sem esconder a raiva. Passou os dedos sobre a bochecha direita, secando-a.
Ele apenas continuou em silêncio.
Ela olhou-o, exasperada.
"É assim? Você não vai falar nada?" perguntou Sakura, os lábios crispados. "Vai ficar com essa droga dessa boca calada como sempre?!" Exclamou, levantando-se furiosa. "Então, eu vou embora."
Quando sua mão fez menção de tocar a outra para livrá-la do anel de noivado no anelar, Sakura sentiu os dedos gelados de Sasuke sobre os seus. Ela ergueu a cabeça, vendo que ele estava de pé e mais alto que ela.
"Espera." Pediu o Uchiha, numa voz branda.
Ela permaneceu na mesma posição e aguardou, cética.
"Sakura, o que você vê sou eu." Sasuke afastou-se um pouco dela e passou a mão pelos cabelos. Seus olhos demonstravam sinceridade. "Talvez, quando eu fosse menor, sorrisse mais e brincasse mais. Mas, hoje, eu sou assim. E não é porque eu não declaro constantemente meus sentimentos que quer dizer que eu que eu não a ame." Terminou, sério.
"Então, você me ama?" perguntou, com a voz embargada.
"É claro que sim." Ele demonstrou irritação por um breve momento, mas depois suspirou. "Sakura, não seja boba. Você é a única pessoa que eu tenho. Como eu poderia não amá-la?"
O alívio e satisfação que surgiram em sua alma fizeram-na parar de chorar, pouco a pouco.
Ela abraçou-o, rodeando sua cintura com os braços, e repousou a cabeça no seu peito. Permitiu-se ficar ali, silenciosa, sem mais se sentir uma intrusa na vida do seu próprio noivo.
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O hospital estava movimentado aquela manhã.
Os novatos haviam chegado, bradara Umi, a enfermeira-chefe, enquanto quase arrancava os cabelos em desespero. Há três anos, Sakura recepcionava esses novos médicos, coordenando-os e apresentando-os à rotina da casa de saúde.
Embora ela procurasse entrosá-los com os antigos funcionários e pacientes, os calouros sempre acabavam atormentando o hospital, causando problemas e mais trabalho para ela. Eram poucos os residentes.
Com seu jaleco branco e uma expressão austera, já se preparando para o que estava por vir, Sakura pegou o estetoscópio e colocou-o em volta do pescoço – quando jovem, ela achava ridículo o fato dos médicos sempre estarem com aquele instrumento à mão, mas ele se provava de grande uso, em qualquer caso hospitalar. Ela respirou fundo, ainda sentindo o cheiro das ervas medicinais com que mexera logo cedo em suas mãos.
Quando deixou a sala dos veteranos, Sakura deu de cara com vários rostos nervosos e ansiosos.
"Bom dia. Todos aqui?" Ficou na ponta dos pés, para que pudesse dar uma olhada geral. Alguns acenaram em concordância. "Muito bem." Sakura fez um movimento com a mão, chamando-os. "Sigam-me, por favor."
Os barulhos de passos e sussurros pelo corredor normalmente silencioso despertavam os olhares curiosos dos pacientes deitados em seus quartos, que volta e meia espichavam o olho para poder enxergar e tentar entender aquela movimentação atípica.
"As regras do nosso hospital são bem simples: olhe uma vez, aprenda e ensine na próxima." Ia dizendo, conforme caminhavam. Sua voz retumbava, firme e imponente. "Estamos com falta de pessoal, portanto, vocês farão turnos mais extensos e plantões noturnos. Preparem seu físico e psicológico, porque um hospital é muito diferente do que pintam as teorias médicas." Parou, já num corredor solitário e mal-iluminado.
Havia uma placa que se lia Médicos e Enfermeiras pregada na madeira barata da porta logo atrás dela.
"Aqui, vocês se vestem. Não ousem trabalhar sem seus uniformes médicos." Disse Sakura, girando a maçaneta. "Não percam a hora e acostumem-se ao sono atrasado." Terminou, abrindo a porta o suficiente para que se pudesse ver seu interior.
Armários e jalecos por todos os lados, alguns bancos recobertos por sapatos e bolsas, provadores para trocarem de roupa.
"Essa manhã, vocês serão recepcionados por mim. Amanhã, virem-se."
Sem que ela precisasse mandar, os jovens adentraram naquela sala bagunçada.
"Umi logo virá dando o número e a chave dos seus armários. Sentem-se, se vocês acharem espaço."
"Doutora Haruno Sakura, apresente-se na sala de emergências, stat." A voz de uma enfermeira ecoou no alto-falante.
Sakura suspirou.
"Stat. vem do grego e significa Imediatamente." Explicou ela, preparando-se para sair. "A propósito, esperem Umi, como ordenei, e ela os encaminhará a algum outro doutor de plantão. Bom dia para os senhores."
Enquanto se afastava pelo corredor, engoliu seu suspiro de alívio.
O trabalho mais maçante daquele hospital era ficar responsável pelos novatos – só Deus sabia como dava trabalho para ensinar-lhes tudo que devia ser devidamente ensinado. Quem sabe, eles dessem sorte e pegassem algum outro residente que não a Shizune (essa com certeza lhes arrancaria o couro).
Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios à lembrança de Sasuke, que subitamente lhe veio à cabeça. Ele ainda dormia quando ela deixara sua casa, entre bocejos, parando para comprar um copo de café expresso no caminho do hospital.
Pousando os olhos sobre o relógio de pulso, lembrou que haviam combinado de se encontrarem no seu horário de almoço para decidir a cor da decoração da festa após a cerimônia. Obviamente, Sasuke tentara arranjar desculpas para fugir da tarefa, mas sob a ameaça de usar o roxo nas toalhas, tapetes e cortinas, ele cedeu, em um suspiro aborrecido que ela gostava de ver, às vezes.
Ao chegar na porta da sala de emergência, soltou um resmungo, insatisfeita, e forçou um sorriso.
"Olá, Dona Sezumi. Posso saber o que a senhora tem hoje?" perguntou, aproximando-se da maca, onde uma idosa de cabelos pintados de vermelho berrante se encontrava deitada, já vestindo a roupa hospitalar.
"Ohh, minha querida. Você nem imagina." Sezumi fez uma expressão dolorida e dramática enquanto se sentava. "Acordei essa manhã com uma terrível dor nas costas e, quando me abaixei para pegar uma revista caída no chão, me descaderei." Explicou, os lábios murchos abrindo em um pequeno sorriso.
"Entendo." Sakura aproximou-se com o estetoscópio, sem esconder a descrença. "Respire fundo." Pediu, pousando-o sobre as costas dela, afim de escutar seu pulmão. Sezume fez o pedido. "De novo." Ela escutou também as batidas do coração, normalizadas como sempre, e então tornou a colocar o instrumento em torno do pescoço. "Bem, Dona Sezumi, a senhora já deve estar melhor, pois se sentou na cama com uma ligeireza absurdamente saudável." Sorriu, escrevendo algo na ficha da senhora, presa em uma prancheta ao pé da cama. "Já pode ir."
O sorriso de Sezumi sumiu.
"Mas já está me mandando para casa?" perguntou, insatisfeita. "E a minha dor nas costas?"
"Nada grave que se precise interná-la, Dona Sezumi." Explicou Sakura, pacientemente. "Passe na farmácia ao fim do corredor antes de sair. Kimiko, a enfermeira, lhe dará ervas medicinais que ajudarão com suas costas. E-"
"Sakura!"
Ela virou o rosto ao ouvir seu nome, ainda segurando a prancheta e com a caneta em riste, e sorriu ao ver Tenten.
"Oi, Tenten." Cumprimentou, acenando de leve com a cabeça. "Espera lá na recepção. Já estou acabando, deixa só eu dispensar a Dona Sezumi aqui." Avisou, dando uma piscada divertida.
Quando deixou a sala de emergência, com a senhora de cabelos vermelhos dentro, Sakura logo tomou rumo para a recepção, onde se encontrava a amiga.
Sua boca estava um pouco contorcida de aborrecimento, tal que não pôde esconder.
Sezumi Ikara, Dona Sezumi, como os médicos do hospital carinhosamente já lhe chamavam, tinha aquilo que Sakura detestava identificar em seus pacientes: complexo de doente. Eram pelo menos duas visitas por semana e ela já havia escutado pelo menos meia dúzia de vezes os mesmos motivos para que a senhora resolvesse se internar no hospital.
Tentando pensar num meio de se livrar daquela visita incômoda da próxima vez que ela aparecesse, a moça cruzou com os calouros no corredor e, talvez para animar apenas um pouco seu humor, viu-os encolhidos enquanto escutavam as ordens ditadas por Shizune, obviamente a médica responsável por eles.
"Pronto." Disse, tocando o ombro de Tenten, que lia uma revista, distraída.
"Ahh." A morena ergueu os olhos da matéria e logo fechou o exemplar da revista de fofocas. "Então, me explica essa história de estar encafufada com teu próprio casamento, garota!" pediu, levantando-se da poltrona.
Sakura corou, vendo que o comentário de Tenten havia atraído olhares curiosos.
"Fala baixo." Ela deu um chute na canela de Tenten, que fez cara feia. "Vamos lá no refeitório que eu te conto tudo. Estou mesmo precisando de um café bem forte." Disse, enfiando a mão no bolso da calça jeans para contar as moedas para a máquina de café expresso.
"Tá mesmo mal, hein? A essa hora da manhã e já cedendo ao vício..." brincou Tenten, enquanto caminhavam pelos corredores.
Alguns pacientes olharam-nas e Sakura envergonhou-se.
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Obs: Eu não assisti Naruto até aparecer a Sakura como médica, então, optei por escolher um padrão mais clássico para o hospital de Konoha. Espero não ter fugido demais dos moldes primários ;D
N/A: Então, aqui para vocês uma fic paralela à Um Trago para a Rainha, onde eu prometo que aparecerão Ino e Gaara. Eu disse que jamais escreveria uma SakuraxSasuke, mas minha vontade de escrever um pouco mais de InoxGaara me levou a isso xD. Pessoal, leiam, comentem, critiquem a vontade e continuem acompanhando (a propósito, se alguém puder me explicar um pouquinho de como funciona essa coisa toda médica em Naruto, eu agradeceria ).
Serão uns poucos capítulos dessa e depois a NejixTenten que o pessoal tava me pedindo (que eu pretendo fazer como paralela a essa aqui e a Um Trago para a Rainha, interligando todas elas) ;P Beijos, lindos.
