AS MIL E UMA NOITES

AUTHOR: Lady K. Roxton

DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão). Inspirado no livro de contos "As mil e uma noites".

COMMENTS: Sempre achei fabulosa a preciosidade e a riqueza das estórias de Sherazade em "As mil e uma noites". E já que tudo é possível no plateau, deixei minha imaginação pegar um tapete voador para escrever esta fic! :-) Reviews!!!!

ATENÇÃO: contém cenas eróticas, se vc não tem idade para ler ou não gosta desse tipo de leitura, não continue!

Capítulo 1

"Vê, nem acredito que finalmente vou dar uma volta no balão! Deve ser muito legal mesmo!"

Verônica sorriu diante da empolgação de sua amiga.

Roxton e Marguerite estavam terminando de arrumar suas mochilas.

Challenger havia conseguido arrumar o balão e já o havia testado algumas vezes e estava ótimo, o passeio é por pura diversão. Ele queria alegrar Finn, que estava bastante empolgada para voar nele.

"Roxton, você não acha estranho o Challenger ainda não ter se levantado? Ele é sempre o primeiro..."

"Eu vou ver o que está acontecendo Marguerite, você tem razão."

Mas Challenger já estava de pé e foi até eles. Disse que sentia muito, mas que estava com uma dor de cabeça insuportável, mas como Verônica e Finn haviam ajudado a reconstruir o balão e testa-lo, não haveria motivos para que o passeio fosse interrompido.

"Tem certeza que vai ficar bem?" Finn perguntou.

"Oh com certeza, não se preocupem comigo. Podem ir tranqüilos."

E foram. Fazia um dia lindo, fresco, o céu estava limpíssimo, azul, como uma daquelas manhãs que você se levanta e se sente feliz por poder ter um dia assim e até quer pôr uma roupa da mesma cor para combinar com tanta beleza.

Depois de uma hora voando, eles perceberam uma imensa nuvem negra e que um forte vento estava levando-os direto para ela.

"O que é aquilo Roxton? Eu não gosto nem um pouco!"

"Como se faz para virar essa coisa? Nós estamos indo direto para essas nuvens!" o caçador perguntou.

"Eu não sei, o vento está muito forte!" Verônica respondeu.

Após passarem pela turbulência eles estavam em um lugar bem diferente... estavam em um deserto! Puderam avistar uma caravana com camelos e mais à frente, um imenso oásis, onde havia um belíssimo castelo, idênticos aos dos contos de fadas das mil e uma noites, um castelo árabe.

"IMPOSSÍVEL!!!" foram as palavras de todos.

"Está muito legal esse passeio com vocês pessoal, mas por quê vocês não me avisaram que acontecem essas coisas esquisitas?" Finn perguntou.

"Acho que essa é mais uma surpresinha do plateau. Droga! Eu sabia que devia ter ficado na cama... um dia tão bonito não pode ser desperdiçado assim, dias como esse foram feitos para dormir!" disse Marguerite.

"Acho que devemos aterrissar, esconder o balão no início do oásis e explorar o lugar, já que estamos aqui mesmo. E tentamos descobrir onde estamos, afinal" disse Roxton.

Eles guardaram o balão debaixo de galhos secos, por entre umas pedras imensas e foram caminhando até que chegaram ao palácio.

Para aumentar ainda mais a surpresa, eles constataram que as pessoas se vestiam com roupas engraçadas, pareciam árabes, mas de uma época muito antiga. Bom, também, levando-se em conta o castelo...

"Quem é o dono desse lugar? Somos estrangeiros e nos perdemos, com quem podemos falar?" perguntou Verônica a um dos guardas.

"Venham comigo, eu os levarei até o sultão" ele respondeu.

"Tá muito fácil isso aqui, não sei não" disse Finn.

Diante do sultão, que disse chamar-se Shariar, Roxton contou (mais ou menos, os detalhes o rei não entenderia mesmo!) como chegaram até ali.

"Nós viemos de uma terra distante e nos perdemos... não sabemos como voltar. Gostaríamos de saber onde estamos e como podemos sair daqui."

"Eu posso entender o que dizem. Vocês estão na Pérsia, mas eu não sei de onde vocês vêm, para qualquer lado que se ande por aqui, sempre estará o deserto. Realmente não posso ajuda-los a voltarem a seu mundo porque não o conheço."

Eles ficaram muito desapontados.

"Quem é a mulher de olhos azuis e cabelos encaracolados? Ela é sua?"

"Como é que é?"

"Vejo que você já possui mais duas, eu posso pagar bem por ela."

"Pode ser uma boa, se for para sair daqui entregamos você" Finn falou baixo para Marguerite, provocando-a.

"Oh esperem aí! Que eu saiba não tenho uma etiqueta escrito 'liquidação', vocês não vão me negociar não!"

"Está decidido, eu a quero! Já que não quer negociar, guardas, levem essas pessoas para as masmorras!"

Os exploradores foram rendidos rapidamente e levados.

"Marguerite! Não se preocupe, eu volto para te buscar! Eu não vou te deixar!"

"John!!!"

Em seguida, Marguerite foi levada para os aposentos do sultão para ser preparada e uma jovem veio cuidar dela.

"Você precisa me ajudar a fugir! Eu não posso ficar aqui, eu não pertenço a este mundo. Você me entende?"

"Sim, eu entendo... ninguém merece o que planeja o sultão... tantas já tiveram que sofrer... mas se eu a ajudasse, ele me mataria!"

"Eh, voltemos para aquela parte dos planos do sultão... tantas já sofreram... do que você está falando? Eu não vou ser rainha?"

"Ah sinto muito, você é estrangeira! O sultão não era dessa maneira como é agora. Ele era um soberano bom e justo. Até que foi traído por sua mulher. Isso o abalou muito e apesar das súplicas do vizir e de todo o povo, o rei decidiu que a cada dia tomaria uma mulher como rainha e no dia seguinte, ele a mataria. E é assim que tem sido..."

CONTINUA...