DISCLAIMER:

Não, infelizmente os personagens contidos aqui não foram obra da minha imaginação.


Marlene estava jogada na cama do apartamento de Sirius, enquanto este tomava seu rotineiro banho matinal. A moça adorava esses momentos, quando ficava sozinha no quarto do namorado, sentindo o cheiro dele nas roupas de cama e na própria pele, olhando os retratos dele e dos amigos na escrivaninha ao lado, onde agora estava um retrato dela própria também. A namorada de Sirius Black. Seis meses depois de começarem a namorar, ela ainda não acreditava. No começo, assim como ele, Marlene estava apenas curtindo. Depois as coisas foram ficando sérias e intensas demais para uma simples pegação. Demorou um certo tempo para que os dois percebessem que havia muito mais entre eles do que imaginavam. Então, numa noite clássica de lua cheia, Sirius a pediu em namoro, gaguejando. Lene brincou, dizendo que não sabia se deveria aceitar e viu algo inédito nos olhos cinzentos e intensos dele: medo. Ela riu e se jogou nos braços de um Sirius aliviado, incrédula e ao mesmo tempo feliz, e desde então o casal estava oficialmente formado. Com os olhos fixos na coleção de miniaturas de motos na estante à sua frente, as lembranças tomavam seus pensamentos. Não que ela fosse do tipo romântica incorrigível, mas um pouco de Sirius nunca era demais.

– Parece que alguém está no mundo da lua – disse Sirius, estalando os dedos na frente do rosto de Lene, fazendo-a voltar ao presente.

– Eu estava distraída – respondeu ela, abraçando o travesseiro dele.

– Com tudo isso – ele apontou para si mesmo – eu entendo sua distração.

Sirius estava com apenas uma bermuda, deixando o abdômen definido amostra. Ele chacoalhou o cabelo molhado na direção de Lene na intenção de irritá-la, fazendo-a olhar brava de volta por um instante.

– Odeio quando você faz isso – disse, parando um momento para observá-lo – Agora parece selvagem.

– Como um leão! – ele respondeu, um brilho já conhecido passou pelo olhar dele, fazendo com que ela se arrependesse as palavras que havia dito.

– Aaah, não Sirius, sosse... – começou ela, se encolhendo na cama, enquanto Sirius avançava sobre ela, fazendo cócegas e dando leves apertões na namorada, fazendo com que ela gargalhasse enquanto tentava tirar as mãos dele de seu corpo. Vendo que não conseguiria afastá-lo, Marlene enlaçou o pescoço do namorado e o puxou para si, unindo suas bocas. Ele parou com as cócegas e a envolveu, retribuindo o beijo, e girando com ela na cama, até parar novamente com o corpo dele cobrindo o dela.

– Seja minha leoa – sussurrou, os lábios quentes grudados no dela.

Marlene mordiscou levemente o lábio inferior do namorado.

– Eu já sou.