Ventava muito lá fora sinal de um temporal iminente, era inicio do inverno, estação mais fria do ano e a preferida de quem tivesse alguém para dormir abraçado embaixo de uma pilha de cobertores. Dean andava de um lado para o outro naquele quarto de hotel barato. Sam havia saído par pesquisar algumas coisas para o caso na biblioteca da universidade de Ohio.
Havia dias que ele não via seu anjo, e amante, Castiel, estava ficando louco, queria sua presença mais do que tudo naquela noite fria. Sabia que de algum modo àquilo era errado, Castiel poderia ser punido pelo ato, mas eles não se importavam, era mais que um desejo, era uma necessidade. Dean chamava pelo seu amado, mas ele não aparecia, até que ele ouviu uma batida na porta. Não hesitou e no mesmo instante correu para abri-la, e lá estava ele, em toda a sua divindade, a chuva molhava o seu sobretudo caqui.
Os dois se beijaram por um longo minuto apaixonadamente, enquanto Dean retirava o sobretudo molhado do corpo do anjo. O frio fazia o desejo de um pelo outro aumentar cada vez mais, era a necessidade de algo para esquentar o corpo e a alma. Em meio a beijos, Castiel foi desabotoando a velha camisa de Dean e acariciando seu abdômen mais que definido. O anjo empurrou o Winchester na cama e foi beijando seu abdômen e acariciando-o, dava leve chupões em seus mamilos, foi descendo cada vez mais, desabotoou a calça, retirou o cinto e atirou-o do outro lado do quarto.
Dean agarrou a cintura do anjo e virou-o para ficar em cima, e foi retirando o terno do anjo, não era justo demorar tanto para ver o corpo de seu amado. Com pressa tirou a camisa expondo o peito do anjo, aquilo era a perdição para ele. Foi beijando Castiel enquanto retirava a calça deixando-o apenas com sua roupa intima. Castiel olhou nos olhos de seu amado, ele sabia que isso não poderia demorar muito, pois ambos morreriam tanto de frio quanto de paixão.
Castiel desceu sua mão para o membro do caçador e foi acariciando-o, retirou suas cuecas boxer deixando-o exposto. Agarrou o membro e começou a masturba-lo o que retirou de Dean gemidos que eram como som de harpas para ele. Enquanto fazia isso, beijava-o em todo o abdômen, dando leves mordidas nos mamilos e chupões no pescoço.
O anjo agarrou Dean pela cintura, deixando ele de costas, e com uma voz sedutora, mas ao mesmo tempo perversa disse "Só farei com seu consentimento", mesmo nessas horas Castiel não deixava os bons modos. Dean impaciente como sempre disse "Faça logo, ou eu terei que te bater?". Castiel introduziu seu membro na entrada do caçador retirando dele gemidos prazerosos, enquanto fazia movimentos de "vai-e-vem" ainda masturbava o humano.
Era tudo tão errôneo mas ao mesmo tempo tão certo, mesmo com suas diferenças os dois tinham sentimentos muito profundos.
Dean gemia cada vez mais implorando para que Castiel aumentasse a velocidade. E como o anjo sempre obedecia, assim fez, aumentou o ritmo dos movimentos e retirando cada vez mais gemidos do homem. Os dois sabiam que não aguentariam mais por muito tempo, mas queria aproveitar aquele raro momento de privacidade. Castiel retirou o membro de Dean e implorou para que ele chupasse, e assim ele fez, dando leve lambidas e mordidas na ponta, e então com tudo, Castiel gemeu alto e disse à Dean "Continue, mas saiba que não aquento mais um minuto". E menos de um minuto foi, Dean não se importou com o líquido quente e azedo descendo por sua garganta e ouvir o anjo gemendo o deixava louco. Retirou o membro de dentro de sua boca, e beijou mais uma vez o anjo, pois sabia que em qualquer momento ele desapareceria. Deitaram embaixo da espessa camada de cobertores, e dormiram de conchinha, pelo menos Dean dormiu, Castiel desapareceu assim que ele pegou no sono. Era tão estranho e sobrenatural um anjo se apaixonar, mas naquele caso, era inevitável.