The Light of a Fallen Angel

Agradeço a: Matsuri Hino ter feito o mangá cuttie, pelos meus sonhos e por minha cabeça viajante P Se não gostarem, não comentem x.x Se gostarem, vocês DEVEM comentar ò.o

Resumo: Desde quando os bebês dão o seu primeiro olhar para o mundo fora da barriga de mãe, são escolhidos anjos para cuidar sempre de seus corações para protegê-las de qualquer espécie de mal demoníaco. Sakura Hoshina não foi diferente, apesar de seus pais serem absurdamente ricos e que a família guarde – e que ela não o saiba – segredos inumanos de qualquer mortal que se atreva a se aproximar da família alienígena. A sua vida sempre foi bem iluminada, acompanhada de ótimos amigos, com vários empregados e com uma personalidade de criança pura, mas nem por isso foge da regra. Demônios estão de olho nela por causa de uma profecia, já que Sakura tem poderes secretos e já provou ser capaz mais que uma mera terráquea com sangue mestiço.

A sua antiga vida perfeita se quebra quando percebe que um fantasma do passado, o anjo caído Kenichi´, está possuído o corpo de seu precioso ursinho de pelúcia para estar perto dela. Mesmo o garoto-demônio tenha seus motivos para cometer tal pecado, Sakura passa a apenas tratá-lo como amigo de infância e nada mais, mesmo que conheça que o demônio é loucamente apaixonado por ela. Isso é por causa de Sakura já ter uma leve queda por Ichigo Fujiwara, um dos garotos mais sociáveis da escola. Kenichi fica irado com a negação e passa a ser mais possessivo em relação a garota, levando a atual anja protetora de Sakura, a sua melhor amiga nada-humana Ami Bidouji, a medidas extremas: Ela o coloca em uma versão humana de si mesmo para não usar mais os seus poderes de demônio no casal e atrapalhar um amor verdadeiro.

Poderia ser até possível, se Kenichi não fosse teimoso o suficiente para tentar outros rumos ao seu plano de fim de jogo.

Prólogo

Era inevitável não se encantar diante da criança em seu berço de ouro, ainda mais com os risinhos que a garotinha dava alegremente, dando um novo ânimo no palácio todo. A Princesinha, A Garota dos Olhos de Esmeralda, A Protegida, A Quarta Criança... Quais eram os nomes que os anjos iriam dar para ela?

Creio que, no mínimo, eles vão dar algum valor importante a criança da minha frente (assim como dão valor a cor viva do rubi líquido que está contido em toda a pequena circulação do corpo dela). O seu sorriso é puro, os seus encantos são puros, a sua pele branquinha como a neve era pura e o seu coração era cheio de energia. Olhei-a mais um pouco. Nada de malícia, nada de futuros acidentes, nada de algum sinal de doença que possa corroer dentro das entranhas. Um sorriso era a prova disso, além dos risinhos que ela se dirigia a...

Minha direção.

Achava que isso não poderia acontecer. Além do mais, a garota era apenas uma criança humana. Humana e nada mais. Humanos não viam anjos e nem mensageiros angelicais e, muito menos, anjos que perderam o seu formato original e viraram demônios. E eu era um demônio, destinado a fazer algo pela minha espécie.

Só que não era o que ela ainda pensava de mim. Seus olhos verdes encaravam-me com uma serena alegria de me ver, além de seus dedos estarem tentando tocar delicadamente os meus. Funguei, mas eu não resisti. A humana tinha a pele mais macia que eu já sentira de todas as minhas presas, além de o seu toque parecer atirar-me a sua excessiva energia infantil. A pele era de um anjo, a voz de uma fada, os olhos de esmeralda, mas o sorriso...

Não consigo simplesmente tirar aquela garota da minha cabeça. E isso era o que me fazia mais com ódio daqueles sorrisos dos lábios rosados, já que eles me atraiam como um imã invisível. Se ela era uma humana, eu poderia seduzi-la. PODERIA, se ela não fosse criança o suficiente para eu achar que isso seria uma terrível perda de tempo.

Até, porquê, o Diabo estava de olho nela. E, conseqüentemente, ele estava de olho em mim.

Suspirei fundo. Se eu não poderia matá-la e em seduzi-la, havia apenas uma escolha. Uma escolha que eu nunca esperei fazer com qualquer mortal da Terra.

Mas, que escolha eu tinha?

Deixar a garota ter a vida angelical de sempre?

Os meus olhos azuis tornaram-se vermelhos em um passar de mágica, junto com os meus caninos estarem aparecendo por estarem preparados para passar o veneno na circulação da menina. Os olhinhos verdes tornaram-se apreensivos e começaram a lacrimejar com alguns gritos, antes e depois de eu haver mordido cautelosamente o seu pescoço. Foi algo que chocou toda a mansão, fazendo os seus pais correrem feito raios até o quarto.

Só que eu não estava lá. Apenas uma rosa em cima de um criado-mudo e uma rosa azul no pescoço da menina.

A marca estava lá, junto com a sementinha que estava enraizada no coração dela. Era questão de tempo que eu voltasse a vê-la mais desesperadamente ou que o destino cuidasse disso. Via todo o acontecimento pelo vidro da janela, enquanto a tarde se acabava. Eu poderia ter quebrado a janela só com um murrinho, mas eu agüentei toda a minha angústia e olhei para a lua cheia começando a aparecer no céu.

O começo da fase da lua nova iria chegar. Não era agora, mas o dia será inevitável. Com laços cortados e caminhos entrelaçados, com a explosão de beijos que eu adoraria dar a minha garota. Dei um sorriso jovial.

O que poderia dar errado em amar um pouco?