Bom, esta é uma fanfic escrita pela minha vontade de escrever uma fic mais adulta, mais quente (quente mesmo), e com uma metalidade mais experiente.
Fanfic escrita em P.O.V's Sakura., porque é mais fácil!
Obs: Naruto não me pertence, muito menos Itachi e a akatsuki, mas...fazer o quê? a mente do Kishimoto é um furacão de ideias.
Bom aproveitamento!
Por culpa dele
Capitulo 1
Dias quentes, gente mais insuportavel.
Esta quente, muito quente, e eu mal agüento chegar perto daquela maldita prancha de cabelos.
O despertador do meu quarto tocou, tocou e tocou, eu fiquei com tanta preguiça de subir, o chão gelado estava tão bom.
Pode parecer estranho eu estar deitada no chão do meu pequeno apartamento, mas é que o dia hoje está insurpotávelmente quente, acho que é culpa do aquecimento global.
Mas, infelizmente eu teria de subir dois degraus, e chegar até o corredor, ir até meu quarto, tomar outro banho e trocar-me para ir aquele antro de perdição que é meu emprego.
Eu não estou tentando fazer da minha vida um drama, é que minha vida é um drama. Eu disse que meu emprego é um antro de perdição, não? Pois é, não era o que dizia no anúncio do jornal quando eles precisavam de uma garçonete.
Sabe, não informaram que você tinha que trabalhar das seis da tarde até as seis da manhã, e também não informaram o tamanho da roupa e nem o tipo de gente que vai lá, e tudo por culpa daquele clone de Michael Jackson.
Pra falar a verdade, o nome de e é Orochimaru (como se fizesse diferença) ele é o nosso querido chefe, ele é dono da Pop's night um tipo de casa de show, mas show é o que falta lá, tem mais uma coisa do que outra.
- Droga! Esse maldito despertador!
Como não tinha mais jeito, me levantei fui até meu quarto, tirei as pilhas do despertador, tomei banho e vesti minha roupa.Pelo menos o uniforme curto ajudava um pouco naquele dia.
-
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- Oh! Não!
Desanimei quando vi o ônibus chegar, cá entre nós, pegar ônibus lotado nesse dia, ninguém merece!
Querendo ou não, tive que pegar o ônibus preferia suportar aquele maldito cheiro de suor de gambá do que levar um bronca do "Orochijackson" ( isso é só um apelido carinhoso que dei para ele).
A viagem até aquele maldito trabalho foi um pouco longa, entre trancos, barrancos e empurra, empurra, eu finalmente consegui chegar.Por sorte o "Orochijackson" ainda não havia chegado.
Eu fui logo para trás daquele balcão, eu fiquei tão intima daquele balcão negro que eu até dei um nome para ele "Kori" muito sem criatividade, mas, ele era um balcão.
Vi Naruto chegando, torço para que ele não jogue nenhumas daquelas cantadas fajutas que ele fica vendo naquele livro que o velho sócio do Orochimaru deu para ele.
- Tudo bem minha flor?- ele me perguntou jogando a bolsa para o meu lado do balcão.
- Não,Naruto essa foi horrível!- eu lhe disse com desdém empurrando a bolsa dele mais para fundo do balcão.
Olhei, Naruto abaixara a cabeça, ele provavelmente estava lendo aquele maldito livrinho novamente.
- Então, quando você caiu do céu, você se machucou meu anjo?
Eu clamei por Deus mentalmente, como Naruto conseguia ser tão idiota e tão ingênuo ao mesmo tempo, ele só poderia ser loiro mesmo, não que eu ache que todos os loiros são burros, mas é que ele honra a fama que tem.
As luzes principais foram se apagando, e os tubos onde as dançarinas ficavam começaram a se encher de fumaça, em segundo o Pop's Night abriria.
As portas dos fundos foram abertas e Hinata apareceu, desesperada.
- Sakura-chan!- quando ela me chamava de "chan" era porque algo havia ocorrido.
- O que foi Hinata?- eu me aproximei mais dela.
- O zíper!- disse ela aflita.
Eu consegui, depois de três tentativas falhas, fechar o zíper do maiô indecente que ela usava.
Hinata era uma garota muito culta, acho que até demais por não se perverter em um lugar como aquele.Assim como eu, ela trabalhava duro, ainda não entendo o porque, os pais dela são bem de vida e podem bancá-la em tudo o que ela quiser, mas o que acho mesmo é que isso tem algo relacionado com Naruto.
- Obrigado Sakura-san!- ela me disse sorrindo.
Eu acenei que sim, e Naruto assustou a coitada, ela ficou vermelha da cabeça aos pés.
Eu às vezes sinto muita pena dela, porque Naruto é tão idiota que não consegue descobrir nada que não esteja a um palmo de seu rosto, e nem que esteja a um palmo de seu rosto ele descobriria.
As portas foram abertas e os restos das luzes foram apagados, a música havia começado a tocar e as dançarinas já estavam em seus devidos lugares.
Apressei-me a voltar para o balcão, chamei Naruto e ele logo se desligou do livrinho que continuava a ler, eu teria de tomar alguma providência sobre aquele maldito livro.
As pessoas começaram a entrar e a tomar conta das mesas e poltronas espalhadas. Não deu nem quinze minutos o lugar já estava lotado e eu já estava começando a ficar encharcada com o suor.
- Tenten!- chamei, ela estava a centímetros de mim.
Ela pareceu não ouvir, não parava de chacoalhar aquelas misturas de bebidas infernais, que só ela sabia fazer.
- TENTEN!- gritei e ela finalmente ouviu.
- FALA SAKURA?- ela perguntou retribuindo o grito, a música estava alta demais para se ouvir uma pessoa falar normalmente.
- PARA QUE MESA, OU PARA ONDE EU LEVO ISSO AQUI?- perguntei a ela, me referindo os coquetéis de morango que ela havia me entregue.
- PARA A MESA NUMERO CINCO, TEM ANIVERSÁRIANTE HOJE, COMO O CHEFE DIZ "CORTEZIA DA CASA"!
Eu me aprecei pra levar aqueles oito enormes copos que cheiravam mal (na minha opinião), aquele tipo de bebida tinha tanta mistura que chego a pensar que são inflamáveis.
Com muito esforço e força de vontade consegui chegar à mesa cinco.
Por incrível que parecesse, eu odiava aquela mesa, de todas as formas, pois todas as vezes que eu aparecia por lá algo nunca dava certo.
Eu entreguei as bebidas o mais rápido que pôde.
- O que é isso?-perguntou o homem que estava sentado de cabeça baixa.
- Os coquetéis que o senhor pediu!- disse o mais formal que pude, sabia que aquela mesa era uma maldição para mim.
- Eu não pedi isso!- ele disse, e finalmente levantou a cabeça.
Parecia brincadeira, mas era a primeira vez que eu vira um homem tão bonito em minha vida. Ele parecia saído de um filme, mas não de um filme americano e sim de um filme puramente japonês com atores de dar inveja em qualquer um. Poderia dizer que os olhos eram negros demais, ou os cabelos pretos demais ou a e pele branca demais, não importasse quantos "demais" ele teria.Ele era perfeito.
Corei um pouco com meus pensamentos, ainda bem que a bandeja de metal estava ali cobrindo meu rosto.
- Hei! Garçonete, eu não pedi isso...
- Certo, então irei trocar seu pedido senhor!- eu voltei a pegar a bebida dele, somente dele, pois com ele havia mais sete pessoas que aceitaram as bebidas passivamente.
Peguei o copo para retornar a Tenten e dar-lhe uma enorme bronca, mas senti duas mãos geladas segurarem meu braço: eram as mãos do garoto perfeito.
Ele me pareceu um pouco sério, até sério demais.
- Quanto você cobra?
Eu soltei meu braço das mãos dele, e acabei por derrubar a bebida na mesa.
- Eu não faço programa!- disse o mais clara possível para ele.
- Hump, seja sincera acho que até o DJ daqui faz programa!
Ele e alguns amigos debocharam de mim, ou da minha cara, porque era certeza que eu não estava nada contente.
- Acho melhor ir procurar outro lugar então, senhor!
Eu me virei rapidamente, realmente garotos perfeitos não existiam.
Ele segurou minha mão novamente, eu estava a ponto de dar-lhe um tapa na cara, mas minha ética de funcionária não permitia. MERDA DE CONTRATO!
Ele falou algo como "ninguém dá as costas para mim" não entendi muito, mas que ele era um desses filhinhos de papai que vivia gastando o dinheiro da família, isso era certeza.
- O que foi? Levou chifre da namorada?- minha paciência já havia se esgotado, assim como o meu tempo.
Os amigos dele começaram a botar mais lenha na fogueira, essa que já queimava mais que incêndio.
- O que disse? – ele me perguntou, "ele havia mesmo sido chifrado!"
Ele segurou meu braço mais forte, aquilo estava começando a doer e eu não me daria por vencida, não tão cedo.
- Chifrudo!
Ele pareceu se irritar,ele havia se irritado mesmo, só senti quando meu pescoço foi agarrado e eu fui levada para o meio da multidão.
Eu estava sentindo falta de ar quando aquele "chifrudo gatão" soltou meu pescoço e agarrou os cabelos da minha nuca.
- Itaii!- os cabelos da nuca são sempre os que mais doem, que garoto maldito.
Ele direcionou minha cabeça até o rosto dele, ficamos nos olhando por um tempo até que uma mão boba agarrou minha bunda em cheio. É por isso que eu odiava esses uniformes.
Eu tentei mordê-lo, bati nele, mas ele apertava mais os cabelo da minha nuca, ele sabia como torturar uma pessoa.
E para pior que fosse, a pista começou a lotar mais, e o ambiente começou a ficar insuportável e se não bastasse, mais calor do que o "natural".
- Me larga!- supliquei, já não tinha mais esperanças.
- Não, isso é apenas um pagamento!
Eu fechei os olhos, senti os dedos dele passearem entre meu queixo, ele finalmente havia soltado os cabelos da minha nuca.Não me dei permissão para abrir os olhos, estava com medo do que estava por vir.
A mão boba dele que estava no meu bumbum subiu pelas minhas costas e o meu corpo grudou no dele.A musica estava ficando mais agitada que nunca, e o lugar estava de derreter metal.
- Seu corno dos infernos!-disse para que ele ouvisse, mas ele nada me fez.
Os dedos dele percorreram meus lábios, eu abri meus olhos lentamente e vi os dele muito perto dos meus.
- Feche os olhos!
Por algum motivo eu força maior eu fechei meus olhos, senti um leve hálito quente sobre meus lábios e um sensível tocar de peles, onde se tornou frio novamente.
Abri meus olhos e ele já não estava lá, somente à dor de cabeça causada pela força nos cabelos da nuca.
- Droga, como sou ingênua!
Bati o pé e voltei para o trabalho antes que o "Orochijackson" me encontrasse andando e eu perdesse meu emprego.
- PORQUE DEMOROU TANTO SAKURA?
Ouvi Tenten me perguntar, mas estava tão avoada com o acontecimento que eu mal me lembrei de responder.
Voltei ao trabalho e não vi mais aquele "chifrudo gatão" e eu ao menos sabia o nome dele.
O fim do expediente chegou e eu estava clamando por um banho de água gelada, pois aquele dia havia sido demasiado quente.
Dei graças a Deus quando vi que o ônibus estava quase vazio, acho que aquele vinha do terminal.Por sorte, demorou menos tempo para chegar em casa do que na ida para o trabalho.
Entrei no prédio, e fui para meu apartamento abri a porta, mas a porta não deveria estar trancada.Seria um assaltante?
Armei-me com a minha bolsa de trabalho e andei lentamente até a sala, que estava um pouco iluminada, pois estava amanhecendo.
- Sakura...- eu ouvi uma voz chorosa, apertei os olhos e reconheci a cabeleira loira.
Me aproximei, era Ino, ela rapidamente me abraçou.
- Sakura, eu terminei com meu namorado, me ajuda a voltar com ele...
Suspirei, como sempre, eu era a salvação da "loirinha donzela" que Ino sempre fora.
Owari
Façam um bem para o mundo, deêm GO e façam uma otome feliz!
Domo Arigatou.
