Capítulo Um

Estávamos indo em direção a Vila Oculta da Pedra, tínhamos uma missão, na qual faríamos a proteção de um comerciante muito rico que vinha sendo alvo de constantes atentados. Sasuke caminhava a minha frente, era a primeira missão que fazíamos sozinhos, e eu confesso que estava meio empolgada, contra a minha vontade, pois depois de tantos anos ele nunca me deu uma chance, aliais pra ninguém.

Qual o problema dele? Desde sempre todas as garotas são loucas por ele e eu nunca soube de ninguém que ele tenha sequer ficado... e com certeza se alguma das garotas tivesse pegado ele não ia conseguir guardar segredo... Será que ele era frígido? Ou gay? Ri sozinha e ele olhou pra mim por cima do ombro.

- O que foi, Sakura? – ele disse com aquela voz grave e baixa, que sempre causava um arrepio na minha pele e dessa vez não foi diferente.

- Nada demais, Sasuke-kun... Só lembrando de umas piadas que o Naruto contou na sexta passada no Ichiraku Ramén. – Inventei rápido. Ele virou para frente e continuou o caminhar, sem dizer mais nada.

Eu já estava acostumada aos silêncios dele, só que agora sem ninguém pra conversar eles pareciam mais tensos... ele sempre me tratou assim, falando só o essencial e raramente sorrindo e isso por um lado era bom, meu coração não aguentaria ele sorrindo toda hora pra mim, tentei me consolar... Não sei como ele consegue, se isso for possível, ficar mais lindo ainda com seu sorriso torto.

Me perguntei se ele já tinha tido algo mais com alguém. Há essa altura nenhum dos nossos amigos era mais virgem, nem eu. Ano passado namorei o Naruto por três meses e acabou acontecendo, não deu pra resistir, pressão dos hormônios... Como o Sasuke consegue? Será que ele não sente falta? Nenhuma vontadezinha? Parece q ele só pensa em missões e em ficar mais forte...

Era mesmo um desperdício...

Observei o seu perfil, o cabelo negro e curto brilhava e se moldava perfeitamente no rosto mais bonito que eu já vi. Comecei a examinar bem o seu físico, embora estivesse envergonhada de comê-lo com os olhos. Ele era alto, e forte, suas coxas eram longas. A calça que ele vestia marcava os músculos da coxa, e do seu traseiro, que se inchavam e aumentava com cada um de seus movimentos de uma forma que me deixou verdadeiramente fascinada.

Não conseguia tirar os olhos. Movia-se com uma graça incrivelmente ágil e poderosa. Os músculos bem definidos se destacavam através da camisa que ele usava, até as mãos dele eram atraentes, com dedos largos e elegantes. Claro que ele era perfeitamente comestível!

De fato, pensei distraída, tudo nele é fantástico.

Foi quando ele voltou os olhos pra mim novamente, devia ter se sentido observado, e eu fiquei completamente vermelha e desviei o rosto. Oh, Meu Deus, ainda bem que ele não pode ler mentes.

Há muito tempo eu decidi aproveitar a minha vida sem ficar só esperando ele me notar, mais sempre vou ser apaixonada por ele.

Chegamos a uma pequena vila que fica a menos de um dia do nosso destino, onde iríamos passar a noite. Na pensão descobrimos que só tinha um quarto vago, pois haveria um festival aquela noite, o Festival Anual de Saquê, o recepcionista nos informou, que é realizado há 30 anos para lançar novos produtos e fazer vendas, já que a vila era uma exportadora de saquê pra toda a região. E a vila enchia de visitantes. E que provavelmente não tinha nenhuma outra pensão com vagas.

- O quarto tem duas camas de solteiro e banheiro, vão querer?

Sasuke olhou pra mim interrogativamente, dei de ombros acenando que sim com a cabeça. E ele disse - Vamos ficar então.

Enquanto caminhávamos para o quarto que ficava no primeiro andar, olhei pela janela, ainda era cedo, o céu mal tinha escurecido e o clima era animado, resolvi convidar o Sasuke para dar uma volta pelo festival.

Ele me encarou com o semblante inexpressivo e disse – Estamos a trabalho.

- Qual é Sasuke-kun? Só vamos trabalhar amanha e quando você acha que nós vamos ter outro festival de saquê para conhecer? – Argumentei empolgada. Saquê é minha bebida favorita. Ele não mudou a expressão – Quando você vai aproveitar a vida? Parece um velho! – Provoquei risonha.

Ele deu aquele meio sorriso de canto e eu quase desmaiei – Tudo bem.

Chegamos ao quarto e eu entrei atrás dele e reparei no lugar, tinha duas camas de solteiro com lençóis brancos encostadas na parede oposta a porta, uma ao lado a outra, o quarto era simples, mais parecia bem limpo. Alem das camas tinha também um guarda roupa pequeno, uma mesa com duas cadeiras, ventilador de teto e a direita uma porta que devia levar ao banheiro. Escolhi a cama da direita. Enquanto organizava minhas coisas, Sasuke passou por mim e foi tomar banho, em quinze minutos ele saiu do banheiro, com os cabelos molhados e pronto. Usando uma calça jeans escura, camisa básica e tênis pretos.

Tão gostoso que fiquei uns segundos estática olhando ele se aproximar e pendurar a toalha molhada em um dos dois ganchos que tinha na parede atrás de mim. O cheiro dele me atingiu, uma mistura do sabonete, do perfume e da pele dele, delicioso. Inspirei fundo e devo ter feito barulho por que ele virou para mim. Ele estava tão perto, menos de um metro, me encarando de uma forma que ele nunca fez antes, meu coração falhou uma batida e acelerou. Senti meu corpo todo palpitando, querendo ele. Por um momento louco eu achei que ele também me queria. Quando percebi começava a me inclinar para frente, como se os olhos dele me chamassem, dei um passo para trás, e pude voltar a respirar. Inspira. Expira. Inspira. Expira. Não era tão difícil quando se pegava o jeito. Pude pensar direito, esse era o Sasuke, ele nunca quis nada comigo, sempre que eu mostrava meus sentimentos ele me descartava.

- Hum... Sakura, eu vou esperar você na recepção – só pode ser imaginação minha a voz dele ter saído um pouco rouca.

Tomei um banho frio e decidi que a falta de namorado estava mexendo com a minha cabeça. Só a perspectiva de tomar saquê me animou novamente. Fiz minha higiene pessoal, e maquiagem leve, penteei meu cabelo do jeito de sempre, vesti um vestido rosa escuro justo com manguinhas e curto (o Naruto diz que eu fico gostosa nele) e sandálias rasteirinhas brancas. E estava pronta.

A praça onde o festival acontecia estava cheia de pessoas, todos falando alto e rindo muito, uma banda tocava música animada em um palco no centro da praça, e algumas pessoas dançavam. Realmente parecia como um festival de saquê devia ser, pensei já parando na primeira das dezenas de barraquinhas coloridas que se alinhavam formando passarelas na praça.

- Olá minha bela jovem! Prove nosso saquê especial! – disse um senhor visivelmente embriagado servindo uma dose direto de um barril em um masu (que é um pequeno copo de madeira).

Pedi mais uma e fui até o Sasuke.

- Aqui está o seu – entreguei um para ele e tomei a minha em um gole só.

- Eu não vou beber, alguém tem que ser responsável – ele disse seco.

- É mesmo? – peguei o copo da mão dele e tomei o conteúdo – Se você não beber comigo, eu vou beber por nós dois!

Virei e andei até a segunda barraquinha, nem olhei se ele estava me acompanhando. E foi assim até a sexta vez, ele me seguia, eu oferecia o saquê, ele rejeitava e eu acabava tomando os dois.

Já estava muito alegre, até achando graça da carranca dele, quando estávamos na sétima barraquinha. Ele tirou um masu da minha mão e tomou.

- Você é impossível, Sakura!- e sorriu pra mim, puxei ele pela mão e seguimos adiante provando todos dos saquês que estavam oferecendo.

Quando alguma garota se insinuava pro Sasuke, o que não eram poucas, eu puxava ele pra perto de mim e lançava meu olhar mortal pra coitada. Tudo bem que ele não era meu, mas eu estava adorando fingir que sim. Ele não devia estar achando muito ruim também, pois até riu, coisa muito rara mesmo. Ele devia achar que era um favor, assim ele não precisava dar o fora nelas como faz sempre.

Chegamos a uma barraca maior que servia drinks de saquê com frutas e sentamos em uma das muitas mesas que haviam lá. Conversamos e rimos enquanto provávamos todas as opções oferecidas. (só uma de cada como Sasuke disse). Senti uma carícia na minha mão, olhei pra ela e vi que tinha os dedos entrelaçados com os dele. Ficamos assim a noite toda, mas só agora que eu me dei conta disso. Ele sentado ao meu lado o ombro encostado no meu. Ele virou minha mão e passou o polegar de leve na minha palma, o calor subiu pelo meu braço. Todo o clima da noite mudou, meu sangue corria rápido, meu sorriso resquício da nossa última brincadeira morreu.

Não disse nenhuma palavra, ele também não. Fui subindo meu olhar pelo seu braço, peito, pescoço até a sua boca, minha respiração ficando ofegante. Tão perto, sentia seu hálito quente me tocando. Olhei seus olhos, estavam tão negros e focados em meus lábios, como reflexo passei a língua por eles. Não conseguia imaginar o que ele estava pensando. Abri minha boca para dizer algo, mais não pude, ele me beijou.

Ele tinha uns lábios sensuais e firmes que tinham gosto de saquê e morango que havíamos tomado a pouco. Moviam-se em cima dos meus com um ritmo insistente. Podia sentir o roçar da sua língua, deslizando sobre a dobra dos meus lábios até que eu os abri e depois... uau! Alguém gemia, e muito possivelmente era eu. A língua dele estava literalmente dentro da minha boca, acariciando e tentando.

Estava a ponto de derreter; possivelmente já estava derretendo, sentia-me absolutamente úmida. E logo ele atraiu minha língua para sua própria boca e a sugou, e eu perdi todo controle e rodeei o pescoço de Sasuke com meus braços.

Perdi a noção do que aconteceu exatamente, me perdi nele. Seu beijo apoderou-se de todos os meus sentidos, sei que deixamos a praça e fomos trôpegos em direção a pensão sem deixar de nos tocar.

Quando chegamos à porta do quarto, Sasuke procurava a chave, uma mão na minha nuca me puxando para ele enquanto introduzia a língua repetidas vezes na minha boca. A sensação por pouco não me fez choramingar. A mão se deslocou até meu peito. Roçando o mamilo com o polegar. Quase deixei de respirar.

Então o rodeou através do tecido do meu vestido. «Oh, meu Deus!» Não sabia que era possível sentir tanto com uma carícia tão pequena.

Sasuke observava sua mão, seu olhar era intenso. Beliscou o mamilo e eu senti que a descarga chegava até meu centro. Gemi indefesa.

A porta abriu.

Me senti sendo puxada para o quarto, ele bateu a porta e me prensou contra a mesma. Senti toda a longitude da sua ereção contra meu estomago. Ele segurou meu rosto entre as mãos e me olhou sério nos olhos.

- Você está bêbada? – O que? Se eu estivesse ele ia parar, nem pensar, me esfreguei nele enquanto dizia:

- Não! – por que será que todos os bêbados sempre negam sua condição?

Ele emitiu um som e pôs uma mão em minhas nádegas, me atraindo bruscamente para ele. Desloquei minhas mãos por suas costas, nuca, tudo que eu podia alcançar. E ele deslizou os lábios por meu pescoço, mordendo, lambendo, chupando. Suas mãos abrindo meu vestido, ele o puxou para baixo deixando descobertos meus seios e o deixando escorregar até o chão. Ele começou a chupar meus seios imediatamente, afoguei um grito e senti que umedecia entre as pernas.

Agora ele tinha uma mão sob a minha calcinha empurrando-a como se estivesse impaciente por encontrar meu centro. Me agarrei em seus ombros quando ele encontrou seu objetivo. Roçou meu clitóris com os dedos, tocando, apalpando. Não pude evitar arquear a cabeça e gemer. Sasuke levantou a cabeça do meu seio.

- Está úmida para mim. – Sua voz era enigmática. Sexual.

Então pôs ambas as mãos debaixo das minhas pernas e me levantou, apoiando minhas costas contra a porta; todo meu peso descansava sobre ele. Estava irremediavelmente aberta enquanto ele se movia entre minhas coxas.

Senti o roçar das calças dele. E depois o roçar dele. Encontrei seus olhos, brilhantes e negros como os de um predador.

Oh, Deus!

Ele oscilou seus quadris, só um pouco. Eu senti a intrusão. Imaginei essa larga cabeça separando meus lábios lá embaixo, e ofeguei com os olhos meio fechados. Ele se moveu de novo e seu pênis se introduziu um pouco mais.

- Sakura. – O hálito acariciava meus lábios.

Com um esforço, abri os olhos.

- Vem... mais... – disse respirando com dificuldade. Sentia-me bêbada, como se flutuasse em um sonho maravilhoso. Moveu-se.

- Está certa? – me provocou lambendo meu mamilo, o malvado, e eu me contorci. Estava tão sensível, que a sensação era quase dolorosa. Irá me pagar por isso.

Ele se mexeu.

- Sim – gemi.

E enfim introduziu toda a extensão de seu pênis em mim, empalando-me contra a porta. Rodeei-o com meus braços e pernas. Me sentindo preenchida como nunca. Ele recuou com uma lentidão desesperadora e repetiu o processo, desta vez girando um pouco ao me penetrar. O impacto enviou brilhos de êxtase que percorreram todo meu corpo.

Ia morrer de prazer.

Ele recuou de novo, e eu pude sentir como cada centímetro se arrastava contra minha carne sensível. Esperei, suspensa no tempo e no ar, que ele me penetrasse uma vez mais. E Sasuke fez; seu pênis se introduziu e com a pélvis friccionou meus centro exposto. Então pelo visto ele perdeu o controle. Iniciou um ritmo rápido, seus movimentos eram curtos e bruscos; mas igualmente eficazes.

- Ah! – E começou para mim, expandindo-se em ondas que pareciam não ter fim. Não podia recuperar o fôlego, Não podia ver nem ouvir, unicamente podia gemer.

Então ele também gozou, com um ofego longo. Saindo de mim repentinamente, mas mantendo os braços ao meu redor enquanto entre convulsões e espasmos derrubava entre nós sua secreção.

Ele se apoiou em mim; seu peso me mantinha presa à porta ao mesmo tempo em que ambos respirávamos profunda e entrecortadamente. Me sentia pesada. Lânguida. Como se nunca pudesse voltar a mover minhas pernas.

- Agora vamos para a cama!


É a minha primeira experiência com fanfics do mangá/amine Naruto! Espero ter agradado a maioria!

E agora? Sasuke parece insaciável... rs. O que será da manhã seguinte... Ressaca? De onde Sasuke tirou toda essa habilidade? Com quem ele andou praticando? Reviews se quiserem descobrir

Então? O que acharam?

Por favor Reviews!

Bjs