Capítulo 1- A descoberta.

Vejo que não cumpriu com o que lhe foi pedido, bem, neste caso a única coisa que lhe posso pedir é que não me culpe depois, afinal aceitou ler está não muito bela história por conta própria.

Para começar acho que seria sensato falar um pouco de mim não? Afinal serei eu a protagonista da história que vão presenciar em seguida.

Para começar o meu nome é Hannah Grimmer, tenho 17 anos, sou incrívelmente branca, tenho os cabelos dígitos de azul, olhos negros e recentemente me mudei para Londres a fim de "enfrentar com mais calma" o divórcio do meus pais, vivo com o homem mais estranho e inteligente que já precisei, o meu tio Nicolas, um homem alto e magro de cabelos negros e olhos azuis. O único parente que eu considero interessante, digamos apenas que se o Sherlock Holmes existisse seria, sem sombra de dúvidas, o meu tio.

Mas fugindo as inevitáveis e aborrecidas descrições devo dar inicio à nossa história, digamos que tudo começou, ao contrário do que os renomeados contos de fadas contam, há apenas uns dias comigo a passear um enorme cão negro, nomeado de Hades, num dos pelos parques em Londres na companhia agradável das minhas músicas.

Havia acabado a escola mais cedo naquele dia e ao me despedir de Toni, a única pessoa suportável naquele internado, tive a "brilhante" ideia de passear o cão do tio Nicolas, atitude essa que desencadeou todos os acontecimentos até ao presente.

Hades era um wolfdog enorme, de pelo mais escuro que alcatrão e extremamente rebelde, daquele momento ele cava a perto de um carvalho, cujo qual parecia ter mais de 3 gerações.

Tentei arrastá-lo para longe mas infelizmente a minha força nunca foi das maiores.

-Hades! Para imediatamente!

Pouco depois de eu cessar os meus protestos o mesmo parou de escavar, parecia ter encontrado algo, fui me aproximando lentamente e logo vi o objeto, uma pequena caixa de metal enferrujado.

Com todo o cuidado possível abri a caixa.

~Mas o que é que?...

Dentro da caixa havia um pequeno livro, revestido por uma capa de couro pouco gasto, com letras prateadas e delicadas, nele estava escrito "Diário de um homicída".