Olá a todos! Hoje estou aqui para lhes trazer a tradução de uma das fanfictions mais interessantes que já li sobre o nosso casal Shikamaru e Temari. Quem está escrevendo essa brilhante fic é a Cafe de Flore, e o link original para a fic dela é este: s/10626144/1/Waiting-game . Sintam-se livres para ler e deixar reviews aqui ou no link da história original, eu enviarei todos os comentários para ela também! Acredito que quando algo é bom, deve ser compartilhado com o máximo de pessoas possíveis. Espero que gostem desta história tanto quanto eu gostei. A Cafe já esta no 35° cap, e fica cada vez melhor!
Mais uma vez, agradeço a Cafe de Flore por ter me autorizado a traduzir esta fic =)
Jogo da Espera
Por: Cafe de Flore
- O que acontece quando você se pergunta "e se...?"
#Capítulo 1
"Ah vamos lá, falte só um dia. Ao invés disso, vamos ver um filme juntos."
Temari olhou desacreditada para os olhos esperançosos do seu namorado. Hayato deu aquele sorriso. Aquele um que ele sabia que derreteria sua raiva ao menos um pouco. Só que desta vez ela não retribuiu. Ela franziu o cenho e cruzou as mãos, sua postura claramente demonstrava sua irritação por já estar cansada deste assunto.
"Me manter em forma salva minha vida e a vida das pessoas que eu quero proteger. Além disso é saudável e me faz me sentir bem. Então, porque eu deveria querer faltar? Você devia me acompanhar, você sabe, nós poderíamos treinar juntos."
Eles já tiveram essa conversa incontáveis vezes e vendo como o sorriso dele sumiu, ela sabia exatamente como isso iria terminar. Ele alongou os braços e deitou no sofá.
"Talvez amanhã..."
Se virando, Temari curvou o canto da boca, decidindo nunca mais tocar neste assunto.
Ela se preparou para uma corrida; começando muito mais rápido do que ela normalmente fazia, correndo alguns quilômetros a mais, até seus pulmões começarem a doer. Descansando suas costas em um poste de treinamento, ela ofegava insatisfeita. Essa raiva nunca deixaria seu corpo.
Dentre todas as pessoas, aqueles que trabalham com shinobis todos os dias, não deveriam ser mais compreensíveis?
Temari pegou seu leque e disparou algumas precisas rajadas de ar em direção ao poste de treinamento. Enterrados no solo, um por um caíram ao chão. Grunhindo com irritação, ela revelou todas as três estrelas e balançou sua arma com todo seu poder, arrancando todos os troncos que ainda estavam diante dela, repetindo isso até que o campo de treinamento parecesse que havia sido atingido por um tornado.
"Por que todos os homens são tão preguiçosos?"
Ótimo. Agora eu estou começando a soar como uma feminista.
"Como eu fui conhecer somente homens preguiçosos?"
Pegando uma kunai debaixo de sua saia - a bandagem firmava cinco armas - ela girou seu corpo envolta, deixando marcas profundas na madeira, onde seria o pescoço de uma pessoa. Usando seu leque como um apoio, ela chutou um dos postes para se içar e girar seu corpo em meio ar, evitando um ataque imaginário, e finalmente balançando para a direita o seu leque agora fechado, quebrando todos os remanescentes postes de uma vez. Ela levantou ereta e olhou em volta sorrindo.
Não era fácil usar uma arma daquele tamanho de forma efetiva em um combate a curta distância, e ela esteve trabalhando nisso todo o tempo. Ela desejava ter alguém com quem treinar; chutar e esmurrar postes não davam realmente habilidades suficientemente necessárias para um combate real.
"Você pode dar uma olhada no meu leque? Eu acho que atingi o poste com um ângulo errado e agora parece que o parafuso está meio solto."
Hayato não tinha se movido sequer um centímetro do sofá onde ela havia o deixado a três horas atrás, e agora ele mal abriu os olhos para ver que Temari tinha voltado.
"Claro. Passe na minha oficina amanhã, eu vou consertar."
"Você vai me dar um desconto?" Temari sorriu divertidamente, despindo seu corpo suado de seu vestido usado como uniforme, logo antes de entrar no banheiro.
"Lógico. Você é a minha cliente mais fiel, e eu ando consertando sua arma mais do que de qualquer outra pessoa." A sonolência deixou seu rosto instantaneamente quando seus olhos famintos repararam o corpo quase nu de sua namorada.
"Talvez porque você seja ruim nisso?"
"Talvez eu tenha feito de propósito para que você tivesse que me ver mais vezes?"
"Estou começando a achar que você fez isso mesmo! Temari gritou devido o som da água caindo e riu. Ela sorriu para si mesma, lembrando de como tudo começou.
Ela não pôde evitar reparar em um jovem homem na oficina de armas chamada Tanaka, que nem se quer tentou disfarçar a olhada que deu quando ela entrou na loja para buscar seu leque consertado e aprimorado. Estava bastante quente e o cara trabalhava sem camisa, mas foi seu confiante sorriso que chamou sua atenção. Ele mais tarde foi apresentado a ela como Tanaka Hayato, o filho do dono da oficina, e ele sempre fazia questão de lhe lançar alguns olhares flertivos enquanto eles se encontravam com mais frequência, desde quando o velho decidiu que iria se aposentar e deixaria sua oficina para o filho. Daquela vez que ela havia voltado pra casa de Konoha com o tecido do seu leque rasgado, ela encontrou somente Hayato trabalhando com as armas; seu pai decidiu passar o dia fora praticando seu hobby – jardinagem. Eles colocaram o leque em cima da grande mesa e inspecionaram o estrago. Suas mãos se tocaram por cima do tecido e seus olhos se encontraram, invisíveis mais vividas faíscas ecoaram entre eles. Ela gostava da confiança dele, mas não podia negar a atração por seu corpo viril e sua rouca voz, e quando ele veio para o lado dela, dizendo o que teria que ser feito para consertar a arma, ela não recuou de seu braço que tocava levemente a pele de seu ombro. Em vez disso, suas mãos pensaram antes de sua mente, entrelaçando seus dedos nos cabelos acinzentados dele e colando seus lábios no dela, procurando por meios de satisfazer sua frustração sexual, que rapidamente crescia durante suas visitas as nações aliadas. Ele parecia uma boa escolha, seus dedos rapidamente encontrando os pontos certos do corpo dela, lábios apressadamente beijando seu pescoço. Suas mãos desceram até seu quadril a colocando sentada na mesa, então começou a desenrolar a camisinha antes de finalmente entrar nela. Ela fechou os olhos, desfrutando a sensação, enquanto ele continuava se movendo. Gentilmente e lentamente, preocupado em não ser tão rude, ele a deixou ainda mais frustrada do que estava antes. Suas pernas se enrolaram nos quadris dele o forçando ir mais fundo, dizendo a ele sutilmente o que ela queria, e ele estocou mais forte. Ela jogou sua cabeça para trás satisfeita, e deixou um pequeno gemido escapar por entre os lábios, que foi seguido pelo gemido rouco dele quando ele gozou logo depois. Ela olhou para as pequenas gotas de suor na testa dele, suas veias pulsando em seus braços, que sustentava seu corpo por cima do dela, e o jeito com que seus olhos olhavam famintos para seus seios expostos. Mesmo estando um pouco desapontada, ela não podia deixar de pensar que ele era fofo. Ele prometeu compensar ela depois, mas ela não levou a sério, e também ela não queria realmente. Sexo por uma noite já era estranho por natureza, porque complicar ainda mais com algum tipo de continuação?
Um corpo nu pressionou contra suas costas debaixo do fluxo de água fria, empurrando-a para frente até que sua frente encostasse contra o vidro frio. Hayato beijou seu pescoço, logo abaixo de sua mandíbula, e correu seus dedos por todo seu seio, apertando-os gentilmente. Ela se virou para olhá-lo e seus lábios encontraram os dele com paixão. Levantando uma das pernas em torno do quadril dele, ela o puxou para perto e arranhou suas costas com as unhas, convidando-o para uma sessão de sexo selvagem que ela estava desejando desde manha, mesmo ela suspeitando que não teria isso se ela deixasse ele conduzir da forma dele. Suas mãos vagarosamente deslizavam pelas curvas do corpo dela, lábios beijavam sua pele com beijos curtos e doces e Temari gemeu em uma mistura de excitação e mais ainda – insatisfatória provocação.
Ele sempre dizia que estava fazendo amor com ela. Na sua definição era sexo lento, gentil, delicado, e algumas vezes ela aceitava dessa forma – como ela estava fazendo agora – até que sua paciência levasse o melhor dela embora e ela se sentaria em cima dele e faria do jeito que ela gostava.
Contudo, agora não tinha muito o que ela pudesse fazer, então ela gemia baixo enquanto ele entrava e saia dela e olhava para seu rosto, se convencendo de que a irritação nos olhos dela era uma coisa boa. E ela deixou que ele a torturasse, até que as pernas dela estivessem tremendo e ela não pudesse mais aguentar. Este era o caso agora, e após excruciantes vinte minutos, quando Hayato começou a se mover mais rápido, o suficiente para ela começar a subir os degraus de sua própria satisfação, suas mãos desceram por entre suas pernas, desesperadamente tentando achar uma forma de chegar ao seu clímax, e ele acabou, beijando seu pescoço e lábios enquanto tentava recuperar seu fôlego.
"Você...? Ele levantou o queixo dela para ver seu rosto e não precisou ouvir a resposta depois. "Desculpa, eu vou tentar mais tempo da próxima vez."
"Não tem haver com a duração, Hayato, quantas vezes preciso te dizer isso?"
Ele era um cara doce, preocupado e caloroso, mas extremamente teimoso quando se tratava de sexo. Sua mente estava cheia de pontos de vista arcaicos e não tinha forma de mudar isso; ela esteve tentando por mais de um ano.
Nunca mais no chuveiro.
