Quem disse que uma mulher não se pode divertir como quer na noite? Aliás eu sou a predadora, não a presa. Eu dito as regras do jogo, eu conheço os donos do clube e tenho um quarto nos fundos só para "devorar" as minhas presas.

Eu podia observar todos os homens que vinham para se divertir com as mulheres que trabalham aqui. Nada passava de beijos, apalpões, muito álcool e danças sensuais em pouca roupa, mas este lugar ainda era um dos mais procurados nas redondezas.

Eu não quero ter qualquer relação com um homem fora deste contexto por isso só haviam duas regras para mim. 1. Nunca repetir o mesmo homem. 2. Nunca ser beijada na boca.

Depois de um longo dia de sexta-feira na editora do meu pai, só quero desfrutar de uma boa noite de sexo. Ser levada por um Deus Grego até ao quarto dos fundos e ser dominada pelo prazer que me pode dar.

Eu trazia um vestido de cabedal preto incrivelmente justo e curto. Não passava despercebida a alguns homens que já estavam no local, alguns deles já eram clientes habituais e os que me interessaram já estavam fora da lista.

Pedi a minha bebida habitual e sentei-me na mesa do canto que tinha uma boa vista da sala, mas que passava despercebida à primeira vista. Com a música alta e as atenções noutras mulheres esta mesa é reservada o suficiente para se ter boa foda sem interrupções, mas mesmo assim eu prefiro a privacidade de um quarto.

Continuei a observar o bar que era a primeira paragem dos homens antes de encontrar uma mesa com as outras meninas. Eu observava atentamente cada um até encontrar a minha vitima. Dois homens entraram, um deles claramente mais à vontade com o lugar do que o outro. Eles pediram duas cervejas e ficaram no bar. O amigo mais descontraído começou a olhar ao redor comendo com o olhar cada uma das funcionarias que andavam praticamente nuas, o outro ficou calmo no seu lugar e observou, mas parecia mais introvertido. Porque tinha vindo se não estava à vontade? Ele era incrivelmente atraente com aquele aspecto pouco cuidado e tímido.

O amigo dele notou que eu olhava para eles e disse-lhe alguma coisa que o fez olhar na minha direcção. Foi uma troca rápida de olhares, mas que me deixou com desejos por ele.

Eles continuaram a falar até que foram interrompidos por uma amiga minha que levou o amigo dele para a pista de dança com ela balançando a anca.

Era a minha oportunidade, segui para o bar onde pedi ao barman uma tequila e que oferecesse uma cerveja ao homem misterioso. O barman fez o seu trabalho e o homem recebeu a minha oferta dando-me um sorriso doce e deslocando-se para o banco mais próximo do meu.

A música bombava e ele aproximou-se da minha orelha para eu ouvir. "Obrigada. Não fazia ideia que as mulheres ofereciam bebidas aqui." Diz ele.

Eu sorri. "Eu não trabalho aqui." Isto já me tinha acontecido antes, mas a reacção tímida dele foi novidade para mim. "Como te chamas?"

"Ezra. E tu?"

"Aria. O que fazes aqui?"

"Eu vim para me divertir." Ele olhou para o amigo e novamente para mim. "Ou pelo menos tentar."

Eu sinceramente não queria saber dos problemas dele, mas se ele os quisesse esquecer comigo o prazer é todo meu.

"Podemos nos divertir juntos, queres dançar?"

"Não, eu não danço." Ele desculpou-se.

Eu aproximei-me mais dele. "Eu danço para ti." Ofereci.

Voltou a ter a mesma atitude tímida com um sorriso maroto que me agradou.

Ele terminou a cerveja, eu pedi outra e convenci-o a juntar-se a mim na mesa em que estava antes. Ele sentou-se e eu ocupei o lugar ao lado ficando praticamente em cima dele. O Ezra acabou por ficar mais extrovertido com a bebida, falou brevemente sobre ele e fiquei a saber que tem muito mais a ver comigo do que qualquer outro homem que já encontrei por aqui. Claro que não era um homem rico que procura mulheres aleatórias para fornicar, mas tínhamos muitos interesses em comum. Ele tentou beijar-me e eu impedi-o. "Tenho duas regras. Nada de beijos em qualquer circunstância." Ele concordou. "E se fizermos sexo esta noite nunca mais acontecerá." Ele apenas me olhou com luxúria com aqueles olhos azuis. O Ezra não estava com o nível de desejo que eu queria para esta noite, ele tem de dominar, ele tem de pedir por mim.

"Adoro esta música, eu vou dançar já volto." Saltei do meu lugar até à pista onde me juntei com outras mulheres que trabalhavam no clube, todas me conheciam.

Como posso estar tão fora da linha, este não sou eu. O meu amigo estava no bar a divertir-se com uma loira e eu estava hipnotizado com o pequeno corpo da morena que ocupou a pista de dança com outras mulheres. Aria era claramente uma mulher que sabe o que quer e sabe como atingir os seus objectivos. Ela balançou a anca e alguns homens assobiaram, mas ela não tirou os olhos de mim. Ela continuou a sua dança sensual que me estava a deixar muito excitado para a ter, era impossível escapar a teia dela é perfeita. Só tinha de dizer as palavras mágicas e teria aquela Deusa só para mim durante esta noite.

O ciúme cresceu em mim quando vi outro gajo a aproximar-se e a passar a mão na cintura e na anca dela. Ela olhou para ele, sorriu e disse-lhe alguma coisa que o fez recuar e dar atenção a outra mulher. Pouco depois outro homem apareceu e foi a última gota para mim, ela não seria de mais ninguém esta noite. Eu levantei-me e misturei-me no meio das outras pessoas tomando a Aria como minha, abraçando a sua cintura. Ela virou-se de costas e colada a mim continuou a sua dança roçando-se no meu corpo carente de forma provocante. O meu corpo gritava para ter o dela e eu simplesmente não posso esperar mais. "És minha esta noite?" Eu pedi.

Ela voltou-se para mim e olhou-me nos olhos com um brilho de luxúria. Ela ficou novamente colada a mim e tenho a certeza que podia senti a minha erecção com aquele movimento de anca que estava a fazer. "O quanto me queres?"

"Nem podes imaginas linda." Eu disse ao ouvido dela, não fui capaz de resistir e mordi-lhe a orelha.

Ela sorri, pega na minha mão e leva-me em direcção de uma porta que tinha um segurança corpulento. Assim que a viu deixou-nos passar para um corredor pouco iluminado com várias portas. Podia dizer que devem ser salas de arrumações, mas ela continua a puxar-me para uma das salas que era um quarto muito mais acolhedor.

"Espera. Tu és dona do clube?"

"Não, mas eu conheço os donos." Ela beijou o meu pescoço e deu leves mordidas no meu pescoço. O meu ponto fraco!

Passei as mãos ao longo do seu corpo, apertando as nádegas com força o que a fez soltar um pequeno grito de surpresa. "Queres dominar?" Ela tirou o cabelo da minha testa e agarrou o meu pescoço.

"Começa tu." Disse-lhe, ela empurrou-me para a cama e fez-me cair de costas. Ela tirou o vestido preto e ficou apenas com uma tanga de renda vermelha. Eu mordi o meu próprio lábio ao pensar morder aqueles mamilos rosados. A Aria sentou-se em cima de mim como se me fosse montar, pena que ainda estava demasiado vestido para isso. Ela roçou-se em mim o que deixou o meu pénis ainda mais duro por desejar a sua atenção. Mordi e suguei o mamilo dela, um gemido sensual foi emitido pelos seus lábios carnudos. Eu tinha de me controlar para não a beijar. O meu corpo pedia tudo dela, incluído os seus lábios perfeitos.

"Eu acho que ainda tens muita roupa." Ela diz com uma voz muito sensual enquanto eu sugo pela última vez o seu mamilo. Ela ajuda-me a descartar a t-shirt e desapertar as minhas calças, saiu de cima de mim o tempo suficiente para se desfazer de toda a minha roupa. Eu estava completamente exposto a uma mulher estanha. Realmente nunca podemos dizer nunca.

Ela tira sensualmente a tanga e agora ela também esta nua na minha frente. Ela pegou-me a olhar fixamente para ela. "Gostas do que vês?" Ela voltou a subir em cima da cama alcançando primeiro um preservativo que estava na mesa de apoio ao lado da cama.

"És uma mulher muito bonita, a mais bonita que já vi." Ela sorri e por uma fracção de segundos parecia envergonhada.

"Nunca ninguém me disse nada dessa forma."

Passeia a minha mão pelo seu corpo. "Dessa forma como?" Eu não tirei os olhos dos dela a nossa ligação não seria apenas pelo sexo. Nós temos muito em comum e eu gostava de a conhecer fora do clube.

"Como se eu fosse a única mulher do mundo."

"Talvez sejas a única mulher que o meu mundo precisa." Eu tirei-lhe o preservativo da mão e coloquei-o.

Ela não comentou o que eu disse e ficou sobre mim pronta para colocar o meu membro dentro dela.

O meu cérebro estava a pregar-me partidas certo? Ele não podia estar interessado verdadeiramente em mim. Aquilo era o desejo a falar, mas aquele olhar sincero dizia outra coisa. Muitos tinham sido absolutamente agressivos e não hesitavam quando lhes dava a dominância, mas ele era diferente. Ele queria levar o meu ritmo, eu estava desejosa para o ter dentro de mim e satisfazer o meu corpo carente.

Antes que o colocasse dentro de mim, ele levou uma mão para acariciar a minha vagina molhada para ele. Massajou o meu clitóris para me excitar mais, pegou-me pela cintura e no seu membro para se encaixar perfeitamente em mim.

Eu finalmente baixei-me sobre ele e os dois ofegámos com o prazer.

"Oh Ezra… és oh… tão grande." Eu comecei a saltar sobre ele.

"És tão perfeita... continua linda." Diz ele sem conter a própria excitação.

"Vê o que me fazes." Eu lancei a cabeça para trás mantendo o mesmo ritmo, quando voltei a olhar ele estava atento ao nosso sexo vendo o membro dele aparecer e desaparecer dentro de mim. "É tão bom Ezra!" Gemi.

Ele virou-me e agora estava no topo comandando e dando-me o seu ritmo, mais lento e delicioso. Podia sentir cada centímetro do corpo dele sobre o meu. "Posso deixar uma marca?" Ele pede.

"Podes." Normalmente numa me pedem ou querem saber de mim. Ele mordeu com suavidade e começou a sugar para deixar a sua marca. Eu gemi com prazer e ele continuou. Ele encostou a testa na minha e acelerou um pouco o ritmo e massajou o meu clitóris inchado. Eu ofeguei mais uma vez e tentei não gritar, não porque nos podiam ouvir, mas porque queria esperar pelo orgasmo.

"Eu quero tanto beijar-te." Diz ele com as nossas bocas muito próximas.

Eu não podia negar que também o queria, mas… se eu esquecer as minhas regras vou ficar à mercê dele. Qual era o mal de me deixar levar apenas uma vez? "Não devemos reprimir os nossos desejos."

Ele atacou os meus lábios nesse momento. Eu juro que não me sentia tão bem há algum tempo, esta estava a ser uma das sessões de sexo mais prazerosas dos últimos tempos. A boca dele parecia ter sido feita para me beijar. Como podia ser tão estúpida ao negar isto desde o inicio da noite?

Ele voltou a aumentar o ritmo. "Estou tão perto Ezra." Ofeguei.

Ele voltou a massajar o meu clitóris enquanto me penetrava. "Vem para mim Aria." Ele beijou o meu pescoço.

Eu não reprimi o sentimento e atingi o meu clímax. Gritei alto o seu nome e gemi alto quando ele continuou os seus movimentos viris. "És linda quando vens." Ele diz ao meu ouvido, nunca o tinham feito. Nunca nenhum homem foi tão gentil ao ponto de me elogiar após eu ter o meu próprio prazer.

"Continua, mais rápido Ezra! Eu estou tão perto novamente." A minha respiração ainda é irregular, só conseguia pensar no corpo dele no meu. Raramente conseguir ter orgasmos tão próximos, ele é sem dúvida o Deus Grego que eu precisava.

Ele fudeu-me com mais força. Só podia ouvir os nossos gemidos e a agressividade fez-me arranhar as costas dele. Os lábios dele voltaram aos meus e eu prendi-o mais perto de mim. "Merda! És tão perfeita!" Eu atingi outro orgasmo e ele teve o seu, gemendo o meu nome.

Enquanto eu ainda recuperava, ele retirou-se de mim e desfez-se do preservativo usado. Voltou para a cama e beijou a minha testa. "Não vou esquecer a melhor noite da minha vida." Disse ele antes de se levantar e vestir as suas roupas. Onde ele pensa que vai?

"Vais embora?" Pergunta estúpida, claro que ele vai embora… ele não passa de um homem à procura de uma mulher para aliviar o seu desejo. Eu não significo nada. As palavras dele são da boca para fora. Porque me importo agora, eu nunca me importo quando eles saem imediatamente.

Ele apenas vestiu os boxers e sentou-se no fundo da cama. As costas dele ainda tinham as marcas vermelhas feitas pelas minhas unhas. "Eu não sei bem o que fazer… eu nunca estive numa situação parecida, mas pensei que era o que querias… apenas sexo." O olhar dele pareceu um pouco magoado, mas ainda sério.

"Mas podes ficar mais um pouco."

"Porquê? Pensava que esse era o acordo, sem amarras."

"Sim, mas podemos…"

"Eu não posso Aria, eu já sinto mais do que era suposto. Não devia ter pedido para te beijar… como vou esquecer esses lábios?" Ele diz antes de recuperar as calças para as vestir.

Espera! Ele sente alguma coisa por mim? Não pode ser…

Senti-me exposta de repente. Peguei na almofada e coloquei no meu colo. Ele já estava vestido quando voltei a encará-lo. Eu não sabia bem o que fazer. O meu coração não queria que ele fosse por ter-me feito sentir tão especial. O meu cérebro estava a ceder apesar de saber que não devia ficar envolvida a este ponto com um homem que mal conheço. Eu não o podia obrigar a nada de qualquer maneira. "Sabes onde me encontrar, ainda me deves uma dança." Disse.

Ele apenas sorri e foi embora.


Eu já li muitas histórias por aqui em que o Ezra é super rico e conhece a Aria, mas eu apenas pensei... e se for ao contrário? Aqui está! Classificação M para todos os capítulos ;) Eu já tenho alguns escritos... não muitos! Não sei quando fazer as actualizações então eu vou pedir a todos os que querem muito a próxima actualização para comentar alguma coisa, qualquer coisa não precisam de conta então força!